998 resultados para Qualidade de vida. Saúde bucal. Adolescente


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FUNDAMENTO: Na hipertensão arterial pulmonar (HAP) a qualidade de vida relacionada saúde (QVRS) tem sido investigada em curtos períodos de tempo (semanas), mas pouco se sabe sobre a perspectiva do paciente no médio e longo prazo. OBJETIVO: Analisar o estado de pacientes em terapias específicas de HAP durante um ano de observação, em termos de QVRS, e investigar se possíveis associações entre a capacidade de exercício (CE) e a QVRS persistem no médio prazo. MÉTODOS: Trinta e quatro pacientes em terapias para a HAP (bosentan e/ou sildenafil) foram selecionados (idade de 14 a 58 anos, mediana de 35,5 anos, classe funcional II ou III), e avaliados no momento basal, e 3, 6, 9 e 12 meses depois, usando o teste de caminhada de 6 minutos e questionário SF-36 de QVRS. RESULTADOS: A distância percorrida nos seis minutos não mudou durante o acompanhamento (387 - 432 metros, valores da mediana, p=0.2775), o mesmo para a classe funcional e saturação periférica de oxigênio. Os escores SF-36 também se mantiveram estáveis, com a saúde física sempre pior que a saúde mental. Das 40 possíveis associações entre a CE e QVRS, apenas 12 foram significativas (30%, p<0,05). A previsão de uma QVRS severamente deprimida com base em uma distância percorrida de 235 metros foi específica em >90%, mas sensível em <43%. CONCLUSÃO: Os pacientes com HAP que se mantêm estáveis em termos da CE também parecem fazê-lo em termos de QVRS. Contudo, CE e QVRS não têm ligação consistente com o tempo, e devem ser analisadas como diferentes perspectivas no paciente individual.

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A coinfecção tuberculose (TB) e HIV afeta negativamente a vida dos indivíduos, tanto nos aspectos biológicos como nos psicossociais. Com o objetivo de descrever a qualidade de vida de indivíduos com coinfecção HIV/TB, foi realizado este estudo descritivo, de corte transversal, no município de Ribeirão Preto-SP. Foram entrevistados indivíduos soropositivos para o HIV, com e sem TB, por meio do instrumento WHOQOL-HIV bref. Participaram 115 indivíduos soropositivos para o HIV - 57 coinfectados e 58 não coinfectados; a maioria do sexo masculino, heterossexuais, faixa etária predominante de 40-49 anos, com os coinfectados apresentando baixas escolaridade e renda; na avaliação da qualidade de vida os coinfectados apresentaram resultados mais baixos em todos os domínios, com diferença importante no Físico, Psicológico, Nível de Independência e Relações Sociais. TB e HIV/aids são doenças estigmatizadas historicamente e a sobreposição das duas pode ter consequências graves na saúde física e psicossocial do indivíduo.

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OBJETIVO: Avaliar em gestantes saudáveis no segundo trimestre a associação entre função sexual e qualidade de vida, e função sexual e satisfação sexual. MÉTODOS: Estudo transversal com 51 gestantes em acompanhamento em ambulatório de pré-natal de baixo risco. A função sexual foi aferida por meio do Quociente Sexual - Versão Feminina (QS-F). A qualidade de vida e a satisfação sexual foram avaliadas pelo Instrumento Abreviado de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref). Os critérios de inclusão foram idade gestacional entre a 15ª e a 26ª semana, idade materna igual ou superior a 20 anos, mínimo de 5 anos de educação escolar, ter parceiro fixo há pelo menos 6 meses, ter tido relação sexual com penetração vaginal nos últimos 15 dias. Foram excluídas mulheres vítimas de violência sexual, com história pregressa ou atual de depressão, antecedente de aborto habitual ou complicações na gestação atual (amniorrexe prematura, trabalho de parto prematuro ou hemorragia). Para a análise dos dados foram utilizados os testes do χ² e exato de Fisher e p<0,05 foi considerado significante. A análise estatística foi realizada com o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). RESULTADOS: A maioria das gestantes (64,8%) obteve o QS-F de "regular a excelente" e 58,8% classificaram sua qualidade de vida como "boa". Assinalaram que estavam satisfeitas com a vida sexual 35,3% das gestantes, e 15,7% estavam muito satisfeitas. O estudo mostrou que existe associação entre QS-F "nulo a ruim" com qualidade de vida "ruim" (p=0,002) e que QS-F "regular a bom" e "bom a excelente" estão associados com "satisfação" e "muita satisfação" sexual (p<0,001). CONCLUSÃO: A função sexual está associada à qualidade de vida e à satisfação sexual em gestantes saudáveis, no segundo trimestre da gestação.

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OBJETIVO: Avaliar o desempenho de diferentes escores da Escala de Coma de Glasgow (ECGl) observados nas primeiras 72 horas pós trauma perante a qualidade de vida e mudança percebida do estado de saúde, após um ano do evento traumático. MÉTODOS: Estudo de abordagem quantitativa, observacional, longitudinal, descritivo e correlacional com vítimas de trauma cranioencefálico contuso (TCEC) avaliadas, diariamente durante a internação hospitalar, e após um ano por meio do Medical Outcome Study 36-item Short Form Health Survey (SF-36). RESULTADOS: sob as curvas Reciever Operator Characteristics dos valores da ECGl referentes à mudança percebida do estado de saúde não apresentaram diferença significativa e variaram de 0,63 a 0,71. Correlação, estatisticamente significante, porém fraca, foi observada entre os escores da ECGl e alguns dos domínios do SF-36. CONCLUSÃO: Verificou-se que os diferentes valores da ECGl apresentaram limitações para que fossem aplicados na prática clínica para estimar as consequências do TCEC a longo prazo.

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O estudo da qualidade de vida dos indivíduos se tornou um tema de destaque para a sociedade contemporânea. Todavia, pesquisas envolvendo a qualidade de vida devem considerar que esse é um tema complexo, que envolve aspectos objetivos e subjetivos, condições e estilos de vida, bemcomo fatores multidimensionais. Há uma ideia amplamente difundida na sociedade de que a atividade física, o exercício físico, práticas esportivas e atividades correlatas podem ter um impacto positivo na melhoria da qualidade de vida da população. Contudo, em vários estudos esta relação é analisada sob o ponto de vista biológico, no qual são considerados apenas os indicadores de saúde. Tais práticas são objetos de estudo da área de Educação Física nas mais diversas perspectivas, como a biológica, psicológica, social e cultural. Portanto, a Educação Física deve procurar produzir conhecimentos que respeitem os preceitos científicos e procurar evidências que efetivamente esclareçam a dinâmica dessa relação. Nesse sentido, o rigor metodológico, particularmente a definição conceitual, é fundamental para que haja melhor compreensão dos resultados obtidos e quais as generalizações efetivamente prováveis. Faz-se necessário ainda identificar as possibilidades e limitações de avaliações quantitativas, qualitativas e possíveis combinações.

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INTRODUÇÃO: Embora muitos estudos sugiram que a presença de autoanticorpos, tais como fator reumatoide (FR) e/ou antipeptídeos citrulinados cíclicos (anti-CCP), sejam preditores de danos articulares na artrite reumatoide (AR), a associação entre os questionários de incapacidade e de qualidade de vida ainda são desconhecidos. OBJETIVOS: Avaliar a correlação entre os questionários Health Assessment Questionnaire (HAQ) e Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36) com marcadores como FR, anti-CCP e antivimentina citrulinada (anti-Sa). PACIENTES E MÉTODOS: Foram avaliados no momento do diagnóstico 65 pacientes da Coorte Brasília com AR inicial. Foram realizadas sorologias (ELISA) para FR (IgM, IgG e IgA), anti-CCP (CCP2, CCP3 e CCP3.1) e anti-Sa, com a aplicação do HAQ e SF-36 na avaliação inicial. RESULTADOS: A idade média foi de 45 anos, predominando o gênero feminino (86%). Na avaliação inicial, o FR foi positivo em 32 indivíduos (49,23%); anti-CCP em 34 indivíduos (52,3%); e anti-Sa em nove indivíduos (13,8%). O escore inicial do HAQ foi de 1,8. Os escores dos domínios do SF-36 foram: emocional, 19,3; social, 43,1; dor, 25,43; estado geral, 57,6; saúde mental, 48,1; vitalidade, 49,5; físico, 4,6; e limitação por aspecto físico, 24,7. HAQ e escores do SF-36 não variaram com os níveis de autoanticorpos. CONCLUSÃO: Muitos pacientes com AR inicial apresentam comprometimento na qualidade de vida relacionada aos domínios da capacidade física e mental. Embora FR e anti-CCP tenham sido relacionados com dano articular e pior prognóstico clínico, não há correlação entre os questionários e as avaliações da qualidade de vida e incapacidade.

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Foi realizada uma Revisão Integrativa da Literatura com o objetivo de avaliar o conhecimento científico produzido relacionado à qualidade de vida do idoso que sofreu quedas. Métodos: foram selecionados artigos publicados nas bases de dados Lilacs, CINAHL e Medline, com os seguintes descritores: qualidade de vida, idoso e acidentes por quedas, nos idiomas português, inglês e espanhol, entre 1999 e 2009. Resultados: nove artigos atenderam aos critérios de inclusão. Encontrou-se que as quedas são frequentes nos idosos, sendo que aqueles com mais fatores de risco intrínsecos e que já caíram apresentaram mais medo e possuem mais chance de caírem novamente; e também relataram déficits nas funções física, mental/emocional, dor corporal e relacionados ao meio ambiente e que programas de prevenção de quedas podem melhorar sua qualidade de vida com o tempo. Conclusão: evidenciou-se como lacunas no conhecimento: escassa produção científica nacional, principalmente de autores enfermeiros, e predomínio de estudos descritivos e com nível de evidência considerado fraco. Sugere-se a atuação dos profissionais de saúde em pesquisas de intervenções para prevenção de quedas as quais possam ser aplicadas na prática clínica e que possibilitem melhorar a qualidade de vida dos idosos.

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OBJETIVO: Avaliar a validade discriminante do questionário de qualidade de vida da Universidade de Washington para pacientes com câncer de cabeça e pescoço e identificar possíveis fatores sociodemográficos que modifiquem seus resultados. MÉTODOS: Foram entrevistados 47 pacientes com câncer de boca e orofaringe em estágio pré-cirúrgico em um hospital no sul do município de São Paulo em 2007, e 141 pacientes sem câncer, pareados por sexo e idade em uma proporção de três para um, que foram atendidos em ambulatórios do mesmo hospital em 2008. Os resultados obtidos para os dois grupos foram comparados pelo teste t de Student. Para os pacientes sem câncer utilizou-se análise de regressão de Poisson para avaliar possíveis fatores de modificação da qualidade de vida. RESULTADOS: O escore geral de qualidade de vida foi significantemente mais elevado (p < 0,001) para os pacientes sem câncer (91,1) do que para os pacientes com câncer (80,6). Observações análogas foram efetuadas para oito dos doze domínios de qualidade de vida compreendidos no questionário (dor, aparência, deglutição, mastigação, fala, ombros, paladar e ansiedade). Como possíveis fatores de modificação dos escores de qualidade de vida foram identificados renda familiar (com impacto nos domínios de recreação, p = 0,017, e função dos ombros, p = 0,049), escolaridade (em ansiedade, p = 0,003), sexo (em função dos ombros, p = 0,038) e dor de dente (em mastigação, p = 0,015). CONCLUSÕES: O questionário tem validade discriminante, pois seus escores são especificamente mais afetados para pacientes com câncer. Reforça-se a indicação do questionário para monitorar o tratamento e recomenda-se avaliar os fatores que podem causar impacto nesses indicadores.

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O linfedema no membro superior é uma complicação inerente ao tratamento de câncer de mama. Caracterizado pelo aumento do volume do membro, leva às limitações físicas e funcionais, e impacto negativo no âmbito psicológico e social. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de vida e seus domínios, as estratégias de enfrentamento frente ao câncer de mama, e a correlação entre essas variáveis. Este estudo foi realizado em um centro de saúde dedicado às mulheres, por quatro meses. Os instrumentos de avaliação foram: questionário de caracterização geral e específico do câncer de mama, perimetria dos membros superiores; questionários de qualidade de vida da Organização Européia de Pesquisa e Tratamento do Câncer, EORTC QLQ-30 e BR-23; e Inventário de Estratégias de Coping. Foram entrevistadas 82 mulheres, idade média de 57,4 anos (DV12,3), submetidas a tratamento cirúrgico de mama unilateral e esvaziamento axilar, sem metástase. O linfedema apresentou-se em 39,03% (32) e parece não interferir muito na qualidade de vida das mulheres pós-câncer de mama, sendo a função social a mais prejudicada. Sintomas relacionados à quimioterapia e a mama incomodam as mulheres de ambos grupos, porém os sintomas relacionados aos braços foram estatisticamente maiores nas portadoras de linfedema. As estratégias mais utilizadas pelas entrevistadas para enfrentar o câncer foram a reavaliação, resolução de problemas, fuga, suporte social e autocontrole, somente o autocontrole foi estatisticamente maior nas mulheres com linfedema. As estratégias de resolução de problemas, autocontrole e baixo suporte social podem ter colaborado para o desencadeamento do linfedema. Conclui-se que o uso de estratégias ativas e positivas para enfrentar o câncer de mama parece resultar na boa adaptação psicossocial

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O linfedema no membro superior é uma complicação inerente ao tratamento de câncer de mama. Caracterizado pelo aumento do volume do membro, leva às limitações físicas e funcionais, e impacto negativo no âmbito psicológico e social. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de vida e seus domínios, as estratégias de enfrentamento frente ao câncer de mama, e a correlação entre essas variáveis. Este estudo foi realizado em um centro de saúde dedicado às mulheres, por quatro meses. Os instrumentos de avaliação foram: questionário de caracterização geral e específico do câncer de mama, perimetria dos membros superiores; questionários de qualidade de vida da Organização Européia de Pesquisa e Tratamento do Câncer, EORTC QLQ-30 e BR-23; e Inventário de Estratégias de Coping. Foram entrevistadas 82 mulheres, idade média de 57,4 anos (DV12,3), submetidas a tratamento cirúrgico de mama unilateral e esvaziamento axilar, sem metástase. O linfedema apresentou-se em 39,03% (32) e parece não interferir muito na qualidade de vida das mulheres pós-câncer de mama, sendo a função social a mais prejudicada. Sintomas relacionados à quimioterapia e a mama incomodam as mulheres de ambos grupos, porém os sintomas relacionados aos braços foram estatisticamente maiores nas portadoras de linfedema. As estratégias mais utilizadas pelas entrevistadas para enfrentar o câncer foram a reavaliação, resolução de problemas, fuga, suporte social e autocontrole, somente o autocontrole foi estatisticamente maior nas mulheres com linfedema. As estratégias de resolução de problemas, autocontrole e baixo suporte social podem ter colaborado para o desencadeamento do linfedema. Conclui-se que o uso de estratégias ativas e positivas para enfrentar o câncer de mama parece resultar na boa adaptação psicossocial

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O tema desta pesquisa é a Qualidade de Vida no Trabalho dos funcionários públicos da Secretaria de Saúde de Barra Mansa/RJ. Trata-se de um estudo de caso de natureza quanti-qualitativa, exploratória e descritiva que tem como objetivos compreender o que é a QVT na ótica do funcionário público, verificar que percepções ele possui acerca de sua própria QVT e, a partir daí, compreender se na esfera pública é possível construir um novo sentido para a QVT que se aproxime de um compromisso com a coletividade e com a vida. O modelo de QVT de Walton, a análise dos instrumentos de onze outras pesquisas realizadas em diversas instituições brasileiras e a coleta de sete depoimentos dos sujeitos pesquisados, acerca de suas histórias profissionais, suas impressões gerais sobre a QVT, orientaram a elaboração do instrumento utilizado nesta pesquisa. Coletaram-se 205 questionários válidos quantidade suficiente para a utilização da análise fatorial como método estatístico, por meio do software SPSS , além de mais dois depoimentos, em entrevistas abertas, os quais, somados aos sete já obtidos por ocasião da preparação do instrumento de pesquisa, foram utilizados na análise qualitativa que também se fez. Os principais resultados encontrados apontam que a QVT dos funcionários públicos pesquisados é de razoável a boa e que eles associam QVT a uma série de aspectos objetivos e subjetivos da vida no trabalho. Muitos deles estão presentes no modelo de Walton, porém emergiram alguns que vão além do que o modelo abrange. É exatamente nesta lacuna que parece ser possível construir novos sentidos para a QVT que a aproximam de um compromisso com a coletividade e com a vida, numa lógica diferente daquela individualista e instrumental que marcam sua origem no setor privado. A partir daí se abre a possibilidade de se pensar em políticas públicas participativas.

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O tema desta pesquisa é a Qualidade de Vida no Trabalho dos funcionários públicos da Secretaria de Saúde de Barra Mansa/RJ. Trata-se de um estudo de caso de natureza quanti-qualitativa, exploratória e descritiva que tem como objetivos compreender o que é a QVT na ótica do funcionário público, verificar que percepções ele possui acerca de sua própria QVT e, a partir daí, compreender se na esfera pública é possível construir um novo sentido para a QVT que se aproxime de um compromisso com a coletividade e com a vida. O modelo de QVT de Walton, a análise dos instrumentos de onze outras pesquisas realizadas em diversas instituições brasileiras e a coleta de sete depoimentos dos sujeitos pesquisados, acerca de suas histórias profissionais, suas impressões gerais sobre a QVT, orientaram a elaboração do instrumento utilizado nesta pesquisa. Coletaram-se 205 questionários válidos quantidade suficiente para a utilização da análise fatorial como método estatístico, por meio do software SPSS , além de mais dois depoimentos, em entrevistas abertas, os quais, somados aos sete já obtidos por ocasião da preparação do instrumento de pesquisa, foram utilizados na análise qualitativa que também se fez. Os principais resultados encontrados apontam que a QVT dos funcionários públicos pesquisados é de razoável a boa e que eles associam QVT a uma série de aspectos objetivos e subjetivos da vida no trabalho. Muitos deles estão presentes no modelo de Walton, porém emergiram alguns que vão além do que o modelo abrange. É exatamente nesta lacuna que parece ser possível construir novos sentidos para a QVT que a aproximam de um compromisso com a coletividade e com a vida, numa lógica diferente daquela individualista e instrumental que marcam sua origem no setor privado. A partir daí se abre a possibilidade de se pensar em políticas públicas participativas.

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O presente trabalho tem como tema central a opinião do surdo universitário sobre sua auto- estima e qualidade vida. Os objetivos foram conhecer o joven-adulto surdo universitário, segundo sua opinião, buscando especificamente identificar os fatores que contribuíram para o seu desenvolvimento psicológico e sua auto-estima; e identificar as características da qualidade de vida, considerando os aspectos físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. Participaram desta pesquisa 3 jovens-adultos surdos, universitários. O método utilizado foi o descritivo qualitativo, usando-se como fonte de coleta de dados a entrevista livre e o WHOQOL-bref. O método qualitativo na área da saúde visa investigar o significado que os fenômenos sentimentos, idéias, vivências, manifestações, dentre outros, tem para as pessoas e que dão molde às suas vidas incluindo os cuidados com a saúde. Percebemos que ao atingirem a fase adulta, os sujeitos pesquisados conseguem tomar decisões e escolher seus caminhos com maior liberdade em função das experiências e condições que lhes foram apresentadas. Verificamos que as situações vividas no ambiente escolar e o aprendizado da língua de sinais contribuíram para sua constituição como sujeito não limitado à condição da surdez. Foi possível identificar que possuem expectativas profissionais futuras e expressaram suas dificuldades, desejos, frustrações diante do mercado de trabalho, relações sociais e familiares como qualquer outro individuo, encontrando recursos internos para o enfrentamento das circunstâncias cotidianas. Os resultados da pesquisa também permitiram observar que os surdos reconhecem o grau de satisfação que têm com a vida, seu estado de saúde e cuidados com seu bem-estar físico, psicológico e social. Concluímos que ao recontar sua história de vida os surdos têm a possibilidade de se reconhecer como sujeitos e a oportunidade de dar continuidade às próprias vivências que contribuíram para seu bem-estar

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O presente trabalho tem como tema central a opinião do surdo universitário sobre sua auto- estima e qualidade vida. Os objetivos foram conhecer o joven-adulto surdo universitário, segundo sua opinião, buscando especificamente identificar os fatores que contribuíram para o seu desenvolvimento psicológico e sua auto-estima; e identificar as características da qualidade de vida, considerando os aspectos físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. Participaram desta pesquisa 3 jovens-adultos surdos, universitários. O método utilizado foi o descritivo qualitativo, usando-se como fonte de coleta de dados a entrevista livre e o WHOQOL-bref. O método qualitativo na área da saúde visa investigar o significado que os fenômenos sentimentos, idéias, vivências, manifestações, dentre outros, tem para as pessoas e que dão molde às suas vidas incluindo os cuidados com a saúde. Percebemos que ao atingirem a fase adulta, os sujeitos pesquisados conseguem tomar decisões e escolher seus caminhos com maior liberdade em função das experiências e condições que lhes foram apresentadas. Verificamos que as situações vividas no ambiente escolar e o aprendizado da língua de sinais contribuíram para sua constituição como sujeito não limitado à condição da surdez. Foi possível identificar que possuem expectativas profissionais futuras e expressaram suas dificuldades, desejos, frustrações diante do mercado de trabalho, relações sociais e familiares como qualquer outro individuo, encontrando recursos internos para o enfrentamento das circunstâncias cotidianas. Os resultados da pesquisa também permitiram observar que os surdos reconhecem o grau de satisfação que têm com a vida, seu estado de saúde e cuidados com seu bem-estar físico, psicológico e social. Concluímos que ao recontar sua história de vida os surdos têm a possibilidade de se reconhecer como sujeitos e a oportunidade de dar continuidade às próprias vivências que contribuíram para seu bem-estar