1000 resultados para Saúde de Grupos Específicos


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Este estudo partiu da prática psicológica no atendimento de adolescentes em um serviço de saúde mental coletiva na cidade de Porto Alegre. O tema investigado é o processo da adolescência em sua multiplicidade e abrangência, considerando as experiências de engravidar, a construção da sexualidade e os contextos sociais populares. Além disso, o campo da Saúde Pública, as políticas públicas e o lugar ocupado pela saúde mental, constituem os eixos de abordagem. Destacou-se a importância das relações de gênero sob o viés da teoria psicanalítica, redefinindo o lugar e a posição subjetiva do(a) adolescente, onde a recapitulação da diferença sexual anatômica produz novos efeitos imaginários para o masculino e o feminino. Há um conjunto de situações e acontecimentos que são próprios tanto da maturação pubertária e das transformações biológicas, quanto dos novos modos de viver essas transformações, estabelecer parâmetros de gênero e habitar um corpo sexualmente maduro com relação à aptidão reprodutiva. Para a coleta de dados, utilizou-se a descrição de caráter etnográfico como forma de circunscrever os domínios para a observação de campo e, partindo da técnica do estudo de caso, onde o serviço de atendimento psicológico para adolescentes em uma equipe de saúde mental foi o foco, estabeleceu-se uma triangulação entre diferentes fontes de evidência, tais como: as narrativas individuais, a atividade nos grupos e a análise documental. A análise de conteúdo tornou-se a estratégia para identificar as categorias emergentes e interpretá-las à luz da psicanálise. Enfatiza-se os aspectos subjetivos e inconscientes que envolvem a procriação humana, sugerindo o neologismo "engravidamento" como um processo psíquico na adolescência. Como resultado, propõe-se a constituição de intervalos temporais (ato, dúvida, cogitação e certeza) para o processo de engravidamento e problematiza-se o tratamento do problema como epidemia, principalmente quando o foco volta-se para os bairros populares do meio urbano e para a Saúde Pública. Discute-se o paradoxo da condição adolescente, quando a adolescente "antecipa-se" a concluir, sem a "verificação" e "precipita-se" na experiência sem "se previnir", revelando-se duas inadequações nas práticas de saúde: o ideal higienista com a vigilância do corpo feminino, por um lado e a fragmentação das políticas de saúde, por outro.

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Em virtude da reserva de vagas prevista em legislação, a presença de pessoas com deficiência - PcDs é cada vez mais frequente nas organizações públicas. Percebe-se que nem sempre essas organizações estão preparadas, quer seja arquitetonicamente quer seja por uma cultura de inclusão, para receber e gerir essa força de trabalho. Diante desse contexto, o presente estudo procurou discutir as práticas de gestão das pessoas com deficiência na área pública, a partir do enfoque da inclusão, utilizando o caso do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva - INCA. Para a construção do estudo foi realizada uma pesquisa qualitativa com análise documental e com entrevistas semiestruturadas. No intuito de abarcar a visão dos diferentes grupos de pessoas que estão diretamente envolvidos com a temática no INCA foram entrevistados três tipos de profissionais, a saber: servidores com deficiência, chefias diretamente ligadas a essas PcDs e chefia da área de gestão de pessoas. Constata-se uma preocupação do instituto em cumprir a determinação legal de ocupação das cotas reservadas no quadro de pessoal para as PcDs, porém ainda não foram desenvolvidos ou adaptados instrumentos institucionais de gestão que permitam a inclusão efetiva desses profissionais. Verificou-se também que a adaptação do INCA às dimensões de acessibilidade - arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, programática e atitudinal – ainda é incipiente. Formalmente não há nenhum elemento que impeça a participação das PcDs nos subsistemas de gestão de pessoas do INCA, contudo nem sempre são criadas e institucionalizadas as ferramentas necessárias à autonomia e à plena participação desses profissionais.

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O presente estudo teve como objectivos caracterizar do ponto de vista da saúde mental a população idosa da Região Autónoma da Madeira (RAM); determinar as prevalências das situações de saúde mental positiva e negativa e avaliar a influência positiva (protectora) ou negativa (de risco) de certos factores pessoais e do meio na saúde mental. Foi um estudo de natureza psicossocial,transversal, probabilístico, com uma componente descritiva e outra inferencial. A amostra (N=342) representativa das pessoas com 65 e mais anos, residentes na comunidade, foi estratificada por concelhos, por géneros e por classes etárias. A selecção foi feita da base de dados do Cartão de Utente do Serviço Regional de Saúde Empresa Pública Empresarial. As pessoas idosas foram entrevistadas pelas enfermeiras dos Centros de Saúde, que utilizaram para tal um questionário estruturado. Na avaliação das variáveis utilizaram-se diversos instrumentos alguns dos quais amplamente usados em outros estudos com população idosa. A saúde mental foi avaliada utilizando-se o Mental Health Inventory - MHI (Ware & Veit, 1983; Ribeiro, 2000), que contempla uma dimensão mais positiva o bem-estar psicológico e outra mais negativa o distress psicológico. Nas variáveis independentes (pessoais e do meio ambiente) utilizaram-se: para a classe social a Classificação Social de Graffar (Graffar, 1956); para a rede social a Lubben Social Network Scale - LSNS (Lubben, 1988); para a autonomia nas actividades instrumentais da vida diária a IADL (Lawton & Brody, 1969; Botelho, 2000); para a capacidade funcional (ABVD) o Índice de Katz (Katz et al., 1963; Cantera, 2000). As restantes variáveis, nomeadamente as de caracterização demográfica bem como as auto-percepções relativas ao rendimento, à habitação, de controlo, a ocupação do tempo, os acontecimentos de vida significativos, a autonomia física, a percepção relacionada com a saúde, as queixas de saúde ou doenças, os apoios de saúde e sociais, foram avaliadas através de questões formuladas para o efeito. No tratamento de dados, procedeu-se à análise descritiva das diferentes variáveis obtendo-se uma primeira caracterização da saúde mental das pessoas inquiridas. A fim de determinar as prevalências das situações de saúde mental mais positiva e mais negativa, recorreu-se à análise com três clusters. Para determinar a associação entre as variáveis pessoais e do meio e a saúde mental, usaram-se dois modelos de regressão logística (MRL). Num 1º MRL o enfoque colocou-se na relação das capacidades físicas e na percepção de saúde detidas pelas pessoas idosas, na disponibilidade de apoios específicos e a saúde mental. O 2º MRL focalizou-se na interacção entre a percepção de controlo detida pelas pessoas idosas, as condições sócio-económicas e a saúde mental. Resumem-se os resultados: na amostra identificou-se uma percentagem superior de mulheres (66,4%) face aos homens. A classe etária dos 65–74 anos incluiu maior número de idosos (64,9%). A maioria de (55,6%) residiam fora do Funchal. Os reformados eram prevalentes (78,1%) bem como os que detinham 1 a 11 anos de escolaridade (58,2%). As mulheres (65,2%) eram mais analfabetas do que os homens (48,7%). Dos idosos 44,4% pertenciam à classe social V (muito baixa) sendo a maioria mulheres (53,3%). A idade mínima da amostra foi 65 anos e a máxima 89 anos. A idade X =72,6 anos com umS =5,77. Foram encontrados níveis mais positivos nas diferentes dimensões da saúde mental. Prevalências: saúde mental positiva 67,0%, bem-estar psicológico elevado 24,3%. Apenas 3,2% apresentaram distress psicológico mais elevado. Com depressão maior identificaram-se 0,3% dos idosos. Num 1º MRL com as possíveis variáveis explicativas ajustadas, verificou-se que a probabilidade da saúde mental ser mais positiva era cerca de 0,3 vezes inferior nas mulheres, nos idosos com redes sociais muito limitadas e nos que percepcionavam a saúde própria como razoável ou pior. Era menor 0,5 vezes quando não sabiam ou percepcionavam a saúde como pior comparativamente aos pares, e 0,3 vezes quando referiram o mesmo, comparando-a com há um ano atrás. Era ainda 0,1 vez inferior quando possuíam limitações físicas para satisfazer as necessidades próprias. A probabilidade de ser mais positiva era 2,5 vezes superior quando as pessoas possuíam 1 a 11 anos de escolaridade. A variância no nível de saúde mental, explicada com base no 1º modelo foi 44,2%, valor estimado através do Nagelkerke R Square. Os resultados do 2º MRL com variáveis ajustadas, permitem afirmar que a probabilidade da saúde mental ser mais positiva era 0,3 vezes menor nas mulheres, 0,1 vez inferior nos idosos que percepcionavam o rendimento auferido como razoável ou fraco e 0,4 vezes menor quando tinham uma rede social muito limitada. Ter limitações físicas deslocando-se na rua apenas com apoio diminuía 0,3 vezes a probabilidade de saúde mental mais positiva, verificando-se o mesmo nos que auferiam apoio dos serviços sociais. Uma probabilidade 2,4 vezes superior da saúde mental ser mais positiva foi encontrada nos idosos com 1 a 11 anos de escolaridade quando comparada com os analfabetos. O Nagelkerke R Square = 37,3%, foi menor do que o obtido no modelo prévio, pelo que a variação ao nível da saúde mental explicada por este modelo é inferior. A evidência de que as pessoas idosas possuíam maioritariamente um nível superior de saúde mental, comprovou que a velhice não é sinónimo de doença. Foi também superior a percentagem daqueles que possuíam redes sociais menos limitadas. O nível mais elevado de distress psicológico surgiu com uma prevalência de 3,2% e apenas 0,3% das pessoas idosas estavam mais deprimidas o que evidenciou a necessidade de serem providenciadas respostas na comunidade para o seu tratamento. Dos inquiridos 8,8% apresentavam um nível médio de depressão, sugerindo a pertinência de serem efectuados às pessoas nessa situação, diagnósticos clínicos mais precisos. As limitações na capacidade física para a satisfação de necessidades diárias e a percepção de saúde mais negativa emergiram como factores significativos para a pior saúde mental confirmando resultados de pesquisas prévias. No 2º MRL a percepção pelos idosos de que o rendimento mensal auferido era fraco aumentou também a probabilidade da saúde mental ser pior. Nos dois modelos verificaram-se influências positivas quando os idosos possuíam 1 a 11 anos de escolaridade comparativamente aos analfabetos, o que pode ser considerado um factor protector para a saúde mental. Sublinhamos como principais conclusões deste estudo: O protocolo e os instrumentos de avaliação foram adequados para atingir os objectivos. Da avaliação à saúde mental concluiu-se que as pessoas idosas possuíam situações mais positivas e favoráveis. Dos três factores utilizadas na estratificação da amostra apenas o género feminino estava associado significativamente à pior saúde mental. Sugere-se a replicação deste estudo para acompanhar a evolução da saúde mental da população idosa da RAM. Os resultados deverão ser divulgados à comunidade científica e técnica bem como aos decisores políticos e aos gestores dos serviços de saúde, sociais, educativos e com acção directa sobre a vida dos idosos a fim de serem extraídas ilações, favoráveis à adopção de políticas e programas promotores da saúde mental que passem pelo aumento da escolaridade e por medidas/acções que reduzam a maior susceptibilidade de saúde mental negativa associada ao género feminino, promovam o reforço das redes sociais das pessoas idosas, a autonomia física necessária à satisfação das necessidades próprias bem como as auto - percepções positivas relacionadas com a saúde e com os rendimentos auferidos. Deverão serlhes facultadas também oportunidades de participação activa na comunidade a que pertencem.

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Através de dois estudos, o presente trabalho pretende caracterizar a população escolar do 5.º ao 12.º anos de escolaridade do concelho de São Vicente, relativamente aos níveis de obesidade associados à aptidão física, comportamentos de saúde e factores psicossociais. Metodologia: A amostra total é constituída por 421 crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 10 e os 21 anos, dividida em três grupos etários (GE), representando 87,2% da população escolar do 5.º ao 12.º anos do concelho de São Vicente. Os níveis de obesidade foram caracterizados através de: 1) índice de massa corporal (IMC), segundo proposto por Cole et al. (2000) para o excesso de peso e obesidade, Cole et al. (2007) para a subnutrição, e Organização Mundial de Saúde (OMS, 2006b), para sujeitos com idade superior a 18 anos; 2) percentagem de massa gorda (%MG), calculada através das equações de Slaughter et al. (1988), até aos 17 anos de idade, e classificada segundo as categorias de Lohman (1987); 3) perímetro da cintura, para classificar a Obesidade Abdominal (OA), segundo Katzmarzyk et. al (2004), para indivíduos com idade inferior a 18 anos, e pela International Diabetes Federation (IDF, 2006). Os comportamentos e factores psicossociais foram obtidos com recurso à aplicação de escalas auto-reportadas por questionário. Conclusões: No primeiro estudo, verificou-se que 19,0% dos indivíduos têm excesso de peso e 5,7% são obesos, 10,4% têm %MG alta e 12,4% excessivamente alta, e 34,9% têm OA, verificando-se também 2,9% de subnutridos e 2,1% com %MG baixa. As raparigas apresentaram prevalências superiores em todas estas classificações, com excepção para a %MG baixa onde os rapazes apresentam taxas superiores. Ao nível da aptidão física criterial, observou-se uma maior taxa de insucesso nos testes de aptidão muscular relacionados com a força, e de sucesso no teste de flexibilidade, com os rapazes a apresentarem taxas de sucesso superiores, com excepção da extensão do tronco. O vaivém é o melhor preditor de factores de risco independentemente do método de classificação de obesidade usado, com o risco a oscilar entre 3,162 (IC95% 1,883 - 5,308 na %MG) e 2,582 (IC95% 1,604 - 4,157 na OA). No segundo estudo, os alunos com OA afirmam, em média, ter um pouco de peso a mais e estarem a tentar perdê-lo, e apresentam uma percepção de saúde mais negativa comparativamente com os que não têm OA. A falta de tempo é um argumento mais utilizado pelos alunos com OA para a não realização de actividade física, em comparação com os seus pares sem OA. Estes consideram o facto de serem bons a praticar desporto como sendo uma motivação importante para o fazerem, e são os que referem andar rápido nos intervalos durante mais tempo.

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This study aims to understand the changes in the improvement of economic and social conditions of small entrepreneurs who participate in solidarity groups linked to the Non-Governmental Organization (NGO) "X" in Fortaleza city, Ceará, through the use of productive-guided microcredit. It is come a research in exploratory and descriptive nature, with a quantitative and qualitative approach. Data were collected from the small entrepreneurs by applying a questionnaire, as well as through structured interviews with group leaders. They were worked on issues relating to income generation, employment generation, housing and health conditions, dietary pattern and leisure activities of small entrepreneurs and their families before and after the union to solidarity groups and use of productive-guided microcredit. The research showed that the use of microcredit has interfered with social and economic life of these small entrepreneurs, generating positive effects

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The identification of the factors that interfere in the decline of functional conditions is useful in the planning of actions addressing the improvement in the conditions of the lives of elderly people. The purpose of this investigation was to analyze the relationship between social demographics and health aspects of the functional condition in elderly women of low income of the Brazilian northeast. This crosssectional study involved a representative sample of 222 women with an average age of 70 years (± 7.1), belonging to coexisting groups and that were resident in the urban area of the municipal district of Jequié /Bahia. In order to achieve this objective, a battery of physical tests of functional aptitude was carried out previously tested in pilot study, anthropometric measurements collected with a comparison of the measures referred to the reported weight and height as well as the application of an interview with questions containing subjects related to social demographic variables, clinical conditions and health, physical conditions and behaviors. Descriptive statistics Proceedings (frequency, average, standard deviation and percent distribution) were used for statistic analysis, and the calculation of the respective odds ratio by binary logistics regression, for the analysis of factors hierarchically grouped; p<0.05. The prevalence of 56% (n=122) of women considered with moderated or serious type of functional limitations was found, In which from multi-varied hierarchical analysis, significant association was verified with the age group over 80 years (p=0.02), conditions of widowhood (p=0.04), presence of arterial hypertension (p=0.001), and physical inactivity during leisure time (p=0.03). On the other hand for functional incapacities the prevalence was of 46.8% (n=104) being associated to the increase of the age (p=0.01), hospitalization (p=0.02), absence of physical activities along their lives (p=0.001) and the occurrence of alterations in the cognitive function (p=0.001). The normative table for the parameters of physical fitness generated conducive to health professionals in the diagnosis of health conditions and the prescription of physical exercises. The identified characteristics that are associated with the functional limitations / functional incapacities suggest a complex causal net in the determination of the functional condition in elderly women. However, actions addressed to the incentive of the practice of physical activities in the leisure time and the preservation of the cognitive function can contribute to a life with more quality for these people. This research was multidisciplinary approach to involve elements of psychology, nutrition and Physical Education in the elucidation of the object of study related to the functional condition of elderly women

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It is noticeable that pressure, tension and overwork are frequent in health professionals routine. The work related to the ward area demands deep attention and surveillance. Because of that, it is essential to have a specific look at the humanization directed at health professionals, considering that taking care of other human beings is the essence of their job. This study has analyzed the psychic health levels, as well as the stress health professionals are submitted to, providing a debate about the humanization in 06 public hospitals (03 of them awarded by actions of humanization, and 03 not awarded) in Rio Grande do Norte state, Brazil. A study with 126 active health professionals (doctors, nurses, psychologists, nutritionists and social workers) in ward areas in their respective institutions was carried out. The thesis presented, with multi-disciplinary characteristic, counted on the support of statisticians (to calculate samples and data analysis), psychologists, social workers and administrators (linked to the human resources sector in each hospital). A cross-sectional study was performed, taking into consideration both quantitative and qualitative factors. The tools used for that were a semistructured questionnaire with socio-demographic characteristics, work and humanization; Lipp's Stress Symptoms Inventory for Adults (ISSL), and the Goldberg s General Health Questionnaire (QSG). The workers are predominantly women (84,9%), married (54,8%), between 46 and 55 years old (40,5%), working in the same institution for more than 20 years (22,2%), and between 16 and 20 years (20,6%), respectively. They work 40 hours a week (71,4%) and have multiple jobs (61,9%). Although most of these individuals global psychic health is in a good level, there are a significant number of people that is gradually getting worse concerning psychic stress (F1) showed by QSG (54,7%), and stress showed by ISSL(42,1%). Observing the categories, nurses (41,5%). Nutritionists (20,8%), doctors and social workers (18,9%), were among the most affected. About general health (F6), 63% of the awarded hospitals and 70% of the not awarded ones, presented good health levels (ranging from 5 to 50%). It was also noticed that, in the groups mentioned above, 25 and 20% respectively, were inserted in scores between 55 to 90%, what means that they are in worsening phase. The fact that the hospital is awarded or well recognized doesn t interfere in health professionals stress level and in their psychic health. Through what was heard from these individuals, it was possible to verify that they know little about humanization, once few of them identify or know that the service they offer is in an adoption process by Ministerial Policies. It was also detected the necessity of developing actions aimed at worker s health. Such results showed the importance of have more investments in programs that are directed to workers well-being, because they deal with other people s health and it is known that it is difficult for them to offer high-quality assistance if there are not suitable physical, psychological and material conditions to help them develop their jobs. As a warning, it is fair to say that investments in actions that provide humanized care to health professionals, mainly concerning preventive care for their health and life quality in their work

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O presente estudo objetivou analisar as características epidemiológicas das condições de saúde bucal de 98 idosos de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e de 125 participantes de Grupos de Convivência, de bairros periféricos, socialmente semelhantes, de Fortaleza, Ceará, Brasil, para orientação do tratamento odontológico. Investigou-se a autopercepção em saúde bucal desses idosos a fim de realizar uma avaliação comparativa entre eles e com os levantamentos epidemiológicos de base nacional (SB Brasil) e de base estadual (SB Ceará). Devido a alguns idosos da ILPI recusarem o tratamento dentário e a identificação do elevado percentual de demenciados, optou-se por realizar uma avaliação cognitiva, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) visando identificar os aptos à reabilitação oral. Métodos: abordagem epidemiológica do tipo transversal, sendo a coleta de dados realizada por cinco examinadores, utilizando os critérios recomendados pela OMS (1997). Resultados: O CPO-D médio encontrado na ILPI, foi de 29,88, com predomínio do componente perdido (93,27%) enquanto o CPO-D médio dos não institucionalizados fixou-se em 30,17, com predomínio do componente perdido (63,70%). Também se avaliou o uso e a necessidade de prótese dentária: dos residentes na ILPI, 10,20% usavam prótese superior e 3,06%, inferior; 94,90% necessitavam de prótese superior e 97,96% de inferior; sendo a prótese total foi o tipo mais prevalente, 88,78% para ambos os arcos. O percentual do uso de prótese dos não institucionalizados foi 71,20% no arco superior, sendo 66,40% prótese total; já para o arco inferior, 32,80%, das quais 31,20% era prótese total. No presente estudo, tanto para uso quanto para necessidade, considerando ambos os arcos, a diferença entre os idosos institucionalizados e não institucionalizados foi estatisticamente significativa pelo teste Qui - quadrado (p<0,001). Como resultado do MEEM, observou-se deterioração cognitiva (escore ≤ 12) em 37,25% dos entrevistados, bem como um declínio cognitivo com o avanço da idade. Conclusões: Os resultados apontam que há um maior percentual de uso de prótese total no arco superior e maior frequência quanto à ausência de próteses de qualquer tipo no arco inferior. Evidenciou-se que os idosos pesquisados foram submetidos a tratamento mutilador e, como consequência necessitam de reabilitação oral, o que pressupõe a necessidade de políticas públicas para que isso ocorra efetivamente. Os participantes deste estudo caracterizam-se por uma autopercepção positiva da sua saúde bucal, a despeito das condições clínicas insatisfatórias e de precária saúde bucal, com acentuada prevalência de cárie dentária e edentulismo. O MEEM revelou deficiência cognitiva na maioria dos idosos, confirmando que a sua aplicação, previamente à reabilitação oral pode evitar desperdícios financeiros.Tais achados refletem a necessidade de implantação de políticas reabilitadoras em saúde bucal voltadas para o idoso; baseadas na perspectiva da integralidade como princípio doutrinário do Sistema Único de Saúde, o que redundaria numa melhor qualidade de vida, tanto pela melhor mastigação, digestão e nutrição, pelo maior aproveitamento dos alimentos, quanto pelo favorecimento à comunicação, pela dicção e fala, contribuindo para a socialização e consequente elevação da autoestima dessa clientela.

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Ações promotoras de saúde e independência para pessoas idosas são indispensáveis. Compreender essa construção no cotidiano da provisão dos cuidados talvez estimule o desenvolvimento de capacitações ao bem estar nesta população. O objetivo deste estudo foi Identificar a repercussão da provisão do cuidado formal em saúde bucal na percepção de senescentes. Desenvolvemos uma pesquisa de base qualitativa com abordagem fenomenológica, onde realizamos entrevistas semiestruturadas e individuais com 30 pessoas de idade superior a 50 anos (22 mulheres e 08 homens), em um Centro de Convivência na cidade de Natal/Rio Grande do Norte, no nordeste do Brasil. Os relatos obtidos foram analisados em cinco estágios: transcrição dos discursos sem preocupação interpretativa; limpeza de erros linguísticos e repetições; leitura repetitiva e exaustiva para apreensão do sentido das informações coletadas; seleção das unidades significativas dos discursos, correspondendo aos trechos relevantes no horizonte do fenômeno em estudo; e compreensão da ideografia elaborada pelos participantes por grupos temáticos simbólicos. Assim, identificamos as essências temáticas de: determinante social e iniquidade em saúde bucal; e provisão de cuidados de saúde bucal e mal-estar físico, mental e social. Concluímos que a prestação de cuidados agregando abordagem humanístico-ética pode levar a vivências dignificantes no processo de envelhecimento, destacadamente quando estimula a promoção da segurança pessoal. O âmago desse trabalho descortina uma vertente multidisciplinar que perpassa a saúde, a educação e a ética

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O sedentarismo é cada vez mais acentuado entre os adolescentes em todo o mundo. Objetivou-se neste estudo analisar o estado nutricional e a aptidão física de escolares norte-rio-grandenses. Participaram 2065 sujeitos, selecionados aleatoriamente (Masc = 1066, Fem = 999) (Natal n=1158; Mossoró n= 312; Lajes n= 231), divididos em três grupos etários pelos estágios maturacionais: 10 a 12 anos, 13 a 14 anos e _ 15 anos. Foi avaliada a composição corporal (IMC, dobras cutâneas tríceps e subescapular); o hábito alimentar (questionário de prevalência do consumo por grupo alimentar); o índice de atividade física (questionário Baeck) e o nível de aptidão física (testes do salto em distância, flexibilidade, resistência abdominal e cardiovascular). Utilizando-se a estatística descritiva, testes de médias pela análise dos intervalos de confiança, o teste de Kruskall-Wallis, teste t, o Qui2 e o coeficiente de contingência. Encontraram-se diferenças significativas com p < 0001 na distribuição do índice de massa corporal (n = 1701); Região Leste Potiguar (RLP) com excesso de peso e obesidade de 16,8 % e 15,2 %, a Região Oeste 16,3% e 9,6 % e a Região Central 10,4 % e 3,9 %, com as escolas privadas contribuindo significativamente na prevalência dessas variáveis nas RLP e ROP com p < 0,003 e p < 0,001 respectivamente. O hábito alimentar demonstrou que 98,3% dos sujeitos consomem alimentos do grupo das massas 98,3%; cereais 97,7%; laticínios 94,7%; frutas 92,3%; gorduras 88,3% e as hortaliças 61,6%, não havendo diferenças significativas no consumo alimentar entre o tipo de escolas e gênero (n = 300). No índice de atividade física habitual há diferenças entre esses respectivos extratos: 2,65±0,78 e 2,81±0,80 (p < 0,014) e 2,89±0,82 e 2,57±0,78 (p < 0,001), com as práticas de atividades esportivas, programas de exercícios físicos e lazer ativo mais significativo em escolas privadas 2,85 ± 1,06 e 3,37±1,26 (p < 0,001) em prol do sexo masculino com 3,47±1,24 e 2,75±1,03 (p <0,001). Resistência abdominal ( =19) e força de membros inferiores ( =128,5 cm) foram classificadas como muito fraco , a flexibilidade ( =26,9 cm) razoável e resistência geral ( =1439 m) como bom . Conclui-se que o hábito alimentar e o baixo índice de atividade física habitual influenciam negativamente os índices da aptidão física relacionada à saúde dos escolares, com menor incidência em instituições privadas em função das práticas esportivas. Este estudo apresenta relação de interface multidisciplinar, tendo o seu conteúdo uma aplicação nos campos da Medicina, Nutrição e Educação Física

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Introdução: Estudos demonstram uma relação entre a queda da imunidade e o aumento da incidência de câncer. Objetivo: Comparar a incidência de câncer em pacientes infectados pelo HIV e em transplantados com a da população geral. Métodos: Foi realizada revisão sistemática com metanálise, combinando descritores específicos nas bases de dados Pubmed, Scielo, Cancerlit e Google Scholar, buscando alta sensibilidade para responder o objetivo da pesquisa. Os artigos considerados de alta qualidade metodológica por apresentarem todos os critérios de inclusão foram avaliados por metanálise. Resultados: Foram incluídos 25 estudos envolvendo 866776 pessoas com HIV/AIDS e transplantados, em que foram diagnosticados 21260 novos casos de carcinoma. Observou-se que o risco para o surgimento de novos casos de câncer foi maior entre indivíduos com HIV/AIDS (SIR= 4, IC95% 3,78-4,24) e entre os transplantados (SIR= 3,28, IC95% 3,06-3,52) quando comparado com a população em geral. Conclusão: A incidência similar em ambas as populações pesquisadas sugere que o comprometimento do sistema imune, comum em ambas, é responsável pelo risco aumentado de novos casos de câncer. Investimentos em pesquisas que desenvolvam estratégias de prevenção mais eficazes para os dois grupos são necessários, pois podem contribuir para a redução da incidência e para a diminuição da mortalidade.

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Objective: The aim of the study was to investigate physical characteristics and to examine association between somatotype and performance in collegiate runners of 100 m and 400 m. Methods: The sample, male runners (n=39) competing at the regional level in the state of Rio Grande do Norte, Brazil, had height, body mass, skinfolds, limb circumference and skeletal breadths measured. Then, the somatotype was calculated by Health-Carter method. Races (100 m and 400 m) were held to assess athletic performance. Descriptive statistics were calculated for the total sample, as well as for the 100 m and 400 m groups, and established four subgroups, named quartiles. For analysis between groups of runners (100 m x 400 m) was used Student's t test for independent samples. To examine the relationship between the race times and anthropometric variables, was used the Pearson correlation test. The somatotype dispersion distance and somatotype spatial distance were calculated among subgroups. One-way analysis of variance, the Wilcoxon test followed of Tukey post test, and correlation analysis were used with a significance level of p<0.05. Results: Somatotype with mesomorphy and ectomorphy dominance was exhibited by 100 m and 400 m athletes. Endomorphy was low in both groups, especially in 400m runners, who had more elongated body types than 100 m runners. When separately compared by athletic performance quartile, 100 m sprinters of better qualifications (G100-G1) had somatotype with dominant mesomorphy, whereas 400 m runners had somatotype with dominant ectomorphy. A significant correlation (r = -0.55, p=0.008) between calf circumference and 100 m race times was observed showing the importance of muscularity, whereas a significant correlation was found between height and 400 m race times (r = -0.53, p=0.02) showing the importance of linearity. Conclusion: Runners of 100 and 400 may show differences in physical characteristics, depending on the level of athletic performance. Anthropometric periodic evaluations may help in the training process of these athletes. However, more specific assessment parameters should be taken into account, because somatotype by itself has not power to predict whether an individual will succeed in racing speed

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This research aimed at evaluating oral health education activities for Periodontitis carriers, emphasizing the motivation for self-care and understanding the cultural aspects involved. This was a qualitative and quantitative study. Based on the qualitative referential, 20 interviews were done, in which differences between scientific and popular explicative models of the health-illness process were verified, besides the increased knowledge and motivation in relation to the use of preventive measures and also the fails in the understanding of the chronic character of periodontitis, enhancing frustration and guilty feelings in the patients. Two groups were structured: intervention and control. The intervention group was submitted to clinical attendance and education activities, while the control group undergone the traditional clinical attendance only. The sample consisted of 51 participants of intervention group and 47 of control group. Structured interviews were conducted at the beginning and at the end of the treatment in order to evaluate the knowledge and motivation for self-care in both groups. For comparison between the previous and post moments in both groups, there were applied McNemar tests with a probability of p < 0.05. In intervention group there was an increase in knowledge related to the name, the causes and related factors of the disease (p < 0.05). In control group there wasn t a rise in the understanding of the diseases chronic character, unlike in intervention group. However, in what concerns self-care, a greatest frequency in medium and high scores was observed in both groups. By this study, it is conclude that there is a common sense knowledge about the importance of preventive techniques and poor oral health as causing periodontitis; clinical interventions for bearers of chronic Periodontitis do not add values to the patients, regarding the illness, its causes and its chronic character; popular beliefs stay in their imagination, and the patients have a increased motivational capacity for self-care

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This study approaches the topic of humanization in health that involves the set of policies implemented by the Ministry of Health in Brazil. Its aims are directed towards a reflection on the guiding theoretical and organizing axes of the National Humanization Policy (NHP) and their repercussions on municipal health policy of Natal, Brazil; an analysis of the results of the policy at the local level; knowledge of the views and experiences of the humanization agents in the daily work process and identification of the main challenges of the policy. The empirical field of investigation was the Family Health Strategy (FHS) of the city of Natal. The assumption of the study is that the FHS has produced local experiences with potentialities that must not be wasted, in which there are difficulties and discrepancies between the real and proposed model. The contradictions and challenges in the social and political context of Brazil in the early XXI century and their consequences in the field of health reflect anti-utilitarian aspects anchored strongly in the theoretical concepts of Boaventura de Sousa Santos about the sociology of privations and emergencies as well as of the work of translating. The predominantly qualitative approach collects some complementary quantitative data. The study procedures used were the following: bibliographic research; documental research; interviews; and direct observation. Interpretation of the information obtained was based on documental analysis and on the symbolic cartography of the social representations. Cartographic evidence suggests that practices still take place under dehumanizing conditions that compromise the quality of care given. However, there is a movement aimed at changing the work process that has been strengthening the link and widening the measures developed, incorporating new directions in diversity, integrality and solidarity. The map drawn shows a reality manifested by explicit intentions in a political agenda, by concrete solutions marked by an assortment of difficulties and expressed in the words of the agents and by latent clues identified in successful local experiences, posing many challenges for the consolidation of the proposed changes

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This qualitative research aimed to understand the educational activities carried out in Family Health Units, of the municipality of Mossoró-RN. It was used symbolic cartography to organize and present data from reality. It started on the approach of Health Education and knowledge transformation practice, aiming at the development of autonomy and responsibility of individuals and healthcare, publicized by the appreciation of the interpersonal relations area established in services, such as educational emancipator practices contexts. Individual and collective interviews were realized, conducted with health professionals and users of ESF, about themes, activities, membership, the difficulties, the potential and the design of health education that permeate everyday Family Health Strategy. From what was apprehended, thematic maps were done with the analysis of educational practices of professionals belonging to the Family‟s Health. Links are built with the wires of conceptions of education reflected on themes and activities of family health teams. The storylines are rebinded by voices about the difficulties and the potential of educational processes for emancipator postures. For users, health education means proper care and information on disease prevention. Professionals understand that it is all information that is given to users, about health, social well-being, economic and general condition of human being as a way of preventing and treating disease. Mark printed on voices denote that activities and themes worked don‟t motivate users enough for their participation, being that physicians and dentists also get excluded themselves from educational practices. Elderly groups are those who get most involved with the activities. The size of the contained area and its seclusion from community make harder the access of users, as well as diminishing the quality of educational actions and links users-professionals. Therefore, the searching for medicines, medical consultations and wish to be well served are trademarks of voices from the users that interconnect with enlightening information and guidelines offered by professionals to users. It brings out practices that need to incorporate the social, the subjective and act with practices of prevention and health promotion, on the basis of lifestyles. The dialogical model, which needs to be approached since planning phase of health education actions could arouse interest of involved groups; promoting a relationship of dialogue and listening; discussing the local reality; stimulating practical methodological dialetics; promoting processes of deconstruction of concepts, values and attitudes, as more necessary than construction, using multiple languages. The defended thesis denotes paths to other studies aimed at understanding a dialogical template committed to exchanges of knowledge, and discover strategies that encourage formation of critical consciousness and the discovery of how is the training of new generations of healthcare professionals to belong to the project of society, in its technical, scientific, pedagogical, ethical, political and humanistic dimensions