898 resultados para Bicho-furão-dos-citros


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Os ácaros predadores das famílias Phytoseiidae e Stigmaeidae constituem-se nos principais inimigos naturais de Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em citros. Este ácaro-praga causa sérios prejuízos na produção, devido à transmissão do vírus da leprose dos citros (CiLV). Apesar do grande volume de informações sobre a sensibilidade de ácaros Phytoseiidae a agrotóxicos, praticamente não existem informações sobre o efeito desses compostos em ácaros Stigmaeidae no Brasil. Sendo assim, o trabalho teve por objetivo avaliar o efeito dos principais agrotóxicos utilizados em citros sobre o ácaro predador Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann & Oliveira (Acari: Stigmaeidae), em condições de laboratório. Arenas de folhas de citros da variedade Pera, contendo 25 fêmeas adultas de A. brasiliensis, foram pulverizadas em torre de Potter. Avaliaram-se as mortalidades dos ácaros 72 horas após a aplicação. O efeito dos produtos na reprodução do acarino e a viabilidade dos ovos também foram avaliados. Quanto à seletividade, conforme proposta da "Organização Internacional para o Controle Biológico" (IOBC), os produtos foram classificados como: classe 1 - inócuo (E<30%), acrinathrin, bifenthrin, carbosulfan, deltamethrin; 2 - levemente nocivo (30%99%), calda sulfocálcica, cyhexatin, flufenoxuron, hexythiazox, óxido de fenbutatin, propargite, pyridaben e spirodiclofen. Estudos conduzidos em condições de campo ainda são necessários para se compreender melhor o efeito desses agrotóxicos sobre o ácaro predador.

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O objetivo do trabalho foi a caracterização de acessos de laranja-doce [Citrus sinensis (L.) Osbeck] do Banco Ativo de Germoplasma de Citros (BAG Citros) do IAPAR, em Londrina-PR. Foram estudados os acessos I-02 'Piralima'; I-03 'Barão'; I-11 'Natal', I-16 'Hamlin', I-17 'Seleta-Vermelha', I-60 'Natal', enxertados sobre limão- 'Cravo' (Citrus limonia Osbeck). As plantas foram conduzidas em espaçamento de 7,0 m x 7,0 m e sem irrigação. Os dados de produção (de 1983 a 1997) e as características físico-químicas dos frutos (de 1984 a 2000), como massa (MF), sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável total (ATT), ratio (SST/ATT), rendimento em suco (Suco) e índice tecnológico (IT) foram submetidos à análise de variância, complementada pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. O acesso I-16 'Hamlin' foi o mais produtivo (218,1 kg por planta) e diferiu-se dos demais. Para a massa do fruto, destacaram-se os acessos I-17 'Seleta-Vermelha' (208,8 g) e I-11 'Natal' (142,0 g), sem diferença entre si. Com relação às características químicas dos frutos, os acessos apresentaram resultados semelhantes, dentro dos padrões considerados adequados para as cultivares, exceto o acesso I-17, 'Seleta- Vermelha', que teve índice tecnológico menor que 2,0 kg.caixa-1 de SST.

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A ampliação da oferta de tangerinas tanto no mercado interno como no externo é limitada pela grande quantidade de sementes nos frutos das principais cultivares, danos na casca resultante de doenças e pela pequena produção nas épocas mais quentes do ano. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a qualidade dos frutos e a época de maturação de 46 tangerinas e híbridos em condições de campo na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (EECB), Bebedouro-SP. As variedades de tangerinas e híbridos (tangores e tangelos) foram introduzidas de bancos de germoplasma da Itália, Portugal, Espanha e França, e a pesquisa desenvolveu-se durante os anos agrícolas de 2001/2002 e 2002/2003. Foram avaliadas características externas de qualidade, como altura e diâmetro dos frutos, massa dos frutos, facilidade em descascar com a mão e características internas como: número de sementes, teor de sólidos solúveis totais, acidez total titulável, rendimento em suco, "ratio" e rendimento em polpa. Duas cultivares apresentaram frutos de boa qualidade e época de maturação precoce, podendo ser disponibilizadas no mercado, num período de escassez deste tipo de citros, e serem alternativas à tangerina-'Cravo'. Quatro cultivares que apresentaram boa qualidade e maturação mediana poderão ser alternativas à 'Poncã'.

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Na implantação dos pomares cítricos, é importante o uso de cultivares adaptadas às condições locais, de forma a assegurar boa produtividade. A laranjeira-'Pera' [Citrus sinensis (L.) Osbeck] é a cultivar mais importante da citricultura brasileira. O objetivo deste trabalho foi avaliar três clones de laranjeira-'Pera' do Banco Ativo de Germoplasma de Citros (BAG-Citros) do Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR (acessos I-58 'Pera Vacinada 3', I-59 'Pera Vacinada 4' e I-89 'Pera Bianchi') enxertados sobre o limoeiro-'Cravo' (Citrus limonia Osbeck), nas condições edafoclimáticas de Londrina-PR. As plantas cultivadas no espaçamento 7,0 m x 6,0 m foram conduzidas sem irrigação e avaliadas em relação à produção por planta e às características físico-químicas dos frutos. Os clones de laranjeira I-58 'Pera Vacinada 3', I-59 'Pera Vacinada 4' e I-89 'Pera Bianchi' apresentaram em nove safras, produção média anual por planta de 164,10 kg, 133,96 kg e 131,03 kg, respectivamente. Não houve diferença estatística entre os clones para as variáveis estudadas nas 14 safras. A qualidade dos frutos foi a seguinte: para I-58 'Pera Vacinada 3' e I-59 'Pêra Vacinada 4' e I-89 'Pera Bianchi', respectivamente: 159,6 g, 149,9 g e 150,9 g para massa de fruto; sólidos solúveis de 11,16 ºBrix, 10,98 ºBrix e 10,65 ºBrix; acidez titulável de 1,07%, 1,12% e 0,99%; teor de suco de 50,8%, 52,9% e 49,7%; ratio de 10,6; 10,0 e 10,9 e índice tecnológico de 2,31; 2,34 e 2,15 kg de sólidos solúveis por caixa.

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Visando a avaliar o efeito do vapor de ácido acético (AA) como medida alternativa no controle pós-colheita do mofo-cinzento (Botrytis cinerea) em uva 'Itália', foram conduzidos dois ensaios in vivo onde se avaliou o efeito direto e indireto do AA através do tratamento dos cachos antes e após a inoculação do patógeno, sendo: 1) cachos de uva foram inoculados e, após 4 h, vaporizados com AA (0,0; 0,25; 0,5; 1,0 ou 2,0 mL 100 L-1 vol. de câmara) em tambores herméticos (200 L), a 25±1 ºC / 70-80 % UR, por 30 min; 2) cachos foram, ou não, vaporizados com AA (1 mL 100 L-1 vol. de câmara) e, após 24; 48; 72 ou 96 h, inoculados com B. cinerea. Para inoculação, em cada cacho, 10 por tratamento, foram feridas 10 bagas, fazendo-se um furo por baga de ±2 mm de profundidade, procedendo-se, em seguida, aspersão de suspensão de esporos (±105 conídios mL-1). Após os tratamentos, os cachos foram mantidos a 25±1 ºC / 80-90 % UR e avaliados diariamente quanto à incidência e severidade da podridão. O efeito in vitro do vapor de AA no controle do patógeno foi avaliado com o intuito de verificar se tal agente estaria exercendo efeito direto sobre o crescimento micelial e a germinação de conídios de B. cinerea. Nos ensaios in vivo, o vapor de AA controlou a podridão de B. cinerea em uva 'Itália', nos cachos inoculados antes ou após o tratamento com AA, sendo as uvas inoculadas 48 h após o tratamento, as que apresentaram menor índice de doença. In vitro, o AA exerce efeito direto sobre o crescimento micelial e a germinação de conídios de B. cinerea.

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Embora o Brasil seja o maior produtor mundial de citros, a produção de mudas cítricas para fins ornamentais é pequena, e a pesquisa nessa área ainda é escassa. Os citros são atrativos para o paisagismo principalmente por seus frutos, que são de tamanhos, formatos e cores variados e que, em sua maioria, podem ser ingeridos in natura. O objetivo deste trabalho foi caracterizar, para fins paisagísticos, seis variedades cítricas com potencial ornamental: cidra Mão-de-Buda, kunquat Nagami, laranja Cipó, laranja Imperial, limão Faustrine e tangerina Venezuela, cultivadas no Banco Ativo de Germoplasma do Centro APTA Citros Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico, em Cordeirópolis-SP. Para cada variedade, foram coletados 30 folhas adultas, 30 flores totalmente abertas e 30 frutos maduros para análise de seus caracteres morfológicos. As características das árvores também foram avaliadas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, e a média das 30 medidas de cada variável representou a variedade. Foram observadas diferenças morfológicas acentuadas entre as seis variedades e todas apresentaram potencial ornamental.

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O objetivo deste trabalho foi determinar o comportamento de variedades de laranjas-doces quanto à resistência a Guignardia citricarpa, agente causal da mancha preta dos citros (MPC). Os ensaios foram conduzidos em dois campos, nos municípios de Rincão e Tambaú, SP. As mudas foram formadas em viveiro localizado na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro-SP. Para tal, foram utilizadas borbulhas de plantas cítricas existentes no Banco Ativo de Germoplasma de Citros da Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (EECB), Bebedouro-SP. Avaliou-se a severidade da doença por meio de escala de notas, de zero (ausência de sintomas) a seis (sintomas severos). A partir de tais dados, foi calculado o valor do índice de doença (ID). Em 2007, no experimento de Rincão, dentre as 65 variedades avaliadas, apenas 59 produziram frutos, sendo constatada ausência de sintomas da doença em Castellana, Maçã e Olivelands. Nas demais variedades, os níveis de severidade variaram de 0,35 para Grada a 3,0 para China SRA-547. Para Tambaú, os valores de severidade variaram de 0,40 para a variedade Cadenera a 2,46 para Pera. No ano de 2008, em Rincão, todas as variedades mostraram-se suscetíveis. Os níveis de severidade verificados variaram de 0,18 para a variedade Belladona, e 3,92 para Vera 97. Em Tambaú, somente a variedade Navelina não apresentou sintomas da MPC. Foi observado que, dentre as plantas que frutificaram, e com exceção daquelas cujos frutos mostraram-se assintomáticos, os valores de severidade variaram de 0,11 para a variedade Tua Mamede a 3,57 para Amares.

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A severidade da mancha-marrom de alternária nos pomares brasileiros de tangerinas tem causado sérias preocupações aos citricultores, devido aos prejuízos em plantios comerciais de variedades suscetíveis, como a tangerina Ponkan e o tangor Murcott. Para avaliar a resposta de diferentes genótipos ao fungo, foram realizadas inoculações de Alternaria alternata in vitro e in vivo, em 54 diferentes genótipos de tangerinas e seus híbridos, selecionados no Banco Ativo de Germoplasma de Citros do Centro APTA Citros Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico, em Cordeirópolis-SP, visando a encontrar variedades resistentes. Para isso, inicialmente, testes de patogenicidade foram realizados com dez isolados de A. alternata para a seleção dos mais agressivos. Posteriormente, foram realizadas inoculações em folhas destacadas e em plântulas e, aos dois (in vitro) e três (in vivo) dias após, fez-se a contagem do número de lesões/folha e a estimativa da severidade da doença com auxílio de escala diagramática (in vivo). A maior parte dos genótipos apresentou sintomas da doença, porém com diferentes graus de suscetibilidade. Genótipos como a tangerina Sul da África e o tangelo Orlando foram os mais suscetíveis. Por outro lado, o grupo das satsumas e mexericas, assim como algumas tangerinas mostraram-se resistentes, indicando novas opções para a citricultura nacional.

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O controle da leprose dos citros no Estado de São Paulo é realizado quase que exclusivamente com aplicações de acaricidas para o controle do ácaro vetor Brevipalpus phoenicis, as quais contribuem para o aumento dos custos de produção e podem afetar negativamente as populações de organismos benéficos. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar, durante quatro safras, os efeitos de acaricidas indicados para o controle do ácaro B. phoenicis em citros convencional e orgânico sobre a evolução da leprose dos citros e sobre ácaros fitoseídeos. O experimento foi instalado em outubro de 2003, em pomar de laranja localizado no município de Reginópolis-SP. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, estabelecendo-se os tratamentos, expressos em mL de p.c./100 L de água: spirodiclofen a 20 mL e cyhexatin a 50 mL (aplicados em rotação), calda sulfocálcica a 4.000 mL e testemunha sem aplicação de acaricidas. Entretanto, a rotação entre spirodiclofen e cyhexatin iniciou-se em setembro de 2006 e, anteriormente a esse período, utilizou-se somente o spirodiclofen. A cada quinze dias, foram realizados levantamentos populacionais do ácaro B. phoenicis e dos ácaros predadores Iphiseiodes zuluagai e os do gênero Euseius. O nível de controle adotado para o B. phoenicis foi de 8,3%, sendo que as aplicações dos produtos foram realizadas com pulverizador de arrasto tratorizado munido com lanças manuais. Na safra de 2007-2008, coletaram-se 10 frutos caídos devido à leprose por parcela e quantificou-se o número de lesões de leprose presentes em cada fruto. Avaliaram-se, ao término da safra de 2007-2008, a produtividade, as perdas devido à leprose, bem como a incidência e a severidade da leprose. Constatou-se que o local das lesões no fruto é mais importante para determinar sua queda do que o número de lesões presentes. Quanto mais intensa a infestação do ácaro B. phoenicis, maior é o número de lesões de leprose, resultando em maior queda prematura de frutos. Os acaricidas spirodiclofen e cyhexatin e spirodiclofen em rotação proporcionaram controle mais eficiente de B. phoenicis, em relação à calda sulfocálcica, resultando em maior produtividade, menores perdas de frutos e nos menores níveis de severidade da leprose. As aplicações de calda sulfocálcica reduziram os níveis populacionais do ácaro B. phoenicis abaixo do nível de controle, porém não evitaram o surgimento de lesões de leprose. As aplicações dos acaricidas apresentaram efeito nocivo sobre os ácaros fitoseídeos, pois houve redução da densidade populacional.

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Com o objetivo de estudar a ocorrência de nematoides fitoparasitos em frutíferas cultivadas na região noroeste do Paraná, realizou-se um levantamento, envolvendo 124 amostras de solo e raízes coletadas de 19 espécies de frutíferas, em 15 municípios, no período de dezembro/2007 a fevereiro/2009. As amostras foram submetidas a extrações e avaliadas sob microscópio óptico. Foram constatados nove diferentes gêneros de nematoides. Em citros, a espécie mais frequente e abundante foi Tylenchulus semipenetrans, sendo também recuperados das amostras os gêneros Meloidogyne, Pratylenchus, Helicotylenchus, Xiphinema, Trichodorus, Mesocriconema e Dolichodorus. Nas demais frutíferas, os gêneros observados foram Meloidogyne, Pratylenchus, Helicotylenchus e Hemicycliophora. A maior abundância de Pratylenchus brachyurus ocorreu em abacaxizeiro, Meloidogyne incognita em figueira e caquizeiro, e Helicotylenchus dihystera e H. multicinctus em bananeira. Os principais gêneros de fitonematoides foram constatados em aproximadamente 50% das amostras, podendo representar risco para fruteiras da região se não manejados adequadamente.

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Objetivou-se realizar a caracterização fitotécnica dos frutos e avaliar o efeito da remoção do tegumento da semente e do uso do GA3 e do bioestimulante (Stimulate®) sobre a germinação de sementes dos porta-enxertos de citros Flying Dragon e citrumelo Swingle. A caracterização fitotécnica compreendeu a massa do fruto, o diâmetro transversal e longitudinal e a espessura da "casca" e a contagem de sementes viáveis e inviáveis por fruto. Realizou-se um experimento para cada porta-enxerto, em casa de vegetação sob nebulização intermitente, e as avaliações foram a cada 3 dias, após o início do processo germinativo, verificando-se porcentagem de germinação e índice de velocidade de germinação. A utilização do GA3 e a retirada do tegumento em sementes do porta-enxerto Flying Dragon aumentam a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de germinação, e para o porta-enxerto citrumelo Swingle, a retirada do tegumento das sementes aumenta a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de germinação.

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Algumas espécies de citros apresentam produção irregular ao longo dos anos. Além da safra irregular, a alternância de produção pode interferir na qualidade dos frutos, característica cada vez mais valorizada pelo mercado citrícola. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da carga pendente na qualidade dos frutos da laranjeira 'Valência'. O experimento foi conduzido com laranjeiras 'Valência' enxertadas em tangerineiras 'Cleópatra' em condição de campo. Em janeiro de 2007, metade das plantas teve todos os seus frutos retirados, enquanto a outra metade permaneceu intacta. As plantas que tiveram seus frutos retirados apresentaram, em setembro de 2007, floração mais intensa e, portanto, uma Alta Carga de frutos (AC, 752 frutos/árvore) em 2008, quando comparadas às plantas que não tiveram seus frutos retirados, que apresentaram Baixa Carga de frutos (BC, 317 frutos/árvore). Os frutos maduros, colhidos em dezembro de 2008, foram analisados quanto à massa, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, espessura e cor da casca, teor de suco e número de sementes. Na safra seguinte, de 2009, as avaliações das características físicoquímicas dos frutos foram repetidas nas mesmas árvores, mas durante quatro momentos entre o período de frutificação e a colheita, em novembro de 2009. Na safra de 2008, houve diferença na massa individual dos frutos com valores de 172 e 158g nas plantas BC e AC, respectivamente. O teor de sólidos solúveis, acidez titulável, teor de suco nos frutos, espessura da casca e o índice tecnológico foram semelhantes entre os tratamentos, nas safras de 2008 e 2009. Entretanto, vale considerar que, como a produção de frutos nas plantas AC, na safra de 2008, foi 2,2 vezes maior se comparada às das plantas BC (AC: 2,9 caixas/planta e BC: 1,3 caixa/planta), a quantidade total de sólidos solúveis produzida por planta também foi maior. Não houve influência da carga pendente de frutos no teor de açúcares (glicose, frutose e sacarose) no suco e na cor da casca durante o desenvolvimento dos frutos. Apesar de reduzir a massa do fruto, a diferença de carga pendente observada em laranjeira 'Valência' não influenciou na qualidade dos frutos quando considerado, como destino da fruta, a indústria citrícola.

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O planejamento da programação nutricional na citricultura requer a avaliação da disponibilidade de nutrientes através de análises de solo e folha, e também leva em consideração a expectativa de produtividade e a exportação de nutrientes pela colheita. A disponibilidade de nitrogênio (N) não tem sido eficientemente avaliada através de análises do solo e, em algumas áreas de cultivo de plantas cítricas, o N-foliar vem sendo empregado como guia para recomendação de N. O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade da medida indireta da clorofila como um método de monitoramento dos níveis de N em plantas cítricas. Para isso, um trabalho experimental de campo foi conduzido em Reginópolis-SP, durante dois anos, com as variedades de copa Valência e Hamlim, ambas sobre porta-enxerto citrumelo Swingle. Os tratamentos consistiram em cinco doses de N aplicadas via fertirrigação: 0; 35; 70; 140 e 280 kg ha-1 de N, na forma de nitrato de amônio. Todas as parcelas foram devidamente fertilizadas com fósforo, potássio e micronutrientes também através da fertirrigação. A medida indireta da clorofila foi avaliada pelo clorofilômetro, modelo SPAD-502, em folhas recém-maduras (3ª e 4ª folhas), nos quatro quadrantes, e na altura mediana da planta. As mesmas folhas foram utilizadas para a determinação do teor de N-foliar. As medidas de leitura SPAD e o teor de N na folha apresentaram respostas quadráticas às doses de N aplicadas. Correlação de 0,95 (p < 0,05) foi observada entre a medida indireta da clorofila e o teor de N foliar. Durante os estádios de desenvolvimento da cultura, os valores médios de leitura SPAD variaram em 11 unidades, e os teores médios de N foliar, em 5 unidades (g kg-1). Leituras SPAD abaixo de 70 e acima de 75 estiveram relacionadas, respectivamente, com plantas muito responsivas e não responsivas a N, enquanto plantas com leituras intermediárias devem ser adubadas com doses de N próximas daquelas extraídas com a colheita. Baseado em duas safras completas, conclui-se que a medida indireta da clorofila pode ser empregada como ferramenta rápida e não destrutiva no monitoramento e na avaliação da disponibilidade de N em plantas cítricas

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A fruticultura é um segmento muito importante do agronegócio, contribuindo com cifras significativas para produção tanto internacional como nacional. O Brasil é um dos principais países produtores de frutas do mundo. Essa posição de destaque deve-se a vários fatores, como a alta diversidade de clima e de espécies frutíferas que nosso País ostenta, o voraz mercado interno, dentre outros, mas principalmente pelos programas de melhoramento bem-sucedidos, que têm como matéria-prima a variabilidade genética existente nos bancos de germoplasma. A Embrapa conta com uma rede de bancos de germoplasma de fruteiras distribuídos em todas as regiões do País, rede essa complementada pelas empresas e institutos estaduais de pesquisa agrícola e por algumas universidades federais e estaduais. Para as principais espécies frutíferas, especialmente aquelas de clima tropical e subtropical, o Brasil detém os maiores e melhores bancos de germoplasma do mundo, tais como: abacaxi, banana, citros, maracujá, videira, dentre muitos outros. Esses bancos de germoplasma são dinâmicos e estão constantemente em processos de enriquecimento, caracterização e avaliação, e principalmente utilização nos programas de melhoramento de cada espécie.

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O objetivo do trabalho foi avaliar o progresso da ferrugem do pessegueiro e a eficiência de fungicidas no controle de da ferrugem e do furo-de-bala em pomares da região metropolitana de Curitiba-PR. Os ensaios foram conduzidos em pomar comercial com o delineamento experimental em blocos ao acaso, Cultivar Chimarrita, com quatro tratamentos (mancozebe, tiofanato metílico, clorotalonil e testemunha, sem pulverização) e quatro repetições, nas safras de 2004/2005 e 2005/2006. Cada fungicida foi pulverizado oito vezes, com intervalo de 15 a 20 dias entre as aplicações. A avaliação do progresso da epidemia de ferrugem e a eficiência dos fungicidas no controle das doenças foram feitas com base na incidência e severidade da doença nas folhas e na porcentagem de desfolha das plantas. A taxa de progresso da doença e o inóculo inicial na testemunha não diferiram significativamente entre os anos. Todos os fungicidas reduziram a desfolha e a severidade da ferrugem, mas o clorotalonil foi melhor e também reduziu a incidência em ambos os anos. Os fungicidas mancozebe e tiofanato metílico reduziram a incidência de furo-de-bala.