1000 resultados para Massa seca - Produtividade


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Para avaliar doses do glyphosate, isolado ou misturado com 2,4-D, na dessecação de campo nativo para semeadura direta de aveia, conduziu-se em 1996 um experimento no campus da UFSM, RS. Avaliou-se os tratamentos: glyphosate a 720, 1080, 1440 e 1800 g ha-1 de equivalente ácido, isolado ou misturado com 320 g ha-1 de 2,4-D éster, aspergidos no volume de calda de 100 l ha-1, além de testemunha sem controle. Dos 47 gêneros e/ou espécies identificadas, predominaram Paspalum maculosum, Paspalum plicatulum, Paspalum nicorae, Paspalum notatum var.notatum biótipo "A", Paspalum pumilum e Vernonia nudiflora. Os resultados não mostraram diferença em aspergir o glyphosate isolado ou misturado com 2,4-D. Houve controle geral de 70, 86, 92 e 94% para glyphosate a 720, 1080, 1440 e 1800 g ha-1. A produção de massa seca de aveia aumentou com o acréscimo da dose de glyphosate até 1440 g ha-1 e decresceu após isto. Ocorreu controle ineficiente de V. nudiflora, independente da dose do glyphosate ou mistura com 2,4-D. Para controle eficiente sugere-se glyphosate à 1440 para P. notatum, var. notatum, biótipo "A", P. nicorae e P. notatum intensamente piloso e 1080 g ha-1 para os demais Paspalum identificados neste trabalho.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia dos herbicidas aplicados em pósemergência em plantas de soja, para o controle de Commelina erecta L. O experimento foi conduzido sob condições de casa-de-vegetação. A aplicação foi realizada quando as plantas encontravam-se no estádio de seis folhas. Foram feitas 6 repetições com os seguintes tratamentos, com as doses em i.a./ha: 1) glyphosate (1494 g), 2) tifensulfuron methyl (6 g), 3) chlorimuron ethyl (10 g), 4) benazolin (300 g), 5) flumiclorac pentil (30 g), 6) bentazon (480 g), 7) lactofen (156 g), 8) fomesafen ( 200 g), 9) oxifluorfen (480 g), 10) imazethapyr (80 g), 11) fluoroglicofen (48 g) e testemunha sem aplicação. Foram feitas avaliações visuais e medições da altura das plantas aos 7 e aos 14 dias e, avaliação de matéria seca aos 28 dias após da aplicação. Os dados avaliados foram analisados através do ANOVA. Todos os tratamentos diferiram significativamente em relação à testemunha, ao nível de 5% de probabilidade (Teste LSD). Os herbicidas glyphosate (100% de mortalidade) e imazethapyr (67% de mortalidade de plantas) diferiram com os demais tratamentos. Chlorimuron ethyl, bentazon e lactofen também mostraram ser eficientes causando reduções maiores de 80% do peso de massa seca das plantas daninhas. Benazolin e flumiclorac pentil foram os de menor eficácia até quando causaram reduções de 50 e 60% de matéria seca da planta daninha.

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Um experimento foi conduzido em Passo Fundo-RS, com o objetivo de avaliar os efeitos do tratamento de sementes de aveia-branca (Avena sativa) com o antídoto anidrido naftálico (AN) na seletividade de herbicidas utilizados para controle de azevém (Lolium multiflorum). O delineamento experimental utilizado foi em parcelas subdivididas, em blocos casualizados, repetidos quatro vezes. As parcelas principais foram constituídas pela ausência ou presença do AN (5 g kg-1) no tratamento das sementes de aveia, e nas subparcelas foram alocados cinco tratamentos herbicidas, uma testemunha sem azevém e sem aplicação de herbicida e uma testemunha sem controle de azevém. Os tratamentos herbicidas utilizados foram diclofop (284 e 426 g ha-1), sulfentrazone (600 g ha-1), isoxaflutole (52,5 g ha-1) e clomazone (1.000 g ha-1). Foram avaliados o percentual de controle de azevém, a fitotoxicidade visual dos herbicidas e as características associadas à cultura da aveia, como massa seca da parte aérea, altura de planta, número de plantas e de panículas por área, peso de 1.000 grãos e rendimento de grãos. Os resultados evidenciaram que o tratamento de sementes de aveia com AN não aumentou a seletividade dos herbicidas aplicados, com exceção para massa seca da parte aérea, no caso de sulfentrazone. Os herbicidas que propiciaram os melhores níveis de controle de azevém foram os que ocasionaram maiores danos fitotóxicos à cultura da aveia-branca.

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Os efeitos da competição pela quantidade da luz são um dos principais prejuízos causados pela convivência das plantas daninhas com as culturas. No entanto, as plantas daninhas também podem alterar a qualidade da luz no ambiente e afetar o desenvolvimento das plantas cultivadas. O objetivo deste trabalho foi determinar os efeitos da qualidade da luz, originados artificialmente por lâmpadas ou naturalmente pela presença das plantas daninhas, sobre o desenvolvimento de plantas de soja e arroz. O primeiro experimento constou da variação da qualidade da luz através de fontes artificiais de luminosidade, da competição com plantas daninhas e da presença de palha sobre o solo. O segundo experimento constou da variação da presença de plantas daninhas no tempo, na entrelinha ou em área total da cultura, e de anteparos fixados paralelamente à linha das plantas cultivadas de forma a eliminar a competição por água e nutrientes. O incremento da radiação vermelha extrema aumentou a altura das plantas de soja aos 25 dias após a emergência (DAE). A presença de plantas daninhas até os 15 e 16 DAE diminuiu o crescimento de arroz e soja, respectivamente. Os efeitos isolados da qualidade de luz, originados pela presença de plantas daninhas na entrelinha e pelo uso de anteparos, diminuíram a massa seca, o estádio de desenvolvimento e perfilhamento das plantas de arroz aos 15 e 29 DAE. As plantas daninhas podem ser consideradas fator de alteração da qualidade da luz e conseqüente interferência no desenvolvimento inicial das culturas.

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O controle de plantas daninhas na cultura do arroz é ainda um problema, mesmo em cultivo mínimo, em razão do revolvimento do solo na linha de semeadura, que proporciona o reaparecimento de infestantes. Assim, objetivou-se estudar o efeito do atraso da aplicação de glyphosate sobre a formação do estande e o desenvolvimento inicial das plantas de arroz cv. IAC 102 irrigado por inundação. O experimento foi conduzido sob túnel plástico, em caixas d'água de 500 L, contendo NEOSSOLO FLÚVICO Ta Eutrófico. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da aplicação de glyphosate: seis horas antes da semeadura do arroz (testemunha); no início da emergência; três dias após a emergência; e seis dias após, sem e com lâmina d'água. A dose do herbicida foi de 1.920 g i.a. ha-1. Para todas as variáveis analisadas houve efeito significativo dos tratamentos; aos 42 dias após a emergência, constatou-se que a testemunha foi estatisticamente superior, na formação do estande, na altura de plantas, no comprimento de raiz e na massa seca das partes aérea e de raiz, aos demais tratamentos em que ocorreram atrasos na aplicação do glyphosate.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência de densidades de tubérculos de tiririca no crescimento inicial de plantas de algodão, cultivar Delta Opal. Para isso, utilizaram-se caixas de cimento-amianto (0,60 x 0,60 x 0,25 m) com Latossolo Vermelho Escuro, no centro das quais foram semeadas seis sementes de algodão, em linha, espaçadas de 0,10 m; em seguida, plantaram-se tubérculos de tiririca nas densidades de 0, 5, 10, 15, 25, 50, 75, 100, 125, 150, 175 e 200 tubérculos por caixa, que foram nestas distribuídos aleatoriamente. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em quatro repetições. Aos 50 dias após a semeadura, foram determinados, nas plantas de algodão, a altura e o teor relativo de clorofila total. Ao término do período experimental (65 dias após a emergência do algodão), foram determinados: altura, teor relativo de clorofila total, área foliar e matéria seca do caule e das folhas. Nas plantas de tiririca foi feita a contagem do número final de plantas (partes aéreas) por caixa. A interferência da tiririca no crescimento inicial do algodoeiro iniciou-se a partir de 5 tubérculos/caixa, reduzindo em até 71% as características analisadas na mais alta densidade (200 tubérculos/caixa). A competição intra-específica na tiririca acentuou-se a partir de 75 tubérculos/caixa, quando obteve mais do que 1,86 brotação por tubérculo. As características avaliadas nas plantas de algodão mais sensíveis ao efeito dos tubérculos de tiririca foram: área foliar, massa seca de folhas, caule e altura das plantas, nesta ordem.

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O desenvolvimento de modelos que visam prever os danos causados pela infestação de plantas daninhas no rendimento de grãos das culturas agrícolas inclui a identificação de variáveis explicativas e de modelos matemáticos apropriados para estimar esses danos. O objetivo deste trabalho foi ajustar modelos matemáticos com a inclusão de uso de variáveis foliares relativas, integrando parâmetros alternativos, na quantificação das perdas de rendimento de grãos de soja causadas pela infestação das plantas daninhas por picão-preto (Bidens spp.) e guanxuma (Sida rhombifolia). Foram realizados experimentos em campo, utilizando-se épocas de semeadura da soja após a dessecação da cobertura vegetal e densidades de picão-preto ou guanxuma como fatores, além de bioensaios com soja em monocultura e em associação com picão-preto ou guanxuma. Em campo, avaliaram-se as áreas e coberturas foliares das plantas daninhas e da cultura 20 dias após a emergência (DAE) da soja. Nos bioensaios, avaliou-se a massa seca da soja aos 60 DAE. A inclusão de um segundo parâmetro (m) no modelo da hipérbole retangular, que limita a perda máxima de rendimento, melhora os ajustes do modelo quando se utilizam área ou cobertura foliar relativas como variáveis explicativas. Parâmetros obtidos em bioensaios podem ser integrados com dados de campo, o que auxilia a predição das perdas de rendimento de grãos de soja causadas pela infestação de plantas daninhas.

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As plantas jovens de café são muito sensíveis à interferência das plantas daninhas, devido à forte competição por nutrientes que se estabelece entre essas plantas. Este trabalho teve como objetivo, portanto, avaliar os efeitos da interferência de sete espécies de plantas daninhas no conteúdo relativo (CR) de macro e micronutrientes, na massa seca da parte aérea de plantas de café. Aos 30 dias após o transplantio das mudas de café, em vasos contendo 12 L de substrato, fez-se o transplantio e/ou a semeadura das espécies daninhas, em seis densidades (0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso). Os períodos de convivência, desde o transplantio ou emergência das plantas daninhas até a colheita das plantas, foram de 77 dias - Bidens pilosa, 180 dias - Commelina diffusa, 82 dias - Leonurus sibiricus, 68 dias - Nicandra physaloides, 148 dias - Richardia brasiliensis e 133 dias - Sida rhombifolia. B. pilosa, C. diffusa, L. sibiricus e R. brasiliensis, mesmo em baixas densidades, acarretaram decréscimos consideráveis no conteúdo relativo de nutrientes de plantas de café. B. pilosa foi a planta daninha que extraiu a maior quantidade de nutrientes, enquanto N. physaloides e S. rhombifolia foram as espécies que causaram menor interferência ao cafeeiro. O grau de interferência variou com a espécie e com a densidade das plantas daninhas.

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Esta pesquisa teve o objetivo de comparar a tolerância de duas espécies de capim-colchão (Digitaria ciliaris e D. nuda) ao diuron e avaliar se os processos de absorção e/ou translocação do herbicida estão envolvidos no mecanismo de tolerância. Para determinar o nível de tolerância das duas espécies de capim-colchão, plantas em estádio vegetativo de três folhas verdadeiras foram pulverizadas com diferentes doses do diuron. A partir dos resultados de massa seca das plantas coletadas aos 21 dias após aplicação (DAA), foi feito o ajuste das curvas de dose-resposta log-logístico. Os estudos de absorção e translocação do herbicida foram feitos utilizando 14C-diuron, medindo-se a radioatividade em diferentes partes das plantas a 0, 3, 6, 12, 24 e 48 horas após tratamento (HAT). Os resultados foram expressos em porcentagens obtidas em relação à radioatividade recuperada. A relação (T/S) entre a dose necessária para redução do acúmulo de massa seca da planta (GR50) aos 21 DAA da espécie D. nuda e o GR50 da D. ciliaris foi de 2,7, comprovando a diferença de sensibilidade entre as espécies. Não houve diferenças nos resultados de absorção entre as espécies. A translocação foi mínima em ambas as espécies. No presente trabalho, concluiu-se que a absorção e/ou a translocação não foram os mecanismos de tolerância ao diuron presente na espécie de capim-colchão Digitaria nuda.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a tolerância de mudas de café à aplicação de herbicidas em pós-emergência. Flumiozaxin, sulfentrazone, flazasulfuron, clethodim, fluazifop-p-butil, imazamox, bentazon, fomesafen, lactofen, oxyfluorfen, chlorimuron-ethil, metribuzin e também as misturas de fluazifop-p-butil + fomesafen e de nicosulfuron + atrazine foram aplicados diretamente sobre o topo das plantas, 15 dias após o transplantio das mudas de café para os vasos (3,0 L). Foram feitas avaliações visuais de toxicidade dos herbicidas às plantas de café e, também, avaliações da altura, do diâmetro e da massa seca da parte aérea e das raízes dessas plantas. O metribuzin e a mistura em tanque de nicosulfuron + atrazine causaram morte das plantas de café, enquanto imazamox, sulfentrazone, oxyfluorfen e lactofen causaram severa toxicidade (49 a 64%). Dentre os herbicidas avaliados, aqueles que mais reduziram a altura das plantas, em relação à testemunha, foram imazamox e sulfentrazone (62 e 68%, respectivamente). O acúmulo de matéria seca, tanto da parte aérea como do sistema radicular, foi no máximo 67% daquele apresentado pela testemunha para sulfentrazone, flazasulfuron, imazamox, lactofen e oxyfluorfen. O maior potencial para uso em pós-emergência, sobre o topo das plantas, foi obtido com fluazifop-p-butil, clethodim, fomesafen, chlorimuron-ethil, flumioxazin e fluazifop-p-butil + fomesafen, uma vez que causaram apenas leves injúrias e não afetaram o acúmulo de matéria seca do cafeeiro.

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Foram realizados dois experimentos, com objetivo de avaliar a suscetibilidade de Brachiaria subquadripara e Brachiaria mutica a diferentes herbicidas aplicados em pósemergência. Os herbicidas e doses testados foram: glyphosate (Rodeo) a 2.400, 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1 com Aterbane a 0,5% v/v; glyphosate a 2.400, 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1 com Silwet a 0,1% v/v; imazapyr (Arsenal) a 750 e 1.500 g e.a. ha-1; e diquat (Reward) a 400 e 800 g i.a. ha-1 com aplicação seqüencial. Manteve-se uma testemunha sem aplicação de herbicidas. As parcelas experimentais foram constituídas de caixas d'água de 60 x 60 x 45 cm, com 55 L de solo. A aplicação foi realizada quando as plantas se encontravam a 45 e 65 cm de altura para B. subquadripara e B. mutica, respectivamente. Foi utilizado um pulverizador costal, a pressão constante de CO2 (2 bars), pontas 110.02 XR, com um consumo de calda de 200 L ha-1. O controle foi avaliado visualmente, através de escala percentual de notas, além de se avaliar a massa seca das plantas. O herbicida glyphosate nas doses de 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1, independentemente do adjuvante testado, proporcionou controle excelente para as duas espécies, porém as parcelas que receberam glyphosate a 2.400 g e.a. ha-1 apresentaram controle apenas satisfatório. O herbicida imazapyr nas doses de 750 e 1.500 g e.a. ha-1 proporcionou controle eficiente para B. subquadripara e excelente para B. mutica. Já o herbicida diquat, apesar de duas aplicações e independentemente da dose utilizada, mostrou-se ineficiente no controle das duas espécies.

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Neste trabalho, objetivou-se estudar a seletividade de imazapic a dois cultivares de amendoim (Tatu Vermelho e IAC-5), em condições de ausência e de presença de palha de cana-de-açúcar. O experimento foi instalado em vasos, em delineamento inteiramente casualizado, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3x2, com quatro repetições. Constituíram os fatores principais três doses de imazapic (0, 98 e 140 g ha-1), aplicadas em pré-emergência sobre duas condições de palha de cana-de-açúcar (0 e 15 t ha-1). Constatou-se que a camada de palha possui potencial em reter o herbicida, especialmente sob períodos de pouca precipitação ou irrigação; as plantas de amendoim sob esta condição apresentaram menos sintomas de intoxicação. Entretanto, na ausência da palha, as plantas, independentemente do cultivar, apresentaram maiores injúrias visuais e redução na altura, massa seca da parte aérea e raiz.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a influência de populações e de épocas relativas de emergência de arroz-vermelho ou do cultivar de arroz EEA 406, cultivar considerado simulador do arroz-vermelho, no rendimento de grãos do arroz cultivado e comparar variáveis explicativas, visando identificar a que proporciona melhor ajuste dos dados ao modelo da hipérbole retangular. Para isso, foram conduzidos dois experimentos a campo na estação de crescimento 1999/00. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial, sendo formados por três épocas de emergência (-9, 0 e 8 dias em relação à emergência do cultivar IRGA 417) e por populações de arroz-vermelho (experimento 1) ou do cultivar simulador (experimento 2). O modelo de regressão não-linear da hipérbole retangular foi utilizado para descrever a relação entre perda de rendimento de grãos e variáveis explicativas. A emergência antecipada do arroz-vermelho ou do cultivar simulador, em relação à do arroz irrigado, aumentou as perdas de rendimento de grãos da cultura. O arroz-vermelho apresentou maior potencial de competição com a cultura de arroz, comparativamente ao cultivar simulador. População de plantas e cobertura do solo dos genótipos competidores apresentaram melhor ajuste do que massa seca como variáveis explicativas, em modelos matemáticos, para estimar perdas de rendimento de grãos em arroz irrigado.

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A supressão da infestação de plantas daninhas por espécies cultivadas como culturas de cobertura pode ocorrer durante o desenvolvimento vegetativo das espécies cultivadas como cultura de cobertura, nos estádios precoces de desenvolvimento, ou após a sua dessecação. Efeitos de competição e alelopáticos exercidos durante a coexistência das plantas de cobertura com as espécies daninhas podem ser responsáveis pelo efeito supressivo. Dois experimentos foram realizados a campo, em 1999/2000 e 2000/2001, na área experimental da Faculdade de Agronomia da UFRGS, em delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições, objetivando determinar os efeitos de plantas vegetando de genótipos de sorgo, com capacidade distinta de produção de extratos radiculares hidrofóbicos, sobre a supressão de plantas daninhas. Em 1999/2000, os tratamentos foram constituídos pelos genótipos de sorgo RS 11, BR 601 e BR 304, representantes de três classes de produção de extratos radiculares hidrofóbicos em laboratório, pelo genótipo de milheto Comum RS e por uma testemunha sem culturas. Em 2000/2001, os tratamentos foram resultantes da combinação do fator genótipo e do fator posição das plantas daninhas (linha ou entrelinha das culturas). Nos dois anos experimentais, a densidade e o crescimento de plantas daninhas (SIDRH, BIDSS e BRAPL) foram semelhantes entre os genótipos de sorgo e entre estes e o do milheto. Isso ocorreu independentemente do local avaliado, na área total ou individualmente nas linhas e entrelinhas das culturas, indicando ausência de efeito supressor de exudatos hidrofóbicos a campo. No primeiro ano, aos 30 dias após a semeadura, reduções de 41% de infestação e de 74% de massa seca total de plantas daninhas foram observadas, comparando-se os tratamentos cobertos com culturas à testemunha sem culturas, enquanto no segundo ano, aos 14 dias após a semeadura, não foram observadas diferenças entre a área onde havia plantas de sorgo ou milheto e a testemunha descoberta. A densidade de plantas daninhas nas linhas foi inversamente proporcional à população de plantas vivas de sorgo nesse local.

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Rottboelia exaltata é considerada uma das 12 piores espécies daninhas que infestam a cultura da cana-de-açúcar, pois geralmente não permite o fechamento das entrelinhas da cana quando se encontra em densidades maiores que 10 plantas por m². Com o objetivo de estudar a produção de massa seca, a distribuição e o acúmulo de macronutrientes em plantas de capim-camalote, foi conduzido o presente trabalho em condições de casa de vegetação. As plantas foram cultivadas em vasos preenchidos com areia de rio lavada e peneirada, sendo irrigadas diariamente com solução nutritiva completa de Hoagland & Arnon a 50% da concentração original. A primeira avaliação foi realizada aos 21 dias após a emergência (DAE), e as seguintes, em intervalos de 14 dias. Foi determinada a biomassa seca das diferentes partes da planta. O material foi moído e analisado quanto aos teores de macronutrientes. Os resultados indicaram que a planta apresentou crescimento durante toda a fase experimental. O maior acúmulo ocorreu aos 133 DAE, quando a planta acumulou 87,18 gramas de massa seca. Aos 133 DAE, cerca de 34,60% da biomassa seca estava alocada nas raízes, 40,29% nos colmos + bainhas, 15,13% nas folhas e 8,35% nas inflorescências. O acúmulo total dos macronutrientes foi crescente ao longo do ciclo de desenvolvimento da planta. Até 77 DAE, uma planta de capim-camalote acumula 7,14 gramas de massa seca; 132,2 mg de K; 81,5 mg de N; 32,3 mg de Ca; 18,8 mg de P; 18,6 mg de Mg; e 10,1 mg de S.