999 resultados para Recidiva Gestacional


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Objetivos: Este trabajo pretende, en base a nuestra experiencia, valorar y discutir las indicaciones, ventajas e inconvenientes de la exéresis de los épulis de la cavidad bucal con el láser de dióxido de carbono (CO2) respecto al láser de Erbio:YAG (Er:YAG), el láser de diodo y el bisturí frío. Material y método: Se ha realizado un estudio retrospectivo de un grupo de 120 pacientes en los que se extirparon 128 épulis con el láser de CO2, láser de Er:YAG, láser de diodo y bisturí frío. Se realizaron controles postoperatorios a los 7, 15 y 30 días para comprobar la cicatrización y la evolución de la herida y a los 3, 6 y 12 meses verificando si se había producido o no la recidiva de la lesión. Resultados: Según las características clínicas y etiopatogénicas de las lesiones extirpadas, se han formado dos grupos: las lesiones hiperplásicas gingivales (77 casos) y los épulis fisurados (51 casos). La localización más frecuente de las hiperplasias gingivales fue la mandíbula (51.9%). Se encontró que la hiperplasia fibrosa fue el diagnóstico histopatológico más frecuente con 49 casos (63.6%). El porcentaje de recidiva tras su extirpación fue del 9,1%, de los cuales 5 casos eran hiperplasias fibrosas. Sólo hubo un caso de lesión maligna que fue diagnosticada de carcinoma de células escamosas infiltrante. Por otro lado, de los 51 épulis fisurados tratados, el 58.8% se encontraban en el maxilar superior. Éstos fueron diagnosticados histológicamente como hiperplasias fibrosas, recidivando en el 19.6% de los casos. Conclusiones: Aunque las diferentes técnicas quirúrgicas utilizadas en la extirpación del épulis de la cavidad bucal son correctas, en nuestra opinión, el láser de CO2 es el tratamiento de elección, ya que ofrece ventajas tanto intra como postoperatorias. Por otro lado, es indispensable analizar histopatológicamente toda lesión de la cavidad bucal para establecer un diagnóstico de certeza

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OBJETIVO: Determinar valores de referência para o comprimento do osso nasal entre 11 e 15 semanas de gestação em uma população brasileira. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo de corte transversal com 171 gestantes normais entre 11 e 15 semanas completas. O osso nasal foi medido por via transabdominal em todos os casos. Foram calculados os percentis 5 a 95 para o comprimento do osso nasal pela fórmula: média ± 1,645 desvio-padrão. Para avaliar a correlação do comprimento do osso nasal com parâmetros antropométricos fetais utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman, com intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: O osso nasal foi mensurado em todos os casos, sendo que o comprimento médio variou de 1,69 mm a 2,94 mm. O comprimento do osso nasal mostrou-se fortemente correlacionado com todos os parâmetros antropométricos fetais (p < 0,001) e com a idade gestacional (R² = 0,59). CONCLUSÃO: Apesar de ser um estudo preliminar, a curva de referência do comprimento do osso nasal foi estabelecida.

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OBJETIVO: Correlacionar os achados ultra-sonográficos e de ressonância magnética no teratoma sacrococcígeo fetal. MATERIAIS E MÉTODOS: Três pacientes com idade gestacional entre 30 e 35 semanas, com diagnóstico ultra-sonográfico suspeito de teratoma sacrococcígeo fetal, foram submetidas a ressonância magnética e, posteriormente, a ultra-sonografia para correlação dos achados. Tanto na ressonância magnética quanto na ultra-sonografia foram avaliadas as dimensões, a localização, a extensão e os conteúdos dos tumores. RESULTADOS: A ultra-sonografia e a ressonância magnética obtiveram resultados semelhantes em relação à localização, ao tamanho e ao conteúdo dos tumores. Todas as lesões localizavam-se na região sacrococcígea, com dimensões médias de 6,0 cm x 9,0 cm. Quanto ao conteúdo dos tumores, um dos casos era completamente cístico e dois eram sólidos e císticos. A extensão exata das lesões foi mais bem avaliada pela ressonância magnética do que pela ultra-sonografia, mostrando de forma adequada o acometimento pélvico nos três casos. CONCLUSÃO: A ressonância magnética fetal é capaz de complementar os achados ultra-sonográficos do teratoma sacrococcígeo fetal, uma vez que determina com melhor precisão o conteúdo e a extensão do tumor, auxiliando na conduta terapêutica e aumentando as chances de cura desses fetos.

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OBJETIVO: Avaliar o comprimento do colo uterino por meio da ressonância magnética e comparar aos achados da ultra-sonografia transvaginal. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizados exames ultra-sonográficos e de ressonância magnética do colo uterino em 20 pacientes com idade gestacional entre 19 e 30 semanas. As medidas do colo obtidas pelo exame de ressonância magnética foram aferidas por dois especialistas em diagnóstico por imagem, para calcular a variabilidade interobservador do método. RESULTADOS: O cálculo do coeficiente de correlação de Pearson entre as medidas do comprimento cervical indicou correlação significante entre os métodos (r=0,628; p<0,01). A aplicação do teste t pareado não evidenciou diferença significativa entre as medidas aferidas pela ultra-sonografia transvaginal e ressonância magnética (p=0,068). A análise da variabilidade interobservador das medidas do colo obtidas pela ressonância magnética demonstrou alta confiabilidade do método (a=0,96). CONCLUSÃO: A comparação entre os dois métodos de imagem na avaliação da biometria cervical não apresentou diferença estatística, o que reforça a aplicação do exame ultra-sonográfico. Entretanto, em situações nas quais a ultra-sonografia transvaginal apresenta contra-indicações, o exame de ressonância magnética poderá apresentar-se como segunda opção para a avaliação do comprimento cervical.

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OBJETIVO: Determinar uma curva de referência baseada em múltiplos da mediana para o pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média fetal. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo de corte transversal com 143 gestantes normais entre 23 e 35 semanas. Realizou-se varredura bidimensional em corte axial do crânio fetal, incluindo os tálamos e o septo pelúcido, e em seguida acionou-se o modo color Doppler, visualizando-se a artéria cerebral média. O Doppler pulsátil foi disposto próximo à origem deste vaso, utilizando-se ângulo de insonação de menos de 20°. Para avaliar a correlação do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média com a idade gestacional, utilizou-se o coeficiente de correlação de Person (r). Por meio de modelos de regressão, construiu-se uma tabela de múltiplos da mediana para o pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média em cada idade gestacional avaliada, e adicionalmente determinaram-se valores de referência para essa variável. RESULTADOS: Observou-se forte correlação entre o pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média e a idade gestacional (r = 0,70; p = 0,001). Determinaram-se valores do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média para os seguintes múltiplos da mediana: 1,0; 1,29; 1,5; 1,55. Determinaram-se os percentis 2,5 e 97,5 para o pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média, variando de 24,33 cm²/s a 78,36 cm²/s. CONCLUSÃO: Um nomograma do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média fetal foi determinado.

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OBJETIVO: Reportar resultados de tratamentos do câncer de próstata com radioterapia conformada 3D realizados em uma única instituição. MATERIAIS E MÉTODOS: De julho de 1997 a janeiro de 2002, 285 pacientes consecutivos com câncer de próstata foram submetidos a radioterapia conformada 3D com dose mediana de 7.920 cGy na próstata e analisados retrospectivamente. A distribuição segundo o grupo de risco foi a seguinte: baixo risco - 95 (33,7%); risco intermediário - 66 (23,4%); alto risco - 121 (42,9%) pacientes. RESULTADOS: Em seguimento mediano de 53,6 meses (3,6-95,3 meses), sobrevidas atuariais global, causa específica, livre de metástases a distância e livre de recidiva bioquímica em cinco anos foram de 85,1%, 97,0%, 94,2% e 75,8%, respectivamente. Sobrevidas atuariais livre de toxicidade retal e urinária tardias em cinco anos foram de 96,4% e 91,1%, respectivamente. Ressecção transuretral pré-radioterapia conformada 3D e doses > 70 Gy em 30% do volume da bexiga implicaram maior toxicidade urinária tardia grau 2-3 em cinco anos (p = 0,0002 e p = 0,0264, respectivamente). CONCLUSÃO: A primeira experiência relatada de radioterapia conformada 3D no Brasil permitiu altas doses de radiação, com toxicidades retal e urinária aceitáveis. A existência de ressecção transuretral de próstata pré-radioterapia conformada 3D pode sinalizar maior risco de toxicidade urinária tardia grau 2-3 após irradiação. Restrição da dose < 70 Gy em 30% do volume da bexiga à tomografia de planejamento pode reduzir complicações urinárias tardias.

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OBJETIVO: Avaliar a mudança no perfil e abordagem dos pacientes com doença de Graves submetidos a dose terapêutica de radioiodo. MATERIAIS E MÉTODOS: Avaliamos, retrospectivamente, 226 pacientes portadores de doença de Graves submetidos a dose terapêutica de radioiodo entre janeiro de 1990 e dezembro de 2001. O período de 12 anos foi dividido em três períodos de 4 anos para fins de análise estatística, sendo comparadas variáveis clínicas e laboratoriais nos períodos descritos. RESULTADOS: Constatamos que o número de pacientes encaminhados para a dose terapêutica, assim como o percentual de pacientes do sexo feminino (de 62% para 86%; p = 0,005), tiveram incremento significativo. Houve aumento significativo no percentual de pacientes em uso de metimazol previamente à dose terapêutica (de 9,1% para 35,6%; p = 0,03). A dose média de iodo administrada também teve incremento significativo (de 7,6 mCi para 12,7 mCi; p = 0,000003), com reflexo direto em um maior percentual de pacientes curados (de 55,6% para 83,7%; p = 0,004) um ano pós-dose terapêutica. CONCLUSÃO: A dose terapêutica de radioiodo tem sido um método cada vez mais aceito nos pacientes com doença de Graves e a dose administrada tem sido cada vez maior, no intuito de cura permanente e diminuição das chances de recidiva.

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O adenocarcinoma prostático é o segundo tumor em incidência e mortalidade dentre as neoplasias malignas masculinas. Para adequada programação terapêutica é importante a distinção entre tumores confinados à próstata e aqueles com extensão extraprostática. Diferentes estudos têm demonstrado que a ressonância magnética da próstata com bobina endorretal auxilia no estadiamento local destes pacientes. Este artigo apresenta informações sobre a anatomia prostática, o aspecto tumoral à ressonância magnética, sinais de extensão tumoral extraprostática e invasão de vesículas seminais, sugestões de protocolo, princípios gerais e importância da espectroscopia de prótons, do estudo perfusional e da difusão, indicações da ressonância magnética na investigação de recidiva pós-operatória e pós-radioterapia, seu papel na detecção de lesões suspeitas em pacientes com suspeita clínico-laboratorial de adenocarcinoma prostático, além de apresentar os diagnósticos diferenciais e limitações do método.

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OBJETIVO: Avaliar três casos de linfangioma cervical por ressonância magnética e correlacionar com os achados da ultrassonografia. MATERIAIS E MÉTODOS: Três pacientes com idade gestacional entre 24 e 35 semanas, com suspeita de higromas císticos cervicais fetais na ultrassonografia obstétrica de rotina, foram submetidas a ressonância magnética e, posteriormente, a nova ultrassonografia para correlação dos achados. Em ambos os métodos de imagem foram avaliadas as dimensões, a localização, o conteúdo e a extensão das lesões. RESULTADOS: Tanto a ultrassonografia quanto a ressonância magnética avaliaram de modo semelhante a localização, o tamanho e o conteúdo dos tumores. As três lesões localizavam-se na região cervical posterior e lateral. Quanto ao conteúdo, duas eram predominantemente císticas com finos septos em seu interior e uma era heterogênea. A extensão e invasão das estruturas adjacentes foram mais bem caracterizadas na ressonância magnética do que na ultrassonografia, demonstrando de forma adequada o acometimento do pavilhão auditivo do feto em um caso e do mediastino superior em outro. CONCLUSÃO: A ressonância magnética fetal pode ser um complemento útil da ultrassonografia em fetos portadores de linfangiomas, avaliando de forma mais precisa a extensão e invasão de estruturas vizinhas, permitindo melhor planejamento cirúrgico pós-natal.

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OBJETIVO: Avaliar as características de textura de lesões de mama em imagens por ultrassom de pacientes submetidas a cirurgia conservadora que apresentaram, ou não, recidiva. MATERIAIS E MÉTODOS: As imagens de ultrassom de 36 pacientes submetidas a cirurgia conservadora, com 12 tendo apresentado recidiva local e 24 que não apresentaram recidiva no local da cirurgia, foram divididas em: 3 malignas na mama oposta, 7 nódulos benignos, 5 hiperplasias atípicas e 9 alterações fibrocísticas. A textura das lesões foi quantificada utilizando-se dez parâmetros calculados da matriz de coocorrência e da curva de complexidade. Análise discriminante linear foi aplicada aos parâmetros para discriminação de lesões de mama em pacientes submetidas a cirurgia conservadora que apresentaram, ou não, recidiva. RESULTADOS: Avaliando-se a capacidade dos parâmetros em distinguir as recidivas do grupo composto por lesões não recidivas benignas e hiperplasias atípicas, obteve-se especificidade de 100%, com valores de acurácia e sensibilidade superiores a 91%. Num segundo teste, foi possível distinguir as cinco hiperplasias, das lesões não recidivas benignas. CONCLUSÃO: Apesar do número reduzido de casos, os resultados obtidos são encorajadores, sugerindo que o uso da quantificação da textura pode auxiliar na diferenciação entre lesões benignas, hiperplasias atípicas e lesões malignas de origem recidiva.

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OBJETIVO: Determinar valores de referência para o volume da placenta entre 7 e 10 semanas e 6 dias de gestação por meio da ultrassonografia tridimensional utilizando o método XI VOCAL (eXtended Imaging Virtual Organ Computer-aided Analysis). MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo de corte transversal com 70 gestantes normais entre 7 e 10 semanas e 6 dias. Para o cálculo de volume, utilizou-se o método XI VOCAL com delimitação de dez planos adjacentes. Foram determinadas médias, medianas, desvios-padrão, valores máximo e mínimo para o volume da placenta. Para avaliar a correlação do volume da placenta com a idade gestacional, foi criado gráfico de dispersão, sendo o ajuste realizado pelo coeficiente de determinação (R²). RESULTADOS: A média do volume da placenta variou de 4,6 cm³ (2,6-8,6 cm³) a 28,9 cm³ (11,4-66,9 cm³). O volume da placenta (VP) se mostrou altamente correlacionado com a idade gestacional (IG), sendo o melhor ajuste com a regressão exponencial [VP = exp(0,582 × IG + 0,063); R² = 0,82]. CONCLUSÃO: Valores de referência para o volume da placenta no primeiro trimestre de gestação utilizando o método XI VOCAL foram determinados.

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OBJETIVO: Avaliar, por meio da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial, em que tempo ocorre a máxima dilatação da artéria braquial e se existe diferença nesta avaliação ao comparar mulheres gestantes e não gestantes, fumantes e não fumantes. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal, no qual o diâmetro da artéria braquial foi avaliado em quatro tempos após estímulo pressórico (30, 60, 90 e 120 segundos) em quatro grupos de mulheres entre 20 e 30 anos de idade assim distribuídos: mulheres gestantes entre 24 e 28 semanas de idade gestacional não fumantes (n = 47) e fumantes (n = 33), e mulheres não gestantes não fumantes (n = 34) e fumantes (n = 19). RESULTADOS: A avaliação da dilatação da artéria braquial nos diferentes tempos após o estímulo pressórico foi máxima para todos os grupos no tempo "60 segundos" após a desinsuflação (p < 0,01). A dilatação mediada por fluxo da artéria braquial foi maior entre as mulheres gestantes não fumantes em comparação às fumantes (p = 0,03), assim como no grupo de mulheres não gestantes não fumantes em comparação às fumantes (p = 0,03). CONCLUSÃO: O hábito de fumar não interferiu no tempo em que ocorre a máxima dilatação da artéria braquial.

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OBJETIVO: Relatar os resultados da aplicação de técnicas endovasculares no tratamento de aneurismas cirsoideos do couro cabeludo. MATERIAIS E MÉTODOS: Quatro pacientes com diagnóstico de aneurismas cirsoideos foram submetidos ao tratamento por via endovascular. Todos os quatro pacientes incluídos nesta série tinham malformações arteriovenosas e foram tratados apenas com embolização. RESULTADOS: Três pacientes foram submetidos a tratamento endovascular mediante embolização transarterial e um foi tratado por punção direta da porção venosa. Os resultados clínicos e cosméticos foram satisfatórios em todos os pacientes. Não houve recidiva clínica durante o período de acompanhamento. CONCLUSÃO: A via endovascular é uma alternativa segura e eficaz no tratamento dos aneurismas cirsoideos. Embora possa ser efetivamente utilizado como uma alternativa adjuvante ou complementar à cirurgia, especialmente quando é necessário lidar com aferências profundas, a maioria dos casos pode ser totalmente curada apenas com a terapêutica endovascular. A escolha do método de tratamento deve ser baseada em uma variedade de características próprias da lesão, incluindo sua angioarquitetura, tamanho e apresentação clínica.

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OBJETIVO: Avaliar as terapias utilizadas em nossa instituição no tratamento dos sarcomas de extremidades de alto grau, mediante análise da sobrevida global do tratamento multidisciplinar. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 36 pacientes, no período de 1993 a 2007, em estádios IIb/III, submetidos a radioterapia externa após cirurgia com ou sem reforço de dose com braquiterapia. RESULTADOS: Trinta e seis pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico seguido de radioterapia externa, sendo que quatro pacientes (11%) receberam reforço de dose com braquiterapia e sete pacientes (19%) receberam quimioterapia. A dose mediana de radioterapia foi de 50 Gy (IC95%: 47-53 Gy), sendo realizado reforço de dose em quatro pacientes com braquiterapia, com dose variando de 16,2-35 Gy. A quimioterapia foi indicada em sete pacientes (19%) com margens positivas. Quinze pacientes apresentaram recidiva local e/ou a distância (42%) e todos faleceram. Vinte e um pacientes (58%) encontram-se sem evidência clínica e radiológica de recidiva local e/ou a distância. O seguimento mediano é de 88 meses (IC95%: 74-102). A taxa de sobrevida global para sete anos foi de 80%. CONCLUSÃO: Concluímos que a associação cirurgia + radioterapia apresenta-se como tratamento eficaz e com ótimas respostas e melhora da sobrevida global na possibilidade de associação da braquiterapia.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a confiabilidade da análise visual qualitativa dos achados de imagem de ressonância magnética (RM) em recém-nascidos prematuros extremos. MATERIAIS E MÉTODOS: Uma coorte de 45 recém-nascidos de idade gestacional de 30 semanas ou menos foram inseridos neste estudo. Dois neurorradiologistas, cegos quanto aos dados clínicos, avaliaram de forma independente as RMs de crânio em relação aos seguintes achados: presença de hipersinal difuso e excessivo (DEHSI), dilatação dos ventrículos laterais, hemorragia intracraniana, áreas de sinal anormal em núcleos da base e córtex, áreas de aspecto cístico, deformidades ventriculares, dilatação do espaço subaracnóideo, leucoencefalomalácia precoce e anormalidades corticais. RESULTADOS: Quarenta e um pacientes (91,1%) apresentaram exame de RM anormal. Os achados mais comuns foram DEHSI (75,6%) e dilatação dos ventrículos (42,2%). A concordância interobservadores entre os dois experientes neurorradiologistas foi alta (κ > 0,60) para a maioria das alterações detectadas pela RM. O valor de kappa foi moderado (κ = 0,52) para alargamento do espaço subaracnoide e fraco (κ = 0,39) para DEHSI na substância branca. CONCLUSÃO: A avaliação qualitativa da maioria dos achados de imagem por RM de neonatos prematuros extremos foi considerada confiável, entretanto, a presença de DEHSI na substância branca demonstrou um grau de confiabilidade menor