959 resultados para cell wall phenolics
Resumo:
Conduziu-se o experimento na UNESP-Jaboticabal, no período de inverno-primavera-verão de 2001-2002, objetivando determinar os teores de proteína bruta (PB), parede celular (FDN, FDA, lignina, celulose e hemicelulose) e a digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO) no capim-Tifton 85 exclusivo e sobressemeado com aveia preta, milheto e sorgo-sudão. Os tratamentos testados foram: milheto+aveia preta; AG2501C+aveia preta, sobressemeados nas áreas de Tifton-85, em 19-06 ou 02-07-2002, e capim-Tifton 85 (Testemunha). O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com três repetições. Os teores de PB foram maiores na primeira avaliação quando comparada às demais. Observou-se aumento nos teores de FDN, FDA e lignina, e comportamento inverso nos valores de DIVMO, em relação aos períodos de crescimento, nas duas épocas de semeadura. Os teores avaliados de PB, parede celular e DIVMO apresentaram variação em função da composição botânica e morfológica, no decorrer das avaliações e épocas de semeadura.
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O experimento foi conduzido na UNESP - Jaboticabal com o objetivo de obter informações sobre o rendimento de matéria seca (RMS) e composição química das forrageiras de inverno, aveia preta (Avena strigosa Schreb) e triticale (X Triticosecale Wittmack), em plantio direto sob palhada de área com milheto (Pennisetum americanum (L.) K. Schum.) ou híbrido sorgo sudão (Sorghum bicolor (L.) Moench x Sorghum sudanense (Piper) Stapf) submetidas a pastejo. A forragem foi rebaixada por vacas da raça Holandês. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em arranjo de parcelas subdivididas, sendo analisado nas parcelas as espécies forrageiras e nas sub-parcelas as épocas de pastejo, com quatro repetições. Os tratamentos testados foram: AS: Aveia Preta sobre palhada de sorgo; AM: Aveia preta sobre palhada de milheto; TS: Triticale sobre palhada de sorgo; e, TM: Triticale sobre palhada de milheto. As pastagens apresentaram RMS semelhantes e, em relação às épocas de avaliação observou-se menor rendimento no segundo corte. Foram observados maiores teores de PB e de FDA na forragem colhida no primeiro corte e de hemicelulose no segundo corte, enquanto os valores de FDN não foram diferentes. A forragem de triticale apresentou menor conteúdo de PB e maiores teores de constituintes da parede celular.
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Objetivou-se, na condução deste trabalho, a avaliação das silagens de capim-elefante aditivadas com tortas de nabo forrageiro, pinhão manso e tremoço pela técnica de produção de gás. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Nutrição Animal do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (LANA/CENA/USP). Como doadores de líquido de rúmen, foram utilizados 2 ovinos da raça Santa Inês, machos, adultos, castrados e providos de cânula ruminal permanente. A alimentação dos animais doadores foi constituída de forragem de gramínea cultivada e uma suplementação, ao final do dia, com feno de Tifton, concentrado comercial e sal mineral à vontade. Os substratos foram secos a 60ºC, moídos em moinho do tipo Willey, provido de peneira com perfurações de 2 mm. Os gases produzidos durante os diferentes períodos de fermentação (0, 4, 8, 12, 24, 36, 48, 72 e 96 h) foram medidos com um transducer - medidor de pressão.O experimento foi instalado segundo um delineamento de blocos ao acaso em que os tratamentos foram arranjados em um esquema de parcelas subdivididas no tempo. Os maiores valores de produção de gás observados para os tratamentos em que adicionou-se torta de tremoço quando comparados com as outras tortas, decorreu do fato da torta de tremoço apresentar menor teor de fibras, propiciando assim, uma maior fermentação ruminal e, consequentemente, maior produção de gás em relação a outros alimentos com maior proporção de carboidratos estruturais (parede celular).As taxas de degradação da fração solúvel da matéria seca foi menor para NF 8% e PM 11% em relação às outras silagens estudadas. Foram encontradas diferenças significativas para as TNF, TPM e TT, nos diferentes níveis, em relação ao volume de gases em 96 h de incubação (P<0,05). As silagens contendo torta de tremoço apresentaram maior produção de gases quando comparadas Às outras tortas. em todos os tratamentos, exceto naqueles em que adicionou-se TT, houve diminuição (P<0,05) nos valores médios de degradabilidade da matéria seca às 96 horas, à medida que aumentou-se o nível de inclusão das tortas. As silagens de capim-elefante adicionadas de tortas de nabo forrageiro ou tremoço, nos diferentes níveis, apresentaram maiores taxas de degradação e maiores produções de gases que as adicionadas de torta de pinhão manso.
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Fatores de virulência em fungos de micoses sistêmicaFungos patogênicos causadores de micoses sistêmicas possuem vários fatores que permitem seu crescimento nas condições adversas oferecidas pelo hospedeiro, propiciando o estabelecimento da relação parasitária e contribuindo no processo de doença. Esses fatores são conhecidos como fatores de virulência auxiliando no desenvolvimento da infecção e interferindo com a patogênese das micoses. O presente trabalho avalia os fatores de virulência em fungos patogênicos como Blastomyces dermatitidis, Coccidioides immitis, Cryptococcus neoformans, Histoplasma capsulatum e Paracoccidioides brasiliensis, em relação à termotolerância, dimorfismo, componentes da parede celular ou cápsula, bem como a produção de enzimas. Os fatores de virulência auxiliam na aderência, colonização, disseminação e habilidade do fungo para resistir a ambientes hostis e escapar dos mecanismos da resposta imune do hospedeiro.Tanto os fatores de virulência apresentados por diferentes fungos, como os mecanismos de defesa oferecidos pelo hospedeiro requerem ação e interação de processos complexos, cujo conhecimento permitirá a melhor compreensão da patogenia das micoses sistêmicas.
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Neste trabalho quantificaram-se as principais alterações histológicas ocorridas em cultivares de capim-elefante (Pennisetumpurpureum Schumach.), em três estádios de desenvolvimento. A degradação dos tecidos foi avaliada após incubação em líquido ruminal de bovinos. As porcentagens de tecidos presentes em colmo, quilha, limbo e bainha foliares foram determinadas. A quilha e o colmo apresentaram maior proporção de tecido lignificado, enquanto o limbo foliar, maior quantidade de tecido epidérmico e tecido vascular não-lignificado. O tecido parenquimático foi encontrado em menor proporção na bainha foliar, principalmente pela presença do aerênquima, a partir da segunda coleta. A proporção de tecido lignificado aumentou com a maturidade do vegetal, sendo mais acentuado em colmos e limbos. Entre as principais alterações, destaca-se a grande área de degradação encontrada na bainha foliar, mesmo com o envelhecimento dos tecidos. Isto foi associado à presença do aerênquima encontrado nos estádios de desenvolvimento mais avançados. Os estômatos favoreceram a penetração dos microorganismos nos tecidos mais internos da folha (mesofilo). O espessamento e a lignificação da parede celular ocorreram com o envelhecimento das plantas, acompanhado de redução na área de degradação dos tecidos.
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O estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar duas fontes de amônia (amônia anidra-NH3 ou uréia) para conservação do feno de alfafa (Medicago sativa L.) armazenado com alta umidade. Foram estudados os seguintes tratamentos: A - feno com 12 a 15% de umidade e não-tratado; B - feno com 24 a 27% de umidade e tratado com 1,0% de NH3 na MS; C - feno com 24 a 27% de umidade e tratado com 0,9% de uréia na MS; D - feno com 24 a 27% de umidade e tratado com 1,8% de uréia na MS; E - feno com 34 a 37% de umidade e tratado com 0,9% de uréia na MS; e F - feno com 34 a 37% de umidade e tratado com 1,8% de uréia na MS. Os fenos permaneceram sob lona plástica, hermeticamente fechada, por 60 dias. Foram realizadas amostragens para identificação de fungos nos fenos, aos 0 e 60 dias pós-tratamento, e determinação da composição química, avaliando-se os teores de proteína bruta (PB) e dos constituintes da parede celular. Nas quantidades testadas, somente a NH3 foi eficiente no controle dos fungos. Nos tratamentos com uréia, apesar de haver controle dos gêneros Aspergillus e Penicillium, os demais gêneros presentes foram suficientes para deterioração dos fenos. Merece destaque o gênero Paecilomyces, que apresentou alta incidência em todos os fenos tratados. A quantidade utilizada de NH3 foi insuficiente para promover mudanças significativas na composição química dos fenos, exceto nos teores de PB, que aumentaram com o uso de 1,0% de NH3, quando comparados com o não-tratado.
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No presente trabalho foram determinadas a composição química e a digestibilidade de diversas frações de Brachiaria brizantha e Brachiaria humidicola, após 70 dias de crescimento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco repetições para cada espécie. As plantas coletadas foram subdivididas nas frações apical, mediana e basal para as folhas e mediana e basilar para caules, de acordo com sua localização. Foram determinadas as concentrações de fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB), lignina, ácido p_cumárico, ácido ferúlico e açúcares neutros (glicose, xilose e arabinose) e a digestibilidade in situ após 48 horas de período de incubação ruminal. As diferentes frações das espécies estudadas apresentam distinta composição química, cujos efeitos são observados na digestibilidade. A B. brizantha apresentou maiores concentrações de FDN no caule e PB nas folhas. Isto resultou em coeficientes de digestibilidade maiores em relação à B. humidicola. A diferença de digestibilidade entre caule e folhas e nas frações mais velhas pode estar relacionada ao tipo de condensação da lignina presente nos tecidos. Evidências na concentração e na proporção dos ácidos p_cumárico e ferúlico sugerem esta relação. A concentração de ácidos fenólicos esteve relacionada com a digestibilidade da matéria seca e a lignina com a digestibilidade da FDN. A análise dos ácidos fenólicos pode se constituir em importante ferramenta para avaliar o grau de condensação da lignina na parede celular dos diferentes tecidos das plantas forrageiras. A concentração de açúcares neutros não apresentou um padrão definido na composição dos diferentes tecidos. A arabinose foi o único açúcar que apresentou relações com a digestibilidade da matéria seca e com a concentração de ácidos fenólicos.
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The flotation capacity was determined for cells of yeasts strains belonging to the genera Hansenula, Candida and Saccharomyces. A heterogeneous group of yeasts, comprising strains from the three genera, was identified as showing high flotation capacities (degrees of flotation above 50%), which were practically not affected by variations in medium pH in both the synthetic medium and 2% molasses. Thus, the flotation capacity of the cells in this yeast group seemed strongly dependent on the liquid phase properties and/or growth medium composition, more than on the simple variation in pH of the cell suspensions. A second group of strains, belonging to the Saccharomyces genus, including also brewing yeast strains, was identified as having lower flotation capacities (degrees of flotation below 50% at pH 1.5), which showed no alterations or variations significantly affected by the medium pH. Foam volumes obtained with Saccharomyces strains were greater in synthetic media than in molasses owing to the higher air flow rates required for flotation in molasses. The flotation efficiency decreased in molasses in all cases as well as the foam volume, except in the case of Hansenula cells, which showed an increased foam volume. This was probably due to variations in product excretion by the different yeasts and/or differences in cell wall composition.
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Mature leaves of eight species of Xyris were prepared by standard methods for electron transmission microscopy. Wartlike intercellular pectic protuberances were observed on the surface of inner periclinal walls of epidermal cells in Xyris obcordata, Xyris hymenachne, and Xyris pterygoblephara. In the latter, the protuberances also occur on the surface of parenchymatic mesophyll cells; they frequently project into intercellular spaces and may connect opposing cells. For the genus Xyris, the intercellular pectic protuberances may be considered taxonomically significant at the species level.
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This review deals with a comparative analysis of seven genome sequences from plant-associated bacteria. These are the genomes of Agrobacterium tumefaciens, Mesorhizobium loti, Sinorhizobium meliloti, Xanthomonas campestris pv campestris, Xanthomonas axonopodis pv citri, Xylella fastidiosa, and Ralstonia solanacearum. Genome structure and the metabolism pathways available highlight the compromise between the genome size and lifestyle. Despite the recognized importance of the type III secretion system in controlling host compatibility, its presence is not universal in all necrogenic pathogens. Hemolysins, hemagglutinins, and some adhesins, previously reported only for mammalian pathogens, are present in most organisms discussed. Different numbers and combinations of cell wall degrading enzymes and genes to overcome the oxidative burst generally induced by the plant host are characterized in these genomes. A total of 19 genes not involved in housekeeping functions were found common to all these bacteria.
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The resumption of tuberculosis led to an increased need to understand the molecular mechanisms of drug action and drug resistance, which should provide significant insight into the development of newer compounds. Isoniazid (INH), the most prescribed drug to treat TB, inhibits an NADH-dependent enoyl-acyl carrier protein reductase (InhA) that provides precursors of mycolic acids, which are components of the mycobacterial cell wall. InhA is the major target of the mode of action of isoniazid. INH is a pro-drug that needs activation to form the inhibitory INH-NAD adduct. Missense mutations in the inhA structural gene have been identified in clinical isolates of Mycobacterium tuberculosis resistant to INH. To understand the mechanism of resistance to INH, we have solved the structure of two InhA mutants (121V and S94A), identified in INH-resistant clinical isolates, and compare them to INH-sensitive WT InhA structure in complex with the INH-NAD adduct. We also solved the structure of unliganded INH-resistant S94A protein, which is the first report on apo form of InhA. The salient features of these structures are discussed and should provide structural information to improve our understanding of the mechanism of action of, and resistance to, INH in M. tuberculosis. The unliganded structure of InhA allows identification of conformational changes upon ligand binding and should help structure-based drug design of more potent antimycobacterial agents. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Paracoccidioides brasiliensis is an important fungal pathogen. The disease it causes, paracoccidioidomycosis (PCM), ranges from localized pulmonary infection to systemic processes that endanger the life of the patient. Paracoccidioides brasiliensis adhesion to host tissues contributes to its virulence, but we know relatively little about molecules and the molecular mechanisms governing fungal adhesion to mammalian cells. Triosephosphate isomerase (TPI: EC 5.3.1.1) of P. brasiliensis (PbTPI) is a fungal antigen characterized by microsequencing of peptides. The protein, which is predominantly expressed in the yeast parasitic phase, localizes at the cell wall and in the cytoplasmic compartment. TPI and the respective polyclonal antibody produced against this protein inhibited the interaction of P. brasiliensis to in vitro cultured epithelial cells. TPI binds preferentially to laminin, as determined by peptide inhibition assays. Collectively, these results suggest that TPI is required for interactions between P. brasiliensis and extracellular matrix molecules such as laminin and that this interaction may play an important role in the fungal adherence and invasion of host cells.
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Calcium plays a fundamental role in cell division and growth, and is an important constituent of the cell wall. An increase in Ca concentration in the tegument of peanut (Arachis hypogea L.) seeds in response to lime application can affect its structure. The tegument structure can also be affected by the drying method of the seeds. The effects of lime application and drying methods as affecting the peanut seed tegument structure were studied in seeds from a field experiment conducted in Sao Manuel, São Paulo, Brazil. Peanut (cv. Botutatu, Valencia Type) was grown in presence or absence of 2.1 Mg ha(-1) of lime and dried in an oven, in shade and in the field. The tegument anatomical features were described and its structure was analysed. Pectic substances, lipidic reserves and starch accumulation were studied. The peanut tegument exhibited well differentiated exotesta, mesotesta and endotesta rich in pectates and covered by a cuticle. Tannin was not observed but there was lipid accumulation in mature teguments. Lignin was observed in the vascular bundles. Lime increased the tegument thickness and decreased the central cavity mainly in the exotesta cells when the period of seed drying was shortened. The effect of drying method upon the tegument was more noticeable in seeds grown without lime. It can be inferred that liming increased the resistance of the tegument.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Reduced susceptibility or resistance to vancomycin has been reported among clinical isolates of staphylococci in previous studies. In the present study we report on the isolation of four vancomycin-resistant staphylococcal strains from healthy carriers inside and outside the hospital environment. These carriers did not receive treatment with any antibiotic. All coagulase-negative staphylococcal strains showed variable levels of resistance to several antimicrobial agents, including oxacillin, and unstable resistance to vancomycin, with decreased vancomycin MICs (<4 mg/liter) after 10 days of passage in a nonselective medium. However, exposure of these revertants to vancomycin selected staphylococcal strains resistant to vancomycin at very high frequencies (10(-2) and 10(-3)). The vancomycin resistance in these staphylococcal strains was not mediated by the van gene. The cell wall of the staphylococcal strains studied became thickest after culture in medium containing vancomycin, and the differences in cell wall thickness were statistically significant (P < 0.001). Thus, the thickening of the cell wall in these staphylococcal strains may be an important contributor to vancomycin resistance.