999 resultados para Obesidade Mulheres
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FUNDAMENTO: Mudanas no comportamento do ritmo circadiano podem ser deletrias, levando leso de rgos-alvo, o que sugere ser de importante significado prognstico e, eventualmente, podem tambm demandar interveno teraputica. OBJETIVO: Descrever e comparar os ritmos circadianos de presso arterial (PA) entre mulheres idosas normotensas e portadoras de hipertenso do avental branco (HAB). MTODOS: Estudo transversal em uma amostra de 36 pacientes, com idades entre 60-83 anos, submetidas monitorizao ambulatorial de presso arterial (MAPA) durante 24 horas. Dezenove idosas normotensas e 17 com HAB foram comparadas quanto queda noturna e variabilidade de PA, ascenso matinal da PAS, presso de pulso, hipotenso ps-prandial e correlao de mdias de PA de 24 horas. Na anlise estatstica, utilizou-se o teste t de Student, teste do qui-quadrado, teste exato de Fisher e teste de correlao linear de Pearson. RESULTADOS: As idosas com HAB apresentaram nveis mais elevados de PAS do que as normotensas, entre 8-12 horas (133 8,0 mmHg vs 123 9,0 mmHg, respectivamente, p < 0,001). A variabilidade da PA foi mais elevada no grupo de HAB apenas no perodo de viglia (entre 7-23 horas, p = 0,02). Constatou-se correlao positiva entre o IMC e as mdias de PAS, noite, apenas nas idosas com HAB (r = 0,578; p = 0,015 e r = 0,488; p = 0,055, respectivamente). CONCLUSO: As idosas portadoras de HAB apresentaram mdias de PAS e PAD mais elevadas na viglia. Nas primeiras horas da manh, as idosas com HAB apresentaram mdias significativamente mais altas de PAS.
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FUNDAMENTO: Estudos tm sido realizados para identificar o melhor preditor antropomtrico de doenas crnicas em diferentes populaes. OBJETIVO: Verificar a relao entre medidas antropomtricas e fatores de risco (perfil lipdico e presso arterial) para doenas cardiovasculares. MTODOS: Estudo transversal com 180 homens e 120 mulheres, idade mdia de 39,610,6 anos. Avaliou-se: ndice de massa corporal (IMC), circunferncia da cintura (CC), percentual de gordura corporal (%GC), relao cintura quadril (RCQ), perfil lipdico, glicemia e presso arterial. RESULTADOS: IMC, CC e RCQ foram maiores nos homens e %GC nas mulheres (p<0,001). A proporo de casos alterados de RCQ e %GC em relao a LDL-c e CT foi maior no sexo masculino. Indivduos normais para CC tiveram alterao para LDL-c, CT e HDL-c. Houve correlao entre IMC e CC (homens: r=0,97 e mulheres: r=0,95; p<0,001). Nos homens a melhor correlao (p<0,001) foi entre CC e RCQ (r=0,82) e nas mulheres %GC e CC (r=0,80). Triglicerdeos (TG) teve correlao com RCQ (masculino: r=0,992; feminino: r= 0,95; p<0,001), e com CC (masculino: r=0,82; feminino: r=0,79; p<0,001). Na anlise mltipla (Razo de prevalncia - RP, Intervalo de Confiana - IC), o IMC esteve associado ao colesterol total (RP=1,9; IC95% 1,01-3,69; p=0,051) no sexo masculino e fracamente associado com TG/HDL-colesterol (RP= 1,8; IC95% 1,01-3,45; p=0,062) no sexo feminino. CONCLUSO: O IMC e a RCQ foram os indicadores antropomtricos com maior correlao com o perfil lipdico em ambos os sexos. Esses dados suportam a hiptese de que o IMC e a RCQ podem ser considerados como fatores de risco para a doena cardiovascular.
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FUNDAMENTO: Excessos de peso e de gordura corporal so atualmente reconhecidos como os maiores determinantes da elevao da presso arterial em crianas e adolescentes. OBJETIVO: Identificar associao e correlao entre obesidade - identificada por meio da circunferncia da cintura (CC), da prega cutnea do trceps (PCT) e do ndice de massa corporal (IMC) - presso arterial elevada (PAE) em crianas e adolescentes. MTODOS: Estudo epidemiolgico transversal, de base populacional escolar, em crianas e adolescentes de ambos os sexos, com idades entre 7 e 17 anos, selecionados aleatoriamente. Protocolo: questionrio estruturado; medidas de peso, altura, espessura da prega tricipital, circunferncia da cintura, presso arterial; diagnstico de obesidade por meio de IMC, PCT e CC; diagnstico de PAE. Anlise estatstica: qui-quadrado. RESULTADOS: Foram avaliados 1.253 estudantes (547 do sexo masculino, mdia de idade 12,4 2,9 anos), e identificou-se uma prevalncia de obesidade (IMC, PCT, CC), respectivamente, de 13,7%, 14,8% e 9,3%. A PAE foi identificada em 7,7% dos jovens. Houve associao significante de obesidade (IMC, PCT, CC) com PAE (*p < 0,0001). Observou-se correlao forte (*p < 0,01) entre CC e IMC; moderada entre CC e PCT, CC e PAS, IMC e PAS (*p < 0,01); fraca entre PAD e CC, PCT e IMC, e entre PAS e PCT (*p < 0,05). CONCLUSO: A associao e correlao significantes entre PAE e excesso de gordura corporal por qualquer dos mtodos utilizados estabelecem a importncia de sua utilizao na avaliao de crianas e adolescentes, com vistas preveno da HAS nessa faixa etria, sugerindo-se, para isso, a utilizao do IMC associado a, pelo menos, um outro mtodo antropomtrico.
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FUNDAMENTO: Durante a infncia e adolescncia, o sedentarismo, o excesso de peso e a alimentao inadequada so fatores de risco para doenas crnicas, sobretudo obesidade, hipertenso arterial sistmica e diabete melito. A interveno precoce pode prevenir o desenvolvimento dessas complicaes. OBJETIVO: Verificar a presena de fatores de risco cardiovasculares (obesidade e hipertenso arterial) e suas possveis interaes com a capacidade cardiorrespiratria. Mtodos: Estudo transversal composto de amostra estratificada por conglomerados, de 1.666 escolares, com idades entre 7 e 17 anos, 873 (52,4%) do sexo masculino e 793 (47,6%) do sexo feminino. Avaliaram-se as presses arteriais sistlica (PAS) e diastlica (PAD), ndice de massa corporal (IMC), percentual de gordura (%G) e capacidade cardiorrespiratria. Ainda, PAS e PAD foram correlacionadas com circunferncia da cintura (CC), relao cintura-quadril (RCQ), somatrio de dobras cutneas (ΣDC) e capacidade cardiorrespiratria. RESULTADOS: A avaliao do IMC dos escolares evidenciou 26,7% de sobrepeso ou obesidade e 35,9% com o percentual de gordura acima de moderadamente alto. Com relao aos nveis pressricos, encontraram-se 13,9% e 12,1% de escolares limtrofes e hipertensos, para PAS e PAD, respectivamente. Houve associao entre hipertenso, obesidade e capacidade cardiorrespiratria. Observou-se correlao significativa em relao PAS e PAD, para todas as variveis analisadas, apresentando, ainda, uma relao fraca a moderada com as variveis idade, peso, estatura, IMC e circunferncia da cintura. CONCLUSO: A presena da hipertenso arterial associada obesidade e seu reflexo na capacidade cardiorrespiratria reforam a importncia de se propor, j na infncia, um estilo de vida mais ativo e saudvel.
Associao entre a razo cintura-estatura e hipertenso e sndrome metablica: estudo de base populacional
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FUNDAMENTO: Hipertenso e sndrome metablica so fatores de risco cardiovascular associados com o aumento da adiposidade. Em um estudo anterior, a razo cintura-estatura (RCE) foi identificada como o melhor ndice de obesidade associado com hipertrofia do ventrculo esquerdo. OBJETIVO: Comparar a capacidade desse ndice na identificao da hipertenso e sndrome metablica com outros ndices de obesidade (ndice de massa corporal - IMC; circunferncia da cintura - CC e razo cintura-quadril - RCQ) atravs da anlise de curvas ROC (receiver operator characteristics). MTODOS: 1.655 (45,8% homens) participantes do Projeto MONICA-WHO/Vitria, com idade mdia de 45 11 anos foram investigados. A prevalncia de sndrome metablica (critrios ATP-III) foi de 32,9%, hipertenso de 42,4% e obesidade de 19,2%. RESULTADOS: Em relao capacidade de identificar a hipertenso, houve uma superioridade significante da RCE em relao ao IMC e CC (p < 0,05), independentemente do sexo, mas no em relao RCQ (p > 0,05). Em relao capacidade de identificar a sndrome metablica, houve uma superioridade significante da RCE em relao RCQ em homens (p < 0,001), mas no em relao ao IMC e CC (p = 0,16 e p = 0,9 respectivamente). Entretanto, em mulheres, a RCE foi significativamente superior em relao RCQ (p < 0,001) e IMC (p = 0,025), mas no em relao CC (p = 0,8). Os pontos de corte so 0,52 e 0,53 para hipertenso e 0,53 e 0,54 para sndrome metablica, para homens e mulheres, respectivamente. CONCLUSO: A obesidade abdominal identificada pela RCE, ao invs da obesidade geral identificada pelo IMC, o ndice mais simples e melhor aplicvel, associado hipertenso e sndrome metablica, em nossa populao.
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FUNDAMENTO: O excesso de peso na adolescncia fator de risco para o desenvolvimento de doenas cardiovasculares na vida adulta. OBJETIVO: Estudar a associao dos fatores de risco cardiovascular (FRC) em adolescentes com excesso de peso e eutrficos, de ambos os sexos, de 14 a 19 anos em escolas pblicas. MTODOS: Estudo caso-controle com 163 adolescentes com excesso de peso e 151 eutrficos. Anlise de regresso logstica mltipla foi utilizada para avaliar as associaes entre excesso de peso e os FRC (perfil lipdico, presso arterial e insulina basal). Um conjunto de FRC foi definido para cada indivduo, variando de 0 (nenhuma das condies) at 6 (presena de todas essas condies). RESULTADOS: Adolescentes com excesso de peso (ndice de massa corporal > percentil 85) apresentaram maiores frequncias dos FRC quando comparados ao grupo de eutrficos. Os FRC associados ao excesso de peso foram HDLc < 35 mg/dl (OR = 3,41; IC: 1,24-9,38), triglicrides > 150 mg/dl (OR = 3,04; IC: 1,01-9,13), insulina basal alterada > 15 U/ml (OR = 8,65; IC: 4,03-18,56) e presso arterial alterada (OR = 3,69; IC: 1,76-7,72). Entre os adolescentes com excesso de peso, 22,09% tinham mais do que trs fatores de risco, enquanto que entre os eutrficos, este percentual foi de 6,12%. CONCLUSO: Adolescentes com excesso de peso apresentaram fatores de risco para doenas cardiovasculares. Ressalta-se a necessidade de programas e polticas de diagnstico e de tratamento, a fim de reduzir os riscos de morbimortalidade na idade adulta.
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FUNDAMENTO: A importncia do manejo adequado e do controle da hipertenso arterial (HA). OBJETIVO: Estimar a prevalncia do controle da hipertenso arterial e da inrcia teraputica em adultos atendidos nas unidades bsicas da sade (UBS) do municpio de Joinville e dos fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, com amostragem por conglomerados, mediante pesquisa em pronturios, em que foram avaliados 415 portadores de HA. Foram avaliados a presso arterial (PA), os incrementos teraputicos, os fatores de risco e as comorbidades associadas. RESULTADOS: Houve predomnio do sexo feminino e de consultas de enfermagem. A idade variou entre 28 e 90 anos (mdia de 61,5 anos). Observou-se reduo das mdias da PA (155,8 20,8/95,7 10,6 mmHg para 140,3 22/84,1 12,4 mmHg) entre o primeiro e o ltimo registro e a PA final normal em 36,6% dos pacientes, semelhante para homens e mulheres. Nos ltimos 12 meses, a PA esteve elevada em 1.295 ocasies, ocorrendo incremento teraputico em apenas 156 (12,0%). Foram usados 1,85 frmacos por paciente, predominando diurticos e IECA. Encontrou-se elevada prevalncia de obesidade (40%), diabete (41%), LDL elevado (46%) e de hipertrofia ventricular esquerda (25,5%). CONCLUSO: A elevada inrcia clnica, o baixo controle da HA e a elevada presena de comorbidades sugerem a necessidade de programas de educao permanente para os profissionais da sade e de outras medidas para melhorar o controle da doena nas UBS.
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FUNDAMENTO: No Brasil, so escassos os estudos sobre sndrome metablica na populao geral, mais raros so os que a correlacionam ao climatrio. OBJETIVO: Determinar a prevalncia da sndrome metablica e seus componentes em mulheres climatricas. MTODOS: Estudo transversal com 323 mulheres climatricas, divididas em dois grupos: pr e ps-menopausadas. Foram avaliadas para presena de sndrome metablica, segundo os critrios do National Cholesterol Education Program's (NCEP) e da International Diabetes Federation (IDF). Foi verificada a associao entre as variveis estudadas e a sndrome metablica por meio de anlise uni e multivariada. Um p-valor < 0,05 foi considerado significante estatisticamente. RESULTADOS: A prevalncia de sndrome metablica no climatrio foi de 34,7% (NCEP) e de 49,8% (IDF). Os componentes mais frequentes da sndrome metablica foram o HDL-colesterol baixo, hipertenso arterial, obesidade abdominal, hipertrigliceridemia e diabete em ambos os critrios. A anlise multivariada mostrou que a idade foi o fator de risco mais importante para o surgimento da sndrome metablica (p < 0,001), que esteve presente em 44,4% (NCEP) e 61,5% (IDF) das mulheres menopausadas em comparao a 24% (NCEP) e 37% (IDF) daquelas na pr-menopausa. CONCLUSO: A prevalncia de sndrome metablica foi maior nas mulheres menopausadas que naquelas na pr-menopausa. O principal fator de risco para o aumento dessa prevalncia foi a idade. A menopausa, quando analisada isoladamente, no se constituiu um fator de risco para a sndrome metablica.
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FUNDAMENTO: Os critrios para melhor definio da sndrome metablica (SM), especialmente para a populao idosa, ainda so pouco conhecidos, e sua compreenso torna-se cada vez mais necessria. OBJETIVO: Comparar quatro propostas de definio da SM, duas oficiais (National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III/NCEP-ATPIII e International Diabetes Federation/IDF) e duas candidatas definies propostas (Sndrome Metablica - National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III - modificada/SM-ATPM e Sndrome Metablica - International Diabetes Federation - modificada/SM-IDFM), derivadas da modificao de critrios oficiais. MTODOS: Participaram deste estudo 113 mulheres (60-83 anos), submetidas a avaliao antropomtrica, de presso arterial, de perfil lipdico, de glicemia de jejum e de questes relacionadas a hbitos de vida e condies de sade. Anlises estatsticas foram efetuadas por meio dos testes qui-quadrado e de determinao do coeficiente Kappa. RESULTADOS: A frequncia dos altos nveis pressricos foram similares nas duas definies oficiais (54,8%), com reduo nas duas definies propostas (33,6%). A alterao na homeostase de glicose foi maior pela definio IDF e SM-IDFM (30,1%). A hipertrigliceridemia e os baixos nveis de HDL-c foram similares em todas as definies (35,4%). No que se refere obesidade abdominal, a maior ocorrncia foi registrada pelo critrio do IDF (88,5%). A presena de sndrome metablica teve maior e menor frequncias de acordo com a proposta do IDF (45,1%) e SM-IDFM (22,1%), respectivamente. Foi encontrada maior concordncia entre a definio modificada SM-ATPM com NCEP-ATPIII e SM-IDFM (Kappa: 0,79 e 0,77; p < 0,00001). CONCLUSO: A proposta SM-ATPM mostrou-se mais adequada para a deteco da SM nas idosas avaliadas.
Hipertenso arterial e sua correlao com alguns fatores de risco em cidade brasileira de pequeno porte
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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial (HA) um problema de sade que atinge um grande nmero de hipertensos no diagnosticados ou no tratados adequadamente e que possui um alto ndice de abandono ao tratamento. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da HA e sua correlao com alguns fatores de risco cardiovasculares na populao adulta de Firminpolis-GO. MTODOS: Estudo descritivo, observacional e transversal com base populacional, amostra aleatria simples (> 18 anos): questionrios padronizados com medidas de presso arterial (critrio de HA > 140 x 90 mmHg), peso, altura, ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia da cintura (CC). Dados armazenados (Microsoft Acess) e analisados pelo Epi-info. RESULTADOS: Investigados 1.168 indivduos, com predomnio de mulheres. Sexo feminino - 63,2% com mdia de idade entre 43,2 14,9 anos. Prevalncia de sobrepeso em 33,7% e obesidade em 16,0% dos indivduos. Prevalncia de CC alterada em 51,8% e de tabagismo em 23,2%. Sedentarismo no trabalho e no lazer presente em 67,6% e em 64,8% dos indivduos, respectivamente, com proporo maior entre as mulheres. Etilismo em 33,3% da amostra. A prevalncia de HA foi de 32,7%, em maior nmero entre os homens (35,8%) do que entre as mulheres (30,9%). Encontrada correlao positiva da HA com IMC, CC e faixa etria. Correlao negativa de HA e escolaridade, com 18,2% de hipertensos com nove anos ou mais de estudo. CONCLUSO: Encontrada alta prevalncia de HA, excesso de peso e CC. O sexo feminino representou fator de proteo para o risco de HA. Encontradas correlao positiva da HA com IMC, CC, e faixa etria e correlao negativa com escolaridade.
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FUNDAMENTO: Os fatores de risco cardiovascular (FRCV) apresentam alta prevalncia e causam impacto na morbimortalidade de idosos, porm, essa questo ainda se mostra desconhecida entre idosos usurios do Sistema nico de Sade. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de FRCV em idosos usurios da ateno bsica do Sistema nico de Sade (SUS) em Goinia - Gois. MTODOS: Estudo transversal com amostragem em mltiplos estgios, realizado por meio de inqurito domiciliar com 418 idosos acima de 60 anos, usurios do SUS da ateno bsica de Goinia. Foram coletados dados socioeconmicos, demogrficos, estilo de vida, peso, altura, circunferncia da cintura, presso arterial e uso de medicamentos. Os FRCV investigados foram: hipertenso arterial, diabete melito, obesidade total, obesidade central, dislipidemias, tabagismo, sedentarismo e consumo de bebida alcolica. Utilizou-se o teste do Qui-quadrado para anlises das associaes, com significncia de 5%. RESULTADOS: As prevalncias dos FRCV foram: 80,4% de hipertenso arterial; 83,3% de obesidade central; 59,8% de sedentarismo; 32,2% de obesidade total; 23,4% de dislipidemias; 19,1% de diabete melito; 10,0% de tabagismo e 5,9% de consumo de bebida alcolica. Quanto simultaneidade, 2,4% dos idosos no apresentaram FRCV. A simultaneidade de dois ou mais FRCV ocorreu em 87,3% dos idosos e mostra-se com maior frequncia entre as mulheres. CONCLUSO: Os FRCV ocorrem de maneira simultnea em mais da metade dos idosos, e os mais prevalentes foram: hipertenso arterial, obesidade central e sedentarismo. preciso intensificar as estratgias de promoo da sade e preveno de agravos cardiovasculares em idosos usurios da ateno bsica do SUS de Goinia, principalmente entre aqueles com simultaneidade de FRCV.
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FUNDAMENTO: Os valores de referncia de teste cardiopulmonar (TCP) disponveis no Brasil foram derivados de cicloergmetro, em populao sedentria e relativamente pequena. OBJETIVO: Fornecer valores de referncia para o TCP em brasileiros de ambos os sexos, sedentrios e ativos. MTODOS: ENtre 2006 e 2008, 3.992 TCP de indivduos saudveis foram selecionados de nosso laboratrio. Atletas, fumantes, portadores de qualquer patologia conhecida, usurios de medicao contnua e obesos foram excludos. VO2 pico foi considerado VO2 mx. Analisamos tambm VO2 de limiar anaerbico, ventilao mxima e pulso de oxignio de acordo com sexo, faixa etria, sedentrios e ativos. As faixas etrias foram assim divididas: G1 (15-24 anos), G2 (25-34), G3 (35-44), G4 (45-54), G5 (55-64) e G6 (65-74). RESULTADOS: De acordo com as faixas etrias, os valores mdios de VO2 em ml/kg/min com os respectivos desvios-padro foram: Homem ativo: G1-50,6 7,3; G2-47,4 7,4; G3-45,4 6,8; G4-40,5 6,5; G5-35,3 6,2; G6-30,0 6,1. Mulher ativa: G1-38,9 5,7; G2-38,1 6,6; G3-34,9 5,9; G4-31,1 5,4; G5-28,6 6,1; G6-25,1 4,4. Homem sedentrio: G1-47,4 7,9; G2-41,9 7,2; G3-39,0 6,8; G4-35,6 7,7; G5-30,0 6,3; G6-23,1 6,3. Mulher sedentria: G1-35,6 5,7; G2-34,0 4,8; G3-30,0 5,4; G4-27,2 5,0; G5-23,9 4,2; G6-21,2 3,4. CONCLUSO: ESte artigo fornece valores de referncia de VO2 mx, entre outros parmetros, no Teste Cardiopulmonar realizados na esteira ergomtrica em indivduos de ambos os sexos, ativos e sedentrios.
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FUNDAMENTO: A ecocardiografia sob estresse uma importante ferramenta diagnstica e prognstica na cardiopatia isqumica. OBJETIVO: Avaliar a importncia da ecocardiografia sob estresse com dipiridamol (EEDI) na investigao de isquemia miocrdica em mulheres e sua capacidade de predizer eventos combinados (morte cardiovascular, infarto agudo do miocrdio [IAM], angina instvel, procedimentos de revascularizao miocrdica [cirrgica ou percutnea] em um seguimento mdio de 16 meses. MTODOS: EStudo prospectivo, com utilizao do protocolo de dipiridamol na dose de 0,84 mg em 10 minutos, associado atropina (0,25 mg/min at 1,0 mg). RESULTADOS: Foram avaliadas 147 mulheres. A EEDI foi positiva em 14 pacientes (9,5%), negativa em 128 (87,1%) e inconclusiva em 5 (3,4%). Eventos ocorreram em 8 pacientes, 7 tinham EEDI positiva. Os outros 138 no tiveram eventos. Desses, 128 tinham EEDI negativa. A sensibilidade, a especificidade, a acurcia, os valores preditivos positivo e negativo do teste frente aos eventos foram respectivamente: 83%, 95%, 94%, 42% e 99%. A sobrevida livre de eventos para pacientes com EEDI negativa foi de 99,2%, comparada com 58% para EEDI positiva (p < 0,001). A anlise univariada identificou o resultado do EEDI, o eletrocardiograma (ECG) basal, a frao de ejeo do VE, a dislipidemia, o ndice de movimentao parietal do VE de repouso e pico, antecedentes de IAM, de revascularizao miocrdica, como fatores prognsticos associados aos desfechos. Os resultados da EEDI e do ECG basal permaneceram com associao significativa com os desfechos na anlise multivariada (p < 0,001). CONCLUSO: O ECG basal e o EEDI positivo foram variveis independentes para a ocorrncia de desfechos. O EEDI apresentou excelente valor preditivo negativo, confirmando sua utilidade na avaliao prognstica em tais pacientes.
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FUNDAMENTO: Recentes pesquisas tem se concentrado no uso de biomarcadores inflamatrios na previso de risco cardiovascular. Entretanto, a informao escassa em relao associao entre esses marcadores inflamatrios com outros fatores de risco cardiovasculares em indianos asiticos, particularmente em mulheres. OBJETIVO: Explorar a associao entre marcadores inflamatrios tais como protena C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) e contagem de leuccitos (LEU) e fatores de risco cardiovascular tais como adiposidade geral e central, presso arterial, variveis lipdicas e lipoproteicas e glicemia de jejum. MTODOS: Conduzimos uma anlise transversal de 100 mulheres com idade entre 35-80 anos. As participantes foram selecionadas atravs da metodologia de amostragem por cluster, de 12 distritos urbanos selecionadas ao acaso na Corporao Municipal de Kolkata, ndia. RESULTADOS: A PCR-as apresentou uma associao significante com o ndice de massa corporal (IMC) (p < 0,001) e circunferncia da cintura (CC) (p = 0,002). Associaes significantes inversas foram observadas entre a lipoprotena de alta densidade colesterol (HDL-c) e ambos marcadores inflamatrios PCR-as (p = 0,031) e LEU (p = 0,014). A apo-lipoprotena A1 (Apo A1) tambm estava negativamente associada com a PCR-as. A contagem de leuccitos apresentou uma correlao significante com a glicemia de jejum e a razo colesterol total (CT) /HDL-C. Usando regresso logstica ajustada para idade, IMC (odds ratio/OR, 1,186; intervalo de confiana/IC, 1,046-1,345; p=0,008) e LEU (OR, 1,045; IC, 1,005-1,087; p=0,027) foram as covariantes significantemente associadas com a PCR-as. CONCLUSO: No presente estudo, os fatores de risco tais como IMC, CC e HDL-c e Apo-A1 mostraram uma associao significante com PCR-as. A contagem de leuccitos estava significantemente associada com os nveis de HDL-c, glicemia de jejum, razo CT/HDL-c em mulheres.
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FUNDAMENTO: H poucos estudos sobre riscos cardiovasculares em adolescentes com diferentes graus de obesidade. OBJETIVO: Avaliar repercusses metablicas associadas a diferentes graus de obesidade em adolescentes e seu impacto nos riscos cardiovasculares. MTODOS: Estudo transversal com 80 adolescentes obesos, divididos em dois grupos: 2<z-IMC<2,5 e z-IMC>2,5, denominados obesos com menor e maior grau de obesidade, respectivamente. Foram realizados exame fsico e avaliao bioqumica e de composio corporal. Para a anlise estatstica, foram aplicados os testes t-Student e qui-quadrado, com a finalidade de comparar os dois grupos. Modelo logstico mltiplo foi utilizado para verificar as associaes entre variveis bioqumicas e grau de obesidade. Foram desenvolvidos escores de risco para doena cardiovascular, de acordo com o nmero de alteraes encontradas nas seguintes variveis: glicemia de jejum, triglicrides, HDL e PA. Foram verificadas associaes entre esses escores e o grau de obesidade. RESULTADOS: Os dois grupos diferiram em valores de peso, circunferncia da cintura, glicemia e insulina de jejum, HOMA-IR, triglicrides, HDL, PA e medidas de composio corporal (p<0,05). Os adolescentes com maior grau de obesidade apresentaram maiores frequncias de alteraes para glicemia, HOMA-IR, triglicrides, HDL e presso arterial (p<0,05). O modelo logstico mostrou associaes entre o grau de obesidade e as variveis: HDL (OR=5,43), PA (OR=4,29), TG (OR=3,12). O escore de risco demonstrou que 57,7% dos adolescentes com maiores graus de obesidade tinham duas ou mais alteraes metablicas para 16,7% do outro grupo (p<0,001). CONCLUSO: O grau da obesidade influenciou no aparecimento de alteraes que compem a sndrome metablica, aumentando o risco cardiovascular.