999 resultados para umidade volumétrica
Resumo:
Besouros da família Staphylinidae são comuns em zonas costeiras inundáveis pelas marés, como praias arenosas, manguezais, estuários e marismas. O objetivo desse trabalho foi estudar a distribuição espacial e a variação temporal da abundância ao longo de um ano, das espécies ocorrentes em duas praias arenosas (Assenodi e Cem) no Pontal do Paraná, Paraná, Brasil. Coletas semanais com um cilindro de PVC com 15 cm de diâmetro (0,017 m²) enterrado a 5 cm de profundidade, foram realizadas de janeiro a dezembro de 2012. A praia Assenodi apresentou altos valores de umidade de sedimento no supralitoral e pós-praia. Nesta praia, Bledius bonariensis foi dominante, mas também houve registro de B. fernandezi, ambas distribuídas nas porções superiores do perfil praial e ocorreram ao longo de todo o ano. A praia Cem apresentou valores altos de umidade do sedimento apenas no mesolitoral, em decorrência da subida e descida da maré, neste estrato B. hermani, foi a espécie dominante. Bledius bonariensis teve ocorrência ocasional em alguns meses do outono e inverno, associada a um aumento nas precipitações. A variação na abundância de B. hermani foi grande, sendo os maiores valores associados às altas temperaturas do verão. As espécies de Bledius mostraram uma clara separação espacial relacionada a distintos requerimentos ambientais, o que possibilita a coocorrência das três espécies na mesma praia em função de variações ambientais ao longo do ano.
Resumo:
Em continuação a um artigo anterior (I), são apresentados os valores médios mensais das seguintes observaçõs: efeito do abrigo, temperaturas extremas, amplitude térmica diária, temperatura do solo, radiação global, velocidade do vento e déficit de saturação. O exame, dos gráficos e tabelas contidos no texto, mostra que: 1 - Enquanto em locais livremente expostos ao vento a diferença entre a temperatura lida dentro do abrigo tipo "Stevenson" e a obtida com o psicrômetro ventilado, só excepcionalmente tem significado estatístico, na mata as diferenças médias da ordem de 0,5ºC são comuns, em qualquer das horas de observação. 2 - As maiores médias das temperaturas máximas foram sempre as obtidas ao ar livre. Na mata elas são mais elevadas no vale e mais baixas no alto da elevação. 3 - As diferenças entre as temperaturas mínimas só são nítidas no inverno, quando em alguns pontos da mata elas são mais baixas e em outros mais altas do que as observadas ao ar livre. Nos meses mais frios a inversão noturna póde provocar, na mata, uma diferença médias de 3ºC para um desnível de 100 m. 4 - A não ser no vale, onde foram registrados alguns valores médios iguais aos observados aos ar livre, a amplitude térmica diária é sempre menor na mata. 5 - A evolução da curva da temperatura do solo é influenciada pela situação topográfica e pela proteção oferecida pela vegetação. 6 - A atenuação da velocidade do vento é provocada principalmente pelas copas das árvores. Abaixo dess estrato, praticamente não foi registrada variação nos valores médios da velocidade do vento. 7 - Para o estudo do estado higrométrico do ar, dentro da mata, o déficit de saturação fornece melhors informações do que a umidade relativa.
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Neste segundo trabalho da série "Dermatozoonose pela picada de Culicoides em Salvador, Bahia", os Autores apresentam dados sôbre a bionomia das espécies encontradas em Salvador, em condições naturais. Salientam que devido a localização geográfica e das condições de clima e umidade a cidade de Salvador apresenta condições ótimas para a proliferação do díptero. Cêrca de 98% dos espécimens de Culicoides coletados em tôda a cidade foi representado pelo Culicoides (O.) paraensis (Goeldi, 1903), sendo, por êsse motivo, levado em maior consideração. O C. paraensis distribui-se por tôda a cidade, descrevendo sua densidade ao nível dos mangues, onde predomina o C. flavivenula. Inicia sua atividade entre 5 e 6 horas, tendo 3 picos de maior ocorrência durante o dia: 7 horas, 12 horas e predominantemente às 15 as 17 horas. Desaparece entre 18 e 19 horas. O C. limonensis só ocorre entre 6 e 8 horas, junto ao C. paraensis. o C. paraensis incide durante o ano inteiro, tendo uma variação estacional nítida. Sua densidade máxima corresponde aos meses chuvosos e mais frios. Não foi encontrado o criadouro natural das larvas, porém os autores julgam que se criem em ambientes de alta umidade, ou em águas coletadas em tronco de árvores, lixeiras e vasilhames diversos abandonados em terrenos baldios. em relaççao aos hábitos hematófagos, salienta-se que o C. paraensis os tem acentuadamente antropófilos. Foi observado que certos indivíduos possuem uma atratividade especial para o culicoides. Em adição, a espécie tem preferências para sugar os membros inferiores. Para a explicação d~este fato, os autores julgam que o vôo rasteiro, a proteção contra aluz e correntes aéreas, e a maior exposição das pernas do hospedeiro, favoreçam uma característica específica que o C. paraensis possua para picar os membros inferiores.
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Analisando dados sôbre a distribuição vertical das Bromeliáceas onde se criam Anopheles do subgênero Kerteszia, o autor obteve as seguintes conclusões: 1 - A influência da luminosidade, na distribuição das Bromeliáceas, e a umidade, com respeito áquelas que são criadouros de Kerteszia, se bem que conspícuas, não se apresentam da maneira esquemática como foram observadas em Trinidad F.I.O); 2 - As alturas preferenciais das três espécies de kerteszia variam de acôrdo com as condições de umidade reinantes na mata, porém, na maior parte da área de distribuição dêsses mosquitos, o A. bellator é uma espécies dos níveis mais elevados, o A. homunculus prefere as bromeliáceas mais baixas e o A. cruzii prolifera em qualquer nível, sendo, entretanto, mais encontradiço nas alturas preferenciais das duas outras espécies; 3 - Como foi mostrado, anteriormente por PITTENDRIGH (1950a) em Trinidad, a densidade de cada espécie está na dependência da amplitude da faixa de alturas que ela pode explorar e, portanto, do número de criadouros de que dispõe; assim, apesar da predominância quase total do A. cruzii, o A. bellator é abundante na orla litorânea, onde pode se criar até ao nível do solo, e o A. homunculus chega a ser a espécie mais numerosa em algumas várzeas da área de relêvo movimentado, onde os seus criadouros são encontrados até nos esgalhamentos das árvores; 4 - As distribuições de freqüência das Bromeliáceas em geral e daquelas que são criadouros de Kerteszia, apresentaram diferenças estatísticamente significativas; 5 - O fato do A. cruzii apresentar duas alturas preferenciais e o de sua distribuição vertical ser significativamente diferente daquela observada para as bromeliáceas das mesmas matas, sugere a hipótese de tratar-se de duas entidades biológicas difíceis de serem distinguidas pelos caracteres morfológicos, atualmente, utilizados na classificação dêsses mosquitos.
Resumo:
Os autores descrevem a evolução esporogônica do Hepatozoon caimani (Carini, 1909), no Culex dolosus (L. Arribálzaga). Após descreverem as formas eritrocíticas e pequenos cistos esquizogônicos com dois merozoítas, mostraram que a evolução do parasita no mosquito é muito lenta, pois leva cerca de 24 dias para a formação de esporozoítas, à temperatura de 26 a 28ºC e umidade relativa de 80 a 85%. Em geral, há formação nos oocistos de dois esporoblastos, sendo que um degenera e o outro evolui e forma cerca de 100 a 120 esporocistos, cada um contendo de 15 a 20 esporozoítas. Não conseguiram obter a evolução esporogônica dos parasitas em sanguessugas (Haementeria lutzi) e nem em "barbeiros" (Triatoma infestans).
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Durante dois anos completos - outubro de 1980 a setembro de 1982 - capturamos flebótomos no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. As coletas em isca humana foram realizadas semanalmente com duração de duas horas e em três diferentes horários.Em todas, anotavamos as fases da lua e, a cada hora, a temperatura, umidade relativa ventos e chuvas. Foram gastas 586 horas e capturados 4.824 flebotomos de dez espécies, todas pertencentes ao genero Lutzomyia França, 1924. Dessas espécies, L. ayrozai e L. hirsuta representaram 92% do total. As duas, no entanto, dominam a fauna em épocas diferentes: a primeira e mais frequente nos meses quentes e umidos, declinando consideravelmente nos meses frios e secos, ocasião em que a segunda comeca a predominar. As espécies L. fischeri e L. shannoni foram as mais resistentes as condições climáticas desfavoráveis. Na ocorrência de chuvas e ventos, geralmente eram as únicas a serem coletadas. Com relação as fases lunares, observamos que a lua nova foi a mais favorável a coleta de flebotomíneos e a lua cheia a de menor rendimento, excetuando-se L. shannoni que ocorreu com maior densidade nesse período.
Resumo:
Estudamos o ciclo biológico de R. pallescens em diferentes condições de temparatura, umidade, luminosidade e fonte de alimento. Observamos que a umidade (nunca inferior a 60%) e a fonte de alimento exercem influência considerável na biologia desta espécie, que apresenta um desenvolvimento mais rápido do seu ciclo evolutivo, quando a alimentação é feita em camundongo. A taxa de sobrevivência é bem maior quando o ciclo evolutivo ocorre em cristalizadores coletivos. A semi-obscuridade e a temperatura média de 27°C são fatores que favorecem o bom desenvolvimento desta espécie.
Resumo:
Capturas sistemáticas foram realizadas no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, durante dois anos consecutivos - setembro de 1980 a agosto de 1982 - visando estabelecer a distribuição estacional, em isca humana,das espécies de culicídeos que ali ocorrem. Esta distribuição esteve influenciada, diretamente e nesta ordem, por três importantes variáveis climatológicas: precipitação pluviométrica, umidade relativa e temperatura. A estação hibernal atuou como fator limitante para a maioria das espécies. Os sabetinos foram os mais resistentes a este período e, por conseguinte, os mais constantes e abundantes dentre os mosquitos encontrados. Os sabetinos Ph. pilicauda e Li, durhami foram os mosquitos mais frequentes, ficando com Cx. nigripalpus e Ae. scapularis esta supremacia dentre os culicinos. Quanto aos anofelinos, deparamos quase que exclusivamente com representantes de An. cruzii. Encontramos espécies vetoras de doenças ao homem como: Ha. capricornii, Ha. leucocelaenus, An. cruzii e Ae. scapularis em outras áreas.
Resumo:
Em prosseguimento aos estudos sobre a ecologia de culicídeos que vimos realizando no Parque Nacional da Serra dos Orgãos (PNSO), apresentamos nesta oportunidade a sua distribuição vertical. Por meio de capturas feitas em isca humana concomitantemente ao nível do solo e nas imediações da copa das árvores, estabelecemos as tendências das espécies que ali ocorreram de março de 1981 a fevereiro de 1982, por se alimentarem de sangue na copa da floresta ou junto ao solo. A distribuição é analisada comparativamente em ambos os níveis levando-se em consideração as variações de temperatura, umidade, precipitações pluviométricas e estações do ano. Dentre as espécies com nítida preferência à acrodendrofilia encontramos alguns importantes transmissores de doenças: Anopheles cruzii - malária humana e simiana; Culex nigripalpus - encefalite de São Luis (SLE); Haemagogus leucocelaenus e Haemagogus capricornii - febre amarela silvestre, todas também sendo obtidas, embora em menor número, a nível do solo. Os sabetíneos - Wyeomyia Knabi, Phoniomyia theobaldi, Sabethes tarsopus, Sabethes quasicyaneus, Sabethes chloropterus - completam a relação das principais espécies que preferem a copa. Por outro lado, Aedes fluviatilis, Trichoprosopon digitatum, Tr. similis, Tr. frontosus, Tr. theobaldi, Wy, arthrostigma, Wy. aporonoma, Wy. personata, Wy undulata, Wy. mystes, Limatus durhami, Li. pseudomethisticus, Sa. identicus e Sa. undosus foram capturados em grande maioria próximo ao solo.
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Os índices de infestação proporcionados pelo ácaro Echinolaelaps echidninus e Laelaps nuttalli, pelo piolho Polyplax spinulosa e pela pulga Xenopsylla cheopis, obtidos mensalmente no período de junho de 1980 a setembro de 1982, em Rattus norvegicus da região urbana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, foram relacionados com períodos estacionais, sexo dos hospedeiros e áreas de captura. Acaros e insetos apresentaram comportamento diferente face a estas variáveis, já que apenas as pulgas e os piolhos exibiram associações significativas entre a infestação nos roedores e os períodos estacionais, ou entre a infestação e o sexo dos roedores, ou ainda uma variação da distribuição pelas áreas onde as capturas foram mais freqüentes. Enquanto as pulgas infestaram um maior número de roedores na estação chuvosa-quente (outubro a março), a infestação proporcionada pelo piolho foi mais intensa na estação seca-fria. Os fatores climáticos mais relacionados com a infestação nos hospedeiros foram, em ordem decrescente, a precipitação pluviométrica, a temperatura e a umidade relativa do ar. Tanto pulgas como piolhos apresentaram infestações preferenciais por roedores machos, sendo a proporcionada por X. cheopis, altamente significativa.
Resumo:
Os resultados obtidos de outubro de 1980 a setembro de 1982, confirmaram a preferência dos flebótomos pelos horários crepuscular e noturno para hematofagia. Somente foram capturados durante o dia quando o tempo estava encoberto ou nos meses de verão com escurecimento repentino, ocasionado por prenúncios de grandes precipitações, muito comuns nessa época do ano. Nos três períodos por nós estudados - matutino, vespertino e noturno - observamos um equilíbrio entre L. ayrozai e L. hirsuta e um certo ecletismo, quanto à hora de sugar, de L. shannoni e L. fischeri, especialmente a primeira. Com as capturas de 24 horas consecutivas constatamos a predileção de L. ayrozai pela hematofagia nas horas mais avançadas da noite, entre 23h e 2h, enquanto L. hirsuta foi mais freqüente entre 18h e 23h. Ambas, contudo, podem picar durante todo o período desde que as condições de temperatura e umidade sejam favoráveis.
Resumo:
Dando continuidade às nossas observações sobre a ecologia dos culicíneos que vimos realizando no Parque Nacional da Serra dos Orgãos (PNSO), Estado do Rio de Janeiro, concentramos nossa atenção nesta oportunidade ao estudo das preferências horárias das fêmeas para a realização da hematofagia. Visando tal objetivo, realizamos capturas semanais, concomitantemente em iscas humanas localizadas a nível do solo e próximo à cobertura vegetal, em diferentes horários e por 24 horas consecutivas de março de 1981 a fevereiro de 1982. Para análise das diferentes tendências específicas na realização da hematofagia em determinados horários, levamos em consideração algumas variáveis abióticas como: luminosidade, temperatura e umidade. Algumas espécies apresentaram nítida preferência por realizar o repasto sangüíneo durante as horas mais iluminadas do dia. Dentre estas podemos destacar o Haemagogus leucocelaenus e Ha. capricornii, que são importantes transmissores da Febre Amarela Silvestre nas regiões Norte e Centro-oeste brasileiras, e a maioria dos sabetíneos. Outras foram capturadas em maior número no crepúsculo vespertino e primeiras horas da noite: Anopheles cruzii, principal transmissor das malárias humanas e simiana no sul do Brasil, Culex nigripalpus e Trichoprosopon digitatum. Muitas espécies, embora tenham preferência por um o outro período, podem apresentar incursões em diferentes horários, mas não assinalamos nenhuma com grande ecletismo.
Resumo:
Partindo de adultos oriundos da colônia de Stomoxys calcitrans estabelecida na Estação para Pesquisas Parasitológicas W. O. Neitz, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, a temperatura constante de 27-C e 70-80% de umidade relativa, uma fêmea e dois machos foram isolados em gaiolas individuais para observações de alguns parâmetros biológicos, previamente determinados, tais como: número de fêmeas que chegam a efetuar postura, número real de ovos por fêmea, periodicidade de postura e lingevidade das fêmeas. Depois de quatro ensaios com seis fêmeas no primeiro e no segundo, sete e oito fêmeas no terceiro e quarto ensaios, respectivametne, num total de 27 fêmeas isoladas, apenas dez fizeram posturas (37,0%); o número total de ovos foi 2.254, tendo a média de ovos por fêmea sido 83,4; as fêmeas tiveram um período e postura que variou de 3 a 17 dias, com uma média de 10,2 dias; o ritmo de postura variou de uma até sete posturas com intervalos, mas também, variando entre menos de 24 horas até seis dias.
Resumo:
Foram feitas observações do ciclo evolutivo do Triatoma vitticeps com alimentação semanal em camundongo, em condições de laboratório. De quatro casais virgens obtiveram-se 435 ovos, sendo que 149 destinaram-se ao ciclo evolutivo e 286 ao estudo da resistência ao jejum, o que constituirá a segunda etapa deste trabalho. Apenas 50 exemplares atingiram a fase adulta num período X (S) = 270 ± 45 dias. Quanto ao tempo de incubação, o 1° e o 2° estádios foram realizados, cada um, em menos de um mês, enquanto que os 3º, 4º e 5º estádios requereram cerca de um, dois e três meses, respectivamente. A procura pelo 1º repasto ocorreu de forma sensível no 3º, 6º e 10º dias. Em todos os estádios, mais de 50% dos exemplares realizaram apenas um repasto, com exceção do 5º, onde foram necessários dois. No que diz respeito ao intervalo de tempo entre o oferecimento do repasto, o ato de picar, e a duração do repasto, observou-se que estes aumentaram gradativamente de acordo com o estádio. Dos 423 repastos realizados, 390 não foram seguidos de defecação no prazo de 10 min. Sob este aspecto parece que o T. vitticeps não é um bom transmissor do T. cruzi. O experimento teve a duração de 13 meses e neste período as temperaturas máximas e mínimas e a umidade relativa do ar variaram em média de 28 ± 2°C a 25 ± 2°C e 80 ± 2%, respectivamente. O material é proveniente da criação mantida no Departamento de entomologia do Instituto Oswaldo Cruz.
Resumo:
Em prosseguimento ao estudo da biologia do Triatoma vitticeps (Gonçalves et al., 1988), foram feitas observações sobre a sua resistência ao jejum. Dos 286 ovos obtidos, apenas 201 eclodiram e atingiram o estádio pretendido para as observações. Os demais não eclodiram, não completaram a muda ou morreram sem motivo aparente. As ninfas foram acondicionadas, individualmente em frascos de Borrel, devidamente registrados. Para a alimentação foram utilizados camundongos e a medida que as ninfas atingiam o estágio pretendido a alimentação era suspensa até ocorrer a morte. A avaliação da resistência ao jejum foi feita da seguinte forma: o intervalo de dias entre o último repasto e a morte e entre a muda e a morte. Verificou-se que a resistência está diretamente relacionada com a fase de desenvolvimento. Para os parâmetros último repasto/morte e muda/morte, ambos os sexos foram menos resistentes do que as ninfas de 3º e 2º estádios, respectivamente. O experimento teve duração de 15 meses e neste período as temperaturas máxima e mínima e a umidade relativa do ar variaram em média de 25 ± 2ºC e 81 ± 3% UR, respectivamente. O material foi proveniente da criação de triatomíneos mantida no Departamento de Entomologia do Instituto Oswaldo Cruz.