938 resultados para Economic Activity
Resumo:
A metrópole de São Paulo é a maior e mais importante aglomeração urbana do Brasil e está entre as dez maiores áreas urbanas do mundo. No entanto, a forma como acessibilidade espacial ocorre gera um fardo para a população e para a atividade econômica. Este trabalho pretende contribuir para a discussão de como melhorar a acessibilidade na Região Metropolitana de São Paulo estudando as características e impactos de estruturas espaciais urbana, analisando criticamente a estrutura espacial da metrópole e proporcionando sugestões de melhorias a fim de proporcionar uma mobilidade mais sustentável. Os procedimentos metodológicos incluem uma revisão bibliográfica sobre o tema e uma caracterização da estrutura espacial da Região Metropolitana de São Paulo, considerando a alocação de população, alocação de empregos e os padrões de deslocamento para os modais individual, coletivo e não motorizado. Apresentamos um relato da evolução recente, com dados das pesquisas de origem e destino realizadas pelo Metrô em 1997 e 2007 e da pesquisa de mobilidade de 2012. Também realizamos uma caracterização mais aprofundada com os dados da pesquisa de 2007. As cidades se desenvolvem com base no trade-off entre proximidade e mobilidade: a fim de maximizar as possibilidades de interação, as pessoas e as empresas tendem a se localizar onde o deslocamento necessário para executar essas interações requer menos custos financeiros, perda de tempo e desconforto. Esse processo molda a alocação espacial de atividades, que define parcialmente os hábitos de transporte. A estrutura espacial urbana pode ser caracterizada por sua escala (padrões compacto ou disperso), arranjo de densidades (padrão disperso ou clusterizado) e arranjo de atividade (padrão monocêntrico ou policêntrico). Estruturas espaciais com padrão mais compacto apresentam menores distâncias de viagem, reduzindo o impacto ambiental das viagens e viabilizando o transporte não motorizado e coletivo, e levam a um uso mais eficiente da terra, menor custo de infraestrutura e maior equidade no acesso ao transporte. Já estruturas clusterizadas policêntricas são associadas com maior facilidade de acesso à terra. Existe um debate sobre a capacidade de estruturas policêntricas resultarem em uma aproximação generalizada de empregos e residências. A Região Metropolitana de São Paulo apresenta um padrão monocêntrico na escala metropolitana, com fortes movimentos pendulares da periferia para o centro expandido da iii capital. Durante o período de análise, foi observada uma realocação da população para áreas mais centrais da cidade e uma centralização dos empregos ainda mais forte, resultando no agravamento dos movimentos pendulares. Existe uma clara divisão modal por renda: as classes mais altas utilizam majoritariamente automóveis, enquanto as classes mais baixas utilizam majoritariamente transporte coletivo e não motorizado. Para o futuro, o novo plano diretor tem o mérito de caminhar na direção do desenvolvimento urbano orientado pelo transporte sustentável, porém os níveis de densidade máxima permitidos ainda são parecidos com o do plano anterior e a largura dos eixos de adensamento é restrita. Acreditamos ser vantajoso um aumento do adensamento em áreas próximas dos empregos; geração de polos de adensamento em áreas mais afastadas dos empregos, mas próximas das infraestruturas de transporte coletivo de alta velocidade, e desencorajamento do adensamento em áreas com baixa acessibilidade. Também é necessária uma gestão integrada dos transportes, provendo infraestrutura para viagens não motorizadas e viagens intermodais, e uma gestão dos impactos negativos do adensamento.
Resumo:
Este trabalho discorre sobre como o município de Águas de São Pedro, situado no centro do Estado de São Paulo, constituído na década de 1930 como um espaço voltado à atividade turística, destaca-se pelo potencial termal. Até hoje a estância hidromineral tem no turismo a principal atividade econômica; entretanto, nossa pesquisa busca compreender se o atrativo primordial do Município está atrelado às águas medicinais, ou se outras características singulares da pequena cidade, como tranquilidade, beleza paisagística e segurança, o tornam um lugar propício ao passeio. Buscamos entender por que, dentre tantas opções de cidades interioranas disponíveis em São Paulo, Águas de São Pedro é escolhida como local de residência fixa, lugar de estabelecimento de casas de veraneio, sendo palco de um grande crescimento imobiliário; assim, desvendamos quais fatores da estância são responsáveis por atrair os turistas e veranistas/turistas de segunda residência. Os dados da pesquisa foram obtidos por meio de pesquisa bibliográfica, observação direta, conversas informais, aplicação de questionários e entrevistas com vários atores socioeconômicos, tais como moradores, turistas, veranistas, rede hoteleira, comércios, imobiliárias e gestores municipais. Os resultados apontam que o município já passou por vários ciclos turísticos e, apesar de a estância hidromineral de Águas de São Pedro ser uma referência regional e até nacional de águas termais, e do poder público estar investindo para apresentar à sociedade um lugar cheio de qualidade de vida, símbolo de bem-estar, grande parcela dos turistas procura a cidade pelo passeio, gastronomia e compras, caracterizando um turismo excursionista, sem pernoite. Este é o motivo pelo qual a cidade vem passando por grande reestruturação paisagística, orquestrada pelo poder público e porque recebe incrementos do poder privado no que se refere à variedade de produtos e serviços ofertados. Percebemos que a maior parcela de moradores e turistas não têm o hábito de utilizar as águas medicinais, mesmo sabendo que a água sulfurosa, também chamada de \"Fonte da Juventude\", utilizada para ingestão e banhos terapêuticos, é a segunda melhor do mundo, superada apenas pela fonte de Pergoli, em Tabiano, na Itália (CAMARGO, 1990), porém o reconhecimento da Cidade como cidade das águas, cidade termal, cidade saúde, é resiliente.
Resumo:
Tourism is the main economic activity in many towns in the province of Alicante in southeast Spain and has turned this area into a paradigmatic example of mass tourism on the Mediterranean coast. Since the 1960s, the province's coastal towns have opted for a development model centred on what is known as 'residential tourism' or 'second-home tourism', with few exceptions, such as Benidorm. We wish to put forward the argument that the main social agents in the tourism sector have not perceived the 'search for authenticity' as a factor that may attract tourists to this area. To this end, we will start by reviewing critically the theoretical discourse about the role played by authenticity in the motivation of tourists. Then we will discuss some of the results obtained from empirical, qualitative research that included 37 in-depth interviews. As a guide for our empirical research, we use a model based on the stakeholder theory. The epistemological difficulties faced by researchers do not justify certain critical arguments that try to highlight the impossibility of operationalising essential concepts and approaches such as that of authenticity. Therefore, it is necessary that empirical research continues to delve into the sociological keys that determine the 'search for authenticity' in the tourists' experience.
Resumo:
Paper submitted to the 44th European Congress of the European Regional Science Association, Porto, 25-29 August 2004.
Resumo:
Paper submitted to the 44th European Congress of the European Regional Science Association, Porto, 25-29 August 2004.
Resumo:
Objetivo: Determinar si la ENS y la EPA de 2006 producen la misma información sobre labores del hogar y doble carga de trabajo en la población de 25 a 64 años, en ambos sexos. Métodos: Comparación entre las ENS y EPA sobre la forma de recoger información de la doble carga de trabajo. Fuente: Preguntas ENS: actividad económica (C.1.2:categorías 1,2,6), dedicación labores del hogar (A.11:categorías 1,2,3). EPA: actividad económica (H.1:categorías 1,5). Descripción por sexo en España y Comunidades Autónomas (CC.AA). Resultados: El 43,4% de las mujeres según la EPA tienen doble carga de trabajo, pero solo un 0,7% según la ENS. En los hombres el 31,5% (EPA) y el 0,02% (ENS). Alternativamente, cruzando a quienes afirman trabajar (C.1.2:categorías 1,2) con quienes realizan labores del hogar (A.11:categorías 1,2,3), la doble carga de ambas encuestas se aproxima (Hombres: ENS:31,7%; EPA:31,5%; Mujeres: ENS:46,3%; EPA:43,4%). Ambas encuestas ordenan de forma similar a las CC.AA según la doble carga de trabajo (ρmujeres:0,770 (p=0,001); ρhombres:0,647 (p=0,003)). Conclusión: La pregunta de actividad económica de la ENS subestima la frecuencia de la doble carga de trabajo. Esta es parecida en ambas encuestas, si se cruzan los datos de quienes afirman trabajar con quienes realizan labores del hogar de la ENS. En este caso, ambas encuestas ordenan de igual forma a las CC.AA. La exclusión del adverbio «principalmente» de la categoría sobre dedicación a las labores del hogar de la ENS 2011 normalizará la pregunta sobre actividad económica respecto a las utilizadas en encuestas de salud internacionales y de CC.AA.
Resumo:
Se analiza la opinión de los residentes en la Comunidad Valenciana (España) sobre las características del empleo en el sector turístico. Se plantean tres hipótesis: el turismo es una actividad económica valorada positivamente por la población de acogida, pues se identifica como un importante generador de empleo y riqueza; la opinión general es que las condiciones laborales en el sector turístico son peores que las de otras actividades económicas; y en tercer lugar, las personas más vinculadas al turismo son más proclives a aceptar la actividad y a valorar positivamente sus condiciones laborales.
Resumo:
El turismo en la República Dominicana se ha convertido en el motor económico del país, aventajando a actividades tradicionales como la agricultura y la manufactura. Esta transformación de la matriz productiva está sustentada, en gran medida, en la construcción de grandes hoteles en diferentes zonas litorales del país. El presente estudio se centra en la península de Samaná, área de reciente desarrollo turístico que es usada reiteradamente por el Estado dominicano como exponente del desarrollo sostenible, alcanzado a través del fomento del sector servicios. El objetivo principal es determinar la veracidad de esta afirmación, mediante la identificación y la caracterización de los principales impactos ambientales, sociales y económicos generados por la construcción de complejos hoteleros. Además, se analizará el cumplimiento de la legislación ambiental por parte de las empresas constructoras de grandes hoteles así como el rol del organismo estatal competente en la conservación del entorno natural.
Resumo:
Objetivo: La equidad de género es un determinante estructural de las desigualdades en salud. Por ello, se pretende visibilizar su evolución en las comunidades autónomas (CC.AA.) desde 2006, previamente a la promulgación de la Ley de Igualdad (2007) y la crisis económica (2008), hasta 2014. Método: Estudio ecológico sobre la equidad de género en las 17 CC.AA. en 2006-2011-2014. Cálculo de: 1) índice de equidad de género modificado (IEGM) de las CC.AA. (0 = equidad, ±1 = inequidad); 2) convergencia interregional y temporal en equidad de género. Resultados: El IEGM de las CC.AA.2014 toma valores negativos próximos a 0 (inequidad desfavorable a las mujeres). No hay convergencia interregional en la equidad de género, pues aumenta la dispersión (2006: 0,1503; 2011: 0,2280; 2014: 0,4964). Tampoco existe convergencia temporal, al no evolucionar mejor las CC.AA. menos equitativas. La brecha de género en actividad económica sigue desfavorable a las mujeres. En 2006-2011 disminuye en todas las CC.AA., y en 2014 aumenta en seis CCAA. La brecha de género en educación tiene valores positivos próximos a 0 (desfavorable a los hombres) en 2006-2011-2014, y en empoderamiento es desfavorable a las mujeres, siendo la dimensión que más pesa en la equidad de género. Se mantiene la dispersión entre CC.AA. en 2006-2014 en actividad económica y educación, y aumenta en empoderamiento. Conclusiones: El contexto de equidad de género alcanzado en las CC.AA. españolas en 2006 se ha perdido durante la crisis económica, al aumentar la desigualdad en la equidad de género entre CC.AA. en 2014. La inequidad de género sigue siendo desfavorable a las mujeres.
Resumo:
From the Introduction. That the requirement of a prior authorisation, as a precondition for the exercise of any economic activity, may restrict the freedom of establishment and the free provision of services is a truism. If an authorisation is required in the Member State where establishment is to take place or the service is to be offered (host Member State), then operators who lack such authorisation are in no right to proceed to the projected activity. Therefore, as soon as it is being accepted that the EU internal market rules are not only about discriminatory measures, but also cover mere restrictions, it comes as no surprise that national authorisation systems come to be scrutinized under the Internal Market rules.
Resumo:
From the Introduction. CSR grows at different rhythms. CSR varies from continent to continent, country from country, sector from sector and corporation from corporation. The Responsible Competitive Index (RCI) from the UK NGO Accountability and the Brazilian Business School, Fundaçao Dom Cabral, looks at how countries are performing in their efforts to promote responsible business practices and issues periodical indexes about such performances. The RCI’s index for 2007 analysed 108 countries (96% of global GDP). The analysis showed that more advanced economies do better in this area. The top 20 countries, by the ranking order of best performance, were the following: 1 Sweden, 2 Denmark, 3 Finland, 4 Iceland, 5 UK, 6 Norway, 7 New Zealand, 8 Ireland, 9 Australia, 10 Canada, 11 Germany, 12, Netherlands, 13 Switzerland, 14 Belgium, 15 Singapore, 16 Austria, 17 France, 18 USA, 19 Japan, and 20 Hong Kong, etc. However, it is important to bear in mind that advanced economies have often moved their more dirty industries to other parts of the world where there are less stringent environmental and social standards. As a result, other countries may be polluting on their behalf, and the indexes do not factor those in.2
Resumo:
The upheavals of the Arab Spring in the southern Mediterranean led to domestic and international demands on the governments in the region to implement reforms aimed at enhancing business and investment conditions especially for micro, small- and medium-sized enterprises (MSMEs), which carry out an overwhelming majority of the region’s economic activity. A comprehensive survey among some 600 high-growth potential MSMEs in Algeria, Egypt, Morocco and Tunisia identified and ranked the key obstacles impeding their high-growth potential. This Policy Brief summarises the main results and policy recommendations that can be drawn from this survey, which has been analysed in depth by Ayadi & De Groen (2014).
Resumo:
The Arab Spring, which took root in Tunisia and Egypt in the beginning of 2011 and gradually spread to other countries in the southern Mediterranean, highlighted the importance of private-sector development, job creation, improved governance and a fairer distribution of economic opportunities. The developments led to domestic and international calls for the region’s governments to implement the needed reforms to enhance business and investment conditions, modernise their economies and support the development of enterprises. Central to these demands are calls to enhance the growth prospects of micro-, small- and medium-sized enterprises (MSMEs), which represent an overwhelming majority of the region’s economic activity.
Resumo:
The global financial crisis, which started in the summer of 2007 and deepened in the aftermath of the Lehman failure in September 2008, has led to a virtual collapse in economic activity and increased financial volatility worldwide. For the developing countries, the main channel of transmission has been a drop in external transactions, such as trade, financial and capital flows, and remittances. The emerging economies in the southern and eastern Mediterranean have also faced declining economic activity, although there seems to be considerable variation in the relative magnitude and timing. Most of these economies have shown a delayed but more lasting response to the crisis, driven mostly by their close trade and investment ties with the EU and the Gulf Cooperation Council (GCC) countries. This book explores the fiscal, monetary and financial effects of the crisis in the region and provides an in-depth analysis of the fiscal, monetary and banking policies in the post-crisis era, the viability of their exit strategies and the future of reforms in the region. These analyses not only provide a comprehensive comparison between the countries but also provide a solid basis for assessing future economic and financial developments and reforms in the region.
Resumo:
Excessive leverage and risk-taking by large international banks were the main causes of the 2008-09 financial crisis and the ensuing sharp drop in economic activity and employment. World leaders and central bankers promised that it would not happen again and, to this end, undertook to overhaul banking regulation, first and foremost by rectifying Basel prudential rules. This study argues that the new Basel III Accord and the ensuing EU Capital Requirements Directive IV fail to correct the two main shortcomings of international prudential rules: 1) reliance on banks’ risk management models for the calculation of capital requirements and 2) the lack of accountability by supervisors. Accordingly, the authors propose the calculation of capital requirements without risk adjustment and creation of a system of mandated action by supervisors modelled on the US framework of Prompt Corrective Action (PCA). They also recommend that banks should be required to issue large amounts of debentures that are convertible into equity in order to strengthen market discipline on management and shareholders.