942 resultados para 0-2000 KG-CM2
Resumo:
Este trabalho de pesquisa foi conduzido no município de Araruna-PR, com o objetivo de avaliar a tolerância dos cultivares de mandioca Espeto, Mico, Fécula Branca, IAC-14 e Fibra a diferentes herbicidas. Os tratamentos avaliados foram: testemunha sem herbicida, metribuzin (0,49 kg i.a. ha-1), clomazone (1,00 kg i.a. ha-1), mistura formulada de ametryne + clomazone 2,50 kg i.a. ha-1) e ametryne + trifluralin (1,50 + 1,80 kg i.a. ha-1). Todos os tratamentos foram mantidos capinados durante o ciclo da cultura. Utilizou-se o esquema fatorial (5²), e delineamento experimental em blocos casualizados. Foram avaliados sintomas de fitotoxicidade, estande, altura e produtividade. O tratamento com ametryne + trifluralin foi o mais seletivo à cultura, e apenas a mistura formulada de ametryne + clomazone, nos cultivares Mico e Fécula, causou sintomas visuais de fitotoxicidade aos 51 dias após o plantio. Nenhum dos tratamentos químicos afetou o estande ou o crescimento da cultura. As maiores produtividades de raízes foram obtidas com os cultivares Fécula Branca e IAC-14.
Resumo:
Este trabalho foi conduzido no município de Selvíria-MS, semeando soja do cultivar IAC-15. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, estando os tratamentos dispostos em um esquema fatorial 3x3 e 4x4, sendo os fatores os produtos (dessecantes) e as épocas de aplicação, nos anos agrícolas 1996/97 e 1997/98, respectivamente. Os dessecantes utilizados foram: paraquat, diquat e mistura paraquat + diquat, nas dosagens de 0,4; 0,3 e 0,2+0,15 em 1996/97, respectivamente, e os mesmos tratamentos em 1997/98, além do glufosinato de amônio na dosagem de 0,4 kg i.a. ha-1 em 1997/98. Como épocas, foram realizadas três aplicações em 1996/97 e quatro em 1997/98, todas espaçadas de cinco dias a partir do estádio fenológico médio da cultura R6. Concluiu-se que os dessecantes utilizados mostraram-se eficientes na dessecação da soja; foi possível obter antecipação da colheita de sementes de soja, sem alterar a produção, por um período máximo de sete dias.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar a eficiência do s-metolachlor no controle de Brachiaria plantaginea na cultura do feijão, em duas condições de irrigação associadas às aplicações do herbicida. O trabalho foi conduzido a campo, entre os meses de setembro e dezembro de 1998, em solo Podzólico Câmbico, fase terraço, com 35,0 dag kg-1 de argila e 3,6 dag kg-1 de matéria orgânica. Foram realizados dois ensaios, tendo como única diferença na metodologia entre ambos o fato de que no primeiro foi aplicada uma lâmina de 20 mm de água imediatamente antes do tratamento com o herbicida, e, no segundo, a aplicação da mesma lâmina foi imediatamente após a aplicação do herbicida. Foram avaliadas seis doses do s-metolachlor (0; 0,48; 0,72; 0,96; 1,20; e 1,92 kg ha-1), associadas a duas épocas de avaliação (20 e 35 dias após a emergência). A eficiência de controle de B. plantaginea não foi influenciada pelo manejo inicial da irrigação, mostrando-se superior a 81,0% para doses a partir de 0,96 kg ha-1. O s-metolachlor manteve bom controle de B. plantaginea até os 35 DAE, tempo suficiente para ocorrer o sombreamento total do solo pela cultura do feijão.
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Os objetivos deste experimento foi avaliar a resposta do girassol às aplicações de boro (B), isoladas ou em mistura com herbicidas, e o controle de plantas daninhas por meio de experimento conduzido na Embrapa Soja, Londrina-PR. Os tratamentos foram acetochlor (1,92 kg i.a. ha-1), oxyfluorfen (0,36 kg i.a. ha-1), sulfentrazone (0,35 kg i.a.ha-1), trifluralin (1,80 kg i.a. ha-1) e as testemunhas capinada e sem capina. Todos os tratamentos foram aplicados, isoladamente ou em mistura, com 2 kg ha-1 de B (Na2B4O7.10H2 0 - bórax e H3BO3 - ácido bórico). O tratamento mais eficiente foi acetochlor mais ácido bórico; essa combinação resultou em solução mais homogênea da calda de pulverização, quando comparada com os herbicidas mais bórax. O herbicida acetochlor aplicado isoladamente ou em mistura com as duas fontes de B foi eficiente no controle da trapoeraba (Commelina benghalensis), do picão-preto (Bidens pilosa) e da corda-de-viola (Ipomoea grandifolia). Os herbicidas oxyfluorfen e sulfentrazone, aplicados isoladamente ou em misturas com as duas fontes de B, foram eficientes no controle do amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) e da corda-de-viola, respectivamente. É viável a aplicação de boro juntamente com os herbicidas testados nesta pesquisa em mistura em tanque, evitando a deficiência desse micronutriente e controlando as plantas daninhas na cultura do girassol.
Resumo:
A cultura de canola é indicada nos esquemas de rotação de culturas, bem como para diversificação agrícola e cobertura vegetal do solo no período de inverno na Região Sul do Brasil. Contudo, a colheita mecanizada é uma das operações mais críticas do sistema de produção, uma vez que os frutos do tipo síliqua apresentam maturação desuniforme, gerando grandes perdas de produtividade devido à deiscência natural. O uso de dessecantes químicos permite uma colheita com as síliquas em maturação mais uniforme, porém é importante a manutenção da qualidade do produto obtido. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de herbicidas dessecantes na produtividade e na qualidade fisiológica e sanitária das sementes de canola cultivar Hyola 401. Os herbicidas utilizados foram o glufosinato de amônio (0,5 kg ha-1), carfentrazone-ethyl (0,03 kg ha-1), paraquat (0,4 kg ha-1) e diquat (0,3 kg ha-1), mais a testemunha sem aplicação. A qualidade das sementes foi avaliada por meio dos testes de germinação, de envelhecimento acelerado, de condutividade elétrica, de emergência em areia, de velocidade de emergência e de sanidade. A aplicação dos produtos dessecantes permitiu uma antecipação de sete dias na colheita das sementes de canola. A produtividade de sementes não foi afetada pela dessecação. A aplicação do glufosinato de amônio e carfentrazone-ethyl reduziu (P<0,05) os teores de proteína das sementes. A utilização dos produtos químicos não apresentou efeitos negativos na qualidade fisiológica das sementes.
Resumo:
A tolerância da gramínea forrageira capim-elefante a herbicidas aplicados isoladamente ou em misturas entre si, aplicados em condições de pré e pós-emergência da forrageira, bem como a eficiência desses produtos no controle de B. decumbens e outras espécies de plantas daninhas, foram avaliadas em dois experimentos. Os herbicidas aplicados no experimento conduzido em condições de pré-emergência do capim-elefante, com as respectivas doses em kg ha-1, foram: metolachlor (1,152; 2,304; e 3,456), oxyfluorfen (0,48; 0,96 e 1,44) e a formulação comercial de atrazine + metolachlor (1,25; 2,50; e 3,75), três repetições. Os herbicidas aplicados no experimento instalado em condições de pós-emergência da forrageira, com as respectivas doses em kg ha-1,foram: ametryne (1,25; 2,50; e 3,75) e oxyfluorfen (0,48; 0,96; e 1,44), com quatro repetições. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso; sendo que, em ambos os experimentos foram adicionadas as testemunhas (capinada e sem capina), e os cultivares de capim-elefante utilizados em ambos os experimentos foram Cameroon e Pioneiro. A aplicação dos herbicidas em pré-emergência da forrageira foi feita um dia após o plantio com solo úmido; no experimento em pós-emergência do capim-elefante os herbicidas foram aplicados sobre o topo das plantas da cultura forrageira, aos 20 dias após a emergência. Metolachlor e atrazine + metolachlor, em pré-emergência, foram seletivos para os dois cultivares testados. O oxyfluorfen, até 0,96 kg ha-1, foi seletivo para a cultura forrageira nas aplicações tanto em pré- como em pós-emergência. O ametryne, em pós-emergência, também foi seletivo aos cultivares na dose inferior a 2,50 kg ha-1. B. decumbens e B. brizantha foram eficientemente controladas (90,9%) em pré-emergência, exceto na menor dose de metolachlor e atrazine + metolachlor. O controle das dicotiledôneas atingiu 85% com metolachlor, atrazine + metolachlor e oxyfluorfen, exceto nas menores doses dos produtos. Em pós-emergência, o ametryne, nas doses de 2,50 e 3,75 kg ha¹, e o oxyfluorfen, nas três doses estudadas, proporcionaram controle superior a 90,3% para B. decumbens, B. brizantha, S. glaziovii e S. urens; todavia, o oxyfluorfen propiciou controle de A. australe e de D. tortuosum inferior a 81,0%, e o ametryne, inferior a 75,6% para D. tortuosum. Tanto na aplicação em pré quanto em pós-emergência, o efeito residual de controle estendeu-se até os 90 dias após aplicação dos herbicidas. O capim-elefante tratado com herbicidas aplicados em pré-emergência cresceu mais (36,28 a 42,79%); em pós-emergência esse crescimento foi menor (34,78 a 47,1%) para o cultivar Pioneiro, quando comparado com a testemunha sem capina. Para o cultivar Cameroon o crescimento foi de 39,90 a 51,30% quando o herbicida foi aplicado em pré-emergência e de 39,83 a 46,61% em pós-emergência. O acúmulo de biomassa seca da parte aérea do cultivar Pioneiro foi maior em pré-emergência (33,22 a 48,85%) e em pós-emergência (73,80 a 76,65%); para o cultivar Cameroon esse acúmulo foi de 79,63 a 83,95% em pré-emergência e de 61,92 a 68,21% em pós-emergência, também em relação à testemunha sem capina. O cultivar Pioneiro mostrou ser mais tolerante à interferência das plantas daninhas que o Cameroon.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de doses do trinexapac-ethyl, bem como dos intervalos de aplicação após o corte no crescimento vegetativo e florescimento da grama-batatais (Paspalum notatum), na redução de cortes e na melhoria da qualidade do gramado. O ensaio foi conduzido no campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG, entre os meses de dezembro de 1998 e março de 1999, em gramado estabelecido. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 13 tratamentos e quatro repetições, distribuídos em esquema fatorial (6 x 2 + 1), com seis doses de trinexapac-ethyl (0,00; 0,25; 0,50; 0,75; 1,00; e 1,25 kg ha-1), aplicadas aos dois e cinco dias após o corte do gramado, e uma testemunha com cortes a cada três semanas. Foram efetuadas avaliações a três, seis, nove e doze semanas após o corte, para produção de biomassa seca total, altura e número de inflorescências. Verificou-se, para todas as características avaliadas, relação direta entre o aumento da dose do regulador de crescimento trinexapac-ethyl e o período de controle do crescimento vegetativo e do florescimento, evitando-se, com isso, cortes no gramado pelo período de até 12 semanas com a aplicação de 0,75 kg ha-1. Não se constatou efeito da época de aplicação e também de doses do trinexapac-ethyl sobre a coloração do gramado.
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O cupuaçuzeiro Theobroma grandiflorum é uma fruteira típica da Amazônia. O seu fruto, o cupuaçu, é um dos mais populares da região e apresenta crescente aumento de demanda devido às suas características organolépticas e diversidade de uso na agroindústria. O seu cultivo, no entanto, ainda é rústico e a produção é muito afetada pela interferência das plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia dos herbicidas alachlor e haloxyfop no controle das plantas daninhas e a seletividade para as leguminosas Mucuna cochinchinensis e Pueraria phaseoloides e para plantas jovens de cupuaçu. O experimento foi instalado no campo, para avaliar o efeito dos herbicidas sobre a produção de matéria seca da parte aérea e o índice de área foliar (IAF) das plantas daninhas e das leguminosas e a toxicidade às plantas de cupuaçu. O alachlor, na dose de 4,0 kg ha-1, reduziu 75,60% da produção de matéria seca e 64,02% do IAF das plantas daninhas, enquanto o haloxyfop, na dose de 0,24 kg ha-1, inibiu 62,51% do acúmulo de matéria seca e 64,23% do IAF. As leguminosas M. cochinchinensis e P. phaseoloides foram tolerantes aos herbicidas. O haloxyfop, na dose de 0,12 kg ha-1, estimulou a produção de matéria seca da parte aérea e o IAF em 180,15% e 146,68%, respectivamente. Os herbicidas não causaram injúrias às plantas de cupuaçu e às leguminosas e apresentaram controle das plantas daninhas acima de 60%.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram avaliar a eficácia dos dessecantes e determinar a melhor época de aplicação na cultura de soja. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, estando os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3x3 e 4x4 de produtos (dessecantes) e épocas de aplicação, nos anos agrícolas 1996/97 e 1997/98, respectivamente. Os dessecantes utilizados foram: paraquat, diquat e paraquat + diquat em 1996/97 e paraquat, diquat, paraquat + diquat e glufosinato de amônio em 1997/98, respectivamente nas dosagens de 0,4, 0,3 e 0,2 + 0,15; e 0,4, 0,3, 0,2 + 0,15 e 0,4 kg i.a. ha¹. Como épocas, foram realizadas três aplicações em 1996/97 e quatro em 1997/98, com intervalos de cinco dias a partir do estádio R6. Após análise e interpretação dos resultados, concluiu-se que os dessecantes foram eficazes na dessecação e que o teor de umidade das sementes entre 50 e 60%, as plantas com baixa incidência de vagens amarelas e marrons e a relação peso de biomassa verde de vagens/biomassa verde total de cerca de 0,5 foram características marcantes na determinação da melhor época de aplicação dos dessecantes.
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Este trabalho teve como objetivo selecionar espécies tolerantes ao tebuthiuron, visando utilizá-las em programas de fitorremediação de solos contaminados com esse herbicida. Foram avaliadas: Amaranthus hybridus, Crotalaria juncea, Chamaesyce hyssopifolia, C. hirta, Canavalia ensiformes, Helianthus annus, Pennisetum typhoides, Estizolobium aterrimum, Raphanus raphanistrum e Crotalaria incana. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos contendo 3 dm³ de solo de textura argilo-arenosa com 2,18 dag kg¹ de matéria orgânica. O experimento foi delineado em blocos ao acaso, com três repetições de tratamentos em fatorial 10 x 4 x 4, os quais foram constituídos por 10 espécies, quatro doses de tebuthiuron (0,0; 5,0; 1,0; e 2,0 kg ha-1), aplicadas em pré-emergência, e quatro épocas de avaliação (15, 30, 45 e 60 dias após a semeadura). Foram avaliadas a fitotoxicidade do herbicida, a altura de plantas e a massa de matéria seca da parte aérea, de raízes e do total da planta. Canavalia ensiformes e Pennisetum typhoides foram tolerantes ao tebuthiuron na dose de 0,5 kg ha-1. Estizolobium aterrimum tolerou tebuthiuron até a dose de 1,0 kg ha¹, apresentando fitotoxicidade menos acentuada e menor redução de altura de plantas e da massa de matéria seca da parte aérea, de raízes e do total da planta em relação ao tratamento testemunha.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a lixiviação no solo dos herbicidas metolachlor e fomesafen aplicados com água de irrigação de pivô central, nos plantios direto (palha de milho e de plantas daninhas) e convencional, na cultura do feijão (Phaseolus vulgaris) em um Argissolo Vermelho-Amarelo câmbico. Foi conduzido um experimento, com três repetições, no qual o metolachlor (2,4 kg ha-1) foi aplicado, em pré-emergência, com lâminas de água de 5, 10 e 15 mm, e o fomesafen (0,225 kg ha-1), em pós-emergência, com 3, 6 e 9 mm. Os herbicidas também foram aplicados com pulverizador costal. Para a avaliação da lixiviação, foram conduzidos bioensaios em casa de vegetação, coletando-se amostras de solo, quinzenalmente, nas camadas de 0-5, 5-10 e 10-15 cm de profundidade, num total de três repetições. A primeira amostra, de um total de quatro, foi retirada 15 dias após a aplicação. Como planta-teste foi utilizado sorgo (Sorghum bicolor), híbrido BR 304. Quinze dias após a semeadura, as plantas foram coletadas inteiras (parte aérea e raízes) para a determinação da massa seca. No plantio direto, o metolachlor, independentemente do método de aplicação, não sofreu lixiviação nem apresentou atividade no solo aos 15 dias após a aplicação. No plantio convencional, a herbigação do metolachlor só afetou o crescimento do sorgo cultivado na camada de solo mais superficial (0-5 cm de profundidade) aos 15 dias após a aplicação. O fomesafen, independentemente do método de aplicação e do sistema de plantio, foi lixiviado até 10 cm de profundidade e detectado até na última data de amostragem (60 dias após a aplicação). A aplicação do metolachlor e do fomesafen com água de irrigação apresentou-se segura em relação à movimentação no solo.
Resumo:
Em dois experimentos instalados e conduzidos a campo, foram avaliados os efeitos de densidades da tiririca e do seu controle químico na produtividade da cana-de-açúcar (var. SP 86042). No primeiro, três densidades foram estudadas: baixa (58 a 246), média (318 a 773) e alta (675 a 1.198 manifestações epígeas m-2). As reduções na produção foram de 13,5, 29,3 e 45,2% em relação à testemunha sem tiririca, respectivamente. No segundo experimento, foram testados os herbicidas sulfentrazone (0,8 kg ha-1), imazapic (0,105 kg ha-1) e flazasulfuron (0,150 kg ha-1), em pré-emergência, além da mistura de trifloxysulfuron-sodium + ametryne e Agral® (1,5 kg ha-1 + 0,20%), halosulfuron + Aterbane® (0,105 kg ha-1 + 0,25%) e flazasulfuron + Aterbane® (0,150 kg ha-1 + 0,25%), em pós emergência. Nesta área, a variação de densidade foi de 66 a 154 plantas m-2. Aos 90 dias após o plantio (DAP), as porcentagens de controle foram de 79,6; 70,6; 30,3; 84,8; 89,1; e 61,1%, respectivamente, para os herbicidas testados. A redução na produtividade foi de 16,4% entre as testemunhas infestada e capinada e de 11,9 e 6,0% onde se aplicou o flazasulfuron em pós e pré-emergência, respectivamente.
Resumo:
Esta pesquisa foi realizada em Engenheiro Coelho-SP, Brasil e teve como objetivo estudar a persistência do herbicida sulfentrazone em solos cultivados com soja, bem como os efeitos da toxicidade do resíduo nas culturas sucedâneas de milheto, girassol, aveia, trigo e feijão. O solo do ensaio teve as seguintes características: 46% de argila, 12% de silte, 42% de areia, 4% de matéria orgânica e pH de 5,8. A metodologia usada na determinação da persistência foi a de bioensaios, utilizando-se a beterraba como planta-teste crescendo dentro de um fitotron com as condições climáticas constantes, utilizando o solo amostrado 24 vezes na área experimental até 539 dias após os tratamentos (DAT). A persistência foi determinada em 376 dias após a aplicação de 0,6 kg a.i.ha-1 de sulfentrazone; já na dose maior, 1,20 kg a.i.ha-1, não foi possível determinar o final da persistência, pois mesmo na última época amostrada (539 DAT) a beterraba mostrou-se sensível ao herbicida. Pela análise das diversas características de desenvolvimento nas culturas que sucederam a soja, foi demonstrado que o resíduo do sulfentrazone afetou significativamente o crescimento e o rendimento das culturas de milheto e aveia; o girassol e o feijão não foram afetados; e, no trigo, somente a dose mais elevada foi capaz de sensibilizar negativamente a cultura.
Resumo:
O emprego da fitorremediação na despoluição de solos contaminados com compostos orgânicos, inclusive herbicidas, vem sendo pesquisado ultimamente. Como o tebuthiuron pode causar sério impacto ambiental, por ser muito utilizado, apresentar longo efeito residual no solo e possibilidade de contaminação do lençol de água subterrâneo, desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de avaliar a capacidade de sete espécies vegetais na despoluição de solos contaminados com esse herbicida. As espécies avaliadas neste experimento foram: Cajanus cajan, Canavalia ensiformes, Dolichos lablab, Pannisetum glaucum, Estizolobium deeringianum, Estizolobium aterrimum e Lupinus albus. Elas foram semeadas e cultivadas, por 60 dias, em vasos cujo solo recebeu quatro doses do tebuthiuron (0,0; 0,5; 1,0; e 1,5 kg ha-1). As testemunhas foram constituídas por vasos sem planta, aos quais foram aplicadas as mesmas doses de herbicidas. Aos 60 dias após a semeadura, colheu-se a parte aérea de todas as plantas, sendo semeada, nos mesmos vasos, Avena strigosa, utilizada como planta indicadora, para realização do bioensaio. Depois de 60 dias da semeadura da espécie bioindicadora, esta foi colhida, sendo avaliadas as seguintes características: altura de plantas, sintomas de toxicidade e biomassa seca da parte aérea das plantas. Até a dose de 0,5 kg ha-1 de tebuthiuron, a espécie que melhor fitorremediou esse herbicida no solo foi L. albus. Quando o solo foi tratado com 1,0 kg ha-1 de tebuthiuron, C. ensiformes foi a espécie que melhor fitorremediou o herbicida. Isso foi concluído com base na maior altura de plantas, biomassa seca da parte aérea e menor toxicidade de A. strigosa, quando foi cultivada em sucessão a essas plantas remediadoras. Nenhuma das espécies avaliadas cresceu em solo que recebeu a maior dose de tebuthiuron (1,5 kg ha-1).
Resumo:
A interferência de convolvuláceas na produtividade dos cultivares de soja (Coodetec 206 e Monsoy 6101) semeados diretamente sob a palha residual (12,8 t ha-1) de cana crua foi estudada em relação aos manejos com o herbicida diclosulam (0,035 kg ha-1) em mistura em tanque com glyphosate (1,440 kg ha-1), aplicados na operação de dessecação da cana-de-açúcar, diclosulam isolado (0,035 kg ha-1), em pré-emergência da cultura da soja, e fomesafen (0,250 kg ha¹), em pós-emergência. Para isso, utilizou-se delineamento experimental de blocos casualizados, num esquema fatorial 2x5, com oito repetições. Observou-se pelos resultados que a utilização do herbicida diclosulam isoladamente e em mistura com o glyphosate promoveu controle eficaz das plantas daninhas. A infestação das cordas-de-viola não foi capaz de interferir negativamente nas características de crescimento das plantas, havendo apenas diferenças estatísticas entre os cultivares. As características de produção também não sofreram interferências negativas, exceto quanto à massa seca de 100 sementes no cultivar Monsoy 6101. Este cultivar Monsoy 6101 apresentou-se mais adequado para utilização dentro do período de renovação dos canaviais, por atingir o estádio R8 (colheita) nove dias antes.