520 resultados para diversificação


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A região semiárida é caracterizada, sob o ponto de vista climático, pela escassez e irregularidade das chuvas, e pelas elevadas taxas de evapotranspiração. A baixa precipitação não se constitui problema nos cultivos irrigados, uma vez que a água é fornecida às plantas por meio da irrigação. As altas taxas de evaporação que ocorrem são mais preocupantes, pois aumenta o consumo de água e, com isso, o custo de produção e os riscos de salinização da terra pela adição dos sais dissolvidos nessa água e pela ascensão capilar dos mesmos. Em consequência, nos cultivos da região do Submédio São Francisco (SSF), com o propósito de minimizar os efeitos das altas taxas de evaporação, tem sido recomendado a utilização de sistemas de manejo que priorizam a cobertura do solo, visando a economia da água e de nutrientes aplicados. Diante do exposto, estudos que venham avaliar o desempenho de espécies vegetais para adubação e/ou cobertura do solo constituem fundamental importância para o desenvolvimento da fruticultura orgânica no SSF. Foram estudadas onze espécies, entre leguminosas e gramíneas, no perímetro irrigado Senador Nilo Coelho, em área de agricultor familiar. Os resultados demonstram que o coquetel vegetal é uma alternativa de manejo que contribui para aumentar a biodiversidade (diversificação de espécies) dentro e acima do solo, estabelecendo um ambiente onde as espécies convivem harmoniosamente, permitindo maior proteção ao solo e maior diversidade de nutrientes ao sistema.

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O objetivo do trabalho é estudar o Vale do Paraíba, que foi um dos berços da economia cafeeira no Brasil emergindo logo após a queda da economia mineradora no século XVIII. A atividade agrícola deixou fortes marcas na região que hoje possui uma característica industrial, centrada em parte dos municípios com alto índice de diversificação. Mais recentemente, municípios regionais não beneficiados pela industrialização passaram a trabalhar com o Turismo, tanto o rural como o cultural, que segundo as Diretrizes para o Desenvolvimento do Turismo Rural um dos objetivos dessas atividades é o desenvolvimento sustentável. Portanto, o que já foi uma das principais áreas econômicas do Brasil caracterizou-se depois por “Cidades Mortas” e hoje é o Vale Histórico que se sustenta da pequena agricultura atrelada ao turismo. Como destaque, a região possui peculiaridades referentes a questão ambiental, pois conserva uma significativa porcentagem da Mata Atlântica, que se de um lado atrai turistas, de outro dificulta a vida dos agricultores pela perda de espaço para sua atividade econômica. Assim, do turismo são exploradas alternativas sustentáveis da forte cultura histórica por meio da religiosidade, gastronomia e do conforto das pequenas cidades e sítios.

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Em 2015, o Estado do Pará inseriu-se na rede nacional de avaliação de variedades portaenxerto selecionadas pelo Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura - PMG Citros. Essas variedades têm como ênfase principal a tolerância à seca e o controle do huanglongbing (HLB, ex-greening). No Município de Capitão Poço, em parceria com citricultores, foram instalados os primeiros ensaios. Este trabalho avaliou, na Fazenda Ornela, a formação de um pomar de laranjeira 'pera' em combinação com seis porta-enxertos: limoeiro 'cravo santa cruz', tangerineira 'Sunki tropical' citrandaris 'riverside' e 'san diego', híbridos LVK x LCR - 010 e TSKC x CTSW - 033. O experimento foi disposto em blocos casualizados, onde cada porta-enxerto foi um tratamento, com quatro repetições e dez plantas por parcela experimental. Diante dos resultados obtidos das análises biométricas dos dois primeiros anos de desenvolvimento, pode-se afirmar que o citrandaris 'riverside' vem se destacando como porta-enxerto para laranjeira 'pera'.

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O presente artigo busca, através da categoria de formação sócio-espacial, associar a colonização germânica na Grande Florianópolis à gênese de circuitos produtivos voltados ao abastecimento alimentar da capital catarinense. Os circuitos regionais de Florianópolis, inicialmente baseados no tropeirismo entre o planalto e o litoral, adquirem com a colonização germânica, no século XIX, um maior volume e diversificação da produção. Com o aprofundamento da Divisão do Trabalho ao longo do século XX, o espaço agrário regional foi-se especializando na produção de alimentos com destino às áreas de concentração urbana. Estes circuitos regionais foram alterando sua configuração de acordo com as inovações do meio técnico-científico, encurtando as distâncias-tempo entre os lugares envolvidos no escoamento da produção; no entanto, os círculos de cooperação espacial pouco alteraram sua composição, onde um intermediário da localidade, detentor de capital e informação, realiza a transferência do produto se apropriando de parte da renda do produtor rural. 

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Como objetivo central para este trabalho, tomaremos como perspectiva a análise da organização laboral e produtiva dos camponeses, considerando como essencial o acesso à terra bem como aos demais meios de produção por parte dos agricultores. Isto, porém, nos leva a buscar duplamente a compreensão dos pontos de ruptura e elementos de continuidade das formas sociais tradicionais ou modernas no campo brasileiro. Para tanto, entendemos como metodologia de análise as mudanças nas relações sociais e do meio de produção no espaço rural como efeito geral da modernização da agricultura. E, dentro deste contexto, propomos uma busca pela compreensão do espaço rural no Brasil, situando transformações sócio-espaciais, considerando as mudanças na estrutura produtiva, que consistem na mudança da racionalidade camponesa e que se traduzem na atual diversificação da organização laboral e produtiva.

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A dissertação de mestrado apresenta uma análise das estratégias produtivas de unidades certificadas de uma cooperativa de agricultores familiares de Itápolis - SP. Verificou-se nessas unidades a aplicação de princípios da agroecologia recomendados pela agricultura de base ecológica, em observância à agrobiodiversidade, à reciclagem de material e aos aspectos socioeconômicos do processo de conversão e transição agroecológica. A pesquisa desenvolveu-se por meio da complementaridade de abordagens proporcionada pela combinação de métodos de pesquisa sociológica e agronômica, por meio de entrevistas qualitativas e aplicação de questionários com questões semi-estruturadas. Concluiu-se que o estabelecimento de relações econômicas entre a cooperativa e uma entidade internacional de comércio tem estimulado aumento expressivo na diversificação produtiva e na aplicação de princípios da agricultura de base ecológica, bem como proporcionando uma visível mudança de atitude quanto à exploração dos recursos naturais da região, localizada em uma das bacias hidrográficas mais degradadas do estado de São Paulo em razão da poluição por agroquímicos e pesticidas e da ausência de matas nativas.

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O cultivo de maçãs (Malus domestica Borkh.) na região sul do Brasil tem grande relevância. A produção brasileira de maçãs fez uso de 34.664 hectares na safra de 2016 (IBGE, 2016). As cultivares Gala e Fuji e seus clones são responsáveis por mais de 90% da produção de maçãs no Sul do Brasil. Entretanto, existem outras opções. A ?Pink Lady® 12 ? foi desenvolvida na Austrália, na década de 70 e foi obtida do cruzamento entre Golden Delicious e Lady Williams (BRACKMANN et al., 2005) e pode ser utilizada na renovação e diversificação dos pomares. A coloração vermelha da epiderme de maçãs é o atributo de maior importância na qualidade do fruto, sendo afetada positivamente pela aplicação exógena de etileno (STEFFENS; BRACKMANN, 2006). A utilização de etefom (ácido 2-cloroetilfosfônico) em pré-colheita visando antecipar a colheita e/ou melhorar a coloração dos frutos é uma das técnicas mais utilizadas (FIORAVANÇO et al., 2007). O etefom denominado comercialmente como Ethrel é um regulador de crescimento que pertence ao grupo químico do ácido fosfônico (ANDREI, 1990). Nesse sentido, objetivou-se com esse trabalho avaliar o uso de etefom para aumentar a coloração da epiderme e antecipar a colheita de maçãs ?Pink Lady® 23 ?, na região de Vacaria/RS no ciclo produtivo de 2015/2016

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Segundo estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a mangueira, cultivada em aproximadamente 70.000 a 75.000 hectares do território nacional, propicia uma produção anual estimada em 1.200.000 toneladas. Os principais polos produtores do país são o Vale do Submédio São Francisco, os municípios de Livramento e Dom Basílio, na Bahia, os municípios de Monte Alto e Taquaritinga, em São Paulo, e os municípios de Janaúba e Jaíba, em Minas Gerais. As áreas que são destinadas à cultura correspondem, respectivamente, a aproximadamente 25.000, 12.000, 7.000 e 5.000 hectares. Os 25.000 hectares cultivados no Vale do Submédio São Francisco concentram-se sobretudo em perímetros irrigados instalados nos municípios de Juazeiro, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco, responsabilizando-se por 85% das exportações brasileiras (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2011; 2012; 2013; 2014; 2015; 2016). A variedade Tommy Atkins, dos Estados Unidos, conquistou mercados internacionais em virtude de atributos como consistência da polpa, baixo teor de fibras e resistência à deterioração. Os consumidores brasileiros, contudo, comumente demandam variedades nacionais, presentes em áreas residenciais ou exploradas por extrativismo em ambientes naturais, excetuando-se a variedade Ubá, cultivada em pomares para o aproveitamento no processamento industrial (PINTO et al., 2002).A diversificação de variedades é fundamental para a mangicultura brasileira. O objetivo do trabalho consistiu na avaliação de progênies de polinização livre das variedades Haden e Surpresa, em uma safra (2015-2016), no Semiárido Brasileiro, baseando-se em atributos referentes aos frutos.

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As exportações brasileiras de mangas foram, entre 2011 e 2013, praticamente equivalentes, apresentando uma discreta variação entre aproximadamente 127 mil toneladas, em 2012, e 122 mil toneladas, em 2013. Contudo, verifica-se, em 2014 e 2015, que as referidas exportações atingiram um patamar superior, alcançando aproximadamente 133 mil e 156 mil toneladas, respectivamente. Enquanto, no período de 2011 a 2013, as receitas proporcionadas pelas exportações oscilaram entre aproximadamente 137 milhões e 147 milhões de dólares, em 2014 e 2015 constata-se um razoável incremento nas referidas receitas, que, estimadas em aproximadamente 163 milhões e 184 milhões de dólares, respectivamente, lideraram os embarques nacionais de frutas, estimulando o crescimento das áreas cultivadas no Vale do São Francisco, principalmente nos municípios de Juazeiro, Bahia, e Petrolina, Pernambuco. O Vale do São Francisco anualmente destaca-se nos montantes brasileiros exportados, responsabilizando-se por 85% dos embarques. Embora a tradicional variedade Tommy Atkins ainda seja cultivada na maioria dos pomares implantados na região, verifica-se atualmente a crescente tendência de diversificação das matrizes produtivas através do investimento em algumas variedades mais apreciadas por consumidores internacionais como a ?Keitt?, a Kent e a Palmer (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2011; 2012; 2013; 2014; 2015; 2016). A variedade Tommy Atkins conquistou os principais mercados internacionais em virtude de alguns atributos como a coloração, o tamanho, a produtividade e, especialmente, a resistência ao transporte e à deterioração, todavia, apesar das referidas qualidades, a variedade também apresenta características indesejáveis como o baixo teor de sólidos solúveis, a significativa suscetibilidade ao colapso interno e a vulnerabilidade à malformação floral e vegetativa (PINTO et al., 2002a; 2002b). A diversificação de variedades é essencial para a consolidação das exportações brasileiras. O objetivo do trabalho consiste, assim, na avaliação de híbridos entre as variedades Tommy Atkins e Espada, em uma safra (2015-2016), no Semiárido Brasileiro, considerando-se parâmetros físicos e químicos associados aos frutos.

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A importância da utilização de porta-enxertos na viticultura mundial é amplamente conhecida, especialmente no que se refere a sua influência na absorção de água e adaptação adiferentes tipos de solos, resistência a doenças e na produção das cultivares copa. O porta-enxerto ideal para as condições semiáridas brasileiras deve reunir características como vigor, resistência a pragas, doenças, e principalmente aos nematóides que estão presentes nos solos arenosos desta região (LEÃO et al., 2009). Apesar da recente diversificação da viticultura e introdução de novas cultivares de uvas de mesa no Vale do Submédio São Francisco, estudos que permitam a identificação dos melhores porta-enxertos, anteriores ao estabelecimento comercial dessas novas cultivares, geralmente não são realizados. A utilização de porta-enxertos adequados para cada cultivar copa são necessários porque permitem que as videiras expressem a sua máxima capacidade produtiva e qualidade das uvas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência do porta-enxerto sobre a produção e características dos frutos de novas cultivares de uvas de mesa no Vale do Submédio São Francisco.