1000 resultados para intoxicação por planta ornamental
Resumo:
Ipomoea asarifolia é uma das principais plantas tóxicas para ruminantes nas regiões Norte e Nordeste. A intoxicação ocorre na época das secas quando há escassez de forragem e é mais frequente em ovinos do que em outras espécies, porem casos espontâneos também são relatados em caprinos, bovinos e búfalos. Este trabalho relata a ocorrência de 18 surtos de intoxicação em bovinos por I. asarifolia que ocorreram de agosto de 2012 a fevereiro de 2013 no estado do Rio Grande Norte. De um total de 1704 bovinos, 202 (11,8%) adoeceram e 34 (2%) morreram. Em seis propriedades onde havia ovinos estes também se intoxicaram. Foram observados também sinais clínicos em bezerros e cordeiros confinados, sem acesso às pastagens, que se intoxicaram pela ingestão do leite das mães que ingeriam I. asarifolia a pasto.
Resumo:
Objetivou-se com este estudo determinar os possíveis efeitos teratogênicos de Prosopis juliflora, verificar se existe perda da toxicidade entre vagens armazenadas e recém-coletadas e determinar se existe diferença de toxicidade entre as vagens coletadas em diferentes localidades. Trinta ratas prenhes da linhagem Wistar foram separadas, aleatoriamente, em cinco grupos: um controle (G1) e quatro experimentais (G2, G3, G4 e G5). Os animais dos grupos G2 e G3 foram alimentados com ração contendo 70% de vagens de P. juliflora recém-coletadas em dois municípios diferentes. Os grupos G4 e G5 foram alimentados com ração preparada com vagens das mesmas procedências, porém armazenadas por um período de 6 meses. O grupo controle recebeu ração sem vagens de P. juliflora. No grupo controle o número de malformações por ninhada (1,16 ± 0,98) foi significativamente menor do que os dos grupos experimentais (14,00 ± 2,96, 6,16 ± 2,22, 7,66 ± 2,94 e 4,66 ± 1,63 para os grupos G2, G3, G4 e G5, respectivamente) indicando que a planta é teratogênica. Não foram observadas diferenças significativas na frequência de malformações e no número de fetos nascidos entre os grupos que receberam vagens de diferentes localidades. No entanto, o número de malformações nos grupos que receberam as vagens recém-colhidas (65,80 ± 21,20 a, 67,59 ± 18,10 a), foi significativamente maior que o observado nas ratas que receberam as vagens após o armazenamento (35,74±10,10b, 21,85±5,13c) sugerindo que o efeito teratogênico da planta diminui durante o armazenamento. Conclui-se que as vagens de P. juliflora são teratogênicas para ratas Wistar e que a fetoxicidade das mesmas diminui com o armazenamento.
Resumo:
O presente estudo notifica a intoxicação de ovinos que receberam duas aplicações de closantel, na dosagem terapêutica (7,5mg/kg), com intervalo de 28 dias pré-estabelecido pela eficácia da formulação. Referente aos resultados de eficácia foi possível observar elevado percentual após o primeiro e o segundo tratamento. Cerca de 72 horas após a administração do segundo tratamento (D+30), três animais que receberam closantel demonstraram leve apatia, anorexia, diarréia e cegueira bilateral com ausência de reflexo e midríase bilateral. Estes três ovinos foram observados por cerca de 250 dias após o segundo tratamento, e a cegueira bilateral não regrediu. Os inúmeros casos de animais intoxicados por closantel descritos na literatura enfatizam que a sobredosagem e/ou qualidade nutricional dos animais, são fatores determinantes para que ocorra intoxicação destes animais pelo closantel. Entretanto, no presente trabalho, os sinais de intoxicação (leve apatia, anorexia, diarréia e a alteração oftálmica) observada nos três ovinos clinicamente sadios, ocorreram quando estes receberam duas aplicações de closantel (7,5mg/kg) com o intervalo de 28 dias, evidenciando que o possível efeito residual cumulativo de closantel no organismo animal, desencadeado por duas aplicações consecutivas, também pode ser um fator predisponente para que ovinos demonstrem sinais irreversíveis de intoxicação pelo princípio ativo em questão.
Resumo:
O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de relatar surtos de fotossensibilização causados por Froelichia humboldtiana em equídeos no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram examinados animais de três propriedades rurais, além de asininos abandonados nas estradas. Procedeu-se a coleta de amostras de sangue periférico de cinco jumentos e dois equinos para análise das atividades das enzimas hepáticas e concentrações de bilirrubina total, direta e indireta. Das áreas de pele com lesões de dois jumentos e de um equino foram realizadas biópsias. Constatou-se que 50 asininos, 18 equinos e duas mulas foram acometidos. Dos asininos acometidos, 45 eram jumentos criados soltos em margens de estradas. Relatou-se a morte de 30 jumentos em decorrência de miíases e debilidade. Os animais tinham histórico de apresentarem lesões de fotodermatite aproximadamente um mês após pastarem em áreas invadidas por F. humboldtiana e recuperavam-se das lesões 10 a 30 dias após serem retirados dessas áreas. Porém, o quadro de prurido e automutilação retornava em uma ou duas semanas quando os equídeos eram reintroduzidos nessas áreas. Ao exame clínico de asininos jovens e adultos, foram observadas feridas extensas, ulceradas, que drenavam exsudato seroso abundante. Todas essas feridas decorriam de traumas causados por automutilação secundária ao intenso prurido. Além disso, muitas das feridas apresentavam miíase. Os equinos e as mulas apresentavam lesões de fotodermatite somente nas áreas de pele despigmentadas, não sendo observadas lesões oculares. A avaliação histopatológica de biópsias de pele revelou inflamação perivascular na derme superficial. Na epiderme havia extensas úlceras, recobertas por fibrina associada a infiltrado neutrofílico e numerosos agregados bacterianos basofílicos superficiais. As atividades séricas de AST, GGT e as concentrações de bilirrubina no soro estavam dentro dos valores de referência. O diagnóstico de fotossensibilização primária associada à ingestão de F. humboldtiana foi baseado na epidemiologia, sinais clínicos, bioquímica sérica, biópsia de pele e reocorrência das lesões após os animais serem reintroduzidos no pasto invadido pela planta. Conclui-se que a F. humboldtiana é uma importante causa de fotossensibilização primária em equídeos no semiárido brasileiro, resultando em quadro de debilidade e morte de grande número de animais, principalmente asininos que não recebem tratamento adequado.
Resumo:
São descritos dois surtos de intoxicação por selênio em suínos na região Sul do Brasil. Foram acometidos leitões em fase de creche, entre 27 e 22 dias, com mortalidade variando de 16% a 15,3% (Surto 1 e 2 respectivamente). Os suínos apresentaram poliomielomalacia simétrica focal e lesões de casco, que inicialmente eram caracterizadas por uma linha avermelhada na borda coronária que evoluía nos suínos sobreviventes para desprendimento do casco. Os sinais clínicos iniciaram após seis dias (Surto 1) e 30 horas (Surto 2) da introdução da ração com alto teor de selênio. O surgimento dos sinais foi abrupto, caracterizado por andar cambaleante, com evolução para paralisia dos membros pélvicos e posteriormente tetraparesia. Macroscopicamente observaram-se focos circulares amarelados com áreas deprimidas mais escuras, restritas ao corno ventral da substância cinzenta em intumescências cervical e lombar. Microscopicamente essas áreas corresponderam à malacia da substância cinzenta, caracterizada por microcavitações, perda neuronal, cromatólise, neuronofagia, infiltrado de células Gitter, microgliose, astrócitos de Alzheimer tipo II e proliferação de células endoteliais evidenciadas na imunohistoquímica (IHQ) para fator de von Willebrand. Ainda, no segundo surto, dois animais apresentaram vacuolização difusa do citoplasma de neurônios e em um suíno foram observados astrócitos gemistocíticos. Na IHQ para GFAP ficou evidenciada uma astrocitose e astrogliose. Além dessas alterações medulares, em dois suínos observou-se, polioencefalomalácia simétrica no tronco encefálico. Em amostras de ração, detectou-se 3,38ppm (Surto 1) e 154ppm (Surto 2) de Se/kg e em amostras de fígado foram encontradas dosagens superiores a 3,34ppm (variando de 3,34 até 10ppm). No Surto 2, após 44 dias da retirada da ração, foi realizada eutanásia de seis suínos para monitoramento de níveis hepáticos de selênio (dois suínos controles e quatro sobreviventes ao surto) e todos apresentaram níveis normais de selênio no fígado.
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Descreve-se um surto de fotossensibilização causada por favas de Enterolobium contortisiliquum em bovinos no Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Os sinais clínicos observados foram hiporexia, prostração, perda de peso, edema generalizado, dermatite e icterícia. Havia anemia e atividades séricas de AST, LDH e GGT elevadas. A concentração sérica de ureia encontrava-se levemente aumentada e creatinina, proteínas séricas e albumina estavam em níveis normais. Na necropsia, o fígado estava aumentado de tamanho e difusamente alaranjado e os rins estavam aumentados de volume e apresentavam estriações esbranquiçadas irregulares entremeadas por áreas escuras na superfície subcapsular. Histologicamente, observou-se na pele, dermatite ulcerativa. No fígado havia vacuolização e necrose de hepatócitos da região centrolobular e ocasionalmente necrose individual de hepatócitos em outras regiões. O rim apresentava nefrose tubular tóxica. O diagnóstico diferencial da intoxicação por E. contortisiliquum na região semiárida deve incluir as intoxicações por Brachiaria spp, Panicum dichotomiflorum e Froelichia humboldtiana, que também causam fotossensibilização.
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Intoxicações por plantas do gênero Baccharis representam uma importante causa de morte em animais de produção. Baccharis coridifoliae Baccharis megapotamica são as espécies mais comuns e importantes. Nesse trabalho, são descritos os aspectos epidemiológicos, clínicos e anatomopatológicos de um surto de intoxicação natural por Baccharis megapotamicavar. weirii em caprinos. Onze caprinos jovens, de um total de 152, foram afetados por uma doença aguda fatal. Os casos ocorreram em uma pequena propriedade rural no município de Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil. Grande quantidade de exemplares de Baccharis megapotamicavar. weirii em estágio de floração, foram encontrados onde os caprinos estavam. As plantas cresceram em áreas úmidas e alagadas. Os caprinos afetados tinham entre seis meses a um ano de idade e todos apresentaram sinais clínicos caracterizados por apatia, anorexia, prostração, diarreia, desidratação, desconforto abdominal, timpanismo, decúbito e morte. O curso clínico variou aproximadamente de 12 a 24 horas. Dos onze caprinos acometidos, três foram necropsiados. As alterações presentes em todas as necropsias incluíam desidratação, conteúdo líquido no rúmen, avermelhamento, erosões e úlceras da mucosa dos pré-estômagos, e avermelhamento na mucosa do abomaso e intestino. Um dos caprinos apresentou marcada hemorragia dos linfonodos mesentéricos. As lesões histológicas de todos os caprinos necropsiados incluíam hiperemia, hemorragia, alterações degenerativas, necróticas e ulcerativas variadas no revestimento epitelial do rúmen, retículo e omaso, e na mucosa do abomaso e de alguns segmentos do intestino delgado. Necrose do tecido linfoide foi observada em linfonodos mesentéricos e em agregados linfoides no intestino e folículos do baço.
Resumo:
Resumo:Descreve-se um surto de intoxicação por Metternichia princepsem caprinos no Estado da Bahia. De oito caprinos, três morreram, dos quais dois foram necropsiados; cinco não adoeceram. Os principais sinais clínicos caracterizaram-se por secreção nasal mucosa, emagrecimento, diarreia, apatia, debilidade leve, andar cambaleante, flexão dos membros torácicos e pélvicos, decúbito esterno-abdominal e decúbito lateral, seguidos de morte após aproximadamente dois dias de evolução clínica. Na necropsia foi observado edema pulmonar, hidrotórax, hidropericárdio, ascite, rins pálidos, edema perirrenal e hemorragias no tecido subcutâneo. Microscopicamente nos rins havia acentuada necrose de coagulação do epitélio tubular e túbulos com regeneração do epitélio. No pulmão havia acentuada congestão associada a edema interalveolar e interseptal. Na bioquímica sanguínea observou-se aumento na ureia, creatinina e creatinina fosfoquinase.
Resumo:
Resumo: A intoxicação por plantas é sabidamente uma das principais causas de morte de bovinos adultos no Brasil. Uma vez que pouco pode ser feito no que diz respeito ao tratamento destas intoxicações, os esforços devem se concentrar na adoção de medidas profiláticas alternativas, como a utilização de uma espécie menos sensível no local de ocorrência de determinadas plantas. Objetivou-se com esse trabalho verificar a sensibilidade de caprinos às crotalárias (Crotalaria spectabilis e Crotalaria juncea) para que estes possam ser utilizados na profilaxia da intoxicação por essas plantas em bovinos. Sementes de C. spectabilis e C. juncea foram fornecidas em doses únicas ou diárias a oito caprinos adultos jovens, de ambos os sexos, divididos aleatoriamente em dois grupos de quatro animais (um grupo para cada planta). Dos quatro caprinos que receberam as sementes de C. juncea, nenhum desenvolveu sinais clínicos de intoxicação ou apresentou alterações significativas no exame bioquímico. Entre os quatro caprinos que receberam sementes de C. spectabilis três morreram. Um animal recebeu uma dose única de 20g/kg de sementes da planta e desenvolveu sinais de intoxicação aguda, caracterizadas macro e microscopicamente por necrose hemorrágica centrolobular. Os outros dois caprinos desenvolveram um quadro de intoxicação crônica pela administração de doses diárias de 2g/kg de sementes da planta por 35 e 150 dias respectivamente. Um animal apresentou uma marcada pneumonia intersticial e lesões hepáticas leves, enquanto no outro caprino observaram-se apenas lesões hepáticas crônicas. Ambos os animais apresentaram alterações transitórias ao exame bioquímico. O quarto caprino recebeu a dose única de 10g/kg, sobreviveu e não apresentou alterações clínicas ou da bioquímica sanguínea significativas. Os resultados do trabalho mostraram que não se deve usar caprinos como medida profilática na intoxicação por C. spectabilis,mas que pode se recomendar esta espécie na profilaxia da intoxicação por C. juncea.
Resumo:
Para se conhecer o comportamento do herbicida metribuzin, aplicado isolaso ou em mistura com outros herbicidas residuais (napropamide, pendimethalin, alchlor, oryzalin e diuron) no controle de plantas daninhas que comumente infestam cafeeiros em formação, foi conduzido um experimento de campo onde esse herbicida a 0,28; 0,42; 0,56 e 0,70 kg/ha em mistura com napropamide a 4,00 kg/ha pendimethalin a 1,00 kg/ha, alachlor a 2,40kg/ha, oryzalin a 1,50 kg/ha ou com diuron a 1,20 kg/ha, comparado com duas testemunhas , onde, em uma, o mato foi mantido a níveis não competitivos com a cultura, por meios mecânicos, e outra onde o mato foi deixado desenvolver-se naturalmente, sem nenhuma interferência. Foi incluído também um tratamento com diuron a 1,20 kg/ha. A infestação natural de plantas daninhas da área do experimento era formada pelas gramínas, capim-de-colçhão (Digitaria sanguinalis (L.) Scop), capim - marmelada (Brachiaria plantaginea (Link.) Hitch) capim-pé-de-galinha (Elcusine indica (L.) Gaertn.), Capim-favorito (Rhynchelitrum roseum (Nees) Stapf eet Hubb), e pelas dicotiledôneas beldroega (Portulaca oleracea L.), picão-branco (Galinsoga parviflora Cav.), caruru-de-mancha (Amarantus virides L.), amendoim bravo (Euphorbia heterophylla L.), picão-preto (Bidens pilosa L.), mentruz (Lepidium virginicum L.), quebra-pedra (Phyllantus cordovadensis, Muell Arg.) e falsa-serralha (Emilia sachifolia DC). Os resultados dos dois anos foram semelhantes para cada tratamento. Metribuzin a 0,28 kg/ha em mistura com napropamide a 4,00 kg/ha, apresentam períodos de ação maior, seguidos da mistura de metribuzin, naquela mesma dose, com oryzalin a 1,50 kg/ha. Não foi contatado a presença de qualquer sintoma de intoxicação nos cafeeiros, em todos os tratamentos, até a última observação, realizada 210 dias após a segunda aplicação dos herbicidas.
Resumo:
Foram estudados em casa de vegetação o tempo de sobre vivência de oito espécies olerícolas a aplicação de atrazina nas doses correspondentes a 1,8 e 3,2 kg/ha, e de diuron nas doses de 1,2 e 2,0 kg/ ha, em três tipos de solos ácidos tropicais. Os resultados mostraram alta correlação linear entre o tempo médio de vida das plântulas com teores de matéria orgânica, capacidade de troca catiônica (CTC) efetiva e pH do solo; e baixas correlações com teores de argila mais silte. Os resultados indicam ser mais adequado tomar como base a característica CTC do solo em lugar da sua classificação textural para fins de recomendação das doses dos herbicidas.
Resumo:
O presente trabalho trata do levantamento e análise fitossociológica de espécies de plantas daninhas, tóxicas ou não, infestantes de pastagens, no município de Selvíria, Estado de Mato Grosso do Sul. Para tanto, foram realizadas visitas periódicas às áreas infestadas, tendo sido coletadas excicatas para identificação botânica em dez fazendas da região. O levantamento foi tanto de natureza quantitativa como também de natureza qualitativa. Foram identificadas 73 espécies de plantas, havendo poucas espécies com distribuição generalizada. A família MALVACEAE foi a que apresentou o maior número de indivíduos e a maior densidade, enquanto que as famílias ASTERACEAE e LEGUMINOSAE apresentaram maior número de espécies nas áreas estudadas. As espécies mais abundantes foram Sida rhombifolia var. typica K. Schum e Sida cordifolia L., ambas classificadas como indivíduos solitários (sol). A espécie com maior freqüência foi S. cordifolia L. com 64,5% em relação à área total estudada. O coeficiente de similaridade para as localidades estudadas variou de 21,6% até 80%, com média de 55,8 ± 1,95% (desvio padrão da média). Foram também identificadas diversas espécies tóxicas ou suspeitas de intoxicação ao gado.
Resumo:
O lactofen, herbicida do grupo dos difenil éteres, é indicado para uso na cultura da soja, em pós-emergência, devido sua eficácia no controle de plantas daninhas latifoliadas. No presente trabalho, conduzido em casa-de-vegetação, foram utilizadas as cultivares de soja Foscarin-31, IAC-8 e IAC-9, tratadas com lactofen nas doses 0,018 e 0,36 kg de lactofen i.a./ha, aplicadas quando as plantas apresentavam a Segunda folha composta totalmente expandida. Aos quatro e doze dias após as aplicações, foram analisadas e descritos os sinais macroscópicos e microscópicos de intoxicação nos folíolos das folhas. Os resultados indicaram que o lactofen ocasionou expressivas alterações morfológicas externas e internas das folhas, nos locais onde foi depositado, e que a dose maior acentua os efeitos do produto sobre as plantas, sendo que as cultivares de soja apresentaram diferentes graus de sensibilidade ao produto.
Resumo:
Conduziu-se um ensaio em campo na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS, em 1989/90. O objetivo do trabalho foi determinar o efeito residual potencial dos herbicidas imazaquin e imazethapyr, aplicados em três doses à superfície do solo (PRE) ou incorporados no mesmo (PPI), na cultura de girassol. Num sistema de rotação soja-girassol, o efeito residual potencial de imazaquin foi mais acentuado que o de imazethapyr. A atividade herbicida de imazaquin e imazethapyr não foi dependente do método de aplicação. Imazaquin e imazethapyr, nas maiores doses, promoveram danos iniciais acentuados. As plantas de girassol recuperaram-se dos sintomas de intoxicação de imazethapyr, os quais diminuíram com o decorrer do tempo, mas não se recuperaram das injúrias causadas pelas maiores doses de imazaquin.
Resumo:
Um dos herbicidas mais utilizados para o controle de plantas daninhas em pós-emergência nos pomares cítricos paulistas é o glyphosate. No entanto, este herbicida aplicado isoladamente e nas doses recomendadas, tem proporcionado seleção da planta daninha trapoeraba (Commelina virginica L.), devido à grande tolerância da mesma, somada à eficiente eliminação das demais espécies da comunidade infestante. Em vista disso, e pela falta de opções , faz-se necessária a pesquisa de outros herbicidas ou misturas de herbicidas que sejam eficientes no controle da trapoeraba, de baixa toxicidade para os aplicadores, sistêmicos, e que sejam seletivos às plantas cítricas. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a eficiência da mistura pronta dos herbicidas glyphosate + 2,4-D amina no controle da trapoeraba em citros [Citrus sinensis (L.) Osbeck], em comparação com estes mesmos herbicidas aplicados isoladamente, bem como os possíveis efeitos fitotóxicos da mesma à cultura. O experimento foi instalado na região de Catanduva-SP, em um pomar de laranja Pera clone Rio, enxertada sobre limão Cravo, com dez anos de idade, plantado em um espaçamento de 8,0 x 6,5 m. A aplicação dos herbicidas foi realizada em 20 de fevereiro de 1991, de forma dirigida, em pós-emergência tardia da trapoeraba, quando a mesma já florescia e tinha altura variável entre 15 e 60 cm. A análise e interpretação dos resultados obtidos mostraram que a mistura pronta de glyphosate + 2,4-D apresenta um controle superior da trapoeraba em relação aos produtos aplicados isoladamente, não havendo diferenças significativas no controle para doses superiores a 0,60 + 0,80 kg i.a./ha. Os dados obtidos reforçam a teoria de sinergismo entre os dois produtos. Em nenhum dos tratamentos foi verificado sintomas visuais de intoxicação nas laranjeiras.