993 resultados para Infecção por HTLV
Resumo:
Although human T-lymphotropic virus type I (HTLV-I) exhibits high genetic stability, as compared to other RNA viruses and particularly to human immunodeficiency virus (HIV), genotypic subtypes of this human retrovirus have been characterized in isolates from diverse geographical areas. These are currently believed not to be associated with different pathogenetic outcomes of infection. The present study aimed at characterizing genotypic subtypes of viral isolates from 70 HTLV-I-infected individuals from São Paulo, Brazil, including 42 asymptomatic carriers and 28 patients with HTLV-1-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP), using restricted fragment length polymorphism (RFLP) analysis of long terminal repeat (LTR) HTLV-I proviral DNA sequences. Peripheral blood mononuclear cell lysates were amplified by nested polymerase chain reaction (PCR) and amplicons submitted to enzymatic digestion using a panel of endonucleases. Among HTLV-I asymptomatic carriers, viral cosmopolitan subtypes A, B, C and E were identified in 73.8%, 7.1%, 7.1% and 12% of tested samples, respectively, whereas among HAM/TSP patients, cosmopolitan A (89.3%), cosmopolitan C (7.1%) and cosmopolitan E (3.6%) subtypes were detected. HTLV-I subtypes were not statistically significant associated with patients' clinical status. We also conclude that RFLP analysis is a suitable tool for descriptive studies on the molecular epidemiology of HTLV-I infections in our environment.
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The product of human T-cell lymphotropic virus type 1 (HTLV-1) tax gene has a transactivating effect of the viral and cellular gene expression. Genetic variations in this gene have been correlated with differences in clinical outcomes. Based upon its diversity, two closely related substrains, namely tax A and tax B, have been described. The tax A substrain has been found at a higher frequency among human T-cell leukemia virus type 1 (TSP/HAM) patients than among healthy HTLV-I-infected asymptomatic subjects in Japan. In this study, we determined the distribution of tax substrains in HTLV-I-infected subjects in the city of São Paulo, Brazil. Using the ACCII restriction enzyme site, we detected only tax A substrain from 48 TSP/HAM patients and 28 healthy HTLV-I carriers. The sequenced tax genes from nine TSP/HAM patients and five asymptomatic HTLV-I carriers showed a similar pattern of mutation, which characterizes tax A. Our results indicate that HTLV-I tax subtypes have no significant influences on TSP/HAM disease progression. Furthermore, monophyletic introduction of HTLV-I to Brazil probably occurred during the African slave trade many years ago.
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The retrovirus human T lymphotropic virus type 1 (HTLV-1) promotes spastic paraparesis, adult T cell leukaemia and other diseases. Recently, some human microRNAs (miRNAs) have been described as important factors in host-virus interactions. This study compared miRNA expression in control individuals, asymptomatic HTLV-1 carriers and HTLV-1 associated myelopathy (HAM)/tropical spastic paraparesis patients. The proviral load and Tax protein expression were measured in order to characterize the patients. hsa-miR-125b expression was significantly higher in patients than in controls (p = 0.0285) or in the HAM group (p = 0.0312). Therefore, our findings suggest that miR-125b expression can be used to elucidate the mechanisms of viral replication and pathogenic processes.
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Intrathecal synthesis of human T-lymphotropic virus type 1 (HTLV-1) antibodies (Abs) represents conclusive evidence of a specific immune response in the central nervous system of HTLV-1 associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) patients. Western blotting (WB) for HTLV Abs in serum is a confirmatory test for HTLV-1 infection. The aim of this study was to standardise the Western blot to demonstrate the intrathecal pattern of Abs against HTLV-1 proteins in HAM/TSP patients. Paired cerebrospinal fluid (CSF) and serum samples were selected from 20 patients with definite HAM/TSP, 19 HTLV-1 seronegative patients and two HTLV-1 patients without definite HAM/TSP. The presence of reactive bands of greater intensity in the CSF compared to serum (or bands in only the CSF) indicated the intrathecal synthesis of anti-HTLV-1 Abs. All definite HAM/TSP patients presented with an intrathecal synthesis of anti-HTLV-1 Abs; these Abs were not detected in the control patients. The most frequent intrathecal targets of anti-HTLV-1 Abs were GD21, rgp46-I and p24 and, to a lesser extent, p19, p26, p28, p32, p36, p53 gp21 and gp46. The intrathecal immune response against env (GD21 and rgp46-I) and gag (p24) proteins represents the most important humoral pattern in HAM/TSP. This response may be used as a diagnostic marker, considering the frequent association of intrathecal anti-HTLV-1 Ab synthesis with HAM/TSP and the pathogenesis of this neurological disease.
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Human T-cell lymphotropic virus (HTLV) may impact the clinical course of tuberculosis (TB). Both infections are highly endemic in Brazil. The aim of this study was to assess the prevalence of HTLV-1/2 in TB patients in Central-West Brazil and to perform a genetic characterisation of the respective isolates. Of the 402 patients, six (1.49%) were positive for anti-HTLV and five (1.24%; 95% confidence interval: 0.46-3.05) were infected with HTLV-1/2. Genetic characterisation demonstrated that the four HTLV-1 isolates belonged to the Transcontinental subgroup A of the Cosmopolitan subtype a and that the HTLV-2 isolate belonged to subtype a (HTLV-2a/c). The prevalence of HTLV infection observed in this study is higher than that observed in local blood donors and the HTLV-1 and 2 subtypes identified are consistent with those circulating in Brazil.
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Avaliar as crenças acerca dos graus e riscos atribuídos pelos universitários a diferentes práticas sexuais e comparálas com a atribuição feita por especialistas em AIDS, constituíram o objetivo deste estudo. Um questionário composto por 25 itens (Escala de Probabilidade do tipo Likert), referentes à práticas/hábitos sexuais foi aplicado a alunos dos cursos de graduação em Enfermagem e Obstetrícia, Medicina, Psicologia, Farmácia-Bioquímica, que aquiesceram em respondê-lo. Através deanálise fatorial, usando-se o Sistema Varimax de Rotação, 25 itens foram distribuídos em sete fatores, sendo cinco itens excluídos. Dos 20 itens, 5 foram analisados neste trabalho, compondo dois fatores. O Fator X foi constituído pelos itens 1(sexo vaginal com preservativo) e 2(sexo anal com preservativo). No Fator Y foram alocados os itens: 3(relação com pessoa do sexo oposto), 4(relação vaginal sem preservativo) e 5(sexo anal sem preservativo). Em 80% dos 5 itens, observou-se que os estudantes apresentam conhecimento compatível ao preconizado pelos especialistas. Entretanto faz-se necessária a educação continuada a estes alunos, considerando-os enquanto pessoa e futuro profissional prestador de assistência aos indivíduos infectados pelo HIV ou com AIDS.
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Realizou-se estudo num hospital público pediátrico com o intuito de avaliar o conhecimento das enfemeiras-chefes sobre possíveis fatores de risco envolvidos na ocorrência de infecções hospitalares. Entrevistou-se as enfermeiras responsáveis pelos serviços de cuidados semi-intensivos, intensivos e emergências. Através da análise de conteúdo dos discursos, identificou-se os seguintes fatores de risco: ausência de rotinas pré-estabelecidas, inadequação de planta física e instalações, falta de material e equipamentos, desproporção entre o número de profissionais e o número de leitos ocupados, falta de treinamento e orientação dos funcionários e acompanhantes.
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Realizou-se estudo retrospectivo do registro de 69 óbitos ocorridos em hospital pediátrico em 1993 para identificar a relação da infecção hospitalar com o óbito. As principais infecções diagnosticadas foram as pneumonias e infecções de corrente sangüínea com um predomínio de bactérias gram-negativas. Em 30,4% das crianças, a infecção hospitalar foi causa direta do óbito e em 50,8% foi contribuinte. A infecção hospitalar foi mais importante como causa de óbito nos pacientes com afecção classificada como não fatal à admissão.
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A infecção hospitalar é considerada um problema grave, crescendo tanto em incidência quanto em complexidade, gerando diversos tipos de implicações sociais e econômicas. A presente investigação teve como objetivo identificar a incidência de infecção do sítio cirúrgico (ISC) e os fatores de risco de pacientes submetidos a cirurgias eletivas, na especialidade de Gastroenterologia, realizadas em um hospital público do interior paulista. Os dados foram coletados por meio de estudo retrospectivo de prontuários médicos, no período compreendido entre janeiro a dezembro de 1999. Em 134 casos estudados, detectamos a ocorrência de infecção do sítio cirúrgico em 18 situações (13,4%), ocorrendo 9 casos (50%) do tipo considerado infecção incisional superficial, 8 (44.4%) infecção incisional profunda e 1 (5.5%) infecção de órgão/espaço. Em relação aos fatores de risco presentes nos casos de ISC detectados, os que atingiram porcentagem maior ou igual a 50% foram: idade acima de 50 anos, presença de neoplasias, duração da cirurgia maior que duas horas e tricotomia inadequada.
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Trata-se de um estudo prospectivo realizado em dois hospitais de ensino. Foram acompanhados 501 pacientes de agosto de 2001 a março de 2002, submetidos à cirurgia do aparelho digestivo, sendo diagnosticadas 140 infecções do sítio cirúrgico (ISC). 31 ISC intra-hospitalares e 109 após a alta. A incidência da ISC intra-hospitalar foi de 6,2%, elevando-se para 28,0% com a vigilância pós-alta. Os métodos de vigilância pós-alta são discutidos e dentre as várias opções não há uma recomendada como a melhor. Sugere-se, portanto, que algum tipo de vigilância após a alta seja realizada, mas a escolha do método dependerá dos recursos de cada instituição.
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Data on HTLV-I are scarce in several Southwest Indian Ocean islands except for La Réunion and The Seychelles. The two cases of HTLV-I have been confirmed by Western-Blot in La Réunion, among blood donors. In Seychelles (87 400 inhabitants in 2012), where blood donors and some other cases are screened, HTLV-I was confirmed with a line immune assay in 43 persons and at least 10-20 patients are known to have tropical spastic paraparesia or adult T-cell lymphoma associated with HTLV-I. In the south-west Indian Ocean, a possibly important other issue may be co-infection of HTLV-1 with the Strongyloides stercoralis roundworm, which is endemic in all countries of the region and which can sometimes lead to severe symptomatic infestation.
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Estudo de diagnóstico de situação, que buscou reconhecer e comparar as condições de inspeção sanitária de Programas de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH), junto a agentes de dois Grupos Técnicos de Vigilância Sanitária, em 2002, por meio de questionários. Os resultados mostraram que os agentes possuíam algum conhecimento sobre IH, mas a maioria não inspecionava PCIH, não realizou treinamento, não utilizava roteiro específico e outros recursos. A estrutura física foi o tipo de inspeção mais citado, seguindo-se atas e estatísticas do PCIH. Concluiu-se que as principais dificuldades para a inspeção de PCIH concentram-se na insuficiência de pessoal, recursos, motivação e capacitação técnica. Observou-se, também, heterogeneidade, nesses resultados, entre os Grupos.
Resumo:
Este estudo analítico descritivo objetivou detectar conceitos que traduzem mitos e verdades relativos à infecção hospitalar entre auxiliares e técnicos de enfermagem no centro cirúrgico de três hospitais. O instrumento para coleta de dados possui 28 afirmações (15 verdadeiras e 13 falsas) contemplando fatores relacionados ao paciente, equipe cirúrgica, ambiente, procedimentos. As afirmações contêm escala em três pontos (concordo, tenho dúvida, discordo). Obtivemos respostas adequadas em 72% e não adequadas em 28%, indicando o satisfatório conhecimento da enfermagem perioperatória relacionadas ao controle infecção hospitalar . Nos itens uso de pro-pé, alianças e outros objetos, pêlo como patógeno, escovação das mãos, uso de avental e campo cirúrgico umedecidos, cirurgia infectada e rotina de limpeza, doenças ocupacionais, infecção hospitalar, infecção sítio cirúrgico e tempo operatório, pudemos detectar mitos e rituais referentes ao controle de infecção, que estão relacionados sobretudo à cultura de quem os praticam, perpetuando resistência a mudanças.