964 resultados para Transmissão vertical de doença infecciosa
Resumo:
A mortalidade na Fibrose Cística (FC) é decorrente de infecções pulmonares causadas comumente por: Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e espécies do Complexo Burkholderia cepacia (CBc). Mais recentemente, tem sido observada a emergência de BGN-NF raros, como Achromobacter xylosoxidans, porém, sua prevalência, potencial de transmissão e significado clínico são desconhecidos. O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de colonização crônica por A. xylosoxidans e avaliar a possibilidade de transmissão cruzada entre os pacientes acompanhados em dois centros de referência na cidade do Rio de Janeiro. Foram incluídos 39 pacientes com FC, com pelo menos uma cultura positiva para o gênero Achromobacter spp., em um total de 897 analisadas, do período de janeiro de 2003 a dezembro de 2008. A frequência de isolamento de Achromobacter spp. nas culturas analisadas foi de 14,5% (130 em 897 culturas). A maioria (n=122; 93,8%) foi identificada como A. xylosoxidans por testes fenotípicos e pelo sequenciamento do gene rrs que codifica o 16S rRNA. A análise do polimorfismo genético dos isolados de A. xylosoxidans pela técnica de PFGE, mostrou 22 grupos clonais. Destes, sete foram compartilhados entre pacientes distintos sugerindo transmissão cruzada. Apenas o clone G foi amplamente disseminado entre 56,4% dos pacientes estudados, sugerindo a possibilidade de um surto. Os 15 clones restantes constituíram-se em clones exclusivos por pacientes. Os cinco pacientes colonizados cronicamente por A. xylosoxidans mostraram a prevalência de clones únicos. Até o momento, este é o primeiro caso da ocorrência de surto por A. xylosoxidans em pacientes com Fibrose Cística. A. xylosoxidans é um microrganismo que vem se destacando em frequência e como um possível patógeno pulmonar nesses pacientes. Entretanto, até o momento os dados são insuficientes para avaliar a sua contribuição para a evolução da doença pulmonar. Estudos que busquem elucidar as características de A. xylosoxidans que o permitem colonizar persistentemente o pulmão dos pacientes com FC, bem como seu potencial de virulência, são necessários.
Resumo:
Introdução: A atual epidemia de obesidade tem chamado a atenção para a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Atualmente não existe um medicamento para o tratamento da esteatose hepática, embora as estatinas sejam muito prescritas para pacientes obesos, este medicamento destina-se ao tratamento da hipercolesterolemia. Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos da rosuvastatina em um modelo de obesidade induzida por dieta, como foco principal a DHGNA e os marcadores hepáticos da lipogênese e beta-oxidação e ativação de células estreladas hepáticas (CEHs) em camundongos. Métodos: Camundongos machos C57BL/6 receberam dieta padrão (SC, 10% de energia como lipídios) ou dieta rica em gorduras (HF, 50% de energia como lipídios) durante 12 semanas. Em seguida, 7 semanas de tratamento, foram feitas, formando os grupos: SC, SCR (SC + rosuvastatina), HF e HFR (HF + rosuvastatina). As análises bioquímicas e técnicas moleculares foram aplicadas para abordar os resultados plasmáticos e moleculares. Resultados: O grupo HF apresentou maiores valores de insulina, colesterol total, triglicerídeos e leptina que o grupo SC, todos os quais foram reduzidos significativamente após o tratamento com Rosuvastatina no grupo HFR. O grupo HF apresentou maior percentual de esteatose, assim como maior ativação das CEHs, enquanto que a rosuvastatina provocou uma redução de 21% na esteatose hepática e atenuou a ativação das CEHs no grupo HFR. Em concordância com os achados histológicos, as expressões de SREBP-1 e PPAR-gama foram aumentados nos animais HF e reduzido após o tratamento no grupo HFR. Por outro lado, a expressão reduzida de PPAR-alfa e CPT-1 foram encontrados nos animais HF, sendo tais parâmetros restaurados após o tratamento no grupo HFR. Conclusão: A rosuvastatina atenua significativamente a ativação das células estreladas na obesidade induzida por dieta, afetando o equilíbrio dos PPARs na lipotoxicidade. Diante desses achados a Rosuvastatina pode ser indicada como alternativa para auxiliar o tratamento da esteatose hepática.
Resumo:
Studies by Enfield and Allen (1980), McLain et al (1985), and others have shown that anomalously warm years in the northern coastal California Current correspond to El Niño conditions in the equatorial Pacific Ocean. Ocean model studies suggest a mechanical link between the northern coastal California Current and the equatorial ocean through long waves that propagate cyclonically along the ocean boundary (McCreary 1976; Clarke 1983; Shriver et al 1991). However, distinct observational evidence of such an oceanic connection is not extensive. Much of the supposed El Niño variation in temperature and sea level data from the coastal California Current region can be associated with the effects of anomalously intense north Pacific atmospheric cyclogenesis, which is frequently augmented during El Niño years (Wallace and Gutzler 1981; Simpson 1983; Emery and Hamilton 1984). This study uses time series of ocean temperature data to distinguish between locally forced effects, initiated by north Pacific atmospheric changes, and remotely forced effects, initiated by equatorial Pacific atmospheric changes related to El Niño events.
Resumo:
The bigeye thresher shark (Alopias superciliosus, Lowe 1841) is one of three sharks in the family Alopiidae, which occupy pelagic, neritic, and shallow coastal waters throughout the altropics and subtropics (Gruber and Compagno, 1981; Castro, 1983). All thresher sharks possess an elongated upper caudal lobe, and the bigeye thresher shark is distinguished from the other alopiid sharks by its large upward-looking eyes and grooves on the top of the head (Bigelow and Schroeder, 1948). Our present understanding of the bigeye thresher shark is primarily based upon data derived from specimens captured in fisheries, including knowledge of its morphological features (Fitch and Craig, 1964; Stillwell and Casey, 1976; Thorpe, 1997), geographic range as far as it overlaps with fisheries (Springer, 1943; Fitch and Craig, 1964; Stillwell and Casey, 1976; Gruber and Compagno, 1981; Thorpe, 1997), age, growth and maturity (Chen et al., 1997; Liu et al., 1998), and aspects of its reproductive biology (Gilmore, 1983; Moreno and Moron, 1992; Chen et al., 1997).
Resumo:
We employed ultrasonic transmitters to follow (for up to 48 h) the horizontal and vertical movements of five juvenile (6.8–18.7 kg estimated body mass) bluefin tuna (Thunnus thynnus) in the western North Atlantic (off the eastern shore of Virginia). Our objective was to document the fishes’ behavior and distribution in relation to oceanographic conditions and thus begin to address issues that currently limit population assessments based on aerial surveys. Estimation of the trends in adult and juvenile Atlantic bluefin tuna abundance by aerial surveys, and other fishery-independent measures, is considered a priority. Juvenile bluefin tuna spent the majority of their time over the continental shelf in relatively shallow water (generally less then 40 m deep). Fish used the entire water column in spite of relatively steep vertical thermal gradients (≈24°C at the surface and ≈12°C at 40 m depth), but spent the majority of their time (≈90%) above 15 m and in water warmer then 20°C. Mean swimming speeds ranged from 2.8 to 3.3 knots, and total distance covered from 152 to 289 km (82–156 nmi). Because fish generally remained within relatively con-fined areas, net displacement was only 7.7–52.7 km (4.1–28.4 nmi). Horizontal movements were not correlated with sea surface temperature. We propose that it is unlikely that juvenile bluefin tuna in this area can detect minor horizontal temperature gradients (generally less then 0.5°C/km) because of the steep vertical temperature gradients (up to ≈0.6°C/m) they experience during their regular vertical movements. In contrast, water clarity did appear to influence behavior because the fish remained in the intermediate water mass between the turbid and phytoplankton-rich plume exiting Chesapeake Bay (and similar coastal waters) and the clear oligotrophic water east of the continental shelf.