1000 resultados para Portugal História Séc. XVIII
Resumo:
in Varia, Revista do IHA, N.5 (2008), pp.272-287
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La historiografa dedicada a la lepra, a los leprosos y a las leproseras en la poca medieval ha desarrollado en las ltimas dcadas interesantes y innovadoras perspectivas de anlisis. El trabajo enseguida presentado intenta explorar algunas de esas perspectivas aplicadas al caso portugus en los siglos XIV y XV. Entre varios aspectos, el principal objetivo es llamar la atencin para la nocin de leproso y para los diferentes factores que deben ser tenidos en consideracin cuando el historiador piensa lo individuo enfermo. En realidad, la diversidad y complejidad de las situaciones verificadas exige no un abordaje simplista y general (leproso igual a excluido) pero una mirada que no deje de lado los aspectos que definen y caracterizan el leproso mas all de la lepra.La historiografa dedicada a la lepra, a los leprosos y a las leproseras en la poca medieval ha desarrollado en las ltimas dcadas interesantes y innovadoras perspectivas de anlisis. El trabajo enseguida presentado intenta explorar algunas de esas perspectivas aplicadas al caso portugus en los siglos XIV y XV. Entre varios aspectos, el principal objetivo es llamar la atencin para la nocin de leproso y para los diferentes factores que deben ser tenidos en consideracin cuando el historiador piensa lo individuo enfermo. En realidad, la diversidad y complejidad de las situaciones verificadas exige no un abordaje simplista y general (leproso igual a excluido) pero una mirada que no deje de lado los aspectos que definen y caracterizan el leproso mas all de la lepra.
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Longe das premissas de objectividade e cientificidade positivistas, que promoviam a Arquivstica como cincia auxiliar da História, os arquivistas como guardies passivos 2 da documentao ao ser- vio dos historiadores e os arquivos como resduos naturais e orgnicos da actividade humana 3 virginal- mente conservados ao longo dos séculos, as ltimas dcadas trouxeram novos pressupostos lanados por uma, tambm ela, Nova Arquivstica, progressivamente sintonizada com os desafios ps-modernistas com as exigncias da Era da Informao. Autnoma, metamorfoseada e ao abrigo de um novo paradigma, esta cincia arquivstica renovada depressa contaminou a sua antiga disciplina-me ao chamar particular ateno para a necessidade de rever algumas das tendncias - ou resduos txicos 5 para usar uma expresso de Patrick Geary de herana positivista. Dessa contaminao resultaram dois movimentos essenciais que marcam o compasso de diversas das principais discusses hoje tecidas acerca da metodologia e da teoria da História: o archival turn (viragem arquivstica), sobretudo animado pela produo cientfica ligada aos EUA, Inglaterra e Canda; e o tournant documentaire (viragem documental), propagado por autores oriundos de Frana, Blgica, Espanha, Itlia e, em menor medida, Portugal. Apesar de cada uma destas viragens apresentar caractersticas especficas ambas partilham, no entanto, uma mesma essncia que aponta precisamente para a concepo dos arquivos (tanto os conjuntos documentais como as instituies) no s como place of study, isto , como espaos e repositrios de informao passvel de ser recolhida para a anlise de dado objecto de estudo mas tambm como objectos de estudo em si mesmos, per se merecedores de um esforo problematizante. Esta centralidade ocupada pelos conjuntos documentais, pelos arquivos-instituio e, consequentemente, pelo trabalho desenvolvido pelos arquivistas provocou, por seu turno, um intenso questionamento de algumas das mais enraizadas evidncias cultivadas no seio da Historiografia.
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Este trabalho de projecto tem por objectivo a apresentao de uma proposta conceptual para a criao e programao interpretativa do Centro de Interpretao Lus de Cames, em Macau. O ponto de partida o monumento designado por Gruta de Cames constitudo por trs penedos em forma de dlmen, que abrigam um pedestal encimado por um busto de bronze do poeta -, localizado naquele territrio, no jardim com o mesmo nome do vate, onde este ter presumivelmente permanecido por um perodo de dois anos, no Século XVI e escrito parte do seu pico. Esta plausibilidade foi responsvel, a partir de finais do Século XVIII, pelas diversas transformaes ocorridas no local e que culminaram, em 1923, com a criao de uma tradio de romagem aos penedos onde o vate ter permanecido, durante as celebraes do 10 de Junho. Trata-se de uma performance ritual de extrema relevncia para o fortalecimento dos laos da comunidade portuguesa e macaense para a coeso identitria e para o reforo da memria colectiva. O acrescento e a remoo de elementos associados ao monumento, assim como as suas relaes com a literatura e com episdios e personagens da História de Macau e de Portugal e ainda a sua rea envolvente (Casa Garden e Jardim de Cames), foram responsveis pela sua transfigurao esttica e classificatria. A Gruta de Cames no apenas uma formao geolgica secular, mas um repositrio de valores patrimoniais, culturais, simblicos -, que foram sendo construdos, reconstrudos e conjugados ao longo de séculos e que importa preservar, interpretar e valorizar. no mbito das medidas de proteco do patrimnio cultural de Macau, que se iniciaram com a classificao da Gruta Cames como monumento, que se insere esta proposta. Dada a relevncia do bem patrimonial e a inexistncia de suportes informativos que comuniquem a sua relevncia cultural e histrica, apresenta-se uma proposta de musealizao e interpretao do local, que salvaguarde e comunique os valores patrimoniais associados atravs da modalidade centro de interpretao. Por outro lado e na sequncia da sua criao, sugere-se ainda a conduo de um programa interpretativo, que facilite comunidade residente e a todos os possveis pblicos-alvo, a interpretao e a divulgao destes importantes contedos e que surge integrado numa estratgia de planificao.
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Neste breve texto da comunicao apresentada na Fundao Calouste Gulbenkian, a 11 de Julho de 2008, no mbito do I Ciclo Internacional de Palestras promovido pela APECMA Associao Portuguesa para o Estudo e Conservao do Mosaico Antigo e IHA, Instituto de História da Arte, UNL, versamos sobre a ideografia das guas em mosaicos elaborados no espao do actual territrio portugus (correspondente a parte das Provncias romanas da Lusitnia e da Galcia) e destacamos as dimenses decorativas e simblicas que os motivos ictiogrficos assumem nos conjuntos mais significativos.
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Colquio Internacional realizado em Ponta Delgada de 27-29 de Novembro de 2014, Aores
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Estruturado sob a influncia dos modelos de vida e obra prprios da narrativa biogrfica, este trabalho assume uma abordagem metodolgica de compromisso entre a fixao da cronologia do percurso de Jos de Figueiredo e o desenvolvimento de uma reflexo sobre o seu papel nas reas em que se destacou. Numa primeira parte so contextualizados e analisados as suas origens familiares, o seu percurso formativo em Coimbra, os anos de formao artstica informal que teve em Paris no final de oitocentos e o seu processo de integrao na sociedade erudita lisboeta do incio do século XX. De seguida apresentada uma anlise das vrias reas da sua atuao no panorama cultural portugus: a sua integrao na Academia Real de Belas- Artes de Lisboa, num perodo de afirmao do seu nome enquanto especialista em assuntos de arte; o seu papel na campanha de estudo, restauro e divulgao dos painis de S. Vicente; as suas ideias e contribuies na definio da legislao artstica e patrimonial portuguesa, nos diversos contextos poltico-sociais que integrou; a sua atividade como crtico e historiador de arte, num perodo marcado pelas narrativas nacionalistas e pelo desenvolvimento da História da Arte enquanto rea disciplinar autnoma; o seu papel na divulgao da arte portuguesa, dentro e fora do pas; e a sua ao no mbito da museologia da arte em Portugal, destacando-se a identificao das suas ideias e influncias no contexto europeu e a leitura descritiva e crtica da atividade desenvolvida ao longo dos 26 anos em que dirigiu o Museu Nacional de Arte Antiga. Prope-se assim um balano crtico das aes e contribuies desta personalidade no panorama cultural portugus, bem como do seu enquadramento na cultura Europeia. ainda apresentada uma reflexo sobre a criao do mito Jos de Figueiredo, que se verifica ser fruto de trs fatores que se interrelacionam: a sua ambio pessoal, marcada por uma enrgica vontade de singrar e de deixar uma marca na cultura portuguesa; o seu forte carisma, alimentado estrategicamente atravs da gesto eficaz da sua imagem pblica; e os contextos que o acolheram e que simultaneamente estimularam o seu trabalho, proporcionando-lhe recursos materiais e humanos que geriu com sucesso, dentro e fora das instituies a que pertenceu.
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Ana de Castro Osrio, ao escrever Uma Lio da História (1909), traduz os saber, sentir e fazer literrios segundo a sensibilidade feminina, luz da vontade de consolidar a conscincia nacional (sobremodo da mulher portuguesa nascida aristocrata ou burguesa). Ao analisar a narrativa, reflecte-se no presente artigo, sobre a alegoria como estratgia literria mais adequada para promover pela instruo nacional a implantao da repblica - objectivo to imperioso quanto o momento econmico e poltico, carente de aco reformadora, assim o exigia, sem dispensar quer a aristocracia, quer a burguesia
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Em 1821, Garrett (1799-185 4) confessa estar "imitar" (...) uma composio alem do século passado, no se recordando porm do respectivo autor (Garrett. 1963 I: 1708). Em 1853, "O Menino e a Cobra" surge em quinto lugar no seio da pequena colectnea de nove poemas intitulada Fbulas e Contos inserta na 2- edio de Folhas Cadas (Monteiro, 1999, 141), O autor alemo chama-se Gotthold Ephraim lessing 0729-1781), criador da fbula imitada e intitulada Der Knabe und die Schlange - a terceira em trinta constantes do II livro, centro de obra triptica publicada em 1759 pelo editor C.F.VoB em Berlim e intitulada Fabeln. Drei Bcher. Nebs( AblumdluTlgen mit dieser Dichtungsart werwandren Inhalts. [Fbulas. Trs Livros. Acrescidos de Tratados de Contedo Aparentado com esta Espcie Literria Igualmente em 1853, a Imprensa de Francisco Xavier de Souza em Lisboa publica Fbulas de G. E. Lessing, traduzidas do alemo pelo _Mdico Cirurgdo pela Escola de Lisboa Professor de Geographia, Chronologia e História no Lyceo Nacional da Mesma Cidade, etc. (Pereira, 1853: Frontispicio} de nome Joo Flix Pereira (1822-1891). Lessing, escolhido, porque "De todos os escritores de seo tempo nenhum fez tantos servios litterarura alleman." {Pereira, 1853: I I}, para quem - assim na "biograplia" introduzindo as tradues - "Shakespeare C..) tinha cm sua [De lessing] opinio o mrito dramtico dos gregos." (1853 :1415) e cujo estudo e discusso deste mrito fizeram "A Dratuarurgia, Euulia Gallon, o Laocoon e Narhan pertencelrjem certamente ao nmero dos modelos que mais contriburam para dar lngua alleman a preciso, de que se julgava insuceptivel." (l853: 15), tornando Lessing para a sua epocha, como Lutther para a sua o verdadeiro modelo clssico." (idm, ibudem) Nesta "Biographia de Lessing" (Pereira, 1853:11-16) atesta-se o valor de criador de noventa fbulas em prosa traduzidas na integra e publicadas em edio bilingue.
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As preocupaes com a introduo de melhorias na eficincia do trabalho e do trabalhador tm, desde sempre, estado presentes no mundo do trabalho. Porm, a utilizao de mtodos cientficos no seu estudo, planificao e organizao surge apenas nos anos iniciais do século XX tendo como objectivo o aumento do rendimento mediante a supresso de desperdcios de tempo, esforo e materiais. Por norma, habitumo-nos a conotar de imediato o tema com as realidades de pases como os Estados Unidos da Amrica, a Frana, a Alemanha ou o Japo. No entanto, na verdade, estes princpios difundiram-se praticamente por todo o mundo industrializado ou em vias de industrializao, tendo sido desenvolvidas experincias interessantes tambm na Amrica do Sul, na Europa Oriental ou nos pases perifricos da Europa do Sul, entre os quais Portugal. De facto, em Portugal, os primeiros indcios de reflexo em torno destes princpios surgem ainda no perodo da I Repblica, por via de pequenos artigos publicados em alguns peridicos da poca. No entanto, aps a II Guerra Mundial que o aprofundamento dos estudos e da aplicao dos mtodos de organizao cientfica do trabalho tem a sua poca de maior desenvolvimento. , de facto, neste perodo que se d incio ao que podemos considerar como a poca de ouro da organizao cientfica do trabalho no Pas, durante a qual so criados organismos privados e estatais que tm por objectivo difundir estes princpios no s a nvel industrial, mas tambm agrcola e administrativo. As lgicas da poca no so alheias a esta realidade, encontrando-se a mesma enredada nas dinmicas da assistncia tcnica norte-americana, da insero de Portugal nos organismos de cooperao econmica e sendo influenciada por outros impactos internacionais, bem como pela forma como todos estes elementos se relacionam com os desafios que Portugal enfrentava na poca, com a procura da produtividade e com a tomada de conscincia sobre a necessidade de ultrapassar as debilidades que haviam sido reveladas pela II Guerra Mundial e pelos estudos preparatrios dos Planos de Fomento. Na verdade, traar a história da organizao cientfica do trabalho em Portugal traar uma narrativa em dois planos, nos quais os impulsos externos so evidentes mas cujas dinmicas so assumidas por uma plataforma de apoio que, no Pas, apostou na importncia da melhoria da eficcia da indstria e da Administrao Pblica atravs da aplicao destes princpios. Encontramo-nos, assim, perante um Estado que, tambm por esta via, se internacionaliza e moderniza, que cresce em funes e funcionrios; que impelido a enfrentar novos desafios; que se envolve e recebe impactos de movimentos, correntes e organismos internacionais, num mundo que se torna cada vez mais interligado. So os ventos da poca que sopram em Portugal pela porta deixada aberta pela deciso de no ficar de fora. O estudo que seguidamente se apresenta ir, assim, identificar os veculos que conduziram introduo da organizao cientfica do trabalho no Pas e as dinmicas que os enredaram e definiram a nvel nacional e internacional, sem esquecer os actores, objectivos e resistncias em presena.
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O objectivo desta proposta de estudo a anlise do papel de Ana de Castro Osrio, no contexto da edio da literatura infantil, nos finais do séc. XIX e incios do séc. XX (at 1935). O livro infantil, enquanto objecto de expresso cultural, veicula discursos, contextualizados numa determinada poca, que o moldam, determinam e lhe conferem um sentido. O nmero de estudos no mbito da história e sociologia da leitura, em Portugal, no parece ser abundante e, no que se refere infncia, surgem sobretudo dados, enquadrados no campo da história da literatura infantil. Parece pois pertinente reflectir sobre o mercado livreiro do incio do séc. XX de livros para crianas, tendo como exemplo Ana de Castro Osrio, que cria e sustenta duas editoras, publica ttulos de 1897 a 1935, escreve em diversos jornais infantis e utiliza a edio em fascculos para poder publicar as suas obras. Para cativar os seus leitores, a autora/editora desenvolve estratgias para conseguir vingar no mercado, tais como, brindes ou prmios associado coleco Para as Crianas. Por outro lado, concorre para a incluso das suas histórias em manuais escolares e consegue-o, tanto em Portugal como no Brasil, quer no tempo da Monarquia quer durante a Primeira Repblica. So vrios os factores que podem condicionar o seu projecto e lev-la ao fracasso. O maior de todos talvez seja o facto de no existir propriamente uma literatura para a infncia com contornos definidos, na qual Ana de Castro Osrio se possa inspirar. Por outro lado, custos de edio, dificuldades de venda e distribuio, bem como um pblico aparentemente muito reduzido, na sua maioria analfabeto, podem afectar o sucesso da sua empresa. A acrescentar a estes aspectos, o facto estarmos a falar de uma mulher no mundo dos negcios, numa poca em o papel feminino se desenrola sobretudo na esfera privada, pode limitar a sua aco.
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A comunidade cientfica avalia a diferena de proporo entre mulheres e homens nos parlamentos nacionais como reveladora do ndice democrtico dos pases, com esta dissertao sublinhamos a relevncia de aprofundar o conhecimento sobre o poder local para compreender a realidade da sub-representao poltica feminina em Portugal. A recolha e anlise de dados do ltimo ato eleitoral autrquico de setembro de 2013, permitiu-nos ilustrar o problema de discriminao revelado pela sub-representao poltica feminina. Entre as causas para a sub-representao poltica feminina identificadas na literatura, destacamos a invisibilidade das mulheres polticas, considerada superior sua sub-representao real. Por outro lado, uma das solues prosseguidas por vrios pases para combater o problema da sub-representao poltica feminina a introduo de um sistema de quotas no processo eleitoral.Com este trabalho, em que revelamos que a introduo de quotas em Portugal no influenciou os resultados eleitorais locais, consideramos poder relacionar a exgua presena das mulheres na liderana dos executivos municipais com a sua invisibilidade meditica. O presente trabalho contribui para esclarecer as seguintes questes: (i) como evoluiu a liderana feminina no poder local; (ii) qual a medida atual desta representao; (iii) qual o impacto das quotas legislativas no nmero de mulheres presidentes de Cmara eleitas; (iv) quais os obstculos especficos que afastam as mulheres da liderana do poder local, (v) como contribuem os media para a invisibilidade das autarcas junto do eleitorado. Em Portugal, a taxa de feminizao parlamentar conheceu uma evoluo sempre crescente desde as primeiras eleies democrticas em 1976, at ao valor atual de 31,30%. Este trabalho demonstra que a presena feminina na liderana do rgo executivo municipal, tem sido sempre residual. Uma representao atual de 7,5%, configura no s a situao mais acentuada de sub-representao poltica feminina como, em contracorrente com a realidade da Assembleia da Repblica e do Parlamento Europeu, a inexpressiva evoluo estagnou. Para aprofundar o conhecimento sobre o poder local e testar as hipteses colocadas, realizmos um questionrio junto das 23 autarcas eleitas em 2013 com o qual foi possvel fazer a sua caracterizao sociodemogrfica, alm de avaliar o seu percurso poltico-partidrio e conhecer a relao estabelecida com os media nacionais e locais/regionais durante a sua candidatura e aps a eleio. Para complementar esta informao e aprofundar o tema da eficcia das quotas, realizmos entrevistas em profundidade com nove mulheres eleitas presidentes de Cmara antes e depois de 2009 (primeiro ato eleitoral autrquico aps a implementao da Lei da Paridade). Neste contexto, seguimos as orientaes metodolgicas sobre anlise de contedo de entrevistas de Laurence Bardin. O trabalho de campo foi efetuado entre julho e setembro de 2014 em quatro distritos que se encontram entre os que mais mulheres elegeram na história poltica autrquica: Santarm, Portalegre, Lisboa e Setbal. Com este trabalho pretendemos demonstrar que ao nvel da liderana poltica feminina que as resistncias so mais profundas, tal como revela a realidade local, colocando em questo a pertinncia dos mecanismos de ao positiva que atuam sobre os efeitos mas no sobre a causa do problema da sub-representao poltica feminina.
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A presente dissertao pretende fazer a anlise do processo de produo do press release na assessoria em Portugal, a eficcia dessa ferramenta de comunicao junto dos jornalistas e, por inerncia, a evoluo da figura do assessor enquanto profissional reconhecido junto da comunidade jornalstica. So tambm objetivos, compreender a relevncia de um press release, perceber se gera efeito, analisar a possvel forma de melhorar esta ferramenta e, ainda, perceber se esta ferramenta sofreu algum tipo de adaptao era digital. A investigao inicia-se com a incurso pelos contextos e história das reas profissionais em estudo, a assessoria de comunicao em agncias e o jornalismo em Portugal, no quadro da crise econmica e financeira de 2008 a 2013. O enfoque deste estudo ser o procedimento e a eficcia de um press release, no perodo considerado. A ps-produo desta ferramenta implica o contacto entre dois interlocutores, os profissionais de assessoria e os profissionais do jornalismo. Finda esta investigao com anlise baseada em seis entrevistas semiestruturadas, divididas em categorias profissionais e setores de atividade: jornalistas, assessores, assessores ex-jornalistas, nas reas de sade e consumo. Deste estudo resulta que o press release, privilegiando-se a sua estrutura e contedo, , como foi, uma ferramenta fundamental muitas vezes, e nos dias de hoje, no auxlio s negociaes one to one.
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A presente dissertao tem como principal objectivo a compreenso da dinmica porturia da Ribeira de Lisboa em poca moderna. Procura contribuir para a reconstruo da frente ribeirinha anterior ao terramoto de 1755, pouco conhecida a nvel histrico e arqueolgico. Ser baseada no estudo arqueolgico de duas estruturas porturias exumadas no stio da Boavista, antiga freguesia de S. Paulo. O seu cruzamento com dados historiogrficos, documentao histrica e iconografia pode proporcionar uma interpretao mais precisa destes locais de embarque e desembarque na Ribeira de Lisboa. Outro objectivo da dissertao a pesquisa e caracterizao da forma, da funcionalidade e, se possvel, o conhecimento da toponmia das estruturas porturias em anlise, em articulao com os edifcios existentes na orla ribeirinha. Estudos como estes so escassos em Portugal e permitem compreender a dinmica martimo-porturia local, neste caso de Lisboa, de uma capital de um reino em expanso martima.
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A Companhia de Bailados Portugueses Verde Gaio foi organizada atravs do SPN/SNI entre os anos 40 a 70 em Portugal. Como primeira Companhia de Dana no pas a ser constituda durante o Estado Novo, procura-se averiguar neste trabalho a sua constituio, o seu funcionamento, os seus intervenientes e repertrio, as diversas solicitaes realizadas para se apresentarem em espectculos, evidenciar as suas digresses em diferentes municpios portugueses e em territrio no portugus, assim como descobrir o seu pblico e locais onde se apresentaram, esperando contribuir para o panorama da dana neste perodo