550 resultados para juventude


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This research analyses the individual trajectories of quilombola women from Boa Vista dos Negros, next to the Parelhas city – in the region of Seridó-RN. To this study, our focus (youth and generation) is important to access the feminine universe, the intimacy of home, approaching issues related to the work and to understand family configurations. We aim to perceive the existence of individual projects based on the experiences of three black women generations from distinct family groups. In order to develop this research, the method used is routine and life history analyzes, semi-structured interviews, informal conversations and personal contact due to their participation in the PROEXT/SESU-MEC extension program. The feminine experiences of “hard work” in the agriculture or in the “street”, coping and struggles by the subaltern relationship in their routine as housecleaners create questions related to life experiences and social stigmatizations. The relevancy of this work is to reveal feminine universe into familiar and professional relationships, analyzing individual trajectories, evaluating the social status of women along their lives. In this sense, these narratives of feminine experiences allows the description of the quilombola routine, the life projects of these three women generations, as well as it allows to analyse the changes occurred since the end of the XX century, in particular related to the familiar arrangements.

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Assuming the body as a space of communication and production of subjectivity, we investigate, through the perspective of the contemporary youth at UFRN, the complexity surrounding the act of adorning the body as an act of communication, more precisely a visual communication, filled with symbolism and personality. Using the metaporic method, we seek to follow the communicational act, resulting from the relationship between these unique individuals at UFRN, their adornments and clothing, as an act that produces meaning. Through these narratives and singular expression, observed in these adorned / dressed bodys, we were able to identify seven categories that outlines the collage-individual that we present here: Aesthetic inconsistency and frequent change of style, gender X clothes, spaces regulated by a dominant aesthetic, symbolic connection with garments and / or accessories, the building an authorial image through various aesthetic references, moment of aesthetic rupture with socially established standards, and, parts of the body whose modification or acceptance reflects aesthetic ruptures.

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Uma das medidas de promoção e proteção para crianças e jovens em perigo que poderá ser aplicada em Portugal é o acolhimento institucional de acordo com a Lei nº 147/99. Assim, por todo o país, existem instituições que acolhem crianças e jovens vindas de famílias disfuncionais. Estas instituições devem proporcionar condições que permitam o desenvolvimento integral das crianças e jovens, nomeadamente a sua educação e bem-estar. No que concerne à situação escolar das crianças e jovens em acolhimento institucional, são diversificadas as boas práticas, mas também as dificuldades que as instituições têm de enfrentar. Assim, este estudo pretende compreender de que modo as instituições de acolhimento de crianças e jovens em risco contribuem para alcançar o sucesso escolar dos acolhidos. Este é um estudo qualitativo, realizado nos distritos de Leiria e Santarém, com uma amostra total de 4 instituições de acolhimento, 1 Centro de Acolhimento Temporário (CAT) e 3 Lares de Infância e Juventude (LIJ). Em cada instituição foi selecionado um jovem acolhido e um técnico para a realização de entrevistas. Foi também aplicado um questionário sociodemográfico aos técnicos entrevistados com o objetivo contextualizar a realidade das instituições. Os resultados revelam que existe um número insuficiente de colaboradores para acompanhar e supervisionar a área escolar em duas instituições de acolhimento. Para colmatar esta lacuna os técnicos contam com a existência de alguns voluntários, estagiários e professores colocados ao abrigo do Plano CASA. Também foi encontrado como limitação a falta de formação na área escolar por parte dos colaboradores. Os locais de estudo localizam-se na sala de estudo e nos quartos apresentando na generalidade boas condições. Os jovens mantêm uma boa relação com colaboradores e colegas da instituição encontrando-se integrados na sua comunidade educativa. As instituições de acolhimento mantêm uma relação próxima com os estabelecimentos de ensino tendo uma comunicação fluída. iv Relativamente a regras relacionadas com a área escolar destaca-se o estudo diário. Por fim, todos os jovens manifestaram gostar da área/curso que estão a tirar, sendo que o tempo máximo de deslocação é de uma hora de autocarro para o seu estabelecimento de ensino. Assim, este estudo demonstra algumas diferenças e similitudes entre as instituições analisadas, mas também alterações relativamente à perceção dos jovens e técnicos sobre o contributo das instituições de acolhimento no sucesso escolar. Cada instituição de acolhimento apesar das limitações que possui tenta adequar a melhor metodologia de intervenção na área escolar para promover o sucesso escolar das crianças e jovens acolhidos.

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O trabalho que se apresenta pretende refletir as aprendizagens realizadas no âmbito da prática educativa de atividade física do Mestrado de Desporto e Saúde para Crianças e Jovens e em particular no âmbito do estágio curricular. Nele se apresentam modelos descritivos dessa experiência, bem como a reflexão fundamentada teoricamente e complementada com revisão bibliográfica sobre a Atividade Física (AF). A AF é um fator de prevenção de uma série de doenças associadas ao sedentarismo. A infância e a juventude são consideradas etapas fundamentais para a promoção de estilos de vida ativos que se mantenham por toda a vida. O relatório procura espelhar a relação entre teoria e prática, uma vez que foi possível aplicar e reconstruir no decorrer do estágio os conhecimentos que se adquiriram durante o percurso académico, enriquecendo, não só a nível profissional, mas também pessoal. O trabalho desenvolvido no estágio incidiu na participação ativa num processo de planificação e atuação de aulas de expressão motora, com autonomia progressiva orientada pelo professor responsável por esta área educativa na instituição. Com estas aulas pretendeu-se potenciar o desenvolvimento motor nas crianças por via do treino das capacidades e habilidades motoras, sem nunca perder a ligação a outras áreas do conhecimento (transdisciplinaridade) e favorecendo a componente social da motricidade.

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Na sociedade contemporânea ocidental é praticamente impossível que os projetos de vida das crianças, adolescentes e jovens não passem por um investimento na escola vista como um passaporte para a mobilidade social (Peres, 2011). Contudo, por detrás dessa pretensa inclusão social, há efeitos perversos e condicionantes vários que levam ao insucesso e abandono escolares, à exclusão social (Canário, Alves e Rolo, 2001 citado por Vieira A. 2013:77-78). O fenómeno da exclusão social é cada vez mais premente. Importa perceber qual a aceção do conceito de pobreza e como é sentida pelos seus protagonistas, pela sociedade em geral e qual o papel do Estado nesta relação. Surgem constantemente novas formas de pobreza e a exclusão assume diferentes configurações. As dinâmicas sociais em mutação podem ditar a fragilidade social, a assistência ou mesmo a marginalização social (Paugam,2003:47). O objetivo desta investigação, sobre projetos de vidas labiríntico de indivíduos excluídos pela sociedade, por via de adições (álcool e drogas), trabalhos precários, desemprego, mudanças familiares e sociais passa pela autorreflexão, a captação da perspetiva hermenêutica no indivíduo face ao contexto em que vive. Foram utilizadas entrevistas em profundidade e observação direta participante e não participante. Tratando-se de indivíduos cuja história de vida assume contornos bastante complexos, usei uma técnica de aproximação ao photovoice (Wang e Burris, 1997): sugeri aos participantes que captassem através da imagem a sua recordação mais feliz, o que mais gostam nos seus dias e qual o seu maior sonho. Segundo Vieira, “as histórias de vida não são mero passado. São processos históricos na verdadeira aceção da palavra” (Vieira, 2009:16) pelo que compreender a sua perceção do passado, presente e futuro assume relevante importância para a perceção da construção de um projeto de vida. Ambicionámos conseguir aquilo que nas palavras de Machado Pais se traduz como “olhar de frente para o que se olha de lado” (Pais,2001:241). Esta problemática considera a rua como espaço privilegiado de aprendizagem (infância) de encontro (juventude) (Vieira, 2011) pelo que se pretendia perceber como é possível que se se metamorfoseie num espaço de trabalho, como nascem estas profissões da rua, que percursos biográficos estarão na base desta opção de vida e se será mesmo uma vida sem opção. É essencialmente na busca da autorreflexão, do questionamento, onde o mediador poderá intervir (intervenção) enquanto auxiliar na construção de projetos de vida, como se de um advogado social de tratasse, um construtor de pontes entre os excluídos e a sociedade e um valioso auxiliar na concretização de sonhos, enquanto mediador comunitário.

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Assistimos a um acelerado processo de envelhecimento demográfico. A população está cada vez mais envelhecida, surgindo a necessidade de promover e incentivar o Envelhecimento Ativo. Este é contínuo, difere de pessoa para pessoa, podendo ser compreendido e influenciado por diversos fatores. As alterações familiares levam a uma reorganização na própria visão do indivíduo ao longo da sua trajetória de vida. O objetivo deste estudo é compreender de que modo as trajetórias familiares influenciam o envelhecimento ativo. A metodologia utilizada foi qualitativa e a recolha de dados obteve-se através de entrevistas semiestruturadas. Foram selecionados 4 sujeitos, 2 homens e 2 mulheres, entre os 70 e os 77 anos, residentes em meio rural e urbano. A análise incidiu sobre as trajetórias familiares ao longo da infância, juventude, idade adulta e pós-reforma. Os resultados constatam que, na infância, a família foi um suporte sólido. Apesar da educação rígida típica da época, os progenitores incentivaram a escolaridade e autonomia dos sujeitos. Na juventude, o fenómeno da emigração esteve presente, tendo sido uma etapa marcada pela falta de liberdade, pela diferença de género e entrada no mundo laboral. Na fase adulta, todos namoraram, primando o respeito, casaram e constituíram família. Nesta fase, também marcada por algumas perdas, todos eles se mantiveram ativos profissionalmente e ao nível do lazer. A entrada na reforma foi vivida com naturalidade, sem implicações familiares, continuando ativos. As conclusões revelam que a família foi importante em todo o ciclo vital, destacando-se a relação mantida com os seus ascendentes, descendentes e cônjuges.

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Os Parques Infantis de Mario de Andrade pretende mostrar o cenário físico, cultural e social da cidade de Sao Paulo entre 1930 - 1940 e a realizaçao desta inovadora instituiçao de atendimento à infância e a juventude das classes operárias. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, histórica com revisao de literatura em Língua Portuguesa. Dentre muitos serviços à populaçao, Mário de Andrade, Secretário da Cultura do Município de Sao Paulo, e escritor de Pauliceia Desvairada, idealizou e implementou os Parques Infantis para crianças e jovens paulistanos. Os Parques Infantis educavam seusfrequentadores de forma plena; os serviços ali prestados incluindo - o médico odontológicos - representavam mais que um atendimento aos abandonados aprópria sorte. A elaboraçao de jornal, atividades de leitura, as cívicas, motoras e lúdicas eram e supervisionadas especialistas. Dos Parques Infantis idealizados ficou memórias esparsas, alguns registros iconográficos e uma única (hoje) escola que pude conhecer

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Os Parques Infantis de Mario de Andrade pretende mostrar o cenário físico, cultural e social da cidade de Sao Paulo entre 1930 - 1940 e a realizaçao desta inovadora instituiçao de atendimento à infância e a juventude das classes operárias. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, histórica com revisao de literatura em Língua Portuguesa. Dentre muitos serviços à populaçao, Mário de Andrade, Secretário da Cultura do Município de Sao Paulo, e escritor de Pauliceia Desvairada, idealizou e implementou os Parques Infantis para crianças e jovens paulistanos. Os Parques Infantis educavam seusfrequentadores de forma plena; os serviços ali prestados incluindo - o médico odontológicos - representavam mais que um atendimento aos abandonados aprópria sorte. A elaboraçao de jornal, atividades de leitura, as cívicas, motoras e lúdicas eram e supervisionadas especialistas. Dos Parques Infantis idealizados ficou memórias esparsas, alguns registros iconográficos e uma única (hoje) escola que pude conhecer

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Os Parques Infantis de Mario de Andrade pretende mostrar o cenário físico, cultural e social da cidade de Sao Paulo entre 1930 - 1940 e a realizaçao desta inovadora instituiçao de atendimento à infância e a juventude das classes operárias. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, histórica com revisao de literatura em Língua Portuguesa. Dentre muitos serviços à populaçao, Mário de Andrade, Secretário da Cultura do Município de Sao Paulo, e escritor de Pauliceia Desvairada, idealizou e implementou os Parques Infantis para crianças e jovens paulistanos. Os Parques Infantis educavam seusfrequentadores de forma plena; os serviços ali prestados incluindo - o médico odontológicos - representavam mais que um atendimento aos abandonados aprópria sorte. A elaboraçao de jornal, atividades de leitura, as cívicas, motoras e lúdicas eram e supervisionadas especialistas. Dos Parques Infantis idealizados ficou memórias esparsas, alguns registros iconográficos e uma única (hoje) escola que pude conhecer

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O presente estudo resulta de uma pesquisa em desenvolvimento na Universidade Federal do Rio Grande do Norte que busca estabelecer relações entre o papel do corpo, em um contexto midiático, na construção e constituição da subjetividade de jovens em Natal, capital norte-riograndense. Expressões dessa subjetividade indicam que o corpo, a mídia eletrônica e a Internet são referências importantes que permitem perceber traços ao mesmo tempo singulares e universais de uma cultura juvenil, que é complexa e ambivalente por natureza

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Esta comunicação articula reflexões das pesquisas "Imagens limiares e visualidades juvenis: imagética do consumo", sediada na ESPM/SP, e “Imagens de presença e de ausência: sentidos midiáticos da subjetividade juvenil”, sediada na UFRN. O consumo é referência de uma epistemologia dos processos comunicacionais/midiáticos apoiada em investigações multimetodológicas. Buscam-se critérios para pensá-lo como sistema midiático com implicações em processos materiais e produtivos, e também como regime afetual, dinâmica estésica e estética de produção de sentido vinculado a dimensões simbólicas. São investigadas práticas de consumo dirigidas ao corpo e relevantes nos processos de subjetivação de jovens urbanos tanto pela reprodução de padrões como pela criação de novas formas de apropriação de bens simbólicos

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O presente relatório tem por objecto a protecção de crianças e jovens em perigo em Portugal. Trata-se de um documento que entrelaça dois temas: a intervenção social junto de crianças e jovens em perigo e a caracterização da situação de acolhimento, no distrito de Santarém. Partindo de uma breve caracterização do percurso profissional, como Técnica Superior de Serviço Social, desde 1992 em exercício de funções, surge uma abordagem à intervenção social exercida num serviço público: Instituto da Segurança Social - Centro Distrital de Santarém, com relevância nas funções acometidas à Equipa Multidisciplinar de Assessoria Técnica aos Tribunais. Estamos perante uma intervenção que se preconiza verdadeiramente multidisciplinar e interinstitucional, assente numa cultura de trabalho em parceria e desenvolvida numa perspectiva subsidiária, por entidades públicas ou privadas, com atribuições em matéria de infância e juventude. Nela se destaca a apresentação do Plano de Intervenção Imediata, instrumento de diagnóstico sobre a situação de acolhimento das crianças e jovens em Portugal, (conforme o artigo 10.ºdo Capitulo V da Lei n.º 31/2003, de 22 de Agosto). O estudo apresentado surge, em complemento a esta obrigação legal, como relatório inédito apresentado em 2009 sobre a situação das crianças e jovens em acolhimento no ano de 2008, no distrito de Santarém, reconhecido como boa prática pelo Centro Distrital de Santarém. De realçar o facto de ter garantido a caracterização da totalidade do universo de crianças e jovens em perigo, integradas no sistema de protecção e acolhimento do Distrito de Santarém. Os resultados vieram demonstrar que existe um elevado número de crianças e jovens em situação de acolhimento, apesar de haver uma tendência para a sua diminuição relativa. As saídas do sistema de acolhimento resultaram essencialmente em integrações familiares e processos de adopção, tendo a maioria das crianças a sua situação jurídica regularizada. Incorporando o princípio de que, uma intervenção social sustentada implica o conhecimento prévio da realidade sobre a qual se pretende intervir, surge uma reflexão prática do Serviço Social com algumas propostas de melhoria, decorrentes da prática do exercício profissional, na área da promoção e protecção de crianças e jovens em perigo.

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A presente Dissertação insere-se no âmbito do plano curricular do Mestrado em Serviço Social, da Escola Superior de Altos Estudos - Instituto Superior Miguel Torga, em específico na Linha de Investigação «O Serviço Social face às Questões Sociais Contemporâneas» e na sublinha «Globalização, Riscos e Políticas Sociais». A temática versou o estudo da problemática da infância e juventude e, no decurso da parte empírica, procedeu-se à análise da prática profissional dos Assistentes Sociais nas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) pertencentes à sub-região do Baixo Mondego do distrito de Coimbra. Deste modo, pretendeu-se entender a importância do trabalho dos Assistentes Sociais neste âmbito, uma vez que se tem verificado um constante arraso à prática quotidiana destes profissionais. Quando tudo decorre sem problemas e se conseguem resultados positivos nada se diz e nem sequer se valoriza, agora quando existem situações que correm menos bem, comenta-se logo e transporta-se de imediato para os meios de comunicação social, realidades, por vezes, muito «desfocadas». Sem realmente existir, à priori, um conhecimento da realidade e, em especial, valorizar o esforço e dedicação dos profissionais que ali trabalham, nomeadamente os de Serviço Social. Muitas vezes esquecemo-nos de que as CPCJ em Portugal são constituídas por equipas multidisciplinares, ou seja, constituídas por médicos, enfermeiros, psicólogos, sociólogos, …, em suma, um conjunto de técnicos de outras áreas do saber. Conclui-se que esta é uma área bastante complexa, onde o bom senso e a capacidade criativa são factores extremamente importantes. Ao nível do funcionamento das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, pensamos ser importante que se analise e se pensem em novos modos de actuar e fazer com que o sistema funcione com o objectivo último de promover os direitos das crianças e protegê-las de todos os perigos. É urgente que as Comissões trabalhem a sério, ou seja, num processo contínuo e sistemático com estas famílias, que as acompanhem a ultrapassar as suas dificuldades, não lhes dando o «peixe» mas «ensinando-as a pescar», a desenvolverem as suas potencialidades mais escondidas e a devolver a muitas destas crianças um sorriso. Muitas das dificuldades dos profissionais de Serviço Social, prendem-se com os factores externos, isto é, com os recursos da sociedade que nem sempre existem e/ou que não se dispõem a colaborar neste trabalho árduo com as famílias. Este é um trabalho necessário e urgente para o bem da sociedade, por isso todos temos o dever de colaborar para o bem da vida daqueles que serão os homens e mulheres do amanhã.

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A presente dissertação – A Institucionalização no Feminino: que repercussões na Reintegração (Trajectórias de vida e dimensão dos factores de (des) protecção na transmissão intergeracional das jovens que saíram da CIJE de Castelo Branco no período de 1995-2000) – foi realizada no âmbito do VI Curso de Mestrado em Serviço Social. O objecto desta dissertação centrou-se na análise das trajectórias de vida de mulheres adultas que durante a sua infância estiveram internadas na Instituição Casa de Infância e Juventude de Castelo Branco e cuja desinstitucionalização ocorreu no período de 1995 a 2000, considerando como critério a residência das jovens no Distrito de Castelo Branco. Para a prossecução desta investigação, adoptou-se uma metodologia qualitativa. Recorreu-se à análise documental e a entrevistas semi-directivas efectuadas a nove jovens. Com esta investigação pretendeu-se estudar as trajectórias para a obtenção de dados sobre a experiência de vida, o seu processo de autonomização e de que forma a medida de institucionalização se reproduziu nos descendentes, e se estes constam igualmente das crianças e jovens com medida de protecção, nomeadamente de acolhimento institucional. Relativamente aos objectivos, pretendemos: analisar o percurso de vida das jovens com medida de acolhimento institucional; identificar a avaliação das jovens sobre o seu processo de internamento e a experiência de vida; identificar a forma como estas jovens se relacionam com a percepção do conceito formal da lei de “Perigo”; analisar a autonomia de vida face à família, à inserção profissional e eventual ligação face aos sistemas de protecção social; e analisar a situação e as expectativas face às jovens sem filhos. Dos resultados obtidos na presente investigação, podemos concluir que, após a medida de internamento, a maioria das jovens integrou a família de origem. Algumas valorizam este regresso, ressalvando as dificuldades de adaptação à sua família, e à própria comunidade. A maioria das jovens constituíram agregado próprio, revelando capacidades parentais na educação dos seus filhos, e proporcionando-lhes uma infância segura e feliz, assegurando de forma responsável as suas necessidades tendo em vista a sua segurança, saúde, formação, educação e desenvolvimento.

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No quadro da teoria da vinculação, é possível estabelecer relações de vinculação ao longo de toda a vida, sendo que, apesar dos jovens institucionalizados rejeitarem estabelecer novas relações de vinculação numa fase inicial, acabam por procurá-las, desde que essa figura desempenhe funções de cuidador responsivo, de modo estável e apoiante. Este estudo tem como objetivo principal perceber se as crianças e jovens acolhidos em Lares de Infância e Juventude (LIJ) estabelecem relações de vinculação com os cuidadores formais e compreender como essa relação foi construída. Foram utilizados os questionários Important People Interview (IPI; Kobak e Rosenthal, 2010) e Hierarquização das Figuras Significativas por Campos de Vida (HFSCV), criado para incluir os jovens que consideram não terem desenvolvido relações de vinculação com os cuidadores formais do LIJ. Foi, ainda, realizada uma entrevista semiestruturada. Apesar de usarmos uma metodologia quantitativa para análise dos resultados dos dois primeiros questionários, esta investigação prima sobretudo pela abordagem qualitativa, através do recurso à técnica de análise conteúdo das entrevistas. O estudo foi realizado no LIJ “Comunidade Juvenil de São Francisco de Assis”, localizado em Coimbra, contando com a participação de 16 jovens de ambos os géneros, com idades entre os 13 e os 19 anos (M=16; DP=1,8), com tempo de permanência no LIJ igual ou superior a 2 anos contínuos. Estes 16 jovens constituem a amostra total da investigação, sobre a qual incidiu a primeira parte do estudo (abordagem quantitativa), ao que se seguiu a segunda parte do estudo (abordagem qualitativa), que contou com a participação de uma subamostra de 11 jovens, pertencentes à amostra total. Os resultados sugerem que a maioria dos jovens estabeleceu relações de vinculação com os cuidadores formais do LIJ, sendo que a maioria das hierarquias das figuras de vinculação foram constituídas com base nos laços de familiaridade e na ligação afetiva com os seus cuidadores formais. Os jovens destacaram a compreensibilidade, confiabilidade e disponibilidade para o auxílio como sendo as características que determinaram a sua preferência em relação aos cuidadores formais do LIJ. Refira-se, ainda, que as situações que ativam a procura destas figuras estão relacionadas com a necessidade de apoio e proteção. O presente estudo sugere que é possível um LIJ promover relações semelhantes às desenvolvidas em meio familiar e atuar de forma reparadora ao nível das relações de vinculação. / In the attachment theory framework, one can establish attachment relationships throughout one's life. In the case of institutionalized youngsters, even though at first they seem to refuse new attachment relationships, these adolescents end up looking for them, if the person is perceived as a responsive, stable and supportive caregiver. The main goal of this study is to understand whether children and young people taken into Child and Youth Residential Care establish attachment relationships with formal caregivers and, if so, understand how that relationship is built. We have used the questionnaires Important People Interview (IPI; Kobak & Rosenthal, 2010) and Hierarquização das Figuras Significativas por Campos de Vida (HFSCV) (Hierarchization of Significant Figures by Life Fields), created to include the youngsters who consider not have developed attachment relations with Residential Care's formal caregivers. We have also conducted a semi-structured interview. Even though we used a quantitative methodology to process the results of the two inquiries, this research nevertheless privileges a qualitative approach, thorough the technique of analysis of interview content. The study was conducted at the “Comunidade Juvenil de São Francisco de Assis” residential care institution, in Coimbra, Portugal. It had the participation of 16 youngsters of both genders, with ages between 13 and 19 (M=16; DP=1,8), who had been staying at the home for two or more years, non-interrupted. These 16 adolescents are therefore the total sample for this study, and all of them were submitted to the first part (the quantitative approach) of the research. For the second part (the qualitative approach) we worked with a subsample of 11 youngsters, chosen from the initial sample of 16. Results suggest that most young people have indeed developed attachment relationships with residential care's formal caregivers, and most hierarchies of attachment figures were built based on familiarity and affection bonds with their formal caregivers. The subjects have highlighted understanding, trustworthiness and helpfulness as the features that best determine their preference regarding formal caregivers. We must note that the need for protection and support is what enables young people to look out for attachment figures the most. The current study suggests that it is possible for Child and Youth Residential Care to promote relationships similar to those developed in family environment and acts as repairing in what concerns attachment relationships.