855 resultados para Impact assessment
Resumo:
Introdução: O Programa Bolsa Família é a principal estratégia brasileira para amenizar a pobreza e vulnerabilidade social, com diferentes impactos na vida dos beneficiários. O aumento da renda, em função do benefício, poderia trazer resultados positivos na alimentação, uma vez que possibilitam uma maior diversidade da dieta. Porém, poderia trazer resultados negativos como a ingestão excessiva de energia e consequente aumento da adiposidade. As avaliações dos impactos do programa em termos de obesidade e massa gorda de crianças são inexistentes. Objetivo: Avaliar o impacto do Programa Bolsa Família no estado nutricional (IMC/idade) e na composição corporal aos 6 anos de idade entre as crianças da Coorte de Nascimentos de Pelotas (RS), 2004. Métodos: Os dados foram provenientes da integração dos bancos da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004 e do Cadastro Único do Governo Federal. Foi realizada análise descritiva da cobertura e focalização do programa, com informações do nascimento e dos 6 anos de idade (n=4231). Considerou-se focalização o percentual de elegíveis entre o total de beneficiários e cobertura o percentual de famílias elegíveis que são beneficiárias do programa. Nos modelos de impacto (n=3446), as exposições principais foram o recebimento do benefício: beneficiário em 2010, no período de 2004-2010; o valor médio mensal recebido e o tempo de recebimento. Foram gerados modelos de regressão linear para os desfechos score-Z do índice de massa corporal por idade (IMC/I), percentual e índice de massa gorda (IMG), e percentual e índice de massa livre de gordura (IMLG); e de Poisson, com ajuste robusto, para o desfecho obesidade (score-Z IMC/I 2), todos estratificados por sexo. As informações antropométricas e de composição corporal (BOD POD) foram obtidas do acompanhamento aos 6-7 anos de idade. Potenciais fatores de confusão foram identificados por modelo hierárquico e por um diagrama causal (DAG). Para analisar os impactos foram usadas como medidas de efeito a diferença de médias na regressão linear múltipla (IMC/I, por cento MG, IMG, por cento MLG e IMLG, variáveis contínuas) e a razão de prevalência (obesidade, variável binária). Para permanecer no modelo, considerou-se valor p0,20. A análise dos dados foi realizada por meio do software STATA. Resultados: Entre 2004-2010, a proporção de famílias beneficiárias na coorte aumentou (11 por cento para 34 por cento ) enquanto, de acordo com a renda familiar, a proporção de famílias elegíveis diminui (29 por cento para 16 por cento ). No mesmo período, a cobertura do programa aumentou tanto pela renda familiar quanto pelo IEN. Já a focalização caiu de 78 por cento para 32 por cento de acordo com a renda familiar e, de acordo com o IEN, manteve-se em 37 por cento . A média (não ajustada) de IMC e de MG dos não beneficiários foi superior a dos não beneficiários tanto em meninos quanto em meninas. Meninos do 3º tercil de valor per capita recebido e meninas com menos de 7 meses de benefício em 2010 tiveram IMC maior do que, respectivamente, aqueles dos demais tercis e daquelas com mais de 7 meses de benefício em 2010; esse padrão foi semelhante para obesidade. Meninas não beneficiárias tiveram MG maior do que as beneficiárias e superior também aos meninos, independente de ser beneficiário ou não. Em relação à MLG observou-se um comportamento contrário, no qual meninas beneficiárias tiveram maior MLG, quando comparadas com meninas não beneficiárias e, meninos quando comparados com meninas. Nos modelos de regressão ajustados, não houve diferença significativa entre beneficiários e não beneficiários em nenhum desfecho. Conclusões: De acordo com os resultados, as famílias que receberam maiores valores per capita parecem incluir crianças com maior média de IMC. O programa, nessa análise, parece não ter impacto sobre a composição corporal das crianças, nem em termos de massa gorda, tampouco em termos de massa livre de gordura.
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O aumento da inundação em áreas do baixo curso do rio Taquari, no Pantanal do estado do Mato Grosso do Sul, tem transformado a pecuária desta região numa atividade com baixa rentabilidade, à medida que extensas áreas de campo passaram a ser inundadas vários meses durante o ano a partir da década de 70. A pecuária realizada em campos naturais de regiões úmidas do Pantanal indica que há necessidade de se investigar metodologias apropriadas para avaliação de impacto ambiental, que abordem impactos diretos, indiretos, cumulativos e processos do meio físico que alteram, de maneira prejudicial, o meio ambiente. Supõe-se que a inundação na planície do rio Taquari esteja relacionada com a ocupação antrópica nas áreas de planalto da bacia do rio Taquari. O presente trabalho tem por objetivo avaliar os impactos ambientais na planície de inundação do baixo curso do Taquari, decorrentes da ocupação antrópica da bacia hidrográfica do rio Taquari em sua totalidade, considerando os impactos ambientais causados pela pecuária à medida que se configura como principal atividade econômica da bacia bem como os processos erosivos e de assoreamento no quadro atual do regime de inundações. As etapas de caracterização da área, de análise dos impactos e as propostas de ações mitigadoras, previstas num Estudo de Impacto Ambiental, foram aqui analisadas. Foram utilizadas informações sobre as características do meio físico, biótico e socioeconômico, selecionadas a partir do levantamento dos dados existentes com recorte efetuado para a bacia hidrográfica do rio Taquari. Na maior parte dos temas, este foi um processo de levantamento, ordenamento e recuperação de informações, na escala original de 1:250.000, do Plano de Conservação da Bacia do Alto Paraguai-PCBAP, gerenciado no SPRING. Foram também realizadas viagens de campo para a complementação dos dados e para o levantamento de atividades antrópicas com verificações \"in loco\" da ocorrência de impacto ambiental. A maioria dos dados socioeconômicos compilados para o presente trabalho teve por base os censos agropecuários e demográficos realizados pelo IBGE. Os resultados obtidos demonstram que os impactos ambientais decorrentes da pecuária no planalto interferem no regime de inundação na planície da bacia, o que só foi possível de ser identificado a partir de análises integradas em toda a bacia hidrográfica do rio Taquari. Verificou-se que os métodos de EIA são adequados para identificar os impactos diretos decorrentes da pecuária, mas não são adequados para identificar os processos e seus efeitos cumulativos na extensão da bacia hidrográfica do rio Taquari. Além disto, a abordagem da avaliação ambiental estratégica, como procedimento para análise ambiental em políticas, planos e programas, mostra-se adequada para as análises na BHRT à medida que está centralizada nos efeitos do ambiente sobre as necessidades e oportunidades de desenvolvimento. Contudo, somente a recuperação de danos ambientais, o controle das origens dos impactos no ambiente e um sistema de gestão consciente de seus compromissos podem levar, juntamente com a melhora dos procedimentos técnicos e administrativos para análises ambientais, à uma maior proximidade da sustentabilidade ambiental na BHRT.
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A tecnologia de incineração no gerenciamento de resíduos sólidos urbanos é empregada de maneira intensa em diversos países do mundo. No Brasil, além da sua utilização eventual em resíduos de serviços de saúde, há uma proposta para implantação de duas usinas de grande porte visando ao tratamento térmico de resíduos sólidos domiciliares na cidade de São Paulo. Através de uma revisão bibliográfica sobre o tema, são apresentados os principais parâmetros técnicos e ambientais desta tecnologia, entre eles os mecanismos de combustão e de formação de poluentes, os tipos de equipamentos empregados, as formas de manejo e disposição de cinzas e escórias e os métodos de controle e redução de emissões atmosféricas como gases ácidos, material particulado e metais pesados. Também é feita uma revisão do atual conhecimento técnico-científico sobre dioxinas e furanos relativamente à incineração de resíduos sólidos urbanos. A partir desta base teórica pesquisada e da análise dos Estudos de Impacto Ambiental e dos Relatórios de Impacto Ambiental das usinas de incineração de Santo Amaro e Sapopemba, conclui-se que tais incineradores, na forma como são propostos, não apresentam o nível tecnológico necessário para atender às normas de operação e emissão de poluentes vigentes em países onde há legislação regulando esta atividade.
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A obtenção de etanol a partir de rotas alcoolquímicas consagradas gera resíduos com potencial de aproveitamento, tanto em outros setores produtivos como no ciclo produtivo do próprio combustível. Este é o caso de torta de filtro e vinhaça. A vinhaça em particular costuma ser devolvida ao campo com o intuito de ajustar teores nutricionais do solo no cultivo da cana. No entanto, estudos ambientais destacam que esta alternativa traz efeitos negativos sobre os meios receptores (água e solo), condição que abre a perspectiva para exploração de usos alternativos dessas substâncias. Este estudo se propôs a contribuir para o tema ao avaliar de forma sistêmica o desempenho ambiental de duas alternativas de reaproveitamento de vinhaça: (i) reuso no campo em processos de fertirrigação, alternativa consolidada no Brasil, e (ii) reuso da fração líquida da vinhaça em etapas diversas do processo industrial de obtenção de etanol. Em qualquer das situações fez-se uso da técnica de Avaliação de Ciclo de Vida - ACV para proceder tal verificação. A análise ambiental da prática de reuso de vinhaça e torta para fertirrigação foi conduzida a partir da comparação de cenários que consideraram a forma de suprimento de nutrientes para a cana e o método de colheita. A avaliação de impactos ocorreu em dois níveis: quanto ao consumo de recursos, a partir de Primary Energy Demand (PED); e em termos de emissões para o ambiente por meio da elaboração do Perfil Ambiental. Uma Análise de Sensibilidade foi também realizada para verificar o efeito de oscilações dos teores de Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K) na composição da vinhaça sobre os resultados obtidos, caso da primeira alternativa. Concluiu-se para esse caso que a substituição parcial de fertilizantes químicos por vinhaça traz aumento da Demanda de Energia Primária global para ambos os métodos de colheita. Em termos de Perfil Ambiental, a comparação entre cenários das mesmas práticas de manejo mostrou que a troca de adubos por vinhaça e torta é positiva para o desempenho ambiental do etanol por reduzir impactos quanto a Mudanças Climáticas (CC), Acidificação Terrestre (TA) e Toxicidade Humana (HT). Por outro lado, o tratamento de vinhaça para reposição de água na etapa industrial resultou em aumento global das contribuições para as categorias acima mencionadas além de incrementos para Eutrofização de água doce (FEut) e Ecotoxicidade de água doce (FEC), a despeito de ser constatada a redução de 45% quanto a Depleção de água (WD). Os aumentos no impacto se deveram principalmente aos efeitos negativos causados durante a produção do CaO usado no processo de tratamento da vinhaça. No entanto, a substituição deste insumo por NaOH só representou melhora em termos de CC. Pode-se concluir que a reutilização de vinhaça e de torta de filtro como complemento nutricional para o cultivo de cana-de-açúcar resultou em uma alternativa mais adequada de reaproveitamento do que o se este fluído fosse reutilizado para suprir parte da demanda hídrica de processo, mesmo quando o consumo de água na etapa industrial tenha inexoravelmente se reduzido a partir da implantação dessa medida.
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Este artículo presenta una propuesta metodológica para la evaluación participativa de impactos sociales. Se ejemplifica mediante la descripción del proceso y resultados de una investigación realizada en la comunidad turística de Pipa (Rio Grande do Norte, Brasil) en la que se desarrolló un proceso de participación orientado a discutir el modelo de turismo residencial implantado en este territorio mediante el identificación y evaluación de sus impactos sociales. La novedad de esta propuesta reside en que se añade, a los beneficios y utilidades de la evaluación participativa de impactos sociales, un meta-análisis realizado sobre los resultados del proceso de participación. Este meta-análisis hace uso de las herramientas informáticas propias del Análisis de Redes Sociales aplicadas al estudio de los mapas causa-efecto elaborados por los participantes. Los resultados de este análisis cuantitativo se completan e interpretan con la información obtenida a través de entrevistas en profundidad y revisión documental, permitiendo: 1) identificar las causas últimas de los impactos sociales derivados del turismo residencial a escala local y 2) una mejor comprensión de la complejidad causal de estos impactos. El meta-análisis ha identificado que la primacía de los intereses de las empresas inmobiliarias internacionales sobre el interés general local se sustenta sobre su capacidad ilusoria de controlar la demanda mediante agresivas campañas de marketing. Esta información permite la deconstrucción del discurso desarrollista del turismo y posibilita la demarcación de nuevas áreas de acción estratégica orientadas a la maximización del beneficio colectivo.
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Introduction. One frequently hears the question posed in the title to this report, but there is little systematic analytical literature on the issue. Fragmented evidence or anecdotes dominate debates among EU regulatory decision-makers and in European business, insofar as there is a genuine debate at all. This CEPS Special Report focuses on the multi-faceted, ambiguous and complex relationship between (EU) regulation and innovation in the economy, and discusses the innovation-enhancing potential of certain regulatory approaches as well as factors that tend to reduce incentives to innovate. It adopts an 'ecosystem' approach to both regulation and innovation, and study the interactions between the two ecosystems. This general analysis and survey are complemented by seven case studies of EU regulation enabling and disabling innovation, two horizontal and five sectoral ones. The case studies are preceded by a broader contextual analysis of trends in EU regulation over the last three decades. These trends show the significant transformation of the nature as well as improvement of the quality of EU regulation, largely in the deepened internal market, which tend to have a favourable and lasting effect on the rate of innovation in the EU (other things being equal). Among the findings include the following: Regulation can at times be a powerful stimulus to innovation. EU regulation matters at all stages of the innovation process. Different types of regulation can be identified in terms of innovation impact: general or horizontal, innovation-specific and sector-specific regulation. More prescriptive regulation tends to hamper innovative activity, whereas the more flexible EU regulation is, the better innovation can be stimulated. Lower compliance and red-tape burdens have a positive effect on innovation. The authors recommend incorporating a specific test on innovation impacts in the ex-ante impact assessment of EU legislation as well as in ex-post evaluation. There is ample potential for fostering innovation by reviewing the EU regulatory acquis.
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This study explores the existing policy problems and the possible options for reforming the EU copyright framework as provided by EU Directive 29/2001 on Copyright in the Information Society (InfoSoc Directive) and related legislation, with a specific focus on the need to strengthen the Internal Market for creative content. We find two main policy problems: i) the absence of a Digital Single Market for creative works; and ii) the increasing tension between the current system of exceptions and limitations and the legal treatment of emerging uses of copyrighted content in the online environment. Without prejudicing a future impact assessment that might focus on more specific and detailed policy options, our analysis suggests that ‘more Europe’ would be needed in the field of copyright, given the existing sources of productive, allocative and dynamic efficiency associated with the current system. Looking at copyright from an Internal Market perspective would, in this respect, also help to address many of the shortcomings in the current framework, which undermine legal certainty and industrial policy goals.
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Background The improvement of energy efficiency in buildings is widely promoted as a measure to mitigate climate change through the reduction of CO2 emissions. Thermal regulations worldwide promote it, for both new and existing buildings. Among the existing stock, traditional and historic buildings pose the additional challenge of heritage conservation. Their energy efficiency upgrade raises the risk of provoking negative impacts on their significance. Aims and Methodology This research used an approach based on impact assessment methodologies, defining an inital baseline scenario for both heritage and energy, from which the appropriate improvement solutions were identified and assessed. The measures were dynamically simulated and the results for energy, CO2, cost and comfort compared with the initial scenario, and then being further assessed for their heritage impact to eventually determine the most feasible solutions. To test this method, ten case studies, representative of the identified typological variants, were selected among Oporto’s traditional buildings located in the World Heritage Site. Findings and Conclusions The fieldwork data revealed that the energy consumption of these dwellings was below the European average. Additionally, the households expressed that their home comfort sensation was overall positive. The simulations showed that the introduction of insulation and solar thermal panels were ineffective on these cases in terms of energy, cost and comfort. At the same time, these measures pose a great risk to the buildings heritage value. The most efficient solutions were obtained from behavioural changes and DHW retrofit. The study reinforced the idea that traditional buildings performed better than expected and can be retrofitted and updated at a low-cost and with passive solutions. The use of insulation and solar panels should be disregarded.
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The spatial data set delineates areas with similar environmental properties regarding soil, terrain morphology, climate and affiliation to the same administrative unit (NUTS3 or comparable units in size) at a minimum pixel size of 1km2. The scope of developing this data set is to provide a link between spatial environmental information (e.g. soil properties) and statistical data (e.g. crop distribution) available at administrative level. Impact assessment of agricultural management on emissions of pollutants or radiative active gases, or analysis regarding the influence of agricultural management on the supply of ecosystem services, require the proper spatial coincidence of the driving factors. The HSU data set provides e.g. the link between the agro-economic model CAPRI and biophysical assessment of environmental impacts (updating previously spatial units, Leip et al. 2008), for the analysis of policy scenarios. Recently, a statistical model to disaggregate crop information available from regional statistics to the HSU has been developed (Lamboni et al. 2016). The HSU data set consists of the spatial layers provided in vector and raster format as well as attribute tables with information on the properties of the HSU. All input data for the delineation the HSU is publicly available. For some parameters the attribute tables provide the link between the HSU data set and e.g. the soil map(s) rather than the data itself. The HSU data set is closely linked the USCIE data set.
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The Graduate Institute organized an academic workshop and roundtable on the occasion of EFTA's 50th Anniversary in Geneva under the chairmanship of H.E. Doris Leuthard, President of the Swiss Confederation. Pierre Sauve, Deputy Managing Director and Director of Studies, WTI and Co-leader, NCCR-Trade work programme on preferentialism and Anirudh Shingal, Senior Research Fellow, WTI and Co-leader, NCCR-Trade work programme on impact assessment of trade, co-authored a paper on the nature of preferentialism in services trade, which Anirudh presented at the workshop. The event was extremely well-attended by high profile dignitaries and academics including President Leuthard; Director General of the WTO, Pascal Lamy; trade ministers of Brazil and Finland; Jan Kubis, Executive Secretary of the UNECE and several current and former ambassadors. The academic workshop, moderated by Theresa Carpenter (Graduate Institute, Geneva), began in the morning with Prof. Victor Norman's (Norwegian School of Economics & Business Administration) presentation on the future of EFTA. Other presentations included those by Prof. Peter Egger (ETH Zurich) on the structural estimation of gravity models with market entry dynamics and by Prof. Richard Baldwin (Graduate Institute, Geneva) on 21st century regionalism. The high-profile Panel in the afternoon, moderated by Prof. Richard Baldwin, was led by President Leuthard who spoke on free trade agreements and the multilateral trading system in 2020. The keynote address at the Panel was delivered by Prof. Jagdish Bhagwati (Coulmbia University), who spoke on strengthening defences against protectionism and liberalizing trade.
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A combination of physical and chemical measurements and biological indicators identified nutrient impacts throughout an Australian subtropical river estuary. This was a balance of sewage inputs in the lower river and agricultural inputs in the mid-upper river, the combined influence being greater in the wet season due to greater agricultural surface runoff. Field sampling in the region was conducted at 6 sites within the river, over 5 surveys to encapsulate both wet and dry seasonal effects. Parameters assessed were tissue nitrogen (N) contents and delta(15)N signatures of mangroves and macroalgae, phytoplankton nutrient addition bioassays, and standard physical and chemical variables. Strong spatial (within river) and temporal (seasonal) variability was observed in all parameters. Poorest water quality was detected in the middle (agricultural) region of the river in the wet season, attributable to large diffuse inputs in this region. Water quality towards the river mouth remained constant irrespective of season due to strong oceanic flushing. Mangrove and macroalgal tissue delta(15)N and %N proved a successful combination for discerning sewage and agricultural inputs. Elevated delta(15)N and %N represented sewage inputs, whereas low delta(15)N and elevated %N was indicative of agricultural inputs. Phytoplankton bioassays found the system to be primarily responsive to nutrient additions in the warmer wet season, with negligible responses observed in the cooler dry season. These results indicate that the Tweed River is sensitive to the different anthropogenic activities in its catchment and that each activity has a unique influence on receiving water quality.
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Effluent from a land based shrimp farm was detected in a receiving creek as changes in physical, chemical and biological parameters. The extent and severity of these changes depended on farm operations. This assessment was conducted at three different stages of shrimp-pond maturity, including (1) when the ponds were empty, (2) full and (3) being harvested. Methods for assessing farm effluent in receiving waters included physical/chemical analyses of the water column, phytoplankton bioassays and nitrogen isotope signatures of marine flora. Comparisons were made with an adjacent creek that served as the farms intake creek and did not directly receive effluent. Physical/chemical parameters identified distinct changes in the receiving creek with respect to farm operations. Elevated water column NH4+ (18.5+/-8.0 muM) and chlorophyll a concentrations (5.5+/-1.9 mug/l) were measured when the farm was in operation, in contrast to when the farm was inactive (1.3+/-0.3 muM and 1.2+/-0.6 mug/l, respectively). At all times, physically chemical parameters at the mouth of the effluent creek, were equivalent to control values, indicating effluent was contained within the effluent-receiving creek. However, elevated delta(15)N signatures of mangroves (up to similar to8parts per thousand) and macroalgae (up to similar to5parts per thousand) indicated a broader influence of shrimp farm effluent, extending to the lower regions of the farms intake creek. Bioassays at upstream sites close to the location of farm effluent discharge indicated that phytoplankton at these sites did not respond to further nutrient additions, however downstream sites showed large growth responses. This suggested that further nutrient loading from the shrimp farm, resulting in greater nutrient dispersal, will increase the extent of phytoplankton blooms downstream from the site of effluent discharge. When shrimp ponds were empty water quality in the effluent and intake creeks was comparable. This indicated that observed elevated nutrient and phytoplankton concentrations were directly attributable to farm operations. (C) 2003 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Climate change is expected to affect the high latitudes first and most severely, rendering Antarctica one of the most significant baseline environments for the study of global climate change. The indirect effects of climate warming, including changes to the availability of key environmental resources, such as water and nutrients, are likely to have a greater impact upon continental Antarctic terrestrial ecosystems than the effects of fluctuations in temperature alone. To investigate the likely impacts of a wetter climate on Antarctic terrestrial communities a multiseason, manipulative field experiment was conducted in the floristically important Windmill Islands region of East Antarctica. Four cryptogamic communities (pure bryophyte, moribund bryophyte, crustose and fructicose lichen-dominated) received increased water and/or nutrient additions over two consecutive summer seasons. The increased water approximated an 18% increase in snow melt days (0.2 degrees C increase in temperature), while the nutrient addition of 3.5g Nm(-2) yr(-1) was within the range of soil N in the vicinity. A range of physiological and biochemical measurements were conducted in order to quantify the community response. While an overall increase in productivity in response to water and nutrient additions was observed, productivity appeared to respond more strongly to nutrient additions than to water additions. Pure bryophyte communities, and lichen communities dominated by the genus Usnea, showed stronger positive responses to nutrient additions, identifying some communities that may be better able to adapt and prosper under the ameliorating conditions associated with a warmer, wetter future climate. Under such a climate, productivity is overall likely to increase but some cryptogamic communities are likely to thrive more than others. Regeneration of moribund bryophytes appears likely only if a future moisture regime creates consistently moist conditions.
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The effects of dredging on the benthic communities in the Noosa River, a subtropical estuary in SE Queensland, Australia, were examined using a 'Beyond BACF experimental design. Changes in the numbers and types of animals and characteristics of the sediments in response to dredging in the coarse sandy sediments near the mouth of the estuary were compared with those occurring naturally in two control regions. Samples were collected twice before and twice after the dredging operations, at multiple spatial scales, ranging from metres to kilometres. Significant effects from the dredging were detected on the abundance of some polychaetes and bivalves and two measures of diversity (numbers of polychaete families and total taxonomic richness). In addition, the dredging caused a significant increase in the diversity of sediment particle sizes found in the dredged region compared with elsewhere. Community composition in the dredged region was more similar to that in the control regions after dredging than before. Changes in the characteristics of the sedimentary environment as a result of the dredging appeared to lead to the benthic communities of the dredged region becoming more similar to those elsewhere in the estuary, so dredging in this system may have led to the loss or reduction in area of a specific type of habitat in the estuary with implications for overall patterns of biodiversity and ecosystem function. (c) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Antarctic bryophyte communities presently tolerate physiological extremes in water availability, surviving both desiccation and submergence events. We investigated the relative ability of three Antarctic moss species to tolerate physiological extremes in water availability and identified physiological, morphological, and biochemical characteristics that assist species performance under such conditions. Tolerance of desiccation and submergence was investigated using chlorophyll fluorescence during a series of field- and laboratory-based water stress events. Turf water retention and degree of natural habitat submergence were determined from gametophyte shoot size and density, and delta C-13 signatures, respectively. Finally, compounds likely to assist membrane structure and function during desiccation events (fatty acids and soluble carbohydrates) were determined. The results of this study show significant differences in the performance of the three study species under contrasting water stress events. The results indicate that the three study species occupy distinctly different ecological niches with respect to water relations, and provide a physiological explanation for present species distributions. The poor tolerance of submergence seen in Ceratodon purpureus helps explain its restriction to drier sites and conversely, the low tolerance of desiccation and high tolerance of submergence displayed by the endemic Grimmia antarctici is consistent with its restriction to wet habitats. Finally the flexible response observed for Bryum pseudotriquetrum is consistent with its co-occurrence with the other two species across the bryophyte habitat spectrum. The likely effects of future climate change induced shifts in water availability are discussed with respect to future community dynamics.