861 resultados para sociology of science
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Nascida para permitir que seus criadores possam atender suas próprias necessidades, a técnica científica sempre desempenhou papel significativo na civilização humana. Este é o contexto em que podemos vislumbrar o advento da tecnociência moderna, que tem contribuído significativamente para o incremento do controle humano sobre a natureza. Este estudo tem por objetivo analisar, sob o enfoque da bioética, reflexões sobre como a filosofia da ciência entende a neutralidade da ciência e sua convergência com a racionalidade epistêmica, bem como relacionar essas reflexões ao processo de tomada de decisões na administração da tecnociência. O estudo levantou dúvidas sobre a capacidade do conhecimento tecnocientífico para legitimar e justificar as decisões no âmbito dos sistemas de ciência e tecnologia nacionais, sinalizando assim a necessidade de promover ligação entre a auto-regulação tecnocientífico e hetero-regulação bioética. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT
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Mestrado em Economia e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação
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2016
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An exploratory case study which seeks to understand better the problem of low participation rates of women in Information Communication Technology (ICT) is currently being conducted in Queensland, Australia. Contextualised within the Digital Content Industry (DCI) multimedia and games production sectors, the emphasis is on women employed as interactive content creators rather than as users of the technologies. Initial findings provide rich descriptive insights into the perceptions and experiences of female DCI professionals. Influences on participation such as: existing gender ratios, gender and occupational stereotypes, access into the industry and future parental responsibilities have emerged from the data. Bandura’s (1999) Social Cognitive Theory (SCT) is used as a “scaffold” (Walsham, 1995:76) to guide data analysis and assist analytic generalisation of the case study findings. We propose that the lens of human agency and theories such as SCT assist in explaining how influences are manifested and affect women’s agency and ultimately participation in the DCI. The Sphere of Influence conceptual model (Geneve et al, 2008), which emerges from the data and underpinning theory, is proposed as a heuristic framework to further explore influences on women’s participation in the DCI industry context.
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Purpose – The purpose of this paper is to contribute to the sociology-of-science type of accounting literature, addressing how accounting knowledge is established, advanced and extended. Design/methodology/approach – The research question is answered through the example of research into linkages between accounting and religion. Adopting an actor-network theory (ANT) approach, the paper follows the actors involved in the construction of accounting as an academic discipline through the controversies in which they engage to develop knowledge. Findings – The paper reveals that accounting knowledge is established, advanced and developed through the ongoing mobilisation of nonhumans (journals) who can enrol other humans and nonhumans. It shows that knowledge advancement, establishment and development is more contingent on network breadth than on research paradigms, which appear as side-effects of positioning vis-a-vis a community. Originality/value – The originality of this paper is twofold. First, ANT is applied to accounting knowledge, whereas the accounting literature applies it to the spread of management accounting ideas, methods and practices. Second, an original methodology for data collection is developed by inviting authors from the network to give a reflexive account of their writings at the time they joined the network. Well diffused in sociology and philosophy, such an approach is, albeit, original in accounting research.
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Nosso trabalho tem como objetivo central mostrar que as mudanças ocorridas no modo de produção da ciência contemporânea possuem implicações, tanto para os aspectos sociológicos da ciência quanto para os seus princípios filosóficos, que ainda apontam para uma necessidade de uma análise da relação entre ciência e sociedade. Baseamos nossa tese no trabalho desenvolvido pelo físico e epistemólogo da ciência John Michael Ziman F. R. S. (1925-2005), que defende que as mudanças ocorridas nos últimos 60 anos, relacionadas a uma nova forma de organizar, gerir e financiar a prática científica, i.e., a uma nova forma de prática científica, levaram ao surgimento de uma ciência pós-acadêmica ou pós-industrial. Sua consequência mais grave é a incorporação de um novo ethos científico, que tem como base princípios gerenciais, em detrimento do ethos mertoniano, cujo objetivo principal seria a manutenção de princípios que foram histórica e socialmente defendidos pelos cientistas em um ideal de ciência acadêmica, tais como os de objetividade, busca da verdade e autonomia, ainda que como ideais reguladores. Contudo, mostraremos que Ziman não adere à interpretação tradicional do ethos mertoniano, que o associa a uma epistemologia fundacionista. Além disso, ele reformula, seguindo as novas filosofia e sociologia da ciência, os ideais epistêmicos preconizados pelas tendências positivistas e neopositivistas, em especial a noção da objetividade. Para Ziman, a ciência ainda produz conhecimento confiável, pois possui um mecanismo cooperativo de produção, que tem como base a crítica entre os pares.
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O estudo acompanha a rotina de um ensaio clínico de vacinas experimentais anti-HIV/AIDS desenvolvido no Projeto Praça Onze, da UFRJ, em colaboração com a rede mundial de pesquisas de vacinas anti-HIV/AIDS, HVTN (HIV Vaccine Trials Network) e apoio financeiro dos NIH (National Institutes of Health), dos EUA. Focaliza os processos de recrutamento, seleção e seguimento dos voluntários, articulando os aspectos mais gerais às particularidades e demandas locais deste estudo realizado no Rio de Janeiro, Brasil. Do ponto de vista teórico-conceitual utiliza recursos oriundos das ciências sociais - história, sociologia da ciência e da corrente interacionista da sociologia. O estudo mostra que, como todo ensaio clínico, o experimento do Projeto Praça Onze é uma atividade coletiva, sustentada sobre múltiplos atores e instâncias, com diversas racionalidades, o que gera uma permanente tensão. Estuda a tensão que se coloca, principalmente entre a expectativa dos profissionais envolvidos (aconselhadores, recrutadores, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, gerentes e coordenadores de estudos) e a experiência vivenciada pelos voluntários, assim como as possíveis negociações propostas durante o desenvolvimento do protocolo, a partir do contexto sociopolítico onde o mesmo está inserido. Os profissionais, apesar de suas especificidades, articulam-se para incorporar do universo dos colegas suas linguagens e seus modos de agir, num processo de hibridização dos conhecimentos e práticas. Os voluntários do ensaio, por sua vez, submetem-se, por um lado a uma rotina de disciplina e compromisso, que implica na entrega de seu corpo à medicina, implícita nesse papel. Por outro, apropriam-se da lógica do ensaio clínico para, em sua ótica, transformar-se em um coadjuvante no descobrimento de uma nova biotecnologia, que neste caso, se coloca como uma questão de vida ou morte, para ele e para uma ampla comunidade de infectados pelo HIV. Para o voluntário a entrega do corpo à ciência faz parte da construção de uma bioidentidade e de uma biopolítica contemporânea, onde não se pode desconsiderar a constante inter-relação entre ciência, sociedade, técnica e política.
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While feminist scholarship has centred reproduction in women’s lives, it has inadequately explored its meanings in men’s. If we assume that reproduction happens in relationships of one kind or another between males and females, then missing men is a considerable oversight. Although there is now much research on fatherhood,merely focussing on this end-stage assumes that women take care of all of the foreplay, leaving unanswered questions in relation, inter alia, to men’s desires for parenthood,men’s involvement in planning or lack of planning to have children, the way men struggle or cope with infertility, their encounters with new reproductive technologies and surrogate mothers, their experiences of foetal screening, their involvement in abortion decision-making, and their experiences of becoming or not becoming a father. In this article I argue that men have compelling experiences throughout the reproductive trajectory deserving of more attention. I offer a profeminist theoretical composition for advancing further enquiries on men and reproduction,which begins with the feminism-informed Critical Studies of Men and Masculinities (CSM), and then weaves this together with the theories of intimate citizenship, sociology of the body, and the sociology of science and technology. I will propose how concepts from these collective theories may be useful in opening up layered questions about gender relations, intimacy, bodies, and technologies in future studies of men and reproduction.
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Ce mémoire fut financé par le Département de communication de communication de l'Université de Montréal et le Conseil de recherches en sciences humaines du Canada (CRSH).
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El trabajo presenta una imagen de la disciplina de las Relaciones Internacionales en Colombia a través del estudio de la práctica de la escritura científica en cuatro centros de investigación.
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Medical research with jurisdictional consequences: interpretative flexibility in the controversy over MMR vaccination and autism Based on the empirical case of the controversy of MMR vaccination and autism around the turn of the millennium, this paper argues for the analytical importance of the concept of “interpretative flexibility”. As shown, this concept is useful not only for the small subfield of sociology of scientific knowledge (SSK) but also for the broader social sciences. First we analyse, by reference to interpretative flexibility, the initial dispute within medical research concerning evidence for and against a possible link between the measles component of the MMR vaccine and autism. In a second step we move beyond this traditional application of the concept, showing how the interpretative flexibility of the research results remains in society although consensus has been reached in the medical community. This further step is exemplified by two legal events, in Sweden and the US respectively. In both these cases the difficulties in providing uncontested evidence affected institutions and practices at great distance and with different outcomes. Our findings suggest the importance of not only applying the concept of interpretative flexibility to classical scientific laboratory disputes, but also connecting it to its societal manifestations.
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The controversy of growth: a debate between economists and sociologists about the Swedish public sector Has the ‘Swedish model’ forced Sweden into stagnating economic growth? And has this caused Sweden to lag behind other comparable OECD-countries from the 1970s and onwards, i.e. since Sweden chose a welfare path different from many other countries? This has been the subject of a more than twenty year long controversy between Walter Korpi, professor of sociology and social policy, and leading Swedish mainstream economists. In a series of articles, especially during the years of economic crisis in the 1990s, Walter Korpi claimed that other reasons than the Swedish model has to be taken into account when comparing welfare states and their impact on economic growth, while the economists have persistently maintained the opposite view. These disputes over statistics and methodology have developed into what is here referred to as a science based controversy. This article analyzes the controversy between sociology and economy in accordance with controversy theory. In this way we can consider both the underlying social as well as political aspects of the debate, which leads to the conclusion that not every aspect of a science-based controversy is a byproduct of science itself.