999 resultados para Alecrim - Secagem
Resumo:
Três experimentos de campo e um em vasos foram conduzidos com a cultura da soja 'Santa Rosa', para estudar os efeitos da aplicação de diferentes herbicidas, combinados com diferentes populações de plantas, sobre a nodulação, produção de grãos e teor de N em grãos. Utilizaram-se solos argiloso e muito argiloso no campo e argiloso e barrento em vasos. Os herbicidas aplicados foram o trifluralin a 0,96 kg/ha e o vernolate a 3,60 kg/ha, incorporados ao solo; alachlor a 2,40 kg; pendimethalin a 1,50 kg em dois experimentos e a 1,25 kg em um e o metribuzin a 0,63 kg em dois e a 0,53 kg em um em pré-emergência no campo. Em vasos, as doses foram as mesmas, exceto do trifluralin, que foi de 0,86 kg. Havia um tratamento sem herbicida em cada experimento. As densidades de semeadura corresponderam, no Experimento I, a 200 e 300 mil plantas/ha, no Experimento II a 200, 300 e 400 mil plantas/ha e, no III, a 150 e 250 mil plantas/ha. Em cada vaso, foram semeadas três plantas e nestes, fez-se o estudo do crescimento até 30 dias, quando se coletaram os nódulos. No campo, em pleno florescimento, foram amostrados os nódulos de cinco plantas por parcela, que foram contados e pesados após secagem. Na colheita, foram obtidos a produção de grãos e o seu teor de N. As diferentes densidades não causaram alteração no número e no peso de nódulos. Em vasos a modulação foi afetada, na fase inicial, por trifluralin, pendimethalin e vernolate, que reduziram o número e o peso de nódulos. O trifluralin reduziu esses valores no campo, na fase de máxima nodulação, em um experimento. O aumento da população causou elevação do teor de N, e de grãos na colheita, em dois experimentos. Nenhum herbicida afetou o teor desse nutriente nas folhas ou nos grãos. A produção de grãos por área foi elevada com o aumento da população de plantas. O metribuzin causou redução da produção em um experimento.
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O objetivo da pesquisa foi o de identificar tratamentos capazes de superar a dormência e elevar a taxa de germinação das sementes de Panicum maximum Jacq., passíveis de utilização visando semeadura a campo. Para tanto, sementes foram submetidas a tratamentos de imersão em H2SO4 (98%, 36N) por 5 minutos, de umedecimento do substrato de germinação com KNO3 (0,2%) e a tratamentos térmicos de 40, 55, 70 e 85OC por períodos de exposição de 5, 10 e 15h, em estufa com circulação forçada de ar. As sementes tratadas foram avaliadas por meio do teste de germinação, finalizado pelo teste de tetrazólio nas sementes não germinadas, bimestralmente, ao longo de 6 meses de armazenamento. Foi constatado que os tratamentos químicos (KNO3 e H2SO4) e térmicos (40, 55, 70 e 85 oC por 5, 10 e 15 h) são eficientes na superação da dormência que, não necessariamente, é revertida em elevação da taxa de germinação. A utilização da temperatura de 40oC reduz a taxa de dormência promovendo elevação na taxa de germinação das sementes.
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O uso de dessecantes na cultura do milho pode trazer benefícios para os agricultores, especialmente visando a disponibilização antecipada do solo para implantação de uma nova cultura, assim como o oferecimento antecipado do produto colhido ao mercado. Dentre os dessecantes disponíveis comercialmente, os herbicidas paraquat e diquat merecem destaque. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência dos herbicidas paraquat e diquat, aplicados como dessecantes em diversos estádios de desenvolvimento da cultura de milho, sobre parâmetros produtivos e incidência de doenças nos grãos de milho. O ensaio foi conduzido na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, utilizando-se os seguintes tratamentos: aplicação de paraquat e diquat aos 14 e 7 dias antes e aos 7 dias depois do ponto de maturação fisiológica (MF), assim como na própria MF. Ambos os produtos foram aplicados na dosagem de 400 g ha-1. O cultivar de milho utilizado foi o BRS 3101. Aos 0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias após a aplicação dos produtos foram coletados 30 grãos de seis espigas aleatórias, para determinação da umidade dos grãos e peso da matéria seca. Na colheita foram avaliados: altura da planta e da espiga, índice de espigas, produção de grãos e espigas e sanidade dos grãos. Os produtos testados não apresentaram diferenças de eficiência para a maioria dos parâmetros avaliados, embora visualmente tenha sido constatado que o paraquat age mais rapidamente do que o diquat na secagem do tecido foliar verde. Apesar disso, quando se detectou alguma diferença entre os dois produtos químicos, o diquat foi superior ao paraquat. Com relação às épocas de aplicação dos produtos, foi constatado que a aplicação dos dessecantes aos 14 dias antes da MF resultou em redução na produção de grãos, devido à diminuição no peso da matéria seca dos grãos, apesar de ter antecipado em dois dias a MF e em quatro dias a colheita. Esse fato ficou mais bem evidenciado com a aplicação do paraquat. A produção de grãos verificada nos tratamentos testemunhas se igualou à dos melhores tratamentos com os dessecantes. O uso do paraquat resultou em grãos com maior porcentagem de infecção por Fusarium subglutinans, patógeno causador dos grãos ardidos em milho. Com relação à época de aplicação dos dessecantes, 14 dias antes da MF foi a que tornou o milho mais suscetível ao ataque desse fungo.
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Digitaria insularis é uma espécie perene, que se reproduz por sementes e rizomas, sendo de difícil controle após a primeira floração. Visando definir técnicas para o manejo integrado dessa espécie, o seu crescimento foi avaliado em casa de vegetação, em recipiente plástico contendo 0,003 m³ de solo. Avaliações de altura, área foliar e massa seca foram realizadas em 15 épocas, entre 14 e 112 dias após a emergência (DAE), em intervalos regulares de sete dias. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. As plantas foram fragmentadas em raiz + rizoma, colmo e folha. Posteriormente, determinou-se a área foliar e a massa seca das diferentes partes após secagem a 70 ºC em estufa com ventilação forçada, até massa constante. Os valores máximos de área foliar e a massa seca foram atingidos aos 98 e 105 DAE, respectivamente. As folhas apresentaram maior participação no acúmulo de massa seca total, seguida por raízes+rizomas, até os 105 DAE. O acúmulo de massa seca de Digitaria insularis foi lento até 45 DAE. A partir dessa época, verificou-se rápido acúmulo de massa seca nas raízes, o que pode ser atribuído à formação dos rizomas. Os valores da taxa de crescimento relativo (TCR) foram decrescentes com o tempo, devido à maior alocação de fotoassimilados para estruturas formadas com o desenvolvimento da planta. Digitaria insularis apresenta crescimento lento até 45 DAE, sendo este rápido a partir dos 45 até os 105 DAE, sugerindo a possibilidade de bom controle cultural dessa espécie por culturas que tenham crescimento inicial rápido, grande área foliar e que cubram rapidamente o solo.
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Com o objetivo de conhecer a produção de biomassa de Egeria densa, foi monitorado o crescimento de 50 ápices de diferentes plantas, em três reservatórios situados na cidade de Paulo Afonso-BA. Os ápices inicialmente medidos receberam uma marcação e foram coletados após 15 dias. O material foi conduzido ao laboratório para medição da biomassa, após secagem a 70 ºC. De todos os meses analisados, observou-se nas estações de Taquari e Moxotó maior crescimento em maio/99, com médias de 9,14 ± 3,6 e 4,2 ± 2,1 cm/ápice/15 dias, respectivamente, assim como na estação de Quebra em maio/98 (11,3 ± 5,3 cm/ápice/15 dias), correspondendo ao período chuvoso. A biomassa também apresentou produções máximas no período chuvoso, com 0,26 ± 0,17, 0,41 ± 0,06 e 0,10 ± 0,5 g MS/ápice/15 dias nas estações de Taquari, Quebra e Moxotó, respectivamente. E. densa demonstrou ter capacidade de acumular grande quantidade de massa seca, sobretudo no período de maior precipitação, quando geralmente ocorre maior disponibilidade de nutrientes.
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A tiririca (Cyperus rotundus) é uma espécie daninha de difícil manejo, causadora da redução do estande e do rendimento em plantios comerciais das mais variadas culturas. Devido à sua agressividade, capacidade de reprodução, alta dispersão e rusticidade, seu controle é difícil e oneroso. Objetivou-se com este trabalho avaliar métodos alternativos de controle da tiririca baseados na alelopatia e na homeopatia. No manejo com alelopatia, testaram-se extratos aquosos de feijão-de-porco (Canavalia ensiformes), mucuna-preta (Stizolobium aterrimum), alecrim-pimenta (Lippia sidoides) e capim-limão (Cymbopogon citratus). Com a homeopatia foi utilizada a escala centesimal hahnemanniana, onde se testaram as dinamizações 3CH, 6CH, 9CH e 12CH. Ambos os experimentos foram conduzidos em caixas gerbox transparentes, contendo areia grossa lavada, grãos de 1 a 3 mm de espessura, e 10 tubérculos sadios de tiririca, distribuídos uniformemente ao longo do recipiente. Após a aplicação dos tratamentos, os recipientes foram dispostos em estufa do tipo BOD a 25 ºC, com fotoperíodo de 12 horas, onde permaneceram por 15 dias até a avaliação final. O extrato que apresentou o melhor manejo da tiririca foi o de alecrim-pimenta, que diminuiu o percentual de emergência e o vigor das plântulas; o extrato dessa espécie ocasionou maior efeito na redução do comprimento das plântulas de tiririca do que 2,5 kg ha-1 i.a. atrazina - herbicida utilizado para comparação. A homeopatia não apresentou diferença entre as dinamizações, não tendo assim efeito satisfatório no controle da tiririca. Os extratos de capim-limão, mucuna-preta e feijão-de-porco não apresentaram efeitos alelopáticos. No entanto, o extrato de alecrim-pimenta é promissor no manejo alternativo de tiririca, sendo necessários novos estudos para elucidação dos princípios químicos envolvidos e da sua real ação no metabolismo da planta.
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O plantio direto na capoeira é um sistema de substituição ao corte e queima que vem sendo implementado na Amazônia nas áreas de agricultura familiar. Como o manejo de plantas daninhas é essencial no processo produtivo, este trabalho visou realizar o levantamento florístico nas áreas de plantio direto na capoeira triturada e cultivada com feijão-caupi. A pesquisa foi conduzida em área de produtor rural no município de Zé Doca, Maranhão. O preparo da área foi realizado com um trator de rodas, juntamente com o implemento Ahwi FM600. A área foi cultivada inicialmente com milho, seguido do feijão-caupi BRS Guariba durante dois anos, sendo a avaliação das plantas daninhas realizada aos 30 e 60 dias após a semeadura, com um retângulo (0,5 x 0,3 m) lançado 30 vezes. A cada lançamento era realizada avaliação, com as partes aéreas das plantas daninhas colhidas, para a contagem, identificação e secagem, visando à obtenção dos índices fitossociológicos (frequência, densidade, dominância relativa e índice de valor de importância). Foram identificados 51 táxons distribuídos em 22 famílias, 43 gêneros e 46 espécies. As famílias de plantas daninhas com maior número de espécies foram Cyperaceae (7), Fabaceae (7), Poaceae (6), Malvaceae (5) e Rubiaceae (4). No ano agrícola de 2006/2007, as espécies com maior IVI foram Cyperus diffusus, Fimbristylis dichotoma, Spermacoce verticillata e Cyperus sp. No ano agrícola de 2007/2008, as principais espécies foram Digitaria horizontalis, seguida de C. diffusus e Pavonia cancellata. As plantas de capoeira originárias de rebrotas apresentaram os maiores IVIs no ano agrícola de 2006/2007 e sofreram redução drástica em 2007/2008. Conclui-se que o cultivo progressivo reduz as plantas de capoeira e aumenta o extrato herbáceo.
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Este estudo investigou a composição florística das plantas daninhas em área queimada durante três anos agrícolas. A pesquisa foi conduzida no município de Zé Doca, Maranhão. O preparo da área no primeiro ano agrícola (2006/2007) foi realizado com corte e queima da vegetação para o cultivo de milho seguido do feijão-caupi. No segundo e no terceiro ano agrícola, o preparo da área consistiu de aração para o cultivo do milho seguido de mandioca (2007/2008) e depois para o feijão-caupi em sucessão à cultura de mandioca (2008/2009). A coleta das plantas daninhas ocorreu nas culturas de feijão-caupi e mandioca aos 30 e 60 dias após a semeadura (DAS), no primeiro e no segundo ano agrícola, respectivamente, e no feijão-caupi aos 30 DAS do terceiro ano agrícola, com retângulo (0,5 x 0,3 m) lançado 10 vezes ao acaso na área cultivada. A cada lançamento, as plantas daninhas foram colhidas, para contagem, identificação, secagem e, assim, obter os índices fitossociológicos. O fogo reduziu a diversidade e o número das plantas daninhas. As espécies com maior valor de IVI foram Imperata brasiliensis, Sida glomerata e Corchorus argutus, após o fogo na cultura do feijãocaupi; e Juncus sp., Spermacoce verticillata, Aeschynomene americana e Cyperus sp., após preparo da área com aração nas culturas de mandioca e feijão-caupi. As plantas de capoeira ocorreram depois da queima, porém sua importância foi reduzida com o passar do tempo.
Resumo:
A viabilidade da sucessão soja-milho safrinha em plantio direto no cerrado depende de adequada produção de resíduos na superfície do solo, o que pode ser obtido através do cultivo consorciado de milho com forrageira perene. Objetivou-se neste trabalho avaliar a produtividade de massa e a facilidade para dessecação de nove forrageiras perenes. As espécies foram cultivadas em consórcio com milho safrinha, de março a julho de 2009. Em outubro, as plantas foram cortadas a 0,20 m do solo, e 20 dias após foram aplicadas as doses de glyphosate (0,72, 1,44, 2,06 e 2,88 kg e.a. ha-1). O efeito das doses foi avaliado aos 10 e 20 dias após a dessecação, mediante pesagem e secagem da massa em estufa a 60 ºC. O controle foi considerado excelente quando a umidade das plantas dessecadas estava menor ou igual a 30%; assim, as forrageiras foram separadas em três grupos por facilidade de dessecação, sendo: 1) Urochloa (Syn Brachiaria) ruziziensis, Megatyrsus (syn Panicum) maximum cv. Massai e M. maximum cv. Aruana, com excelente resultado; 2) U. decumbens cv. Basilisk, U. brizantha cv. Xaraés e U. brizantha cv. Marandu, de moderada facilidade; e 3) M. maximum cv. Tanzânia, M. maximum cv. Mombaça e U. brizantha cv. Piatã, de difícil dessecação. Considerando a produtividade de massa, o menor período entre dessecação e avaliação e a dose de herbicida, destacam-se U. ruziziensis (0,45 e 1,29 kg e.a. ha-1) e M. maximum cv. Aruana (1,41 e 1,66 kg e.a. ha-1) como de fácil dessecação, visando à semeadura da soja em sucessão.
Resumo:
Com o objetivo de identificar a tolerância à dessecação de sementes de Euterpe espiritosantensis, dois lotes de frutos foram colhidos na coleção de palmeiras do Instituto Agronômico de Campinas, no município de Ubatuba, estado de São Paulo e transportados em embalagem impermeável até a Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, município de Botucatu, estado de São Paulo, onde foram despolpados. As sementes foram submetidas à secagem em sílica gel a partir das testemunhas não desidratadas (51,4% e 46,6% de teor de água), retirando-se amostras a cada 12 ou 24 horas. O efeito da desidratação foi avaliado através da porcentagem de germinação, e da velocidade de protrusão de embrião, do botão germinativo, da plúmula, e do comprimento das plântulas. Avaliaram-se ainda a matéria seca e o teor de água das sementes. Concluiu-se que as sementes de E. espiritosantensis são recalcitrantes, apresentando porcentagem alta de germinação (90,0% a 87,5%) quando não desidratadas (teor inicial de água de 51,4% a 46,6%). Abaixo de uma faixa de teor de água situada entre 40,7% e 51,4 % os valores de germinação e vigor foram significativamente reduzidos. A mortalidade total das sementes foi observada, com a redução do teor de água das sementes a uma faixa situada entre 13,4% e 15,8%.
Resumo:
A exploração descontrolada do pau-brasil reduziu sua distribuição original a pequenos remanescentes na atualidade. O conhecimento da fisiologia da unidade de dispersão da espécie pode contribuir para a ampliação de seu cultivo, uso racional e conservação. A sensibilidade das sementes à dessecação foi avaliada em sementes recém-colhidas, separadas em quatro categorias (estádios I, II, III e IV), segundo avaliação visual de tamanho e cor. Sementes de cada estádio foram submetidas a secagem a 40 °C e a 50 °C, até que o teor de água atingisse 8% (base úmida). A capacidade de manutenção da viabilidade das sementes durante o armazenamento foi avaliada em diferentes embalagens (permeável, semi-permeável e impermeável), em ambiente natural (22 ± 7 °C) ou em câmara fria (7 ± 1 °C), com sementes submetidas ou não a secagem inicial, que reduziu o teor de água para 9,7%. Os resultados permitiram concluir que as sementes de C. echinata são tolerantes à dessecação, mas a sensibilidade à secagem pode ser influenciada pela qualidade inicial das sementes. Quando armazenadas sob condições normais de ambiente podem perder a viabilidade em menos de três meses. Sob temperatura baixa foi possível manter a viabilidade das sementes por até 18 meses, com germinação superior a 80%. A espécie em estudo comporta-se como ortodoxa, tolerando dessecação até atingir 7,6% de água, o que pode facilitar o armazenamento e ampliar o potencial de conservação, para fins de reposição das populações naturais.
Resumo:
Sementes recalcitrantes são intolerantes à dessecação e a baixas temperaturas, que são as principais formas de conservação de sementes e, portanto, são de difícil armazenamento. Inga vera subsp. affinis produz sementes denominadas recalcitrantes, uma vez que não toleram redução do teor de água para valores inferiores a 35%. Neste trabalho é demonstrada a tolerância desses embriões a temperatura de -2 ºC. Embriões de I. vera de diferentes estádios de maturação foram armazenados por até 45 dias nas temperaturas de 8 ºC a -18 ºC, com ou sem secagens prévias até -4,0 e -6,0 MPa. Os resultados permitiram observar que, embora nenhum tratamento tenha proporcionado resistância à temperatura de -18 ºC, a secagem dos embriões maduros a -4 MPa proporcionou maior tolerância à redução de temperatura até níveis de congelamento da água (-2 ºC).
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Dental caries and periodontal disease are associated with oral pathogens. Several plant derivatives have been evaluated with respect to their antimicrobial effects against such pathogenic microorganisms. Lippia sidoides Cham (Verbenaceae), popularly known as "Alecrim-pimenta" is a typical shrub commonly found in the Northeast of Brazil. Many plant species belonging to the genus Lippia yield very fragrant essential oils of potential economic value which are used by the industry for the commercial production of perfumes, creams, lotions, and deodorants. Since the leaves of L. sidoides are also extensively used in popular medicine for the treatment of skin wounds and cuts, the objective of the present study was to evaluate the composition and antimicrobial activity of L. sidoides essential oil. The essential oil was obtained by hydro-distillation and analyzed by GC-MS. Twelve compounds were characterized, having as major constituents thymol (56.7%) and carvacrol (16.7%). The antimicrobial activity of the oil and the major components was tested against cariogenic bacterial species of the genus Streptococcus as well as Candida albicans using the broth dilution and disk diffusion assays. The essential oil and its major components thymol and carvacrol exhibited potent antimicrobial activity against the organisms tested with minimum inhibitory concentrations ranging from 0.625 to 10.0 mg/mL. The most sensitive microorganisms were C. albicans and Streptococcus mutans. The essential oil of L. sidoides and its major components exert promising antimicrobial effects against oral pathogens and suggest its likely usefulness to combat oral microbial growth.
Resumo:
Foi estudado o efeito da homogeneização e da adição de sacarose, sulfito de sódio e lecitina na solubilidade das proteínas do extrato hidrossolúvel de soja em pó (EHSP).O calor aplicado durante o tratamento térmico do extrato hidrossolúvel de soja líquido (EHSL) a 90 ± 2°C por 15 minutos e a secagem afetaram drasticamente a solubilidade das proteínas, provocando uma diminuição no índice de solubilidade do nitrogênio (ISN), de 90,57 % no grão de soja descascado para 25,31 % no EHSP usado como controle. Porém, os valores de ISN para os EHSP que continham sacarose, sulfito de sódio e lecitina, assim como daquele que foi homogeneizado foram significativamente maiores do que o do EHSP (controle) que sofreu apenas tratamento térmico.
Resumo:
Dentre as fontes de corantes naturais mais utilizadas na indústria de alimentos, encontra-se a cúrcuma (Curcuma longa L), um rizoma do qual podem ser obtidas substâncias como a curcumina, demetoxicurcumina e bis-demetoxicurcumina. Estes pigmentos possuem coloração amarela e capacidade de substituir corantes artificiais. Com a finalidade de verificar a influência do pré-tratamento de secagem na extração, foram realizados experimentos de extração de oleoresina de cúrcuma com CO2 supercrítico, na unidade de extração do Laboratório de Engenharia Química da Universidade Federal do Pará, submetendo-se a matéria-prima a uma secagem nas temperaturas de 70 e 105oC. As extrações foram feitas a pressões de 200, 250 e 300 bar, e na temperatura de 45oC. Os resultados estão apresentados em tabelas e gráficos, em termos de rendimentos totais e teor de curcumina presente na oleoresina. A secagem a 70oC favoreceu a extração de oleoresina em termos de tempo de extração, e contribuiu para a manutenção de curcumina na matéria-prima.