988 resultados para veia umbilical


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Os autores relatam um caso de tumor de pequenas células redondas desmoplásico intra-abdominal acometendo paciente do sexo masculino, de 21 anos de idade, atendido com quadro de dor abdominal, trombose do membro inferior direito e perda da função renal, de causa obstrutiva. A investigação demonstrou volumosa lesão abdominopélvica, sólida, bocelada, com áreas císticas internas, situada posteriormente à bexiga, causando obstrução ureteral, compressão da veia ilíaca direita e oclusão parcial do reto, além de acometimento de linfonodos intra e retroperitoneais. São descritos os achados cirúrgicos, de ultra-sonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, bem como aqueles do estudo macroscópico, microscopia e imuno-histoquímica.

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OBJETIVOS: Descrever o uso do "shunt" intra-hepático portossistêmico (TIPS) e do "stent" venoso supra-hepático no manejo da síndrome de Budd-Chiari, enfocando suas indicações, aspectos técnicos e benefícios do procedimento. MATERIAIS E MÉTODOS: De janeiro de 1999 a março de 2002, nove casos de síndrome de Budd-Chiari foram encaminhados ao Serviço de Hemodinâmica do Hospital São Lucas, Porto Alegre, RS. A obstrução venosa supra-hepática foi constatada em todos os casos por meio de ultra-sonografia com Doppler em cores. A criação de TIPS foi realizada entre o sistema venoso supra-hepático ou a veia cava inferior e a veia porta, posicionando-se a endoprótese entre as duas abordagens. Doppler em cores pós-procedimento foi efetuado em todos os pacientes em períodos seriados. RESULTADOS: Três casos foram tratados inicialmente com inserção de "stent" venoso por apresentarem estenose preponderante em veias supra-hepáticas. Em dois desses casos ocorreu trombose do "stent", sendo necessária colocação de TIPS. Os demais seis casos foram tratados primariamente com TIPS. Dos oito "shunts" criados, trombose da endoprótese foi constatada em três casos, resolvidas com limpeza dos trombos e dilatação com balão em um caso e inserção de novas próteses nos demais. Embolização com molas de colaterais venosas ectasiadas foi efetuada em um paciente. CONCLUSÕES: A colocação de TIPS constitui-se numa estratégia terapêutica segura e efetiva na síndrome de Budd-Chiari, promovendo uma significativa melhora clínica e hemodinâmica dos pacientes, evitando procedimentos mais invasivos e podendo, em casos sem cirrose estabelecida, servir de tratamento definitivo da hipertensão portal.

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O espaço sublingual é um espaço de forma semilunar situado no soalho da boca. Estende-se desde a superfície interna da margem alveolar até a base da língua. Localiza-se medialmente ao músculo milo-hióideo, que o separa dos espaços submentoniano e submandibular,anteriormente ao complexo hioglosso-estiloglosso e lateralmente ao músculo genioglosso. A presença de tecido conjuntivo frouxo e tecido gorduroso como conteúdo neste espaço confere aspecto característico na tomografia computadorizada e na ressonância magnética, permitindo sua fácil identificação. Contém ainda a glândula sublingual, a porção profunda da glândula submandibular e seu ducto, a artéria e veia lingual, além dos nervos lingual, glossofaríngeo e hipoglosso. Suas relações são de grande importância, uma vez que lesões originadas na orofaringe e na cavidade oral podem envolver esta área. Os autores analisam a anatomia deste espaço e suas estruturas componentes, relacionando-as com enfermidades que o acometem. Os métodos de imagem são úteis na avaliação e compreensão dessas lesões, podendo também orientar condutas terapêuticas.

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ANTECEDENTES: A diversidade de técnicas de mensuração esplênica pelo ultra-som Doppler (US Doppler), a falta de valores biométricos e dopplervelocimétricos dificultam a avaliação deste órgão e de suas características hemodinâmicas. OBJETIVO: Estabelecer padrões biométricos e hemodinâmicos por US-Doppler em indivíduos adultos sadios. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo de 44 indivíduos sadios, sendo 19 do sexo masculino e 25 do sexo feminino, na faixa etária de 23 a 60 anos (37,4 ± 9,6). Morfometria (US modo-B): baço: eixos longitudinal (L), transversal (T) e ântero-posterior (AP); diâmetro da artéria esplênica (DAE) e diâmetro da veia esplênica (DVE). Índices morfométricos do baço: uniplanar (IBU), biplanar (IBB) e volume esplênico (VE). Dopplervelocimetria (US Doppler): a) artéria esplênica: velocidade de pico sistólico (VPS), média das velocidades máximas de fluxo (TAMax); índices de impedância vascular: índice de resistividade (IR); índice de pulsatilidade (IP); b) veia esplênica: média das velocidades máximas de fluxo (TAMax). RESULTADOS: Morfometria: L = 9,3 ± 1,3 cm; T= 3,9 ± 0,7 cm; AP = 8,4 ± 1,2 cm; DAE = 0,3 ± 0,07 cm; DVE: 0,5 ± 0,12 cm. Índices morfométricos do baço: IBU = 33,5 ± 9,9; IBB = 36,7 ± 10,3; VE = 164,3 ± 62,9 cm³. Dopplervelocimetria: a) artéria esplênica: VPS = 59,8 ± 23,6 cm/s; TAMax = 40,2 ± 15,9 cm/s; IP = 0,86 ± 0,30; IR = 0,55 ± 0,09; b) veia esplênica: TAMax = 16,8 ± 8,3 cm/s. CONCLUSÃO: Relato de valores biométricos e dopplervelocimétricos do baço em indivíduos sadios.

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OBJETIVO: Este estudo tem por finalidade obter um método diagnóstico angiográfico alternativo que possa ser utilizado em doentes com alto risco ao uso de meio de contraste iodado. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 26 doentes com insuficiência renal crônica, que tiveram suas fístulas analisadas, submetidos à angiografia digital - na primeira fase, utilizando o meio de contraste iodado e, na segunda fase, gás carbônico como meio de contraste, com registro em filme angiográfico. A angiografia foi avaliada por dois médicos independentes, que analisaram a opacificação, o diagnóstico radiológico e o calibre dos vasos; a análise comparativa das medidas da artéria, da veia e da freqüência respiratória antes e após a injeção de contraste foi realizada pelo autor. RESULTADOS: Os resultados obtidos pela analise estatística utilizando coeficiente kappa apresentaram concordância entre os dois médicos, referente à opacificação, de 0,3217, referente ao diagnóstico radiológico, de 0,5583, e referente à analise de calibre dos vasos, de 0,4298. A análise das medidas da artéria e da veia não apresentou diferença significativa pela medida de posição e dispersão, mostrando concordância na regressão linear, com p-valor de 0,3657 e de 0,2041; para a freqüência respiratória, as análises das medidas de posição e dispersão não apresentaram diferença significativa. CONCLUSÃO: Concluímos ser este método uma alternativa no estudo angiográfico em pacientes com antecedente alérgico ou com risco nefrotóxico.

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A anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) é um procedimento intervencionista minimamente invasivo realizado pela introdução de prótese metálica auto-expansível no parênquima hepático, via transjugular. Tem por objetivo tratar as complicações da hipertensão portal, principalmente a hemorragia digestiva alta e a ascite refratária. A estenose é complicação freqüente, embora o procedimento seja eficaz e com baixo índice de insucesso. O diagnóstico precoce da estenose é de fundamental importância, pois interfere no tipo de tratamento a ser realizado e o reaparecimento dos sintomas pode ser grave. O ultra-som Doppler é então utilizado para o seguimento dos pacientes portadores do TIPS, e vários parâmetros são descritos na literatura para o diagnóstico de estenose, como: as velocidades mínima e máxima no interior da prótese, a velocidade na veia porta, o gradiente de velocidade entre dois pontos da prótese, e outros. Infelizmente não há consenso sobre qual parâmetro ou conjunto de parâmetros é mais eficaz no diagnóstico, porque os protocolos de avaliação variam de instituição para instituição. Os autores realizaram uma revisão dos parâmetros de estenose descritos na literatura e de outros aspectos de fundamental importância na compreensão do procedimento, como as indicações, as contra-indicações e a fisiopatologia da estenose.

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OBJETIVO: A cirrose hepática causa alterações acentuadas na circulação esplâncnica. Com o objetivo de investigar as alterações hemodinâmicas na velocidade do fluxo da veia porta, realizamos estudos com eco-Doppler em pacientes com cirrose hepática em estágio final antes, durante e após transplante hepático ortotópico (THO). MATERIAIS E MÉTODOS: Cinqüenta e quatro pacientes submetidos a THO e eco-Doppler intra-operatório foram avaliados prospectivamente, entre janeiro de 2002 e julho de 2003. Dezessete pacientes foram excluídos devido a dados incompletos relacionados a dificuldades técnicas para obter medidas ou morte prematura. Os 37 pacientes incluídos na análise tinham cirrose hepática associada principalmente a infecção pelo vírus da hepatite C e doença alcoólica. Todos os pacientes foram submetidos ao eco-Doppler imediatamente antes do THO, no período intra-operatório após a reperfusão do enxerto e no primeiro e sétimo dias do pós-operatório. A velocidade média do fluxo foi medida no tronco, ramo direito e ramo esquerdo da veia porta. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste t pareado e as diferenças foram consideradas significantes se p < 0,05. RESULTADOS: A velocidade média observada no pré-THO foi de 16.0 cm/s. As medidas intra-operatórias, realizadas minutos após a reperfusão do enxerto, mostraram aumento na velocidade do fluxo da veia porta para 84.09 cm/s. A velocidade do fluxo da veia porta foi de 71,0 cm/s e 58,5 cm/s no primeiro e sétimo dias do pós-operatório, respectivamente. As velocidades obtidas no intra e pós-operatório foram significativamente maiores do que no pré-THO (p < 0,001). No sétimo dia do pós-operatório, a velocidade média diminuiu significativamente em comparação aos valores do intra-operatório (p < 0.05). CONCLUSÃO: Nos transplantes hepáticos ocorre aumento significativo da velocidade média de fluxo da veia porta imediatamente após a reperfusão do enxerto em comparação aos valores pré-THO. De maneira semelhante, após esse pico máximo parece ocorrer redução significativa e progressiva na velocidade média de fluxo, atingindo valores próximos da normalidade no sétimo dia do pós-operatório.

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A sarcoidose representa uma doença inflamatória cuja etiologia permanece desconhecida. Acomete principalmente o interstício pulmonar, com formação de granulomas não caseosos e adenomegalia. Trata-se de enfermidade sistêmica, portanto, pode atingir qualquer órgão ou sistema, devendo ser lembrada no diagnóstico diferencial das doenças infecciosas, neoplásicas ou auto-imunes, isto porque, se diagnosticada corretamente, evita medicações ou cirurgias desnecessárias. Os autores relatam um caso de sarcoidose pulmonar com envolvimento hepático, no qual o paciente desenvolveu cirrose e trombose de veia porta.

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OBJETIVO: A colocação de cateter para acesso venoso central é uma prática médica cada vez mais comum, sendo a fratura e embolização de fragmentos do cateter raras, porém correspondem aos corpos estranhos intravasculares mais comuns. O objetivo é demonstrar nossa experiência na retirada desses corpos estranhos intravasculares utilizando técnicas endovasculares. MATERIAIS E MÉTODOS: Análise retrospectiva dos últimos cinco anos permitiu a avaliação de dez casos consecutivos, com a idade variando entre nove meses e 67 anos. RESULTADOS: O procedimento foi realizado com sucesso em todos os casos, por diferentes técnicas, sem complicações. Os locais mais comuns de alojamento dos fragmentos foram átrio direito, veia cava superior e artéria pulmonar esquerda. A retirada desses corpos estranhos por técnicas endovasculares é procedimento relativamente simples quando comparado à alternativa cirúrgica, tendo sido utilizada com segurança e sucesso em inúmeros pacientes. Os dispositivos disponíveis mostraram-se bastante eficazes, sendo o laço o mais versátil. CONCLUSÃO: A alta taxa de sucesso com poucas complicações relatadas, mesmo em crianças, permite a afirmação que os corpos estranhos intravenosos devem ser extraídos por técnicas percutâneas sempre que possível. Contudo, a familiarização com as diversas técnicas é fundamental, permitindo combinações e modificações, adaptando-as à situação do caso.

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OBJETIVO: Determinar a freqüência de visualização dos segmentos da circulação hepatomesentérica pela angiografia por ressonância magnética (angio-RM) com contraste e comparar o valor do método, utilizando-se duas diferentes dosagens de gadolínio (doses simples e dupla). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo de 36 pacientes esquistossomóticos submetidos a angio-RM. Os exames foram realizados em equipamento de RM de 1,5 T, usando-se bobina de corpo e bomba injetora para a administração endovenosa do contraste. Foram utilizadas, de maneira randomizada, dose dupla do contraste paramagnético (0,2 mmol/kg de Gd-DTPA) em 21 pacientes e dose simples (0,1 mmol/kg) em outros 15 pacientes. Os exames foram interpretados por dois observadores em consenso, que classificaram o grau de visualização de 25 segmentos vasculares estabelecidos para análise, sem conhecimento da dose de gadolínio utilizada. RESULTADOS: Os segmentos vasculares proximais e de maior calibre foram as estruturas com melhor grau de visualização na maioria da amostra em estudo. O tronco celíaco, a artéria hepática comum, a artéria esplênica, a croça e terço médio da artéria mesentérica superior, a veia porta, a veia esplênica e a veia mesentérica superior apresentaram grau 2 de visualização em mais de 70% da amostra. Quanto à comparação das diferentes dosagens, não houve diferença significante (p < 0,05) no grau de visualização das diversas estruturas analisadas entre os grupos dose simples e dose dupla, com uma exceção isolada: na avaliação da artéria hepática direita (p = 0,008), o grupo dose simples apresentou maior freqüência de visualização grau 2, com valor significante. CONCLUSÃO: O grau de visualização dos segmentos vasculares hepatomesentéricos pela angio-RM com contraste é elevado, sendo maior nos segmentos proximais e de maior calibre. A comparação entre os grupos que utilizaram dose simples e dupla de contraste demonstrou resultados semelhantes.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi descrever os principais aspectos radiológicos encontrados nas obstruções intestinais pós-operatórias em pacientes submetidos a derivação gastrintestinal em Y de Roux pela técnica de Higa. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 10 pacientes com obstrução intestinal no pós-operatório de gastroplastia redutora, examinados entre novembro de 2001 e abril de 2006. Os casos foram obtidos em sete instituições hospitalares distintas. RESULTADOS: Nos 10 pacientes, a obstrução ocorreu em alça de delgado, sendo cinco por hérnia interna, três por brida, um por hérnia umbilical e um por intussuscepção gástrica. Em quatro pacientes a obstrução ocorreu precocemente (até o sétimo dia de pós-operatório) e em seis aconteceu tardiamente (entre o terceiro mês e cinco anos de pós-operatório). CONCLUSÃO: Todos os casos de obstrução intestinal ocorreram ao nível do intestino delgado. A hérnia interna foi a causa mais freqüente, seguida de brida. Outras causas foram hérnia umbilical e intussuscepção gástrica.

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OBJETIVO: Comparar a resposta do ACTH plasmático após estímulo com CRH ou CRH + desmopressina em pacientes com síndrome de Cushing ACTH-dependente que realizaram cateterismo bilateral simultâneo dos seios petrosos inferiores. MATERIAIS E MÉTODOS: O procedimento foi realizado em 21 pacientes - 14 mulheres e 7 homens - com síndrome de Cushing ACTH-dependente no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2003. Após a cateterização de ambos os seios petrosos, amostras de sangue para ACTH foram colhidas, simultaneamente, nos seios petrosos e veia periférica, tanto no estado basal como após três e cinco minutos da administração de CRH humano (100 mg) (6 pacientes) ou CRH + desmopressina (100 mg + 10 mg) (15 pacientes). RESULTADOS: Aos três minutos, houve aumento percentual do ACTH tanto no grupo CRH (257,77 ± 240,36 no seio petroso direito e 718,78 ± 1.358,82 no seio petroso esquerdo [média ± desvio-padrão]) como no grupo CRH + desmopressina (1.263,35 ± 1.842,91 no seio petroso direito [p = 0,06] e 583,93 ± 1.020,03 no seio petroso esquerdo [p = 0,83]). Aos cinco minutos houve declínio percentual do ACTH no grupo do CRH (181,07 ± 217,39 no seio petroso direito e 188,25 ± 270,15 no seio petroso esquerdo) e aumento progressivo no grupo do CRH + desmopressina (1.365,29 ± 1.832,31 no seio petroso direito [p = 0,03] e 866,43 ± 1.431,72 no seio petroso esquerdo [p = 0,11]). Nos três pacientes com secreção ectópica não houve gradiente. CONCLUSÃO: A estimulação combinada CRH + desmopressina induziu maior produção de ACTH em adenomas corticotróficos em comparação ao CRH, o que pode melhorar a sensibilidade diagnóstica deste procedimento.

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OBJETIVO: Este trabalho avalia a distribuição de dose recebida por médicos envolvidos em procedimentos hemodinâmicos de angioplastia coronária e coronariografia. A influência de alguns fatores, como o modo de fluoroscopia pulsado ou contínuo e o local de acesso à veia e/ou artéria, foi investigada. MATERIAIS E MÉTODOS: Para esta avaliação foram feitas medições utilizando dosímetros termoluminescentes de LiF:Mg,Ti, posicionados em sete diferentes pontos do corpo dos profissionais: mãos, joelho, pescoço, testa e tórax, por dentro e por fora do avental de chumbo. A dose foi avaliada, por exame, nos médicos que executaram os procedimentos (30 de angioplastia e 60 de coronariografia). Os dosímetros termoluminescentes foram calibrados na grandeza operacional equivalente de dose pessoal, Hp(d), nas profundidades de 0,07, 3 e 10 mm. RESULTADOS: Os resultados mostram a importância do uso do protetor de tireóide e avental de chumbo para a redução da dose recebida pelos médicos. As doses dos profissionais que executaram procedimentos por via braquial usando modo contínuo de fluoroscopia foram mais altas do que os que executaram por via femoral e modo pulsado de fluoroscopia. CONCLUSÃO: Este estudo mostra a necessidade de medidas adicionais de proteção e a implementação de mecanismos de treinamento em proteção radiológica para os médicos que trabalham com cardiologia intervencionista.

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BACKGROUND: Pancreatic stone protein (PSP) has been identified as a promising sepsis marker in adults, children and neonates. However, data on population-based reference values are lacking. This study aimed to establish age-specific reference values for PSP. METHODS: PSP was determined using a specific ELISA. PSP serum concentrations were determined in 372 healthy subjects including 217 neonates, 94 infants and children up to 16 years, and 61 adults. The adjacent categories method was used to determine which age categories had significantly different PSP concentrations. RESULTS: PSP circulating levels were not gender-dependent and ranged from 1.0 to 99.4 ng/ml with a median of 9.2 ng/ml. PSP increased significantly between the age categories, from a median of 2.6 ng/ml in very preterm newborns, to 6.3 ng/ml in term newborns, to 16.1 ng/ml in older children (p < 0.001). PSP levels were higher on postnatal day three compared to levels measured immediately post delivery (p < 0.001). Paired umbilical artery and umbilical vein samples were strongly correlated (p < 0.001). Simultaneously obtained capillary heel-prick versus venous samples showed a good level of agreement for PSP (Rho 0.89, bias 19 %). CONCLUSIONS: This study provides age-specific normal values that may be used to define cut-offs for future trials on PSP. We demonstrate an age-dependent increase of PSP from birth to childhood.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar a variabilidade interobservador do método ultrassonográfico para medida da gordura subcutânea, visceral e perirrenal por meio de técnica padronizada. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 50 pacientes entre novembro de 2006 e janeiro de 2007. A medida da espessura subcutânea foi realizada com transdutor linear de 7,5 MHz posicionado transversalmente a 1 cm acima da cicatriz umbilical. Para a gordura visceral foi utilizado transdutor de 3,5 MHz posicionado 1 cm acima da cicatriz umbilical, considerando-se a medida entre a face interna do músculo reto abdominal e a parede posterior da aorta na linha média do abdome. A gordura perirrenal foi medida no terço médio do rim direito, com transdutor posicionado na linha axilar média. RESULTADOS: A reprodutibilidade interobservador foi analisada por meio do teste t de Student, com significância de 95%. Não houve diferença significativa entre as médias das medidas das gorduras subcutânea, visceral e perirrenal, com p = 0,7141, 0,7286 e 0,6368, respectivamente. As médias encontradas, com seus respectivos desvios-padrão, foram: 2,64 ± 1,37 para a espessura subcutânea, 6,84 ± 2,38 para a espessura visceral e 4,89 ± 2,6 para a espessura perirrenal. CONCLUSÃO: A ultrassonografia apresentou boa reprodutibilidade interobservador para avaliação da gordura abdominal por meio das medidas das espessuras subcutânea, visceral e perirrenal.