Imobiliza����o do fungo Penicillium citrinum CBMAI 1186 e lipase de Pseudomonas fluorescens em biopol��meros para aplica����es em biocat��lise

Diversos biomateriais podem ser aplicados como suportes na imobilização de células totais de fungos filamentosos ou enzimas isoladas, visando a manutenção e o prolongamento da atividade enzimática em processos biocatalíticos. Exemplos promissores de biomateriais são a fibroína da seda e o alginato de sódio. A fibroína é um material protéico com alta estabilidade térmica, elasticidade, resistência à tensão, não sofre ataque microbiano, baixo custo de purificação e alta tenacidade, o alginato é um biopolímero versátil, devido a suas propriedades gelificantes em soluções aquosas. Assim, neste trabalho empregou-se micélios do fungo derivado de ambiente marinho, Penicillium citrinum CBMAI 1186, livres e imobilizados em biopolímeros (fibra de algodão, fibra de fibroína da seda e fibra de paina) na biorredução quimiosseletiva, regiosseletiva e enantiosseletiva da ligação α,β-C=C de enonas α,β-, α,β,γ,δ- e di-α,β-insaturadas previamente sintetizados pela a reação de condensação aldólica. Foi possível a utilização do fungo P. citrinum CBMAI 1186 na redução quimiosseletiva, regiosseletiva e enantiosseletiva da ligação dupla carbono-carbono de sistemas α,β-insaturados. A imobilização do fungo P. citrinum CBMAI 1186 em biopolímeros (algodão, fibroína da seda, paina e quitosana) permitiu a prolongamento da atividade celular do fungo. O protocolo desenvolvido foi capaz de obter compostos até então descritos apenas por síntese clássica. Também foi realizado reações de resolução enzimática de derivados de haloidrinas por diferentes lipases microbianas de: Pseudomonas fluorescens, Candida cylindracea, Rhizopus niveus e Aspergillus niger. A lipase de P. fluorescens foi imobilizada em esferas de fibroína do bicho da seda (método 1, via adsorção) e em blenda com alginato de cálcio (método 2, via encapsulação) em diferentes condições, tais como, variação de solvente, variação da quantidade de enzima imobilizada e tempo de reação. As condições otimizadas foram empregadas em diferentes haloidrinas, rendendo elevados excessos enantioméricos (ee > 99%) e alta razão enanantiomérica (E > 200) para os produtos acetilados. Foi possível desenvolver um protocolo simples, barato e prático para a síntese enantiosseletiva de haloidrina reforçando a versatilidade da fibroína e do alginato como suportes de imobilização para catalisadores heterogêneos. Também foi possível utilizar a lipase imobilizada (método 2) na reação de transesterificação para obtenção do biodiesel etílico. As melhores condições para o bom funcionamento do biocatalisador foram: 30% do biocatalisador, 20% de n-hexano, relação óleo e etanol de 1:4 a 32 ºC por 48 h em agitação magnética (400 rpm). Essas condições permitiram a formação de 42% de rendimento do biodiesel etílico. O biocatalisador apresentou algumas limitações reacionais, tais como, fragilidade frente a elevadas temperaturas (> 32 ºC) e prolongado tempo de agitação magnética. Porém, permaneceu apto no meio por 4 ciclos consecutivas. Conclui-se que os biomateriais (fibroína, alginato e quitosana) podem ser utilizados como alternativas versáteis na imobilização de micélios de fungos filamentoso e de enzimas isoladas para aplicações em biocatalíticas.

Caracteriza����o anatomopatol��gica, microbiol��gica e parasitol��gica de ratos Wistar (Rattus norvegicus) em diferentes idades

Os ratos Wistar s��o amplamente empregados como modelo animal na pesquisa biom��dica e o controle sanit��rio dos biot��rios �� essencial para garantir a qualidade dos experimentos. O objetivo do estudo foi a caracteriza����o do estado sanit��rio da col��nia de ratos Wistar em sistema de cria����o convencional e para tanto determinar as bact��rias, fungos, virus e parasitos, bem como caracterizar as les��es anatomopatol��gicas do sistema respirat��rio. Foram utilizados 273 ratos (N), machos (M) e f��meas (F), das faixas et��rias 4, 8, 12, 16 a 20 semanas e entre 12 a 18 meses, para as determina����es de peso e condi����o corp��rea (N=273, 140M, 133F); avalia����o bacteriol��gica de orofaringe, mucosa intestinal e lavado traqueobr��nquico (N=40, 20M, 20F); determina����o de anticorpos para v��rus e bact��rias (N=20, 10M, 10F); exame parasitol��gico (N=60, 30M, 30F); identifica����o molecular de Mycoplasma pulmonis em amostras de pulm��o (N=25, 15M, 10F), e caracteriza����o anatomopatol��gica da cavidade nasal, orofaringe, laringe, traqueia e pulm��o (N=106, 53M, 53F). Foram realizadas ainda avalia����es microbiol��gicas das salas dos ratos em tr��s per��odos com isolamento de Micrococcus spp., Staphylococcus spp., Bacillus spp., Aspergillus spp. e Penicillium spp. O peso se mostrou homog��neo dentro da faixa et��ria e g��nero, com apenas sete animais magros (2,56%) e nove em sobrepeso (3,30%). N��o foram isoladas bact��rias patog��nicas na orofaringe, mucosa intestinal e lavado traqueobr��nquico por cultivo. Mycoplasma pulmonis foi determinado em 72% das amostras pulmonares e em 100% dos soros testados. Em 35% foram detectados anticorpos para Reovirus tipo III e em 100% para bacilos associados ao epit��lio respirat��rio ciliado. Syphacia muris foi diagnosticada em 91,67%, Eimeria spp. em 3,33% e Entamoeba muris em 1,67%. Les��es relacionadas a infec����o por agentes ex��genos foram observadas em cavidade nasal e na orofaringe, laringe e traqueia a partir da 4 semanas de idade e, em pulm��o desde as 12 semanas, com aumento de frequ��ncia de ocorr��ncia e do grau de progress��o, com o avan��ar da idade, nos v��rios segmentos estudados. Conclu��mos que a caracteriza����o do estado sanit��rio dos ratos permite conhecer as particularidades do modelo biol��gico utilizado e compor base de dados para auxiliar no desenho e na interpreta����o experimental dos pesquisadores, al��m de garantir uma base para o programa de monitoriza����o sanit��ria de biot��rios em condi����es similares

M��todo simples e r��pido para sele����o de fungos filamentosos produtores de compostos absorvedores de radia����o UV para aplica����o em protetores solares

Foram estudadas trinta e uma cepas f��ngicas n��o identificadas, as quais foram denominadasX1 a X31. O potencial fotoprotetor foi avaliado pela medida espectrofotom��trica da absor����odos extratos na regi��o do UV (280-400 nm). Os extratos com os melhores perfis de absor����o em cultura estacion��ria foram X1, X2, X6, X12, X13, X18, X19, X22, X24 e X31 e, em cultura agitada X4 e X17. A reprodutibilidade do processo foi avaliada e as cepas f��ngicas que apresentaram coeficiente de varia����o menor que 15% foram selecionadas para o estudo de fotoestabilidade. A fotoestabilidade dos extratos foi avaliada pela medida da viabilidade celular de fibroblastos L929 tratados com extratos previamente irradiados sob radia����o UVA (11,2 J/cm2) e UVB (3,43 J/cm2) e extratos n��o irradiados, bem como, pela compara����o das ��reas sob as curvas de absor����o na regi��o do UV dos extratos irradiados e n��o irradiados. Os extratos selecionados para o estudo de fotoestabilidade foram X4, X12, X19, X22, X24 e X31. Os extratos n��o irradiados apresentaram os seguintes valores deIC50 para viabilidade celular (citotoxidade): X4-130��g/ml, X19-20��g/ml, X22-10 ��g/ml e X24-60��g/ml. Ap��s a radia����o UVA e UVB, os extratos apresentaram redu����o significativa da viabilidade celular em rela����o ao IC50 dos extratos n��o irradiados. Sob luz UVB, os extratos X12 (IC50 35��g/ml) e X31 (IC50 70��g/ml) mantiveram a mesma porcentagem de redu����o da viabilidade celular quando comparado ao IC50 dos extratos n��o irradiados. No entanto ap��s exposi����o �� luz UVA, o extrato X12 aumentou a viabilidade celular de 50% (quando n��o irradiado) para 75% (irradiado). Enquanto que o extrato X31, mesmo ap��s a radia����o UVA, manteve a mesma redu����o de 50% da viabilidade celular. Nessa etapa os extratos selecionados foram os X12 e X31. O espectro de absor����o na regi��o do UV obtido para o extrato X12 mostrou uma redu����o da absorb��ncia de 28,3% sob radia����o UVB e de 60% sob radia����o UVA em rela����o ao extrato n��o irradiado. O extrato X31 apresentou uma redu����o da absorb��ncia de 17,6% e30% sob radia����o UVB e UVA respectivamente, em rela����o ao extrato n��o irradiado. Os fungos selecionados foram identificados por PCR, sugerindo que o fungo X12 seja o Aspergillus terreus e o X31 seja o Talaromyces pinophilus. Por fim, foi feita a identifica����o da subst��ncia ativa do extrato X12 empregando a t��cnica de desreplica����o, a qual fez o uso da instrumenta����o anal��tica acoplada UHPLC-DAD-(ESI)-HRMS associada ao banco de dados Chapman& Hall\'s Dictionary of Natural Products (DNP). No extrato X12 o composto majorit��rio foi identificado como sendo a citreoviridina. Assim, os resultados do presente trabalho permitiu estabelecer um procedimento para a sele����o de fungos produtores de compostos absorvedores de radia����o UV, que poderia ser aplicado na obten����o de novos filtros org��nicos naturais para protetores solares.

Remo����o de metil paration e atrazina em reatores de bancada com fungos

Neste estudo foi avaliada a remo����o de metil paration - inseticida e atrazina - herbicida presentes em ��gua, em reatores de bancada, com fungos. A pesquisa foi dividida em quatro etapas: opera����o em batelada com metil paration e mic��lio f��ngico, com e sem glicose; teste de toxicidade em placas com Aspergillus niger AN400; opera����o em batelada com os pesticidas atrazina e metil paration e esporos de Aspergillus niger AN400, com e sem glicose; e opera����o em reatores de leito fixo e fluxo ascendente. Na primeira etapa, a remo����o de metil paration foi de 97% nos reatores sem glicose e 94% nos reatores com glicose com 32 dias de rea����o. Na opera����o em batelada, com esporos, um modelo cin��tico de primeira ordem representou bem a velocidade de decaimento de metil paration nesta fase, principalmente, nos reatores que continham glicose. Para os experimentos sem adi����o de glicose, a constante cin��tica foi de 0,063 &#177 0,005/h, enquanto que para os experimentos com glicose a constante foi de 0,162 &#177 0,014/h. Dessa forma, a adi����o de glicose resultou efetivamente em aumento na velocidade de convers��o do inseticida. Na fase experimental, com atrazina e esporos de Aspergillus niger AN400, a presen��a do substrato prim��rio (glicose) n��o teve influ��ncia na remo����o de atrazina, sendo que os percentuais de remo����o foram muito pr��ximos aos percentuais encontrados nos reatores sem glicose. O estudo cin��tico, nessa fase com atrazina e esporos, revelou que para os experimentos sem a adi����o de glicose, o valor da velocidade de convers��o de atrazina (RATZo) foi de 0,023/d, enquanto que para os experimentos com glicose (RATZo) foi 0,022/d. Portanto, a adi����o de glicose parece n��o ter influenciado significativamente a velocidade de remo����o do herbicida por Aspergillus niger AN400. O teste de toxicidade demonstrou que metil paration e atrazina n��o inibiram o crescimento do fungo nas v��rias concentra����es testadas, inclusive nas mais elevadas, que foram 60 mg/L e 25 mg/L para metil paration e atrazina, respectivamente. No reator de leito fixo a remo����o de metil paration foi de 40% com 12 h de tempo de deten����o hidr��ulica, e 0,5 g glicose/L. Por��m, quando a concentra����o de glicose foi duplicada a remo����o de metil paration diminuiu para 35%. Neste reator o pH se manteve na faixa ��cida 3,4 a 5,2, considerada ideal para os fungos. Os resultados encontrados mostram a viabilidade dos fungos para remo����o desses pesticidas, considerados persistentes no ambiente.

Determina����o de biomarcadores de aflatoxina B1 e aplicabilidade na avalia����o da efici��ncia de adsorventes em frangos de corte

As aflatoxinas s��o metab��litos secund��rios produzidos por fungos toxig��nicos das esp��cies Aspergillus flavus, A. parasiticus e A. nomius. S��o amplamente encontradas em mat��rias-primas de ra����es animais, em especial o milho, e t��m a capacidade de levar a quadros cl��nicos agudos ou cr��nicos de aflatoxicose, caracterizados por, desde a morte por hepatite aguda at�� a diminui����o do desempenho zoot��cnico por diminui����o de peso ou consumo de ra����o. A aflatoxina B1 tem sido considerada o metab��lito mais perigoso, uma vez que possui alto poder hepatot��xico, al��m de ser mutag��nica e carcinog��nica. Atualmente a ci��ncia trabalha rumo �� descoberta de subst��ncias que sejam indicadoras confi��veis de contamina����o por componentes t��xicos em homens e em animais, os chamados biomarcadores, que medem uma mudan��a celular, biol��gica ou molecular em um meio biol��gico (tecidos humanos, c��lulas ou flu��dos) que fornecem informa����o a respeito de uma doen��a ou exposi����o a uma determinada subst��ncia. Sua detec����o pode auxiliar na identifica����o, no diagn��stico e no tratamento de indiv��duos afetados que podem estar sob risco, mas ainda n��o exibem os sintomas. Sendo assim, com o aux��lio de an��lises que confirmem a patogenicidade da aflatoxina B1 (determina����o da atividade de enzimas hep��ticas, da avalia����o da fun����o renal, de hematologia, da dosagem de minerais s��ricos e da avalia����o de desempenho zoot��cnico), o objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicabilidade da determina����o de res��duos hep��ticos de aflatoxinas e do aduto s��rico AFB1-lisina na avalia����o da efici��ncia de adsorventes em frangos de corte. Utilizou-se 240 pintos de 1 dia, machos, de linhagem Cobb 500®, distribu��dos aleatoriamente em 4 dietas experimentais: Controle Negativo: Ra����o Basal (RB); RB + 0,5% de adsorvente ((aluminosilicato de c��lcio e s��dio hidratado/HSCAS); RB + 0,5% de adsorvente + 500 µg de AFB1/kg de ra����o e; RB + 500 µg de AFB1/kg de ra����o.Os resultados experimentais mostram que o efeito delet��rio da AFB1, na concentra����o utilizada, �� mais pronunciado que os efeitos protetores do HSCAS sobre os par��metros de sa��de dos animais. N��o houve a����o efetiva do adsorvente utilizado sobre quase nenhuma vari��vel estudada, apenas para a redu����o das les��es histopatol��gicas em f��gado, na redu����o da concentra����o de gama-glutamiltransferase (GGT), f��sforo e aumento da contagem de hem��ceas aos 21 dias de idade. Por��m, influenciou positivamente a redu����o de res��duos hep��ticos de aflatoxina G1 aos 21 dias e as concentra����es de AFB1-lisina s��rica aos 21 e aos 42 dias de idade. Estes dados s��o importantes porque permite concluir que, embora sintomatologicamente o HSCAS n��o tenha exercido fun����o efetiva, molecularmente foi capaz de mostrar de efic��cia sobre os alguns biomarcadores de aflatoxinas no organismo das aves

Biotransforma����es na obten����o de hidr��xi-selenetos e hidr��xi-teluretos quirais

Neste trabalho foi estudado o comportamento de hidr��xi-calcogenetos (Se e Te) frente a biotransforma����es, empregando enzimas isoladas em meio org��nico ou aquoso e empregando microorganismos (fungos). Estudos comparativos sobre a influ��ncia de diversas vari��veis, como solvente, temperatura, imobiliza����o enzim��tica e estrutura do hidr��xi-calcogeneto, foram realizados. Inicialmente os compostos foram sintetizados utilizando m��todos descritos na literatura, em seguida foi estudada a resolu����o de hidr��xiselenetos em meio org��nico empregando lipases isoladas (Esquema 1), (ver arquivo), incluindo um estudo de imobiliza����o da PSL em diversos suportes, al��m do estudo da influ��ncia da varia����o do solvente, da temperatura, da lipase, etc. Na resolu����o em meio aquoso empregando enzimas isoladas, primeiramente os hidr��xi-selenetos foram acetilados quimicamente e depois realizado uma triagem (com dez enzimas de diferentes fontes) empregando indicador de pH colori m��trico. Posteriormente os acetatos dos hidr��xi-selenetos (Esquema 2) (ver arquivo) foram submetidos �� resolu����o enzim��tica em meio aquoso empregando as enzimas que foram selecionadas na triagem enzim��tica. As biotransforma����es utilizando fungos foram realizadas empregando c��lulas inteiras de algumas linhagens de Aspergillus terreus. Na seq����ncia foi realizada a resolu����o de hidr��xi-teluretos em meio org��nico utilizando lipases isoladas (Esquema 3)(ver arquivo). Nessas resolu����es tamb��m foi estudada a influ��ncia da varia����o do solvente, da lipase, do tempo, etc. De forma a demonstrar a import��ncia dos compostos resolvidos, um hidr��xi-seleneto quiral e dois hidr��xi-teluretos quirais foram usados para preparar compostos pertencentes a classes de unidades estruturais de vasta ocorr��ncia em produtos naturais: um ��lcool al��lico e duas lactonas (Esquema 4)(ver arquivo).

Cellulose decomposition by the Aspergilli with special reference to Aspergillus niger /

Literature cited: p. 45-46.

The Aspergillus glaucus group /

Caption title.

Aspergillus clavatus tremorgenic neurotoxicosis in cattle fed sprouted grains

Beef and dairy cattle from four different herds in southern and central Queensland fed hydroponically-produced sprouted barley or wheat grain heavily infested with Aspergillus clavatus developed posterior ataxia with knuckling of fetlocks, muscular tremors and recumbency, but maintained appetite. A few animals variously had reduced milk production, hyperaesthesia, drooling of saliva, hypermetria of hind limbs or muscle spasms. Degeneration of large neurones was seen in the brain stem and spinal cord grey matter. The syndrome was consistent with A clavatus tremorgenic mycotoxicosis of ruminants. The cases are the earliest known to be associated with this fungus in Australia. They highlight a potential hazard of hydroponic fodder production systems, which appear to favour A clavatus growth on sprouted grain, exacerbated in some cases by equipment malfunctions that increase operating temperatures.

Aspergillazines A-E: novel heterocyclic dipeptides from an Australian strain of Aspergillus unilateralis

Biological and chemical pro ling of an Australian strain of the fungus Aspergillus unilateralis (MST-F8675), isolated from a soil sample collected near Mount Isa, Queensland, revealed a complex array of metabolites displaying broad chemotherapeutic properties. Noteworthy among these metabolites were a unique series of highly modified dipeptides aspergillazines A-E, incorporating a selection of unprecedented and yet biosynthetically related heterocyclic systems. Co-occurring with the aspergillazines was the recently described marine-derived fungal metabolite trichodermamide A (cf. penicillazine), whereas re-fermentation of A. unilateralis in NaCl (1%) enriched media resulted in co-production of the only other known example of this structure class, the marine-derived fungal metabolite trichodermamide B. Further investigation of A. unilateralis returned the known terrestrial fungal metabolite viridicatumtoxin as the cytotoxic and antibacterial principle, together with E-2-decenedioic acid, ferulic acid, (7E,7'E)-5,5'-diferulic acid and (7E,7'E)-8,5'-diferulic acid. The aromatic diacids have previously been reported from the chemical and enzymatic (esterase) treatment of plant cell wall material, with their isolation from A. unilateralis being their first apparent reported occurrence as natural products. Structures for all metabolites were determined by detailed spectroscopic analysis and, where appropriate, comparison to literature data and/or authentic samples.

O BANCO MUNDIAL E A EDUCA����O NO BRASIL: ESTUDO REALIZADO A PARTIR DAS TESES DEFENDIDAS NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP), NO PER��ODO DE 1995 A 2007

Este estudo visa analisar as interferencias do Banco Mundial na Educacao Brasileira a partir do estudo de seis teses (aqui identificadas pelas iniciais A,B,C, D, E e F) de doutorado relativas ao tema, defendidas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sendo quatro delas (A, B, C, e D) voltadas a area de educacao e duas (E e F) a area de Ciencias Sociais e Economia. O estudo das teses parte dos objetivos de cada uma, que podem ser resumidos da seguinte forma: a Tese A - ����A Mundializacao da Educacao: o Projeto Neoliberal de Sociedade e de Educacao no Brasil e na Venezuela. (MELO, 2003) -, sob a orientacao do Prof. Dr. Nilson Joseph Demange, teve como objetivo investigar o processo de mundializacao da educacao como elemento de uma nova fase de internacionalizacao e acumulacao capitalista, conduzida hegemonicamente pelos sujeitos politicos coletivos que assumem o projeto neoliberal de sociabilidade, especialmente o Fundo Monetario Internacional e o Banco Mundial, que buscam ser condutores das reformas estruturais para a America Latina e Caribe; a Tese B . ����O Capital Financeiro e a Educacao no Brasil. (DEITOS, 2005) -, sob a orientacao da Profa. Dra. Maria Elizabete Sampaio Prado Xavier, teve como objetivo definir quais as consequencias da consolidacao do projeto, para a redefinicao das politicas educacionais na America Latina e Caribe; a Tese C . ����Globalizacao e Descentralizacao: o Processo de Desconstrucao do Sistema Educacional Brasileiro pela Via da Municipalizacao. (ROSAR, 1995) -, sob a orientacao do Prof. Dr. Demerval Saviani, teve como objetivo analisar as reformas educacionais empreendidas no Brasil, no periodo de 1995-2002, particularmente a politica educacional nacional para o ensino medio e profissional, com financiamento externo do Banco Internacional para Reforma e Desenvolvimento (BIRD); a Tese D . ����As Politicas Educacionais para o Desenvolvimento e o Trabalho Docente. (SOUZA, 1999) ., sob a orientacao da Profa. Dra. Liliana Rolisen Petrilli Segnini, trata da politica educacional para o ensino de 1���� grau, tracada segundo a visao de seu autor no ambito de projetos federais, com o objetivo de induzir a municipalizacao do ensino, transferindo encargos para o municipio, sem a realizacao de investimentos financeiros satisfatorios nessa instancia; a Tese E . ����Economia, poder e influencias externa: O Grupo Banco Mundial e as Politicas de Ajustes Estruturais na America Latina, nas Decadas de Oitenta e Noventa. (COELHO, 2002) ., sob a orientacao do Prof. Dr. Sebastiao Carlos Velasco e Cruz, teve como objetivo analisar as relacoes entre o projeto educacional implementado pelo governo estadual, no periodo entre 1995 e 1998 e suas concepcoes de politicas educacionais; a Tese F - ����A Questao Social e os Limites do Projeto Liberal no Brasil. (GIMENES, 2007) ., sob a orientacao do Prof. Dr. Carlos Alonso Barbosa de Oliveira, teve como objetivo analisar a relacao entre a economia, o poder politico e a influencia externa, focalizando o Grupo Banco Mundial e os programas de ajustamento estrutural na America Latina. Por fim este estudo mescla teses brasileiras advindas da area da Educacao e da Economia; foca o banco mundial e sua influencia no Brasil, oferecendo uma visao das conexoes logicas existentes entre elas. Como conclusao deste trabalho, apresentaremos as consideracoes finais de cada uma das teses, bem como as limitacoes e sugestoes para

A study of the morphological development of some filamentous fungi in tower fermenter culture, with particular reference to Aspergillus niger

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The effects of substrate water availability on the isolation and growth of fungi

The work reported in this thesis was carried out to contribute to the knowledge of the effects of substrate water availability or water activity (a ) on fungal growth parameters and its implications in the preparationw of materials susceptible to biodeterioration. Fungi were isolated from soils of different ecological sites at a range of substrate aw levels controlled by sodium chloride (NaCl). Three groups of fungi were isolated : firstly, those isolated only at high a (aw about 0.997).secondly, those isolated at high and decreasing aw (aw 0.997 to 0.85) and finally, those isolated at only decreased aw (aw O.95 to 0.80). From these isolations, test fungi were selected to study the effects of pH, temperature, exo-enzyme production and biocide efficacy at decreased aw levels, with glycerol and NaCl as a controlling solutes. The linear extension rates of the fungi increased at all test pH values near optimum a of growth. Test fungi of the Aspergillus glaucus group were found to be most resistant to low aw. Growth and survival of vegetative and fruiting bodies at elevated temperatures were enhanced with the addition of a controlling solutes. A. flavus, A. fumigatus displayed high heat resistance and A. amstelodami, A. versicolor and Penicillium citrinum displayed low heat resistance at high aw levels and vice versa at low aw levels. Amylase, lipase and protease activities were studied at lowered aw , using modifications of the test tube method of Raute11a and Cowling. Amylase and protease production in most xerophilic fungi ceased around 0.80 aw , but lipase production in some xerophilic fungi, including A. glatlcus fungi, was up to and including 0.70 aw with g1ycero1.