997 resultados para Verdade Filosofia moderna
Resumo:
O presente artigo pretende chamar a atenção para o papel representado por Rodolfo Mondolfo, com sua teoria da dependência da primeira filosofia grega em relação a uma reflexão anterior sobre o homem e a vida social, na "viragem" que reinseriu na história o inÃcio da filosofia.
Resumo:
O uso da metáfora da sob-existência do plano de um velho fórum na mente de seu arquiteto, a fim de entender o modo de ser do estado inicial do cosmos poderia dar origem a uma postulação de um plano na mente divina ou na natureza. A perfeição divina e o processo evolucionário do cosmos e da Razão, tais como são expostos na filosofia de PEIRCE, parecem opor-se à realidade de um tal plano. O presente artigo é um ensaio de discussão desta questão.
Resumo:
A tentativa merleau-pontyana de aproximação do marxismo, empreendida nos idos do pós-guerra, é perpassada por constante ambigüidade. Não obstante o propósito do filósofo de se filiar à teoria de Marx, suas análises polÃticas revelam-se distantes de suas intenções. Concebendo a história como uma "aventura" que escapa a qualquer esquema racional, Merleau-Ponty questiona, desde seus primeiros escritos, a dialética marxista entre lógica e contingência na história. A tensão interna que dilacera os textos do autor nos anos 40, anunciando (e preparando) a recusa da teoria da revolução estampada mais tarde nas Aventuras da Dialética, permite indagar se esse desfecho dos anos 50 não teria sido, ao invés de um corte no interior da obra, o resultado necessário dessa tentativa problemática de aproximação do marxismo a partir de categorias que lhe são estranhas (próprias à s filosofias da existência e à fenomenologia).
Resumo:
O presente trabalho visa apresentar algumas considerações em torno do confronto/encontro entre filosofia e literatura. A produção ficcional de Clarice Lispector, no âmbito da literatura brasileira contemporânea, nos fornece a oportunidade de analisarmos a obra de arte a partir de um enfoque interdisciplinar.
Resumo:
A lógica como semiótica implica, do ponto de vista de Peirce, uma estrutura triádica onde a bipolaridade constituÃda pelo par sujeito-objeto é superada. Tanto o nominalismo quanto o individualismo são ultrapassados. O signo é mais amplo do que o sÃmbolo e supõe a potencialidade e a atualidade. Duas classes de objetos e duas séries de interpretantes, cada uma destas últimas admitindo três espécies, dão lugar a uma lógica da conduta cientÃfica que faz apelo a uma comunidade futura cuja crença corresponde à Verdade, e a uma dimensão cosmológica do pensamento que fundamenta a derradeira objetividade do conhecimento e da volição.
Resumo:
As obras de Sade procuram retratar as práticas corruptas e libertinas presentes no regime despótico de LuÃs XV, apontando invariavelmente a "alcova" como lugar privilegiado de transformação do corpo e da mente e, ao mesmo tempo, de produção filosófica. A atualidade do pensamento de Sade revela-se no fato de colocar como tendencia da modernidade, a constituição narcÃsica da subjetividade que, em sua variante polÃtico-social, aparece sob a forma do conformismo polÃtico. Este artigo pretende apresentar o pensamento de Sade como urna crÃtica aos liames sociais, o que conduz à ruptura da idéia de pacto social formulada por Rousseau. A doutrina sem compaixão de Sade torna-se filosofia negativa na medida em que fornece os fundamentos da crÃtica à razão instrumental. Sendo pessimista quanto aos rumos do existente, a teoria sadiana aponta a "animalidade" humana como possibilidade de transcendencia da artificialidade dos laços sociais.
Resumo:
Habermas relê Adorno e Horkheimer à luz do seu próprio modelo, isto é, do "paradigma lingüÃstico" que substitui a práxis transformadora pela argumentação. Assim, Habermas não percebe que, em Adorno, a competência comunicativa subordina-se a algo essencialmente diferente, a um impulso emancipatório. As caracterÃsticas deste a priori transcendental racionalmente mediado devem ser buscadas não na Dialética do esclarecimento, mas em Minima moralia.
Resumo:
O presente artigo, analisando a hermenêutica de Gadamer e a teoria crÃtica de Horkheimer e Marcuse, procura mostrar que, se se concebe a sociedade moderna do ponto de vista do polÃtico, é possÃvel elaborar uma teoria da modernidade em que ambas, em vez de se oporem, sejam complementares.
Resumo:
Este artigo responde afirmativamente à questão, vez por outra retomada, da efetiva contribuição que o estudo do pensamento polÃtico dos antigos gregos pode trazer ao debate dos problemas com que se defrontam as modernas sociedades democráticas.
Resumo:
Enfoca-se aqui a vinculação Ãntima entre a exaustiva busca empreendida pelo espÃrito grego para edificar em terreno sólido as colossais fundações de uma ciência dos primeiros princÃpios, e o que supõe-se ser sua motivação secreta e última, a aspiração pela eternidade, o mais universal e genuÃno desejo presente em todo ser humano, não ser obliterado pelo tempo.