999 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses


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No prximo ano, completam-se 40 anos desde a primeira tentativa de transplante heptico (TxH) em seres humanos. H quase 20 anos, o transplante (Tx) tornou-se uma opo teraputica real para os pacientes portadores de doena heptica terminal. Atualmente, o TxH o tratamento de escolha para diversas enfermidades hepticas, agudas ou crnicas. Dos transplantes realizados na Europa ou nos EUA, em torno de 12% dos pacientes so crianas e adolescentes. No Brasil, 20,9% dos pacientes transplantados de fgado em 2001 tinham at 18 anos de idade e, destes, 60,7% tinham 5 anos ou menos. O objetivo do TxH a manuteno da vida dos pacientes com doena heptica irreversvel, e a principal forma de avaliao de sucesso a sobrevida aps o Tx. A primeira semana que se segue ao TxH, apesar dos excelentes progressos dos ltimos anos, continua sendo o perodo mais crtico. A maioria dos bitos ou das perdas do enxerto ocorrem nas primeiras semanas, em particular, nos primeiros 7 dias de TxH. Diversos fatores de risco para o resultado do TxH podem ser identificados na literatura, porm h poucos estudos especficos do Tx peditrico. As crianas pequenas apresentam caractersticas particulares que os diferenciam do Tx nos adultos e nas crianas maiores. Com o objetivo de identificar fatores de risco para o bito nos 7 primeiros dias aps os transplantes hepticos eletivos realizados em 45 crianas e adolescentes no Hospital de Clnicas de Porto Alegre entre maro de 1995 e agosto de 2001, foi realizado um estudo de caso-controle. Entre os 6 casos (13,3%) e os 39 controles foram comparadas caractersticas relacionadas ao receptor, ao doador e ao procedimento cirrgico e modelos prognsticos. Das variveis relacionadas ao receptor, o gnero, o escore Z do peso e da estatura para a idade, a atresia de vias biliares, a cirurgia abdominal prvia, a cirurgia de Kasai, a histria de ascite, de peritonite bacteriana espontnea, de hemorragia digestiva e de sndrome hepatopulmonar, a albuminemia, o INR, o tempo de tromboplastina parcial ativada e o fator V no foram associados com o bito na primeira semana. A mortalidade inicial foi maior nas crianas com menor idade (p=0,0035), peso (p=0,0062) e estatura (p<0,0001), bilirrubinemia total (BT) (p=0,0083) e bilirrubinemia no conjugada (BNC) (p=0,0024) elevadas, e colesterolemia reduzida (p=0,0385). Os receptores menores de 3 anos tiveram um risco 25,5 vezes maior de bito que as crianas maiores (IC 95%: 1,3487,7). A chance de bito aps o Tx dos pacientes com BT superior a 20 mg/dL e BNC maior que 6 mg/dL foi 7,8 (IC95%: 1,250,1) e 12,7 (IC95%: 1,3121,7) vezes maior que daqueles com nveis inferiores, respectivamente. Das caractersticas relacionadas ao doador e ao Tx, as variveis gnero, doador de gnero e grupo sangneo ABO no idnticos ao do receptor, razo peso do doador/receptor, causa do bito do doador, enxerto reduzido, tempo em lista de espera e experincia do Programa no foram associados com o bito nos primeiros 7 dias. Transplantes com enxertos de doadores de idade at 3 anos, ou de peso at 12 Kg representaram risco para o bito dos receptores 6,8 (IC95%: 1,143,5) e 19,3 (IC95%: 1,3281,6) vezes maior, respectivamente. O tempo de isquemia total foi em mdia de 2 horas maior nos transplantes dos receptores no sobreviventes (p=0,0316). Os modelos prognsticos Child-Pugh, Rodeck e UNOS no foram preditivos do bito. Os pacientes classificados como alto risco no modelo de Malatack apresentaram razo de chances para o bito 18,0 (IC95%: 1,2262,7) vezes maior que aqueles com baixo risco. A mortalidade na primeira semana foi associada a valores elevados do escore PELD. O risco de bito foi de 11,3 (IC95%: 1,2107,0) nas crianas com valor do PELD maior que 10. As crianas pequenas e com maior disfuno heptica apresentaram maior risco de bito precoce. Doador de pequeno porte e prolongamento do tempo de isquemia tambm foram associados mortalidade. Somente os modelos de Malatack e PELD foram preditivos da sobrevida.

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O gerenciamento de riscos constitui atualmente um dos principais fatores relacionados ao baixo ndice de sucesso nos projetos de desenvolvimento de software. Neste contexto, dentre outras contribuies relevantes, pode-se considerar o levantamento de aes preventivas que auxiliem os profissionais da rea de desenvolvimento de sistemas para a obteno dos resultados definidos. Mais especificamente, de maneira a cobrir as principais situaes problemticas, importante considerar aes relacionadas ao comprometimento da gerncia snior e do usurio, indefinio e alterao de escopo, ao perfil e volatilidade da equipe, e ao oramento e cronograma do projeto. A partir da utilizao de questionrios e da realizao de entrevistas com profissionais da rea, identificaram-se, para cada situao problemtica de risco, as aes adotadas por empresas da rea de tecnologia da informao e empresas de outras reas de negcio, como telecomunicao, indstria de computadores, educao e financeira. Foi tambm analisado o modo de posicionamento das empresas (preventivo ou corretivo) nas situaes de risco, acompanhado de uma apreciao relacionada tanto ao ambiente das empresas como s categorias de conceitos desenvolvidos pela literatura especializada. Espera-se, com os resultados deste trabalho, auxiliar as empresas que lidam com projetos de desenvolvimento de software na estruturao de seus processos de gerenciamento de risco.

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Nos dias de hoje, questes ligadas s necessidades de adaptar o trabalho aos seus atores so constantes. Sendo a odontologia uma profisso que impe ao seus praticantes uma sria de fatores predisponentes a alteraes scio-psico-fisiolgicas e organizacionais, este estudo tem como objetivo contribuir para o entendimento das questes relacionadas ao trabalho de cirurgies-dentistas e suas repercusses sobre sua cida laboral. Este trabalho foi realizado atravs de entrevistas dirigidas, nas quais foi aplicado um questionrio e realizado um exame fsico-funcional em uma populao de cem dentistas (51 mulheres e 49 homens) da cidade de porto Alegre. Os achados indicam que os dentistas homens apresentam maior consumo de bebidas alcolicas e contraturas no ombro direito, enquanto as mulheres fazem maior uso de medicamentos e referem dor espontnea no ombro direito durante o trabalho, entre outros. Alm disso, os dados com maior prevalncia apontam os seguintes valores: 86% da amostra trabalha em sedestrao, sendo entre 90,2% de mulheres e 81,6% de homens; 41% da amostra referiam dores de cabea; 25% das mulheres referem depresso; 53,1% dos homens sofrem de lombalgia; 82,3% das mulheres apresentam contratura muscular ca cintura escapular; 15% da populao referida apresenta contraturas musculares na cervical, com as mulheres representando uma taxa de 21,6%de prevalncia na amostra; 15,7% das mulheres apresentam dores no punho direito e dficit de manuseio na mo direita e 85% da amostra acha seu trabalho cansativo. Apesar de diferenas no mtodo de coleta de dados, os resultados deste estudo so compatveis com a literatura, onde os dentistas homens referem menos dores e desconforto do que as mulheres.

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A asma brnquica uma doena crnica inflamatria das vias areas que vem despertando preocupao crescente, em funo do aumento na sua incidncia e mortalidade observados nos ltimos anos. Com o objetivo principal de avaliar a sua prevalncia e seus fatores de risco, conduziu-se um estudo epidemiolgico de base populacional, delineamento transversal, em uma amostra representativa de adultos de 20 a 69 anos de idade, residentes na zona urbana de Pelotas, RS. Foram entrevistadas 1.968 pessoas. Desse total, 446 pessoas foram aleatoriamente selecionadas para realizarem espirometria e, quando esta mostrava-se normal, teste de broncoprovocao com metacolina. Ainda foram realizados testes para atopia. Houve 9,6% de recusas para as entrevistas e 20,2% de perdas para os exames complementares. Mais de metade da amostra era constituda por pessoas com idade inferior a 50 anos, sendo 57% do sexo feminino e a maioria da raa branca. A renda familiar, na maioria da amostra, era de at trs salrios mnimos. A prevalncia de sintomas atuais de asma foi de 6,0%. Observou-se variao na prevalncia de asma com a utilizao de diferentes critrios diagnsticos: asma cumulativa: 14,3%; diagnstico mdico de asma: 12,9%; asma atual: 4,7%; e sintomas atuais ou reversibilidade (obstruo com resposta ao broncodilatador ou broncoprovocao positiva): 9,3%. Gravidade da asma foi avaliada conforme histria de hospitalizao por asma, mais de seis visitas ao pronto-socorro por ano e internao em Unidade de Tratamento Intensivo. Cerca de 30% dos asmticos preencheram algum critrio de gravidade para asma. Apenas 20% dos pacientes com asma haviam consultado no ltimo ano pela doena e somente 30% utilizava alguma medicao antiasmtica. Em relao aos fatores de risco, na anlise bruta, as variveis associadas prevalncia de sintomas atuais de asma foram: sexo feminino, faixa etria dos 60 aos 69 anos, cor da pele no branca, baixas escolaridade e renda familiar, histria familiar de asma e atopia, histria pessoal de atopia, tabagismo, ndice de massa corporal baixo e a presena de distrbios psiquitricos menores. Na anlise multivariada, construiu-se um modelo terico-hierarquizado cujas variveis de um determinado nvel foram controladas pelas variveis de nveis precedentes e do mesmo nvel. Permaneceram relacionados presena de sintomas atuais de asma os seguintes fatores de risco, em ordem decrescente de razo de prevalncia: histria paterna e materna de asma (RP=5,4), presena de distrbios psiquitricos menores (RP=2,8); idade de 60 a 69 anos (RP=2,1); renda familiar inferior a 1,01 SM (RP=2,1); histria pessoal de atopia (RP=1,9); e sexo feminino (RP=1,4). Os resultados do presente estudo salientam a variao na prevalncia de asma com a utilizao de diferentes critrios diagnsticos, e confirmam a importncia dos fatores genticos, sociais e relacionados ao estilo de vida na ocorrncia da doena.

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