999 resultados para Uso de medicamentos hipotensores


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O conteúdo busca identificar o potencial uso da epidemiologia para a gestão da assistência farmacêutica. Permite ao especializando conhecer os principais indicadores de saúde, compreender a relevância de seu uso no planejamento em saúde e o ensina calculá-los. Inicialmente o conteúdo inicia com as definições dos termos básicos desta temática e depois segue com as premissas e usos potenciais da epidemiologia, as medidas de frequência de doenças e os principais indicadores de saúde. Após fornecer as informações para o entendimento inicial da temática, o conteúdo apresenta os Sistemas de informação em saúde brasileiros, procurando especificar aqueles principais disponibilizados por meio do DATASUS e sua potencial aplicação, ensinando o especializando a acessá-los passo a passo.

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Os corticosteroides são contraindicados na fase aguda da febre Chikungunya e a medicação padrão para uso oral é a prednisona. Nas fases subaguda e crônica, o uso de corticóides está indicado apenas para os casos com dor articular não responsiva a AINE (Anti-Inflamatórios Não Esteroidais) e analgésicos, em pacientes com dor moderada a intensa, poliarticular e debilitante. Para os casos onde haja evidência de processo inflamatório articular, com dor associada a edema, pode ser iniciado corticosteroide na forma oral.

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O conteúdo abordado demonstrou a importância do processo de seleção de medicamentos para a promoção do acesso e do uso racional de medicamentos. Para tanto, são apresentados os responsáveis pela seleção de medicamentos no Brasil e no mundo, os critérios utilizados para a seleção de medicamentos essenciais, bem como as atribuições e o processo de trabalho da Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT). O final de conteúdo ainda permitirá que o estudante reflita sobre a produção de informação sobre medicamentos e sobre a atuação do farmacêutico, além de discutir outras possíveis demandas da CFT, como a judicialização do direito à saúde, as pactuações da política de medicamentos e a implantação de novos serviços.

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O conteúdo trata da dispensação de medicamentos, introduzindo conceitos, regulamentação e bases filosóficas para que esse serviço, que ocupa maior parte do cotidiano farmacêutico, possa acontecer de modo organizado, ordenado, estruturado e realizado por profissionais competentes de modo que o serviço tenha como foco central o usuário e não o medicamento em si e assim garantir a promoção do acesso ao uso racional de medicamentos.

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O conteúdo aborda os conceitos básicos sobre medicamentos, permitindo a diferenciação destes conceitos, bem como o entendimento da situação histórica do setor e a política farmacêutica no Brasil. O conteúdo possibilita a compreensão de que os aspectos legais relacionados aos medicamentos nunca são definitivos, e sim algo em constante movimento e revisão. Na gestão da assistência farmacêutica, os aspectos técnicos relacionados à qualidade de medicamentos são de grande relevância, contribuindo para que se adquiram medicamentos seguros, eficazes e de qualidade. A abordagem sobre a qualidade de medicamentos é bastante ampla, por isso, procurou-se destacar aqueles aspectos técnicos que podem ter um maior impacto em algumas das etapas desse processo de gestão, tais como boas práticas de fabricação, aspectos de controle de qualidade e de estabilidade e aspectos de vigilância sanitária. O conteúdo apresenta, também, o processo de construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) – SUS, relacionando-o com a história do uso das plantas medicinais, o seu potencial terapêutico e o seu uso como fonte de medicamentos. O conteúdo segue apresentando as resoluções sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e seus impactos na eficácia, segurança e qualidade, por meio de uma trajetória histórica das regulamentações no Brasil e no mundo. Ao final desta Unidade, abordam-se ainda as potencialidades e os riscos da Fitoterapia no SUS e os critérios para seleção e qualificação de fornecedores de fitoterápicos.

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Este trabalho e uma construçao de TCC realizada no curso de especializaçao em saude da familia oferecido pela universidade aberta do SUS. O uso racional de medicamentos tornou-se uma importante estratégia da Organização Mundial de saúde e os paises membros. A motivaçao para este estudo nasceu a partir do aumento do consumo de drogas psicotrópicas na populacao envelhecida com mas frequencia. Ele foi uma pesquisa qualitativa do desenvolvimento a fim de propor uma estratégia de educação para a saúde do uso de drogas psicotrópicas, no escritório do PSF Vila Urussai em Duque de Caxias. O maior consumidor de drogas psicoativas, geralmente mulheres com idade entre 50 e 79 anos de idade, divorciados, baixa escolaridade que vivem em condições ambientais e habitação regular, membros de famílias disfuncionais e alargadas. A pesquisa mostrou consumo de mais de uma droga, as mais usadas eram os benzodiazepínicos, o tempo de consumo foi de mais de 2 anos, que cerca da metade dos pacientes sem um diagnóstico que justifique o uso por tanto tempo desconhecendo maioria os efeitos.

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Este estudo objetivou a combater a sistematização do atendimento ao paciente com alterações psiquiátricas, que usavam os benzodiazepínicos do jeito abusivo e indiscriminado. Foi realizada uma revisão por um levantamento bibliográfico correspondente ao período de 2004 a 2013 com buscas de artigos científicos. Os Benzodiazepínicos, são recomendados para tratamentos curtos, muitos usuários fazem uso contínuo. O 6% da população adulta é usuária crônica de benzodiazepínicos, principalmente os pacientes do sexo feminino, acima de 50 anos e apresentando problemas clínicos crônicos, tais como transtornos de ansiedade. Os indivíduos que abusam de benzodiazepínicos, geralmente o fazem para lidar com as reações da vida cotidiana. Este trabalho buscou compreender os motivos pelos quais os sujeitos iniciam o tratamento, porque mantém o uso contínuo, as tentativas de suspensão e como se dá esse processo. Foram entrevistados 122 indivíduos participantes de um grupo de acompanhamento de medicamentos psicotrópicos do PSF Jardim Planalto de Manilha, As motivações que levaram os indivíduos a procurarem ajuda médica surgiram na forma de diagnósticos como ansiedade, depressão, problemas psiquiátricos. Após indagações mais profundas, os problemas da vida foram observados como motivos. Os problemas decorrentes das adversidades da vida, assim como a forma de lidar com estas situações, desempenharam papel importante para o estabelecimento da situação emocional dos sujeitos de pesquisa, levando-os a iniciar e manter tratamento farmacológico com benzodiazepínicos, sendo possível desvendar processos de medicalização da vida.

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A incidência dos transtornos psiquiátricos tem aumentado significantemente nos últimos anos, o que, associado à falta de preparo dos médicos em lidar com tais problemas, está levando à prescrição de psicofármacos de forma indiscriminada, principalmente dos benzodiazepínicos. A partir disso, um plano de ação foi elaborado visando criar medidas para o diagnóstico correto das doenças psiquiátricas e tratamento adequado, através da capacitação dos agentes comunitários de saúde, busca ativa dos usuários crônicos dos benzodiazepínicos, criação de um grupo em psicoeducação, onde foram ministradas palestras, rodas de debate e realização de consultas médicas para orientação quanto ao uso correto da medicação psicotrópica e, quando possível, seu desmame. Para minimizar os riscos do uso de tais medicamentos é imprescindível a orientação das pessoas, além de um esforço redobrado das equipes de saúde da atenção primária, principalmente dos médicos, em realizar diagnóstico e tratamento adequado das doenças psiquiátricas, reduzindo as prescrições inadequadas.

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Apesar das recomendações contra o uso prolongado dos benzodiazepínicos, os estudos indicam que a sua utilização por tempo inapropriado está presente principalmente entre os idosos, sendo as equipes de atenção primária à saúde as principais responsáveis pelo acesso aos medicamentos. O presente estudo teve por objetivo analisar as características e os fatores associados à utilização de BDZ dentre os pacientes idosos de uma equipe de saúde da família e comunidade (ESF) do Centro de Saúde Minas Caixa, da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) de Belo Horizonte. Realizou-se uma análise secundária dos dados obtidos através do Sistema Gestão Saúde em Rede (GESTÃO) da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte de todos os idosos residentes na área de abrangência da equipe e que faziam uso de benzodiazepínicos. Estatística descritiva foi apresentada pelas porcentagens dos respectivos totais para variáveis categóricas. De 458 idosos assistidos pela equipe, 40 utilizavam benzodiazepínicos (8,47), sendo a maioria de mulheres (72,5). A maior parte dos usuários já estava aposentada (67,5), predominando as atividades de dona-de-casa (47,5), seguida por doméstica (15) antes da aposentadoria. Quanto à escolaridade e renda, a maioria havia cursado até o ensino fundamental (65) e recebia até 3 salários mínimos (77,5). Os benzodiazepínicos mais utilizados foram o diazepam (50) e clonazepam (35), seguidos por outras classes (15). De acordo com o tempo de uso, 5 utilizavam há menos de um ano, 42,5 utilizavam até 5 anos, 32,5 até 10 anos e 20 por mais de 10 anos. Ansiedade (45) e insônia (42) foram as duas principais indicações relatadas. Os prescritores iniciais da maioria foram clínica médica (45) e psiquiatria (42,5), sendo o médico de família e comunidade o prescritor atual de 97,5, com uma tentativa de retirada em 62,5 dos usuários. Dos usuários, 47,5 apresentavam duas ou mais comorbidades e 60 utilizavam outras duas ou mais classes de medicamentos. Os benzodiazepínicos continuam sendo utilizados em longo prazo pelos idosos, inclusive com predomínio de fármacos de longa duração. Geralmente o medicamento fora iniciado por um clínico ou psiquiatra e é mantido pelo médico de família, que encontra insucesso na retirada. O uso associado de benzodiazepínicos e duas ou mais medicações teve uma alta prevalência, caracterizando uma situação de risco, que merece atenção como um problema de saúde pública.

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As síndromes depressivas estão entre os distúrbios psiquiátricos mais freqüentes em pessoas idosas constituindo-se em um problema de saúde pública. Antidepressivos são eficazes no tratamento da depressão, inclusive em idosos. O sucesso do tratamento depende do tipo e da gravidade da depressão, das relações com outras doenças psiquiátricas ou clínicas, da escolha adequada do antidepressivo, de sua eficácia e perfil de efeitos adversos, da orientação do paciente e de sua aderência ao tratamento. O manejo dos efeitos adversos em pacientes idosos, que usam outras medicações e apresentam outras doenças, é o ponto forte na escolha de antidepressivos. A escolha deste tema é devido ao aumento do número de idosos que são acometidos de depressão na área de abrangência onde atuo e pelo consumo de antidepressivos concomitante com outros medicamentos e também pela preocupação com os efeitos adversos que podem surgir nos idosos. No Brasil eles representarão 70% da população em 2025, implicando em um maior índice de acidentes externos (por exemplo: quedas) e gastos públicos. Realizar uma revisão de literatura sobre os efeitos adversos do uso de antidepressivos, suas complicações e conseqüências na saúde dos idosos é o objetivo do trabalho. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura - tipo narrativa. A busca foi realizada em livros, artigos de revistas científicas, monografias, dissertações de mestrado, teses e artigos extraídos via Internet, nos bancos eletrônicos Medline, Lilacs e Scielo. Os resultados encontrados foram: os antidepressivos são considerados medicações eficazes, pois constituem os pilares do tratamento da depressão em idosos, são drogas relativamente seguras se bem indicadas e manejadas, respeitando-se as limitações de seu uso nestes pacientes, bem como suas contra-indicações clínicas e farmacológicas.

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Este trabalho apresenta a elaboração de um protocolo para consulta odontológica aos portadores de transtornos mentais atendidos pela cirurgiã dentista da Estratégia de Saúde da Família Santa Cruz, no município de Carmo do Paranaíba, Minas Gerais. Descreve também os principais aspectos relacionados ao aparelho psíquico e suas alterações, bem como o diagnóstico, os neurolépticos em uso e seus principais efeitos adversos. O principal objetivo é destacar a importância do uso de um formulário para triagem dos casos mais necessitados de atendimento psiquiátrico e odontológico por meio da consulta odontológica, visando a integralidade do cuidado e uma assistência multidisciplinar. A metodologia utilizada foi de uma revisão bibliográfica sobre temas referentes a Saúde Mental na Estratégia de Saúde da Família, a importância da assistência odontológica e os medicamentos neurolépticos. Os artigos estudados identificaram a importância dos princípios do Sistema Único de Saúde, a universalidade, a equidade e a integralidade daassistência, procurando também enfatizar a importância do trabalho multidisciplinar na ESF e o papel do cirurgião dentista enquanto membro da equipe, além da assistência inovadora que pode ser dada ao paciente com transtorno mental, principalmente através da elaboração de um protocolo que norteie essa ação. A literatura revisada ressalta a importância de identificar os efeitos adversos ocorridos pelos neurolépticos e a necessidade da presença do cirurgião dentista na equipe de saúde primária.

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Os benzodiazepínicos são um dos medicamentos mais utilizados no mundo e no Brasil, e o seu uso cresce cada dia mais, principalmente entre as mulheres adultas e idosas. Mesmo conhecendo os efeitos colaterais provocados em decorrência do uso prolongado dos benzodiazepínicos, os profissionais da saúde, médicos, realizam a prescrição indiscriminada desses medicamentos, tornando um grande desafio que a Estratégia de Saúde da Família enfrenta no seu cotidiano. Esse é um problema que envolve a equipe de saúde, a família e o usuário; sendo influenciado também pela realidade social e familiar na qual o paciente está inserido. O despreparo dos profissionais de saúde e a falta de conhecimento sobre os benzodiazepínicos por parte dos usuários são fatores que contribuem para a disseminação do medicamento. Diante desta situação, o presente estudo faz uma revisão de literatura sobre os benzodiazepínicos e o perfil das pacientes que utilizam essa medicação, com a finalidade de criar estratégias de atendimento que diminuam a dependência medicamentosa de usuários de benzodiazepínicos na Estratégia de Saúde da Família.

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Sendo a Atenção Primária à Saúde a preconizada como porta de entrada do usuário aos serviços de saúde o presente trabalho pretende abordar o uso abusivo de psicofármacos na unidade básica de saúde, uma vez que este problema é uma realidade no município de Lassance-MG e constitui motivo de preocupação para o setor saúde. Este estudo teve por objetivo compreender a prática de prescrição, dispensação e uso prolongado de psicofármacos, a partir de uma investigação bibliográfica dos principais estudos dentro da literatura sobre o assunto. Para o desenvolvimento do trabalho foi realizada revisão narrativa de literatura por meio da busca digital nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library), Lilacs (literatura Latino - Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Biblioteca Virtual de Saúde, Base de dados de Enfermagem (BDENF), Organização Mundial da Saúde, Organização Pan Americana de Saúde. Com a Reforma Psiquiátrica houve maior interação entre a Atenção Primária à Saúde e a Saúde Mental quebrando tabus e crenças sobre o transtorno mental. As conclusões da investigação foram que as principais indicações para o uso de psicofármacos são os transtornos mentais graves, a ansiedade, estresse, depressão, insônia e problemas sociais existindo a preocupação com os riscos de dependência. O trabalho foi discutido com demais profissionais da saúde com vistas de planejar ações que visem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e conscientização acerca de contribuir para o uso racional e consciente dos medicamentos. Pretendeu também trabalhar esta questão na comunidade mostrando a alta prevalência do uso crônico e a importância da indicação adequada e acompanhamento regular médico. O estudo sugere que a ocorrência de uso indevido de psicofármacos envolve não apenas o sistema de controle da dispensação, mas uma série de outros fatores, entre os quais as atitudes dos profissionais.

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Este estudo, cuja motivação teve origem na prática diária de uma Unidade Básica de Saúde, tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o consumo abusivo de benzodiazepínicos por usuários da atenção básica, suas causas e conseqüências, bem como medidas para minimizar e prevenir o consumo exagerado e indiscriminado dessas medicações. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa cujo material selecionado teve como critérios de escolha a pertinência com o tema e a data da publicação que compreendeu o período de 2004 a 2012. O trabalho aborda aspectos tais como: breve histórico sobre os benzodiazepínicos, causas e consequências do seu abuso e o perfil do usuário que faz uso desses fármacos. Além disso, procurou abordar como o uso indiscriminado de benzodiazepínicos influencia no dia a dia das Unidades Básicas de Saúde, refletindo sobre as ações necessárias para prevenir o uso indiscriminado e a sobrecarga desses serviços. Os resultados do estudo apontam para a necessidade de um controle mais rigoroso da assistência farmacêutica na dispensação dessas medicações, suas indicações e seus usos corretos; capacitar os profissionais prescritores para diminuir a frequência do uso crônico e indiscriminado; criar programas de saúde com o objetivo de orientar e educar a população quanto aos aspectos que podem afetar sua qualidade de vida, minimizando os agravos do seu uso inadequado.

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Os benzodiazepínicos (BZDS) são psicofármacos classicamente usados para tratar ansiedade e distúrbios do sono. Tornaram-se disponíveis a partir da década de 1960 e, desde então, estão entre os mais prescritos no mundo. Estima-se que 50 milhões de pessoas façam uso contínuo. no Brasil é a terceira classe de drogas mais prescritas, sendo utilizada por aproximadamente 4% da população. Estima-se que seu consumo dobra a cada cinco anos. Esses dados confirmam o consumo crescente de BZDS como resultado de uma menor tolerância ao estresse, da introdução profusa de novas drogas e da pressão da indústria farmacêutica ou, ainda, dos hábitos de prescrição médica inadequada. Automedicação e o uso abusivo dos BZDS pelos usuários é um aspecto que permeia esse cenário, sendo comumente substituídos, assim como indicados a familiares, amigos ou vizinhos. Outros pacientes informam o uso casual da medicação ou apenas nos períodos "sintomáticos". Essas atitudes demonstram uma falta de conhecimento sobre a ação dos BZDS, seus efeitos colaterais e a importância de um diagnóstico correto para se recomendar e manter o uso. Este trabalho teve como objetivo propor um plano de ação para redirecionar a assistência na saúde mental na comunidade da área de abrangência da Equipe Branca da Unidade Básica de Saúde Pedro Guerra. Foi realizada uma revisão bibliográfica com a finalidade de buscar as evidências já existentes sobre as abordagens de enfrentamento do uso abusivo de benzodiazepínicos. Considerando-se a atual necessidade de redução/contenção do uso de BZDS, a abordagem dos pacientes em grupos de autoajuda apresenta-se como uma estratégia promissora. Os grupos de autoajuda conferem promoção de saúde e capacitação do autocuidado entre a comunidade com sofrimento mental, podendo refletir em uma redução da demanda por consultas médicas relacionadas a queixas psicossomáticas e da medicalização desses pacientes, além de garantir maior sucesso do tratamento e da estabilização dos mesmos. Espera-se que que esta proposta venha contribuir para a redução do uso abusivo de benzodiazepínicos na comunidade de atuação da Equipe Branca da Unidade Básica de Saúde Pedro Guerra.