702 resultados para Primary Care Nursing
Resumo:
Esta pesquisa provém da dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ) e apresenta como objeto de estudo as práticas dos enfermeiros na Estratégia de Saúde da Família (ESF) sob a ótica do Agente Comunitário de Saúde (ACS). Este estudo está vinculado às pesquisas Práticas de cuidado no SUS: o papel do enfermeiro na Atenção Básica e Abordagem interdisciplinar das novas relações e processos de trabalho em saúde: o caso dos agentes comunitários de saúde. O interesse em estudar tais práticas decorreu da vivência como enfermeira de família, atuando com a assistência aos usuários e como chefe de equipe, surgindo reflexões e inquietações em torno das práticas de saúde realizadas pelo enfermeiro e como estas são vistas pelo agente de saúde. Sendo assim, surge o questionamento: Qual a visão dos agentes comunitários de saúde em relação às praticas de saúde desenvolvidas por enfermeiros na Estratégia de Saúde da Família? A fim de responder esta questão, definiu-se como objetivo geral: analisar as práticas dos enfermeiros da Estratégia Saúde-Família do município do Rio de Janeiro, sob a ótica dos Agentes Comunitários de Saúde e objetivos específicos: identificar as práticas de saúde desenvolvidas por enfermeiros na perspectiva do Agente Comunitário de saúde e conhecer os fatores determinantes destas práticas e sua correlação com o trabalho na Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, tendo sido realizado no município do Rio de Janeiro, de 2008 a 2010. A fonte dados foi um conjunto de narrativas de ACS do estudo Abordagem Interdisciplinar dos Novos Processos e Condições de Trabalho em Saúde: o Caso dos Agentes Comunitários de Saúde do Rio de Janeiro. A seleção dos sujeitos foi realizada a partir de uma varredura do banco de narrativas, selecionando aquelas nas quais os ACS discorrem sobre as práticas dos enfermeiros. De um total de 60 ACS, foram selecionados 7 agentes. As narrativas analisadas formaram tres categorias: cuidados do enfermeiro na ESF; práticas do enfermeiro na ESF; fatores que influenciam a prática do enfermeiro na ESF. Com a análise foi possível identificar que o ACS enxerga o enfermeiro como cuidador, através do acolhimento, resolução de problemas e consultas de enfermagem. A prática do enfermeiro é vista pelo agente de saúde através da supervisão, como educador em saúde e através das visitas domiciliares. Entretanto, tais práticas são determinadas por fatores que as facilitam ou a dificultam. As facilidades de atuação do enfermeiro estão em gostar da profissão, a criação do vínculo entre o profissional e o usuário e a presença de uma equipe completa na ESF. Já as dificuldades são encontradas quando o enfermeiro não tem a equipe completa, falta de infraestrutura e recursos materiais no serviço. Ao olhar as práticas de saúde dos enfermeiros na ESF foi possível identificar como elas são desenvolvidas na visão de outros membros da equipe, neste caso os ACS, contribuindo na compreensão de como obter uma melhoria do cuidado à família, de forma qualitativa e humanizada.
Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo observar a atuação da equipe de enfermagem na atenção básica, buscando caracterizar como se dão as interações com o usuário, e priorizando a escuta como requisito da integralidade. Para que os profissionais de saúde percebam, identifiquem o sofrimento do usuário, torna-se necessário uma interação maior entre eles, ou seja, um diálogo. Para o exercício de um bom diálogo, faz-se necessário uma escuta atenta, buscando-se detalhes que podem estar ocultos nas falas, além do acolhimento e o vínculo, que são atributos responsáveis pela prática da assistência integral. A redução do sujeito a objeto tem sido a realidade das unidades básicas de saúde, lembrando que os usuários que procuram os serviços de saúde possuem uma vida fora dali, com estilos variados. O modo de falar, os cuidados prestados variam conforme a rotina de cada um. A pesquisa teve como suporte teórico a integralidade como exercício de boas práticas e produção de cuidado, enfatizando-se a escuta. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo com abordagem etnográfica, que permite ao pesquisador fazer uma leitura detalhada da realidade. Os dados foram coletados através da observação participante e acompanhamento das atividades realizadas pela equipe de enfermagem de duas unidades básicas do município de Paranavaí-PR, e os achados foram devidamente registrados em diário de campo. Após as observações, os profissionais foram entrevistados. Participaram como sujeitos da pesquisa sete técnicos de enfermagem e um profissional administrativo. O material foi submetido à técnica de análise de conteúdo. A análise compreendeu as seguintes etapas: pré-análise, que se refere à leitura inicial de todo o conteúdo e organização dos dados, e análise, que compreende categorização e tratamento do material. Foram identificados pontos críticos na assistência durante a observação, como a falta do acolhimento, desorganização do serviço, a falta do exercício da escuta e o trabalho mecanizado. Nas entrevistas, foi possível desenvolver categorias com os relatos coletados, destacando-se a sensibilidade ao paciente, procura do melhor, falta de tempo e sentido da escuta. Conclui-se que a integralidade ainda é uma utopia na realidade dos serviços de saúde, e que a escuta é raramente utilizada e seu sentido tão pouco conhecido. A desorganização do serviço de saúde nas unidades básicas e o aparente conformismo dos profissionais frente a suas atividades são fatores predisponentes ao não-exercício da escuta, dificultando ainda mais a prática da integralidade. Considera-se fundamental a reflexão, por parte dos profissionais, e solução dos problemas encontrados, através de conscientização e sensibilização, modificando a assistência através de reorganizações do trabalho.
Resumo:
Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa e descritiva, com a utilização da Grounded Theory, na perspectiva do Interacionismo Simbólico. Como objetivos tivemos: identificar os significados atribuídos por mulheres ao fato de experimentar, sentir ou vivenciar sensações de prazer sexual e/ou excitação sexual durante a amamentação; analisar e interpretar, na perspectiva do Interacionismo Simbólico, a experiência de sentir prazer sexual e/ou excitação sexual durante a amamentação, a partir dos significados atribuídos pelas mulheres. O estudo procedeu-se no Município do Rio de Janeiro, em lugares de grande circulação de pessoas, como praças, ruas, shoppings, além da Unidade de Saúde Milton Fontes Magarão, localizada na zona norte do referido Município. Essa variedade de cenários nos possibilitou encontrar uma diversidade de participantes, referente a condições socioeconômicas, culturais, religião, ideais e concepções sobre o assunto estudado. A coleta e análise dos dados aconteceram no período de maio a julho de 2014, observando todas as exigências da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Foram entrevistadas 17 participantes e formados dois grupos amostrais e três categorias expressas por: significando a amamentação como ato sagrado, inocente e assexuado: a socialização da amamentação; vivenciando e significando sensações de prazer ao amamentar; ressignificando a vivência de sensações de excitação sexual ao amamentar. Como resultados evidenciou-se que a socialização da amamentação influencia a maioria das mulheres, na vivência de sensações de prazer ao amamentar. Essas sensações são descritas através da simbologia estabelecida socialmente, de que o ato de amamentar é sagrado, puro, livre de erotismo, prevalecendo um prazer maternal. Além disso, as sensações de excitação sexual ao amamentar, para as mulheres que se dizem nunca terem vivenciado, estão presentes no seu inconsciente, porém essa vivência é admitida para os outros e não para si mesmas. O significado de vivenciar prazer sexual ao amamentar é percebido como contraditório, pois ao mesmo tempo em que se identifica o poder do corpo feminino, prevalece o poder de nutrir sobre as percepções físicas de excitação sexual ao amamentar. Desse modo, identificaram-se estratégias utilizadas para bloquear ou para não vivenciar as sensações de excitação sexual ao amamentar. Com isso, este estudo nos mostra como as mulheres agem frente às sensações de prazer sexual e/ou excitação sexual ao amamentar, através da interação social do passado e do presente, gerando os significados que cada uma carrega consigo. Além disso, percebemos como a socialização da amamentação priva a vivência da sexualidade feminina, nos aspectos de sensações de prazer sexual durante a amamentação.
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Trata-se de um estudo cujo objeto foi a caracterização sociodemográfica e ocupacional dos egressos da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Objetivos: a) Caracterizar os egressos do curso de graduação em enfermagem da ENF/UERJ com relação às situações sociodemográfica e ocupacional e b) analisar os resultados acerca das caracterizações sociodemográfica e ocupacional dos egressos de enfermagem da ENF/UERJ. Método: Pesquisa quantitativa, transversal e observacional, cujo projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o número 360.021. A coleta de dados ocorreu no período de dezembro de 2013 a maio de 2014 e foi realizada com egressos das turmas graduadas entre o primeiro semestre de 2000 e o segundo semestre de 2010. Para coleta de dados foram utilizadas as estratégias presencial e on-line, através de um questionário autoaplicável. Após aplicação do questionário, no formato impresso ou por meio do envio aos e-mails dos egressos, obtiveram-se 147 questionários respondidos. Para análise dos dados, aplicou-se o teste exato de Fisher, considerando valor de p significativo ≤ 0,05. A população foi dividida em dois grupos (G1 e G2), tomando-se por base a divisão equilibrada das 22 turmas pesquisadas (11 turmas no G1 e 11 no G2). Resultados: População com o predomínio do sexo feminino (88,4%), média de idade de 32 anos ( 1), maioria residindo no Estado do Rio de Janeiro (96,6%), com renda familiar ≥ 3 salários mínimos (96,6%) e até três dependentes da renda (81%). A maioria possuía mais de um emprego (53,7%) e cumpria carga horária de trabalho semanal superior a 30 horas (80,3%). Não houve diferença quantitativa entre os grupos em relação às escalas de trabalho diurna e noturna. Sobre as diferenças entre os grupos G1 e G2, verificou-se aumento significativo dos egressos com vínculos laborais não celetista e não estatutário (p = 0,0244) no G2; redução do salário dos enfermeiros que constituíram o G2 (p = 0,0015); e aumento da atuação na área hospitalar dos egressos inseridos no G2 (p = 0,0018) quando comparados à saúde pública, à pesquisa e ao ensino. Conclusão: A área hospitalar ainda é o grande empregador de enfermeiros, apesar de haver uma política governamental para aquecer a área de enfermagem em Atenção Básica. Os efeitos do neoliberalismo e a consequente precarização das condições de trabalho impactaram negativamente nos participantes do estudo. Isso porque houve aumento de vínculos não convencionais entre os grupos, no decorrer do tempo, e, apesar da multiplicidade de vínculos, a renda como enfermeiro, entre os grupos de egressos, foi reduzida. Verificou-se ainda um absentismo significativa nos grupos (24%), em especial por motivo de doença, fato que preocupa, considerando que os egressos investigados eram jovens, em plena fase produtiva e com expectativa de pouca ou nenhuma morbidade.
Resumo:
Os profissionais da área da saúde formam um dos grupos mais vulneráveis à infecção pelo Mycobacterium tuberculosis (Mtb). Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), 8,8 milhões de pessoas estavam infectadas pelo Mtb e ocorreram 1,4 milhão de óbitos por tuberculose (TB) em 2010. A identificação de pessoas com Infecção Latente Tuberculosa (ILTB) é considerada pela OMS como uma prioridade no controle da doença, especialmente em países em desenvolvimento em que a incidência da doença ativa tem apresentado redução. O objetivo do presente trabalho foi avaliar, no Brasil, o custo-efetividade dos testes Prova Tuberculínica (PT) e Quantiferon TB Gold-In-Tube (QTF-GIT) no diagnóstico e tratamento da ILTB em profissionais de saúde atuantes na atenção básica, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS), comparando cinco estratégias que incluem o QTF-GIT, distintos pontos de corte para a PT e uso sequencial dos dois testes; e analisar o impacto do tabagismo sobre o risco de ILTB entre os profissionais de saúde, destacando-se a categoria da Enfermagem. Foi realizada uma avaliação econômica completa do tipo custo-efetividade, conduzida considerando uma coorte hipotética de 10.000 profissionais de saúde atuantes na atenção básica, com horizonte temporal restrito a um ano. Um modelo analítico de decisão, caracterizado por uma árvore de probabilidades de eventos, foi desenvolvido utilizando o software TreeAge ProTM 2013 para simular os resultados clínicos e impactos econômicos em saúde da nova tecnologia diagnóstica (QTF-GIT) versus a PT tradicional. Esse modelo simulou cinco estratégias diagnósticas para detecção e tratamento da ILTB: (a) PT, usando ponto de corte de 5mm; (b) PT, usando ponto de corte de 10 mm; (c) teste QTF-GIT; (d) PT, com ponto de corte de 5mm, seguida de teste QTF-GIT quando PT positiva; (e) PT, com ponto de corte de 10mm, seguida de teste QTF-GIT quando PT positiva. Foi realizada análise de sensibilidade determinística univariada. Na determinação dos fatores associados à ILTB, foi elaborado um modelo de regressão logística múltipla com seleção hierarquizada, utilizando o software Stata. A estratégia mais custo-efetiva foi a PT no ponto de corte ≥10mm, considerando como medida de desfecho tanto o número de indivíduos corretamente classificados pelos testes assim como o número de casos de TB evitados. A utilização isolada do QTF-GIT revelou-se a estratégia de menor eficiência, com RCEI= R$ 343,24 por profissional corretamente classificado pelo teste. Encontrou-se risco à ILTB significantemente maior para sexo masculino [OR=1,89; IC 95%:1,11-3,20], idade ≥ 41 anos [OR=1,56; IC 95%: 1.09-2,22], contato próximo com familiar com TB [OR=1,55; IC 95%: 1.02-2,36], status do tabagismo fumante [OR=1,75; IC 95%: 1.03-2,98] e categoria profissional da Enfermagem [OR=1,44; IC 95%: 1.02-2,03]. Concluiu-se que a PT no ponto de corte de 10mm é a estratégia diagnóstica mais custo-efetiva para ILTB entre os profissionais de saúde na atenção básica e que a ILTB está associada ao hábito do tabagismo e à categoria profissional de Enfermagem.
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Background Good blood pressure (BP) control reduces the risk of recurrence of stroke/transient ischaemic attack (TIA). Although there is strong evidence that BP telemonitoring helps achieve good control, none of the major trials have considered the effectiveness in stroke/TIA survivors. We therefore conducted a feasibility study for a trial of BP telemonitoring for stroke/ TIA survivors with uncontrolled BP in primary care. Method Phase 1 was a pilot trial involving 55 patients stratified by stroke/TIA randomised 3:1 to BP telemonitoring for 6 months or usual care. Phase 2 was a qualitative evaluation and comprised semi-structured interviews with 16 trial participants who received telemonitoring and 3 focus groups with 23 members of stroke support groups and 7 carers. Results Overall, 125 patients (60 stroke patients, 65 TIA patients) were approached and 55 (44%) patients were randomised including 27 stroke patients and 28 TIA patients. Fifty-two participants (95%) attended the 6-month follow-up appointment, but one declined the second daytime ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) measurement resulting in a 93% completion rate for ABPM − the proposed primary outcome measure for a full trial. Adherence to telemonitoring was good; of the 40 participants who were telemonitoring, 38 continued to provide readings throughout the 6 months. There was a mean reduction of 10.1 mmHg in systolic ABPM in the telemonitoring group compared with 3.8 mmHg in the control group, which suggested the potential for a substantial effect from telemonitoring. Our qualitative analysis found that many stroke patients were concerned about their BP and telemonitoring increased their engagement, was easy, convenient and reassuring Conclusions A full-scale trial is feasible, likely to recruit well and have good rates of compliance and follow-up.
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Cumbers, B., Urquhart, C. & Durbin, J. (2006). Evaluation of the KA24 (Knowledge Access 24) service for health and social care staff in London and the South-East of England. Part 1: Quantitative. Health Information and Libraries Journal, 23(2), 133-139 Sponsorship: KA24 - NHS Trusts, London
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Urquhart,C., Spink, S., Thomas, R. & Weightman, A. (2007). Developing a toolkit for assessing the impact of health library services on patient care. Report to LKDN (Libraries and Knowledge Development Network). Aberystwyth: Department of Information Studies, Aberystwyth University. Sponsorship: Libraries and Knowledge Development Network/ NHS
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Aim: Diabetes is an important barometer of health system performance. This chronic condition is a source of significant morbidity, premature mortality and a major contributor to health care costs. There is an increasing focus internationally, and more recently nationally, on system, practice and professional-level initiatives to promote the quality of care. The aim of this thesis was to investigate the ‘quality chasm’ around the organisation and delivery of diabetes care in general practice, to explore GPs’ attitudes to engaging in quality improvement activities and to examine efforts to improve the quality of diabetes care in Ireland from practice to policy. Methods: Quantitative and qualitative methods were used. As part of a mixed methods sequential design, a postal survey of 600 GPs was conducted to assess the organization of care. This was followed by an in-depth qualitative study using semi-structured interviews with a purposive sample of 31 GPs from urban and rural areas. The qualitative methodology was also used to examine GPs’ attitudes to engaging in quality improvement. Data were analysed using a Framework approach. A 2nd observation study was used to assess the quality of care in 63 practices with a special interest in diabetes. Data on 3010 adults with Type 2 diabetes from 3 primary care initiatives were analysed and the results were benchmarked against national guidelines and standards of care in the UK. The final study was an instrumental case study of policy formulation. Semi-structured interviews were conducted with 15 members of the Expert Advisory Group (EAG) for Diabetes. Thematic analysis was applied to the data using 3 theories of the policy process as analytical tools. Results: The survey response rate was 44% (n=262). Results suggested care delivery was largely unstructured; 45% of GPs had a diabetes register (n=157), 53% reported using guidelines (n=140), 30% had formal call recall system (n=78) and 24% had none of these organizational features (n=62). Only 10% of GPs had a formal shared protocol with the local hospital specialist diabetes team (n=26). The lack of coordination between settings was identified as a major barrier to providing optimal care leading to waiting times, overburdened hospitals and avoidable duplication. The lack of remuneration for chronic disease management had a ripple effect also creating costs for patients and apathy among GPs. There was also a sense of inertia around quality improvement activities particularly at a national level. This attitude was strongly influenced by previous experiences of change in the health system. In contrast GP’s spoke positively about change at a local level which was facilitated by a practice ethos, leadership and special interest in diabetes. The 2nd quantitative study found that practices with a special interest in diabetes achieved a standard of care comparable to the UK in terms of the recording of clinical processes of care and the achievement of clinical targets; 35% of patients reached the HbA1c target of <6.5% compared to 26% in England and Wales. With regard to diabetes policy formulation, the evolving process of action and inaction was best described by the Multiple Streams Theory. Within the EAG, the formulation of recommendations was facilitated by overarching agreement on the “obvious” priorities while the details of proposals were influenced by personal preferences and local capacity. In contrast the national decision-making process was protracted and ambiguous. The lack of impetus from senior management coupled with the lack of power conferred on the EAG impeded progress. Conclusions: The findings highlight the inconsistency of diabetes care in Ireland. The main barriers to optimal diabetes management center on the organization and coordination of care at the systems level with consequences for practice, providers and patients. Quality improvement initiatives need to stimulate a sense of ownership and interest among frontline service providers to address the local sense of inertia to national change. To date quality improvement in diabetes care has been largely dependent the “special interest” of professionals. The challenge for the Irish health system is to embed this activity as part of routine practice, professional responsibility and the underlying health care culture.
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BACKGROUND: Risk assessment with a thorough family health history is recommended by numerous organizations and is now a required component of the annual physical for Medicare beneficiaries under the Affordable Care Act. However, there are several barriers to incorporating robust risk assessments into routine care. MeTree, a web-based patient-facing health risk assessment tool, was developed with the aim of overcoming these barriers. In order to better understand what factors will be instrumental for broader adoption of risk assessment programs like MeTree in clinical settings, we obtained funding to perform a type III hybrid implementation-effectiveness study in primary care clinics at five diverse healthcare systems. Here, we describe the study's protocol. METHODS/DESIGN: MeTree collects personal medical information and a three-generation family health history from patients on 98 conditions. Using algorithms built entirely from current clinical guidelines, it provides clinical decision support to providers and patients on 30 conditions. All adult patients with an upcoming well-visit appointment at one of the 20 intervention clinics are eligible to participate. Patient-oriented risk reports are provided in real time. Provider-oriented risk reports are uploaded to the electronic medical record for review at the time of the appointment. Implementation outcomes are enrollment rate of clinics, providers, and patients (enrolled vs approached) and their representativeness compared to the underlying population. Primary effectiveness outcomes are the percent of participants newly identified as being at increased risk for one of the clinical decision support conditions and the percent with appropriate risk-based screening. Secondary outcomes include percent change in those meeting goals for a healthy lifestyle (diet, exercise, and smoking). Outcomes are measured through electronic medical record data abstraction, patient surveys, and surveys/qualitative interviews of clinical staff. DISCUSSION: This study evaluates factors that are critical to successful implementation of a web-based risk assessment tool into routine clinical care in a variety of healthcare settings. The result will identify resource needs and potential barriers and solutions to implementation in each setting as well as an understanding potential effectiveness. TRIAL REGISTRATION: NCT01956773.
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Objective: To explore general practitioners' perceptions of the effects of their profession and training on their attitudes to illness in themselves and colleagues. Design: Qualitative study using focus groups and indepth interviews. Setting: Primary care in Northern Ireland. Participants: 27 general practitioners, including six recently appointed principals and six who also practised occupational medicine part time. Main outcome measures: Participants' views about their own and colleagues' health. Results: Participants were concerned about the current level of illness within the profession. They described their need to portray a healthy image to both patients and colleagues. This hindered acknowledgement of personal illness and engaging in health screening. Embarrassment in adopting the role of a patient and concerns about confidentiality also influenced their reactions to personal illness. Doctors' attitudes can impede their access to appropriate health care for themselves, their families, and their colleagues. A sense of conscience towards patients and colleagues and the working arrangements of the practice were cited as reasons for working through illness and expecting colleagues to do likewise. Conclusions: General practitioners perceive that their professional position and training adversely influence their attitudes to illness in themselves and their colleagues. Organisational changes within general practice, including revalidation, must take account of barriers experienced by general practitioners in accessing health care. Medical education and culture should strive to promote appropriate self care among doctors.
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Background: Developing complex interventions for testing in randomised controlled trials is of increasing importance in healthcare planning. There is a need for careful design of interventions for secondary prevention of coronary heart disease (CHD). It has been suggested that integrating qualitative research in the development of a complex intervention may contribute to optimising its design but there is limited evidence of this in practice. This study aims to examine the contribution of qualitative research in developing a complex intervention to improve the provision and uptake of secondary prevention of CHD within primary care in two different healthcare systems.
Methods: In four general practices, one rural and one urban, in Northern Ireland and the Republic of Ireland, patients with CHD were purposively selected. Four focus groups with patients (N = 23) and four with staff (N = 29) informed the development of the intervention by exploring how it could be tailored and integrated with current secondary prevention activities for CHD in the two healthcare settings. Following an exploratory trial the acceptability and feasibility of the intervention were discussed in four focus groups (17 patients) and 10 interviews (staff). The data were analysed using thematic analysis.
Results: Integrating qualitative research into the development of the intervention provided depth of information about the varying impact, between the two healthcare systems, of different funding and administrative arrangements, on their provision of secondary prevention and identified similar barriers of time constraints, training needs and poor patient motivation. The findings also highlighted the importance to patients of stress management, the need for which had been underestimated by the researchers. The qualitative evaluation provided depth of detail not found in evaluation questionnaires. It highlighted how the intervention needed to be more practical by minimising administration, integrating role plays into behaviour change training, providing more practical information about stress management and removing self-monitoring of lifestyle change.
Conclusion: Qualitative research is integral to developing the design detail of a complex intervention and tailoring its components to address individuals' needs in different healthcare systems. The findings highlight how qualitative research may be a valuable component of the preparation for complex interventions and their evaluation.
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Background & Purpose: Chronic pain is a prevalent chronic condition for which the best management options rarely provide complete relief. Individuals with chronic pain with neuropathic characteristics (NC) report more severe pain and experience less relief from interventions. Little is known about current self-management practices. The purpose of this dissertation was to inform self-management of chronic pain with and without NC at the individual, health system, and policy levels using the Innovative Care for Chronic Conditions Framework. Methods: The study included a systematic search and review and cross-sectional survey. The review evaluated the evidence for chronic pain self-management interventions and explored the role of health care providers in supporting self-management. The survey was mailed to 8,000 randomly selected Canadians in November 2011, and non-respondents were followed-up in May 2012. Screening questions were included for both chronic pain and NC. The questionnaire captured pain descriptions, self-management strategies, and self-management barriers, and facilitators. Results: Findings of the review suggested that self-management interventions are effective in improving pain and health outcomes. Health care professionals provided self-management advice and referred individuals to self-management interventions. The questionnaire was completed by 1,520 Canadians. Those with chronic pain (n=710) identified primary care physicians as the most helpful pain management professional. Overall, use of non-pharmaceutical medical self-management strategies was low. While use positive emotional self-management strategies was high, individuals with NC were more likely to use negative emotional self-management strategies compared to those without NC. Multiple self-management barriers and facilitators were identified, however those with NC were more likely than those without NC to experience low self-efficacy, depression and severe pain which may impair the ability to self-management. Conclusions: Health care professionals have the opportunity to improve chronic pain outcomes by providing self-management advice, referring to self-management interventions, and addressing self-management barriers and facilitators. Individuals with NC may require additional health services to address their greater self-management challenges, and further research is needed to identify non-pharmaceutical interventions effective in relieving chronic pain with NC. Public policy is needed to facilitate health systems in providing long-term self-management support for individuals with chronic pain.