550 resultados para Yacimiento arqueológico


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Na sequência da revisão do espólio arqueológico exumado no povoado da Penha Verde, por G. Zbyszewski e O. da Veiga Ferreira, os autores estudam alguns fragmentos decorados por ungulações. Com efeito, dadas as características pouco frequentes deste tipo decorativo, entendemos pertinente apresentar neste trabalho algumas considerações sobre a sua integração cronológico-cultural.

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São apresentados os primeiros resultados das escavações arqueológicas no Cabeço da Velha (Vila Velha de Ródão, Beira Baixa). Detectou-se um único nível de ocupação, cuja fraca espessura parece corresponder a um estabelecimento de curta duração. As estruturas postas a descoberto ("empedrados de combustão", "cinzeiros" e "buracos de poste") são funcionalmente complementares e configuram uma unidade habitacional que se considerou integralmente escavada. Documentou-se uma zona de descanso (cabana-paravento), uma zona de actividade com estruturas de combustão e uma zona de acumulação de detritos. O espólio lítico forma um conjunto tipologicamente diversificado, mas em que cada grupo se encontra representado por escasso número de artefactos, sendo de destacar o predomínio dos relacionados com a caça (trapézio, triângulo, pontas de seta). A tipologia aponta para o Neolítico final. A cerâmica, tipo logicamente integrável no mesmo período, é dominada por formas simples, esféricas ou ovóides, sendo raros os exemplares pertencentes a formas consideradas especializadas (pratos, taças de bordo espessado, taças carenadas), o que parece reforçar a hipótese de nos encontrarmos em presença de um estabelecimento de curta duração e de vocação agrícola pouco acentuada. A decoração, incisa e plástica, ocorre numa frequência muito baixa.

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Estuda-se a associação de grandes mamíferos recolhida em unidades estratigráficas das "Salas 20 e 2" do Buraco da Moura de S. Romão (Seia) correspondentes a uma ocupação do Bronze Pleno. Devido à natureza predominantemente ácida dos terrenos de toda a região beirã, restos faunísticos como os agora estudados são excepcionais. Tal facto valoriza as conclusões obtidas do seu estudo, não apenas sobre as bases de subsistência e hábitos alimentares, mas também acerca da economia das populações que, no Bronze Pleno, ocuparam a Bacia do Alto Mondego. Comprovou-se uma importante actividadepastoril, documentada pela predominância, no espectro faunístico, dos bovinos e ovinos e onde a caça ocupava um lugar muito secundário. Tal situação reforça a proposta de atribuição da degradação do coberto florestal da área serrana como tendo origem antrópica, datando talvez desde o IV milénio a. C., ligando-se á necessidade da obtenção de terras de pastoreio.

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No decurso de um largo lapso de tempo, iniciado nos primórdios da presença humana no continente europeu, o território ocupado pelo concelho de Oeiras conservou testemunhos de sucessivas presenças humanas, as quais têm vindo a ser, nos últimos anos, objecto de um programa de pesquisas metódicas, conduzido pelo Centro de Estudos Arqueológicos do concelho de Oeiras, da Câmara Municipal de Oeiras. Deste modo, foram investigados diversos sítios de interesse arqueológico, do Paleolítico Inferior ao Período Romano, bem como de épocas ainda mais recentes, cujos resultados os transformam em elementos-chave para a cabal com preensão da evolução das sociedades humanas no espaço geográfico concelhio. Com efeito, os vestígios materiais que ali têm vindo a ser exumados, contribuem decisivamente para a caracterização económica, social e cultural das comunidades que se sucederam, ao longo dos milénios, na ocupação do solo oeirense, realidade que há pouco mais de uma década permanecia ainda quase totalmente por investigar.

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Esta obra trata da sucessão cultural registada na Estremadura portuguesa desde a emergência das sociedades complexas do Calcolítico até à chegada dos Romanos, correspondendo a um lapso de tempo entre os finais do IV milénio e os finais do século II a.C. Embora corresponda apenas a intervalo temporal de aproximadamente três mil anos, é o que, no registo material da nossa Pré-História e Proto-História, se afigura mais rico e diversificado de informação, com o desenvolvimento e fixação de regionalismos culturais, que na Estremadura cunharam identidades próprias, as quais persistiram nalguns casos até época recente, no quotidiano dos seus habitantes. A percepção geral desta evolução, bem como as suas determinantes, é o primeiro, e talvez mais importante objectivo desta obra, a par de outros a seguir enunciados: – a génese dos povoados fortificados calcolíticos, em resultado da crescente intensificação económica e da especialização das produções – a Revolução dos Produtos Secundários (RPS), que decorreu ao longo de boa parte do III milénio a.C. – a par do crescimento demográfico, que determinou, por seu turno, a competição inter-grupos, com a consequente necessidade de fortificação; – a monumentalização / fortificação de alguns dos sítios habitados como expressão da coesão social da respectiva comunidade, acompanhada da emergência de diferenciações inter e intra-comunitárias, indício de diferenciação social, em crescente afirmação, decorrente do processo de desenvolvimento económico complexo, característico do Calcolítico; – as arquitecturas defensivas do III milénio a.C., como expressão pública indissociável da monumentalização acima referida: exemplos mais importantes no território estremenho, distribuição geográfica, características principais, semelhanças e diferenças; neste âmbito, importa conhecer as diversas teorias explicativas para o seu surgimento, desde o modelo difusionista e orientalista vigente em Portugal (dos anos 40 aos anos 70), passando pelo modelo indigenista (anos 80), até às formas difusionistas mitigadas, de expressão regional, dos finais da década de 80 em diante, e principais argumentos invocados; – a desarticulação do modelo de sociedade calcolítica, caracterizada pela concentração da população em sítios fortificados ou pelo menos implantados predominantemente em locais altos e defensáveis; – os moldes em que se processou a acentuação das influências mediterrâneas no decurso do Calcolítico (em especial na metade meridional do território): a generalização do comércio transregional calcolítico e a intensificação e especialização das produções, no quadro da Revolução dos Produtos Secundários (RPS), exemplificada pela exploração de jazidas cupríferas, como veículo de difusão de novas técnicas (metalurgia), matérias-primas exógenas (marfim) e artefactos ideotécnicos de características até então desconhecidas (generalização do culto da divindade feminina e correspondentes expressões simbólicas, algumas de âmbito estritamente regional), acompanhada da difusão, de Sul para Norte, de novas arquitecturas funerárias (tholoi); – sobre o Campaniforme, fenómeno cultural com identidade própria da fase média e tardia do Calcolítico estremenho, serão discutidas as características e cronologia da sua emergência, na Estremadura (um dos pólos mais importantes, a nível europeu) no quadro da sociedade calcolítica pré-existente: tipo de povoamento e de necrópoles, bem como as relações estabelecidas com as comunidades de tradição cultural mais antiga; o faseamento interno do “fenómeno”, com base nas diferenças identificadas no registo material (em particular a tipologia das cerâmicas); e principais tipos artefactuais que o integram. O campaniforme deverá ser entendido como uma expressão material específica, associada a um novo tipo de povoamento, que resultou do decréscimo do interesse oferecido pelos sítios fortificados edificados no início do Calcolítico. Neste sentido, corresponde a período de transição para a Idade do Bronze: existem argumentos, com base no registo arqueológico (jóias de ouro, artefactos de prestígio) que ilustram o incremento do processo de diferenciação social, então verificado, ao contrário do que uma abordagem mais superficial, com base simplesmente no reordenamento demográfico, faria supor; – o registo arqueológico do Bronze Pleno configura a acentuação dos regionalismos, apesar de similitudes do sistema de povoamento face ao período imediatamente anterior, o que indicia realidades socioeconómicas comparáveis. Importa, assim, conhecer as principais características dos escassos povoados identificados, bem como a organização social a ele subjacente, a partir dos testemunhos arqueológicos conhecidos, incluindo os de carácter funerário; – segue-se o Bronze Final, período dominado pela plena afirmação do comércio transregional atlântico-mediterrâneo, favorecido pela própria realidade geográfica do território português. Devem valorizar-se os testemunhos materiais desse período e as respectivas balizas cronológicas: Assim, deverão os leitores ficar familiarizados com as produções de carácter atlântico, como as armas, objectos utilitários e respectivas tipologias e com as de cunho mediterrâneo (com destaque para objectos de indumentária e de carácter cultual, embora estes últimos quase se desconheçam na área estremenha), cujo comércio e difusão foi suportado pela existência de solidariedades económicas transregionais, baseadas em prováveis pactos formalmente estabelecidos entre comunidades vizinhas. Os respectivos territórios, de norte a sul do País, apresentar-se-iam cada vez melhor delimitados; o mesmo deverá ter-se verificado na Estremadura. A caracterização da respectiva economia será, por isso, objecto da análise e discussão; embora de base agro-pastoril (com importância evidente na Estremadura dadas as características dos solos e a quase inexistência de minérios de cobre ou de estanho), a produção de peças metálicas de bronze assumiu importância crescente, como se conclui pelas ocorrências conhecidas. O reforço e a consolidação das elites então verificada, eram necessários para a boa gestão de grandes povoados muralhados que despontam no Bronze Final; na Estremadura, embora os testemunhos de tais centros demográficos não sejam particularmente evidentes, no fim da Idade do Bronze desponta um vigoroso povoamento de altura; seria a partir desses locais que as elites da época, de cunho guerreiro, administrariam territórios bem delimitados. Também a existência de outros testemunhos arqueológicos são concorrentes para a percepção da realidade social: as jóias auríferas, tornadas então relativamente frequentes, deixam transparecer influências ora atlânticas ora mediterrâneas, por vezes reunidas numa única peça (técnicas e tipologias decorativas), expressivas das correntes culturais que, então, se faziam sentir na Estremadura; também as armas, são testemunho da afirmação das elites guerreiras, encontrando-se representadas por exemplares cujas principais características devem ser conhecidas. As diversas práticas funerárias, apesar de escassamente representadas, revelam influências continentais (cremação e campos de urnas, já fora da área estremenha, mas dela próxima: caso dos campos de urnas de Tanchoal e de Meijão, Alpiarça) e mediterrâneas (inumações na tholos da Roça do Casal do Meio, Sesimbra), que traduzem um mosaico cultural complexo, reforçando a ideia de se tratar de região receptora de influxos culturais de diversas áreas geográficas em simultâneo: é, no essencial, a comprensão global desta realidade, a um tempo económica, social e cultural, coroando um longo processo de diferenciação social, por um lado e, por outro, de intensificação económica e interacção cultural, que lhe está subjacente, que deverá ter-se presente. Por último, segue-se o estudo e caracterização das principais estações e materiais da Idade do Ferro, de início (I Idade do Ferro) profundamente marcadas pela presença, directa ou indirecta, de colonizadores fenícios; depois, pelos comerciantes de origem púnica (II Idade do Ferro) e, enfim, pelos exércitos itálicos. Trata-se, em suma, de processo de características próprias, sempre determinado pelas influências mediterrâneas, largamente dominantes face às originárias do interior peninsular, as quais cunharam uma realidade cultural com características próprias, que persistiu no decurso da dominação romana.

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El presente trabajo tiene como objetivo realizar una puesta al día de los catálogos del material relativo a los Misterios de Mitra en Hispania elaborados por García y Bellido (1967) y Alvar Ezquerra (1981). La multiplicidad de hallazgos en las últimas décadas y la revisión de las teorías más tradicionales en este campo de estudio, hacen obligado reexaminar material arqueológico. Para ello, nos hemos centrado en los monumentos figurativos, ya que la Iconografía mitraica ha sido considerada un mero vehículo para la transmisión de la escatología del culto. De esta forma, el estudio de las imágenes quedaba relegado a un segundo plano, dado que se manifestaban como iconos repetitivos, monótonos, de dudosa calidad estética. Sin embargo, el análisis de las fuentes literarias, el estudio de los modelos empleados, los diversos asuntos iconográficos y las semejanzas formales con otras imágenes de culto contemporáneas, revelan que los Misterios de Mitra se valieron del repertorio grecorromano para la conformación de su propia iconografía. Los primeros autores dedicados al estudio de los Misterios de Mitra, Cumont y Vermaseren, concebían este fenómeno como una serie de creencias procedentes de Persia que penetraron el Imperio romano gracias al contacto de las tropas y comerciantes con los territorios conquistados, a partir del s. I d. C. Mitra, dios de naturaleza solar, encarnaría los valores viriles de lealtad y triunfo militar, hecho que habría favorecido su difusión entre los soldados del Imperio...

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La ciudad de Suruppak estuvo activa en Mesopotamia durante el tercer milenio a.C. y es uno de los principales yacimientos arqueológicos del Dinástico Arcaico IIIa que han sido estudiados. Los texto encontrados en las excavaciones arqueológicas nos han permitido reconstruir su vida económica y social en ese periodo, dentro de los límites que permite la traducción de unos documentos tan arcaicos y complejos. Esta reconstrucción no concuerda plenamente con las pruebas arqueológicas que tenemos, ya que los textos hacen mención a grandes instituciones que faltan en el registro arqueológico. Por otra parte, Suruppak esta pobremente representada en las inscripciones reales y monumentales y eso nos obliga a reconstruir su historia política -con hipótesis y a grandes rasgos- apartir de los textos administrativos. Sabemos que Suruppak prosperó en el periodo de la III dinastía de Ur gracias a textos ajenos a ella, especialmente a los provenientes del centro de redistribución de Puris-Dagan. Y aunque desapareció como ciudad viva a principios del periodo paleobabilónico, habría de perdurar en los textos literarios y lexicales cerca del.500 años. En los textos literarios Suruppak permanece como la ciudad donde los dioses tomaron la decisión de provocar el Diluvio para exterminar a la humanidad y como la patria de su único superviviente. Por su lado, Lista Real Sumeria nos informa de que fue la sede una dinastía antediluviana de reyes que trascendieron a la literatura y al acervo cultural sumero-acadio...

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En el presente artículo llevamos a cabo la edición del ritual de ordenación del Salmista según dos manuscritos del siglo XIV. Ofrecemos una descripción completa de los manuscritos y de su contexto arqueológico.

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Esta tesis doctoral examina las tablillas en Lineal B de Tebas y su contexto arqueológico con el fin de reconstruir el sistema de creencias y las prácticas religiosas llevadas a cabo en la ciudad de Tebas en época micénica. Desde 1964 han ido apareciendo tablillas micénicas en el sitio tebano y urgía hacer un estudio exhaustivo de las evidencias textuales y arqueológicas. Por otro lado, el descubrimiento de las tablillas Pelopidou entre 1993 y 1995 abrió nuevas posibilidades para el estudio de la religión micénica. La editio princeps del corpus de tablillas Pelopidou, publicada en 2001, enalteció el debate e hizo correr ríos de tinta al respecto. La controversia surgida entre los especialistas en lenguas egeas se debió fundamentalmente a la interpretación religiosa defendida por los editores: Vassilis Aravantinos, Louis Godart y Anna Sacconi (AGS). Esta interpretación propició que los estudiosos se posicionaran rápidamente a favor o en contra de la teoría de AGS y que propusieran posibles explicaciones alternativas. La variedad de opiniones esgrimidas en los últimos años, lejos de ayudar a conseguir una interpretación aceptada por la mayoría, ha confrontado a los expertos y causado, al contrario, el fracaso en el logro de una solución satisfactoria. Así que, a día de hoy tenemos que lamentar que no existe un consenso sobre el significado y función de las tablillas tebanas. Esta tesis sigue un enfoque interdisciplinario y presenta, en primer lugar, los datos arqueológicos con especial atención al contexto de las fuentes escritas. A continuación, se exponen las características epigráficas de las series que contienen datos relativos a la religión. Se presta especial atención a ciertos datos como el significado de los logogramas o las abreviaturas y se señalan paralelos con series de otros archivos micénicos...

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O presente catálogo surge por forma a colmatar algumas lacunas relativamente ao que os estudos da numismática têm sido votados nas últimas décadas – salvo algumas honrosas excepções ao nível das publicações, como o são o caso de certas revistas da especialidade, nomeadamente a NVMMVS e A Permuta (da Sociedade Portuguesa de Numismática), A Moeda (Revista Portuguesa de Numismática, Medalhística e Notafilia, editada pela Publinummus) e alguns estudos efectuados por colegas que a tal se dedicam (ou dedicavam) com afinco e abnegação, como os colegas Alberto Gomes†, M. Gomes Marques†, J. Rodrigues Marinho, Francisco Magro. Apesar de todas estas publicações, os hiatos cronológicos e os estudos quer de casos específicos, como de áreas mais abrangentes do ponto de vista espacial, estão em larga escala por ser efectuados. Esperamos, sinceramente, que este nosso estudo venha a contribuir para o avolumar de conhecimento, das várias épocas históricas, que estudos numismáticos desta espécie vêm assim colmatando.

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Dissertação de Mestrado para obtenção do grau de Mestre em Design de Comunicação, apresentada na Universidade de Lisboa - Faculdade de Arquitectura

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Dissertação de Mestrado, Arqueologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2016

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Contiene: Introducción y antecedentes, trabajos ecuatorianos sobre paleopatología; antropología física; osteología cultural: trastornos oseos intencionales; paleopatología ósea: caractres morfológicos macroscópicos de las enfermedades y traumas en restos óseos; el sitio arqueológico de Pumapungo: la ciudad del Tumipamba Inca o Guapondélig Cañari; estudio de los restos óseos arqueológicos encontrados en el sitio Pumapungo, Azuay; análisis de resultados

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O Museu do Território, descentralizado e polinucleado, sediado no Museu Maria da Fontinha, compreende 50 núcleos, de diversificados patrimónios: geológico (Geoparque de Arouca), arqueológico (castros, dólmens ou orcas) religioso (mosteiros, igrejas e ermidas), histórico, gastronómico, paisagístico, artístico, musical e do "saber fazer". Pretende-se a preservação de identidades, memórias, patrimónios, tangíveis e intangíveis, garantindo a auto-estima das populações abrangidas, buscando sempre um desenvolvimento, um ambiente e um turismo sustentáveis, para acréscimo da melhoria económica e social. Respeitar-se-ão sempre os princípios da museologia. O presente trabalho/dissertação descreve com algum pormenor a transformação da Casa-Museu Maria da Fontinha, com 26 anos de existência, em Museu Maria da Fontinha. O Museu abrange territórios de 28 freguesias dos Municípios de Arouca, Castro Daire, São Pedro do Sul e Vila Nova de Paiva. ABSTRACT: The Museum of the Territory, decentralized and polynucleated, based in the Museum of Maria da Fontinha, includes 50 centres of diverse heritages: geological (Geoparque of Arouca), archaeological (castors, dolmens or orcas), religious (monasteries, churches and hermitages), history, food, landscape, artistic, musical and know-how. It wishes the protection of identities, memories and tangible and intangible heritages, and thus ensuring the self-esteem of the populations concerned, proceeding with the development, the environment and the sustainable tourism, to achieve better economic and social improvement, always respecting the museology principles. The principales of museology will always be respected. The present work thesis describes in detail the transformation of Casa­Museu Maria da Fontinha, with its 26 years of existence, into Museu Maria da Fontinha. The Museum covers areas of 28 parishes of the Arouca, Castro Daire, São Pedro do Sul and Vila Nova de Paiva Municipalities.