650 resultados para Medical Records
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Background: Healthy diet and regular physical activity are powerful tools in reducing diabetes and cardiometabolic risk. Various international scientific and health organizations have advocated the use of new technologies to solve these problems. The PREDIRCAM project explores the contribution that a technological system could offer for the continuous monitoring of lifestyle habits and individualized treatment of obesity as well as cardiometabolic risk prevention. Methods: PREDIRCAM is a technological platform for patients and professionals designed to improve the effectiveness of lifestyle behavior modifications through the intensive use of the latest information and communication technologies. The platform consists of a web-based application providing communication interface with monitoring devices of physiological variables, application for monitoring dietary intake, ad hoc electronic medical records, different communication channels, and an intelligent notification system. A 2-week feasibility study was conducted in 15 volunteers to assess the viability of the platform. Results: The website received 244 visits (average time/session: 17 min 45 s). A total of 435 dietary intakes were recorded (average time for each intake registration, 4 min 42 s ± 2 min 30 s), 59 exercises were recorded in 20 heart rate monitor downloads, 43 topics were discussed through a forum, and 11 of the 15 volunteers expressed a favorable opinion toward the platform. Food intake recording was reported as the most laborious task. Ten of the volunteers considered long-term use of the platform to be feasible. Conclusions: The PREDIRCAM platform is technically ready for clinical evaluation. Training is required to use the platform and, in particular, for registration of dietary food intake.
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INTRODUÇÃO: A alergia ao látex é um importante problema de saúde pública, especialmente em grupos de risco que têm contato frequente com este potente alérgeno. Este estudo estimou a prevalência e os fatores de risco para sensibilização ao látex em pacientes com mielomeningocele (MMC) submetidos a procedimentos cirúrgicos urológicos no HC-FMUSP. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com MMC submetidos a pelo menos uma cirurgia urológica, entre 2009 e 2014.Todos foram entrevistados e seus prontuários revisados. Uma amostra de sangue permitiu que a IgE específica ao látex, a K82, e seus recombinantes fossem investigados pelo método lmmunoCAP100 (kUa/L -1). A associação entre a exposição e o desfecho foi avaliada por meio de regressão logística de Poisson, Quiquadrado ou o teste exato de Fischer, para variáveis categóricas. O teste t de Student foi utilizado para comparar variáveis contínuas (nível de significância de 5%). Foram calculados a razão de prevalência (RP) e o intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Foram identificados Duzentos e doze pacientes (51% do sexo masculino, 20,4 ± 6,4 anos de idade), 68 foram submetidos a pelo menos um procedimento urológico e 51 aceitaram participar (87,9%). Vinte e nove pacientes foram considerados não-sensibilizados (IgE específica para o látex :: a 0,7 kUa/L) e 22 sensibilizados ao látex com IgE > 0,7 kUa/L. Quando comparados os dois grupos, o sensibilizado apresentou um número de procedimentos cirúrgicos maior (11,6 ± 5,9 vs 7,2 ± 5,6) e dentre eles 48,3% apresentaram alguma alergia anterior contra 27,6% no grupo não sensibilizado. A sensibilização ao látex foi independentemente associada com alergia a produtos de látex (p = 0,014) e com o número de cirurgias anteriores (p = 0,032). A alergia ao látex tinha uma razão de prevalência de 2,87 (95% Cl: 1,24 a 6,65) ajustado para o número de cirurgias. Para cada procedimento cirúrgico, ajustado à alergia a produtos que contém látex, aumentou o risco para sensibilização em 4% (PR = 1,04; 95% CI: 1,00-1,09). CONCLUSÕES: A história de alergia ao látex e o número de cirurgias foram fatores de risco independentes para sensibilização ao látex
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O objetivo principal deste estudo foi avaliar fatores virais associados com a evolução para o carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com hepatite B crônica. Para tanto caracterizamos os subgenótipos do HBV, investigamos a ocorrência de mutações nos genes pré-core/core do HBV associadas à presença de CHC avaliamos por análise filogenética a associação de linhagens virais com a ocorrência de CHC e por fim a associação de outros fatores de risco com o desenvolvimento de CHC. Foram incluídos 119 amostras de soro de pacientes com infecção crônica pelo HBV, destas amostras 60 pertencem ao grupo 1 (CHC), que são pacientes com diagnóstico confirmado de carcinoma hepatocelular e 59 amostras pertencem ao grupo 2 (sem CHC) que são pacientes com hepatite crônica sem detecção prévia de nódulos hepáticos. Foram obtidas informações acerca da idade, sexo e naturalidade. Além disso, os pacientes responderam a um questionário sobre fatores de riscos associados ao desenvolvimento de CHC. Foram realizados exames bioquímicos, sorológicos, determinação da carga viral, e amplificação por nested PCR e sequenciamento das regiões S/polimerase e pré-core/core do genoma viral para posterior caracterização dos genótipos/subgenótipos do HBV e pesquisa de mutações associadas com evolução da doença hepática. Em relação à idade e sexo não houve grande variação entre os grupos. Quanto à naturalidade a maioria era procedente da região sudeste, seguido pela região nordeste; e por fim seis pacientes eram procedentes de outros países. Com base no sobrenome dos pacientes avaliou-se também a frequência de etnia oriental na casuística estudada, que foi similar nos 2 grupos. O perfil sorológico HBeAg negativo foi o mais frequente nos dois grupos de pacientes, assim como níveis de carga viral abaixo de 2.000 UI/mL. Em relação aos exames bioquímicos foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos níveis séricos de AFP (p= 0,0013), FA (p= 0,0003) e GGT (p= 0,005). Dentre os fatores de risco analisados neste estudo, o consumo de amendoim foi o único que apresentou significância estatística (p= 0,003). A região S/pol foi amplificada e sequenciada com sucesso em 58 amostras (28 do grupo 1 e 30 do grupo 2). Entre as 58 amostras analisadas 4 genótipos e 8 subgenótipos do HBV foram identificados, sendo o subgenótipo A1 o mais frequente nos dois grupos. Não se observou diferença estatisticamente significante na distribuição dos subgenótipos entre os dois grupos de pacientes. Na topologia da árvore filogenética construída com sequências do HBV isoladas dos pacientes incluídos neste estudo e sequências disponíveis no GenBank não se observou padrões de agrupamento associados com o perfil clinico do paciente (com e sem CHC). Foram obtidas sequências de boa qualidade da região précore/ core em 44 amostras, sendo 20 amostras do grupo 1 e 24 do grupo 2. Diversas das mutações investigadas foram identificadas na região précore/ core, as quais foram avaliadas estatisticamente para verificar a existência de diferença na frequência das mesmas entre os grupos de pacientes estudados. Entre as mutações identificadas se destacaram com significância estatística as seguintes mutações: T1768A (p= 0,006), a combinação das mutações C1766T + T1768A (p= 0,043) e G1888H (p= 0,05). Na análise de regressão logística simples foi possível identificar que a chance de um paciente do grupo 2 desenvolver CHC aumenta 14,7 vezes na presença de infecção por cepas do HBV com a mutação T1768A, enquanto que a infecção com cepas do HBV que albergam a mutação G1888H reduz tal chance 2,5 vezes
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Introdução: Estudos têm demonstrado que doenças crônicas e alterações metabólicas podem atuar como fator de aceleração na degeneração do sistema auditivo decorrente da idade. Todavia, os estudos sobre a associação entre a perda auditiva com o diabetes mellitus (DM) e com a hipertensão arterial (HA) em idosos mostraram conclusões controversas. Sendo assim, novos estudos sobre este assunto são necessários, a fim de esclarecer o efeito destas doenças crônicas sobre o sistema auditivo. Objetivos: Comparar uma audiometria inicial (A1) com uma audiometria sequencial (A2) realizada com um intervalo de 3 a 4 anos em uma população de idosos portadores de DM e/ou HA; realizar um estudo comparativo entre quatro grupos de idosos: grupo controle (GC), formado por idosos sem alterações crônicas, grupo de idosos portadores de DM; grupo de idosos portadores de HA, grupo de idosos portadores de DM e HA. Métodos: Foi realizado um levantamento em 901 prontuários do Estudo Longitudinal de Saúde Auditiva do Adulto (ELSAA), de indivíduos atendidos no Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo, no período de 2009 a 2015. De acordo com os critérios de inclusão, foram selecionados 100 indivíduos para participarem da presente pesquisa. A avaliação inicial (A1), constando de anamnese, audiometria tonal e imitânciometria foram utilizadas e foi feita uma nova avaliação audiológica (A2) após o período de 3 a 4 anos. Os participantes foram distribuídos em quatro grupos: 20 indivíduos portadores de DM (grupo DM), 20 indivíduos portadores de HA (grupo HA), 20 indivíduos portadores de DM e HA (grupo DMHA) e 40 indivíduos não portadores de DM nem de HA (GC). Para cada grupo estudo (HA, DM e DMHA), foram selecionados indivíduos (entre os 40 do GC) de forma a parear as características referentes a idade e sexo. Foram utilizados os testes estatísticos ANOVA, teste exato de Fisher e Kruskal-Wallis, com nível de significância de 0,05. Foi também calculada a odds ratio, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre as orelhas para nenhum dos grupos; sendo assim, as orelhas direita e esquerda foram agrupadas para as outras comparações. Na comparação da média de aumento anual dos limiares auditivos da primeira avaliação A1 com a segunda avaliação A2 entre os grupos, pode-se observar que para o grupo DM, não houve diferença estatisticamente significante para nenhuma das frequências avaliadas, quando comparado ao seu respectivo controle; para o grupo HA foram observadas diferenças significantes a partir de 4kHz, bem como tendência à diferença estatisticamente significante em 3 kHz, quando comparado a seu respectivo controle. Já para o grupo DMHA, quando comparado a seu grupo controle, foram observadas diferenças significantes nas frequências de 500, 2k, 3k e 8kHz, além de tendência à diferença estatisticamente significante em 4k e 6kHz. Considerando-se os casos novos de perda auditiva, pode-se observar que houve diferença estatisticamente significante apenas para o grupo HA, para as frequências altas. Verificou-se também que, para as frequências altas (3k a 8kHz), os números de casos novos de perda auditiva foram sempre maiores nos grupos estudo quando comparados aos seus respectivos controles. Na comparação das médias dos limiares auditivos, tanto na avaliação A1 quanto na avaliação A2, observou-se que os grupos estudo (DM, HA e DMHA) apresentaram limiares auditivos mais prejudicados, quando comparados a seus respectivos grupos controle. Na comparação entre os grupos apenas para a avaliação A2, pode-se observar que para as frequências altas, houve associação estatisticamente significante entre apresentar as condições clínicas (DM, HA e DMHA) e a presença de perda auditiva. A OR para DM foi de 5,57 (2,9-14,65), para HA foi de 4,2 (1,35-13,06) e para DMHA foi de 5,72 (1,85-17,64). Conclusão: Verificou-se que os idosos portadores de DM, HA ou ambos apresentaram limiares auditivos mais rebaixados quando comparados a seus respectivos grupos controle, principalmente nas altas frequências, o que sugere que estas patologias podem ter um efeito deletério sobre a audição. Além disso, nota-se que o grupo HA apresentou limiares auditivos piores para a maioria das frequências e foi o que apresentou maior queda dos limiares auditivos no segmento de 3 a 4 anos, quando comparado aos outros dois grupos estudo (DMHA e DM), sugerindo que dentre as três condições estudadas, a hipertensão parece ser a que teve maior influência sobre a audição
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According to the last global burden of disease published by the World Health Organization, tumors were the third leading cause of death worldwide in 2004. Among the different types of tumors, colorectal cancer ranks as the fourth most lethal. To date, tumor diagnosis is based mainly on the identification of morphological changes in tissues. Considering that these changes appears after many biochemical reactions, the development of vibrational techniques may contribute to the early detection of tumors, since they are able to detect such reactions. The present study aimed to develop a methodology based on infrared microspectroscopy to characterize colon samples, providing complementary information to the pathologist and facilitating the early diagnosis of tumors. The study groups were composed by human colon samples obtained from paraffin-embedded biopsies. The groups are divided in normal (n=20), inflammation (n=17) and tumor (n=18). Two adjacent slices were acquired from each block. The first one was subjected to chemical dewaxing and H&E staining. The infrared imaging was performed on the second slice, which was not dewaxed or stained. A computational preprocessing methodology was employed to identify the paraffin in the images and to perform spectral baseline correction. Such methodology was adapted to include two types of spectral quality control. Afterwards the preprocessing step, spectra belonging to the same image were analyzed and grouped according to their biochemical similarities. One pathologist associated each obtained group with some histological structure based on the H&E stained slice. Such analysis highlighted the biochemical differences between the three studied groups. Results showed that severe inflammation presents biochemical features similar to the tumors ones, indicating that tumors can develop from inflammatory process. A spectral database was constructed containing the biochemical information identified in the previous step. Spectra obtained from new samples were confronted with the database information, leading to their classification into one of the three groups: normal, inflammation or tumor. Internal and external validation were performed based on the classification sensitivity, specificity and accuracy. Comparison between the classification results and H&E stained sections revealed some discrepancies. Some regions histologically normal were identified as inflammation by the classification algorithm. Similarly, some regions presenting inflammatory lesions in the stained section were classified into the tumor group. Such differences were considered as misclassification, but they may actually evidence that biochemical changes are in course in the analyzed sample. In the latter case, the method developed throughout this thesis would have proved able to identify early stages of inflammatory and tumor lesions. It is necessary to perform additional experiments to elucidate this discrepancy between the classification results and the morphological features. One solution would be the use of immunohistochemistry techniques with specific markers for tumor and inflammation. Another option includes the recovering of the medical records of patients who participated in this study in order to check, in later times to the biopsy collection, whether they actually developed the lesions supposedly detected in this research.
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Hipodermóclise (HDC) é uma importante técnica alternativa para a administração de medicamentos e fluidos pela via subcutânea. É usada com frequência para o controle dos sintomas em pacientes em cuidados paliativos com dificuldade de acesso venoso e que são incapazes de tolerar medicação oral. No entanto, raros estudos abordaram o uso da HDC de uma forma global, para reposição hidroeletrolítica e terapia medicamentosa, tanto na forma contínua quanto intermitente, observando detalhes e complicações do seu uso. Os objetivos deste estudo incluíram caracterizar o uso da HDC para administração de medicamentos, soluções e eletrólitos e avaliar as possíveis complicações locais, identificando também outros fatores que influenciam sua ocorrência. Estudo observacional prospectivo com coleta de dados em prontuário e acompanhamento diário de pacientes internados com câncer avançado, da equipe de Cuidados Paliativos do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) em uso de HDC, verificando local de punção, medicamentos administrados e possíveis complicações, acompanhando os detalhes de seu uso. A análise estatística não-paramétrica e método de regressão logística foram realizados. Foram acompanhados 99 pacientes com 243 punções, das quais 166 (68,3%) em coxa e 46 (18,9%) em abdome. Os medicamentos mais utilizados foram morfina em 122 (50,2%) punções, seguido de dipirona em 118 (48,6%) e dexametasona em 86 (35,4%). A solução mais prescrita foi a glicofisiológica em 38 (15,6%) punções, pelo seu aporte calórico. 13,6% das punções (33 de 243) tiveram complicações, sendo apenas seis casos maiores (edema). Complicações ocorreram mais frequentemente até o segundo dia da punção e foram associadas com o número (p=0,007) e o volume (p=0,042) de medicamentos administrados e também com a solução glicofisiológica (p=0,003) e os eletrólitos cloreto de potássio (p=0,037) e cloreto de sódio (p=0,013). Este estudo permitiu o conhecimento de fatores associados a complicações e propõe algumas recomendações, como: individualização da terapia, especialmente relacionada com o volume de escolha, número de medicamentos administrados e evitar a adição de eletrólitos na solução glicofisiológica
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Account books listing patients, medicines administered, and fees charged by Dr. Thomas Cradock (1752-1821), primarily in Maryland, from 1786 to 1818. In addition to recording names, Cradock occasionally noted demographic information, the patient's location, or their occupation: from 1813 to 1816, he treated Richard Gent, a free African-American man; in 1813, he attended to John Bell, who lived in the Foggy Bottom neighborhood of Washington, D.C. Cradock further noted if the patient was a slave and the name of his or her owner. He would also administer care on behalf of corporate entities, such as Powhatan Factory, which apparently refused him payment. He also sometimes included a diagnosis: in the cases of a Mr. Rowles and Mrs. Violet West, he administered unspecified medicines for gonorrhea at a cost of ten dollars. Commonly prescribed drugs included emetics, cathartics, and anodynes. Cradock also provided smallpox vaccination for his patients. He accepted both cash and payment-in-kind. Tipped into the first volume is an envelope containing a letter from the Medical and Chirurgical Faculty of Maryland to Mrs. Thomas Craddock in 1899 requesting a loan of portrait of Dr. Thomas Craddock [sic]. The three volumes also each contain an index to patient names.
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Ledger containing accounts of smallpox inoculation by Dr. John Jeffries (1745-1819) at Rainsford Island Hospital in Boston, Massachusetts, from June to July 1775; at a West Boston smallpox hospital in July 1775; and in Halifax, Nova Scotia, between 1776 and 1779. The accounts include dates, names, ages and physical condition of patients, and details regarding the method of delivery. Among the patients he inoculated was his son, John, at Rainsford Island Hospital on 14 June 1775.
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Two account books containing entries noting patients visited, fees charged, and small accounts of Dr. William Aspinwall (1743-1823) in Boston and Brookline, Massachusetts, from 1776 to 1812. He includes sections for "Women's Accounts" with charges generally rendered to their husbands or other male relatives. There is also an entry charging the town of Cambridge, Massachusetts, four dollars and fifty cents for medicines and attendance to a boy who contracted smallpox.
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Ledger kept by Dr. Job Godfrey (1742-1813) of Taunton, Massachusetts, containing records of patients, medical services rendered, and fees charged between 1791 and 1797, which were updated with payment transactions through 1809. There are also notes on Godfrey's medical practice dated from 1787, including an entry on a nine-year-old girl he dissected after her death. There are additionally credits or debits listed for household transactions.
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Account book maintained by Dr. Daniel Brigham (1760-1830) for services provided to approximately 180 patients, treated primarily in Northborough, Westborough, and Marlborough, Massachusetts, and surrounding towns between 1781 and 1798. The ledger details the charges for his visits to patients and medicines he prescribed. Common charges included one shilling, four pence for Brigham to visit and administer an emetic or cathartic to a patient. A visit and bloodletting by Brigham cost one patient two shillings, eight pence. He charged six shillings to amputate a toe, and eight pence to extract a tooth. Includes an index to patient names. The ledger also records household and miscellaneous expenses of Brigham.
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Contains notes taken by Harvard student Lyman Spalding from lectures delivered by Hersey Professor of the Theory and Practice of Physic Benjamin Waterhouse (1754-1846) in 1795. The notes cover the history of medicine, theories of contemporary physicians like Herman Boerhaave, William Cullen, and John Brown, and topics like fetal growth, digestion, and circulation. The volume also contains six pages of patient case notes from Spalding’s medical practice in Walpole, New Hampshire, in 1799, which detail the patients’ symptoms and course of treatment he pursued. In the case of a young man who complained of pain in his breast following a wrestling match, Spalding bled him and prescribed a cathartic of soap and aloes. Spalding also operated on a man who cut off part of his ankle with an ax.
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Contains notes taken by Moses Appleton (1773-1849) on anatomy lectures delivered at Harvard by John Warren (1753-1815). Other lecture topics included midwifery and surgery. Also includes a transcript of an examination given by Warren to his students on anatomy and surgery, as well as exams given by Harvard Professor Benjamin Waterhouse (1754-1846) and Harvard Professor Aaron Dexter (1750-1829) on the theory and practice of physic, and chemistry, respectively. There are additionally patient case notes and transcriptions of notes and correspondence from physicians Appleton consulted, and a list of operations Appleton performed between 1796 and 1828, primarily repairing dislocated joints and fractured bones. Also includes obituaries of citizens of Waterville, Maine, from 1807 to 1837.
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Ledger maintained by Dr. Daniel Brigham (1760-1837) containing financial accounts for medical patients treated primarily in Northborough, Westborough, and Marlborough, Massachusetts from 1789 to 1837. The ledger details the charges for medical services and the corresponding payments, often made by payment-in-kind. Common charges included a shilling for a visit and administration of cathartics, emetics, or anodynes. Extraction of a tooth cost eight pence, and Brigham charged one woman nine shillings for delivering her son. A number of entries are obscured by pasted-in newspaper articles.
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Account book kept by Dr. David Townsend (1753-1829) that records patients treated, illnesses, and fees charged in Boston, Massachusetts, and neighboring towns from 1774 to 1791. His patients included a number of soldiers and sailors, as well as figures like the French-American writer John Hector St. John (1735-1813). Townsend's treatments typically consisted of delivering cathartics or emetics. For the family of Samuel Appleton, Townsend administered smallpox inoculation in 1776, charging him 4 pounds, 4 shillings. Townsend sometimes recorded the occupation or race of the patient. For example, he attended the delivery of a child of Sappho Henshaw, "black girl," in 1786; in 1787 he attended to an unnamed "black man at [who lived at the] corner of Board Alley" in the North End of Boston. Other patients included John Hancock (1736-1793) and members of Hancock's household, as well as Federalist publisher John Fenno (1751-1798).