1000 resultados para Parasitose intestinal infantil
Resumo:
Intestinal microfold (M) cells possess a high transcytosis capacity and are able to transport a broad range of materials including particulate antigens, soluble macromolecules, and pathogens from the intestinal lumen to inductive sites of the mucosal immune system. M cells are also the primary pathway for delivery of secretory IgA (SIgA) to the gut-associated lymphoid tissue. However, although the consequences of SIgA uptake by M cells are now well known and described, the mechanisms whereby SIgA is selectively bound and taken up remain poorly understood. Here we first demonstrate that both the Cα1 region and glycosylation, more particularly sialic acid residues, are involved in M cell-mediated reverse transcytosis. Second, we found that SIgA is taken up by M cells via the Dectin-1 receptor, with the possible involvement of Siglec-5 acting as a co-receptor. Third, we establish that transcytosed SIgA is taken up by mucosal CX3CR1⁺ dendritic cells (DCs) via the DC-SIGN receptor. Fourth, we show that mucosal and systemic antibody responses against the HIV p24-SIgA complexes administered orally is strictly dependent on the expression of Dectin-1. Having deciphered the mechanisms leading to specific targeting of SIgA-based Ag complexes paves the way to the use of such a vehicle for mucosal vaccination against various infectious diseases.
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O artigo analisa o processo de expansão da educação infantil (creches, pré-escolas e classes de alfabetização) que ocorreu durante o governo Geisel e seus desdobramentos atuais. Utiliza como fontes, dados coletados, sistematizados e divulgados pelo IBGE e SEEC/MEC, além de documentos nacionais e de organismos intergovernamentais (UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância - e UNESCO). Apoiando-se em correntes contemporâneas da Sociologia da Educação, de estudos de gênero e sobre relações raciais, o texto deslinda novos processos de exclusão criados pela política de "democratização"da educação infantil. Conclui refletindo sobre os sentidos de ações afirmativas e políticas para todos como estratégias de democratização da educação infantil.
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O propósito deste texto é o de apontar desafios iminentes para formuladores e implementadores de projetos de formação de profissionais para educação infantil a partir de duas das várias vertentes que os subsidiam. Aborda-se inicialmente um conjunto de fatores que configura o contexto atual brasileiro no qual os projetos se realizam. Em seguida, trata-se da concepção de crescimento e desenvolvimento infantil da qual decorre o desafio de integrar o enfoque cuidar/educar à ênfase numa pedagogia calcada nas interações de crianças e adultos, resultando em temas específicos de formação. Sabendo da força com que um modelo de escolarização caricato vem se difundindo nas instituições de atendimento a crianças de 0 a 6 anos, outro dos desafios que se coloca aos projetos de formação é o de formar profissionais aptos a integrarem-se aos sistemas educacionais e, simultaneamente, atuarem em modalidades de atendimento sustentados em aportes teóricos fundamentados de modo consistente nas necessidades e características de crescimento e desenvolvimento de bebês e crianças pequenas.
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O artigo descreve a trajetória, bem como apresenta as conclusões de pesquisa que resultou em dissertação de mestrado em educação, defendida em 1997, cujo objeto de estudo é o profissional que atua na educação infantil em nosso país. As análises levaram à conclusão de que, ao longo da história, tem-se reforçado a imagem do profissional dessa área como sendo a da mulher "naturalmente" educadora, passiva, paciente, amorosa, que sabe agir com bom senso, é guiada pelo coração, em detrimento da formação profissional. A não-valorização salarial, a inferioridade perante os demais docentes, a vinculação do seu trabalho com o doméstico e a deficiência articulam-se à difusão da figura mitificada, que não consegue desvincular-se das significações que interligam a mãe e a criança.
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As políticas brasileiras de educação infantil (EI) nas últimas quatro décadas apresentam-se como resposta a várias tensões. Nos anos 70, o despertar dos novos movimentos sociais trouxe o tema para a agenda de suas reivindicações. Nos anos 80, pressões em diferentes sentidos provocaram, de um lado, a expansão da EI seguindo, de modo geral, um modelo "a baixo custo" e, de outro, a consciência social da EI como um direito das crianças pequenas à educação e um direito de assistência aos filhos de pais e mães trabalhadores (Constituição de 1988). O artigo descreve e analisa as tensões presentes, e suas conseqüências, em três momentos da história da EI brasileira contemporânea: a fase de expansão durante o governo militar; as inovações trazidas pela Constituição de 1988; o impacto das reformas educacionais contemporâneas sob a égide do "Consenso de Washington". A descrição e análise desses momentos serão efetuadas no contexto dos modelos propugnados pelas organizações multilaterais.
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El estudio al cual se refiere este artículo es parte de um projecto amplio de investigación realizado con en el proposito de analizar la formación de los jóvenes para el trabajo en una ciudad mexicana, que se orientó a conocer las múltiples maneras como esta se resuelve. En ese sentido fueron abordadas las politicas públicas y privadas que impulsan la formación para el trabajo juvenil, las instituciones y sistemas de educación que intervienen y los actores envolucrados. El ojetivo de este artículo es describir y analizar especificamente las tres vias de formación en la industria del calzado: la escolaridad, la capacitación intencional impartida en el interior de la empresa y los conocimientos y competencias adquiridos por los trabajadores a través de sus experiencias más o menos intencionales, en los diversos centros de trabajo. Se proponen finalmente algunos puntos básicos de debate al respecto.
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O trabalho aborda a temática da qualidade na educação infantil tomando como fundamento principal a idéia de direitos da criança. São discutidos três aspectos referentes ao atendimento público na educação infantil, especialmente na pré-escola: a relação entre oferta e procura, a razão adulto/criança e a dimensão de cuidado no trabalho a ser realizado nessa etapa da educação.
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A escola mostra-se como lugar ideal para detecção e intervenção em casos de abuso sexual infantil, uma vez que o principal agressor geralmente encontra-se na família. Considerando que a escola deve ter como objetivo garantir a qualidade de vida de sua clientela, bem como promover a cidadania, para delinear um programa que possa capacitar tais profissionais em casos de abuso sexual, parece necessário, em primeiro lugar, conhecer o universo de informações que eles detêm sobre o tema, sobre a legislação a respeito e sobre os direitos da criança. Este estudo teve como objetivo caracterizar as informações de 20 educadoras de escolas municipais de educação infantil sobre o abuso sexual de crianças em uma cidade de médio porte. As informações obtidas foram analisadas e divididas em sete categorias. Os resultados indicam que a maioria das educadoras possuía informações insuficientes acerca do tema e afirmava adotar procedimentos inadequados diante dos casos de crianças que sofreram abusos sexuais.
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Este texto - escrito a partir de entrevistas coletivas realizadas na pesquisa Formação de profissionais da educação infantil no Estado do Rio de Janeiro: concepções, políticas e modos de implementação - tem seu foco no tema e referencial teórico-metodológico da mudança. Esse referencial baseia-se na concepção de linguagem de Bakhtin, preciosa para a compreensão da originalidade com que o tema da mudança foi abordado pelos participantes: a metáfora de sacudir. Conceitos de ambivalência dialética e dialogismo revelaram-se ferramentas teóricas fundamentais para a pesquisa. A idéia de que é preciso mudar, acompanhada pelo desejo de mudar, emergiu em quase todas as entrevistas. Mas foi em entrevista feita com nove professoras que a mudança foi mencionada como se constituísse a ação educativa: uma das professoras entrevistadas relatou que não concordava com a prática vivida e resolveu "dar um sacode no pedagógico".
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A 38 year old woman having chronic intestinal pseudoobstruction associated with mitochondrial myopathy is reported. The clinical and radiographic features suggested the diagnosis of chronic intestinal pseudoobstruction. Muscular atrophy and ophthalmoplegia led to muscle biopsy, which disclosed accumulation of normal and abnormal mitochondria ('ragged red fibres'), characteristic of mitochondrial myopathy.
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BACKGROUND & AIMS: Priming of T cells by dendritic cells (DCs) in the intestinal mucosa and associated lymphoid tissues helps maintain mucosal tolerance but also contributes to the development of chronic intestinal inflammation. Chemokines regulate the intestinal immune response and can contribute to pathogenesis of inflammatory bowel diseases. We investigated the role of the chemokine CCL17, which is expressed by conventional DCs in the intestine and is up-regulated during colitis. METHODS: Colitis was induced by administration of dextran sodium sulfate (DSS) to mice or transfer of T cells to lymphopenic mice. Colitis activity was monitored by body weight assessment, histologic scoring, and cytokine profile analysis. The direct effects of CCL17 on DCs and the indirect effects on differentiation of T helper (Th) cells were determined in vitro and ex vivo. RESULTS: Mice that lacked CCL17 (Ccl17(E/E) mice) were protected from induction of severe colitis by DSS or T-cell transfer. Colonic mucosa and mesenteric lymph nodes from Ccl17-deficient mice produced lower levels of proinflammatory cytokines. The population of Foxp3(+) regulatory T cells (Tregs) was expanded in Ccl17(E/E) mice and required for long-term protection from colitis. CCR4 expression by transferred T cells was not required for induction of colitis, but CCR4 expression by the recipients was required. CCL17 promoted Toll-like receptor-induced secretion of interleukin-12 and interleukin-23 by DCs in an autocrine manner, promoted differentiation of Th1 and Th17 cells, and reduced induction of Foxp3(+) Treg cells. CONCLUSIONS: The chemokine CCL17 is required for induction of intestinal inflammation in mice. CCL17 has an autocrine effect on DCs that promotes production of inflammatory cytokines and activation of Th1 and Th17 cells and reduces expansion of Treg cells.
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Immune responses against intestinal microbiota contribute to the pathogenesis of inflammatory bowel diseases (IBD) and involve CD4(+) T cells, which are activated by major histocompatibility complex class II (MHCII) molecules on antigen-presenting cells (APCs). However, it is largely unexplored how inflammation-induced MHCII expression by intestinal epithelial cells (IEC) affects CD4(+) T cell-mediated immunity or tolerance induction in vivo. Here, we investigated how epithelial MHCII expression is induced and how a deficiency in inducible epithelial MHCII expression alters susceptibility to colitis and the outcome of colon-specific immune responses. Colitis was induced in mice that lacked inducible expression of MHCII molecules on all nonhematopoietic cells, or specifically on IECs, by continuous infection with Helicobacter hepaticus and administration of interleukin (IL)-10 receptor-blocking antibodies (anti-IL10R mAb). To assess the role of interferon (IFN)-γ in inducing epithelial MHCII expression, the T cell adoptive transfer model of colitis was used. Abrogation of MHCII expression by nonhematopoietic cells or IECs induces colitis associated with increased colonic frequencies of innate immune cells and expression of proinflammatory cytokines. CD4(+) T-helper type (Th)1 cells - but not group 3 innate lymphoid cells (ILCs) or Th17 cells - are elevated, resulting in an unfavourably altered ratio between CD4(+) T cells and forkhead box P3 (FoxP3)(+) regulatory T (Treg) cells. IFN-γ produced mainly by CD4(+) T cells is required to upregulate MHCII expression by IECs. These results suggest that, in addition to its proinflammatory roles, IFN-γ exerts a critical anti-inflammatory function in the intestine which protects against colitis by inducing MHCII expression on IECs. This may explain the failure of anti-IFN-γ treatment to induce remission in IBD patients, despite the association of elevated IFN-γ and IBD.
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O artigo analisa dados obtidos por meio de levantamento sobre resultados recentes de pesquisas empíricas acerca da qualidade da educação nas instituições de educação infantil brasileiras, divulgadas entre 1996 e 2003. A revisão cobriu estudos publicados nas principais revistas brasileiras de educação e apresentados na mais importante reunião científica da área, a Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação - ANPEd -, no Grupo de Trabalho Educação da Criança de zero a seis anos. Os dados foram classificados segundo os principais aspectos relacionados à qualidade da educação infantil de acordo com a literatura: formação dos professores; propostas pedagógicas; condições de funcionamento; práticas educativas e relação com as famílias. O quadro geral que emerge do estudo aponta para uma situação dinâmica mas ainda contraditória, revelando que é grande a distância entre as metas legais e a situação vivida pela maioria de crianças e adultos no cotidiano das instituições de educação infantil.