907 resultados para differential diagnosis


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Verbal fluency is the ability to produce a satisfying sequence of spoken words during a given time interval. The core of verbal fluency lies in the capacity to manage the executive aspects of language. The standard scores of the semantic verbal fluency test are broadly used in the neuropsychological assessment of the elderly, and different analytical methods are likely to extract even more information from the data generated in this test. Graph theory, a mathematical approach to analyze relations between items, represents a promising tool to understand a variety of neuropsychological states. This study reports a graph analysis of data generated by the semantic verbal fluency test by cognitively healthy elderly (NC), patients with Mild Cognitive Impairment – subtypes amnestic(aMCI) and amnestic multiple domain (a+mdMCI) - and patients with Alzheimer’s disease (AD). Sequences of words were represented as a speech graph in which every word corresponded to a node and temporal links between words were represented by directed edges. To characterize the structure of the data we calculated 13 speech graph attributes (SGAs). The individuals were compared when divided in three (NC – MCI – AD) and four (NC – aMCI – a+mdMCI – AD) groups. When the three groups were compared, significant differences were found in the standard measure of correct words produced, and three SGA: diameter, average shortest path, and network density. SGA sorted the elderly groups with good specificity and sensitivity. When the four groups were compared, the groups differed significantly in network density, except between the two MCI subtypes and NC and aMCI. The diameter of the network and the average shortest path were significantly different between the NC and AD, and between aMCI and AD. SGA sorted the elderly in their groups with good specificity and sensitivity, performing better than the standard score of the task. These findings provide support for a new methodological frame to assess the strength of semantic memory through the verbal fluency task, with potential to amplify the predictive power of this test. Graph analysis is likely to become clinically relevant in neurology and psychiatry, and may be particularly useful for the differential diagnosis of the elderly.

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Objectives: To report a case of intravascular lymphoma (IVL) in a Caucasian patient who presented with anasarca as his sole clinical sign. Material and Methods: A man presented with anasarca-type oedema and fatigue. After excluding heart failure, hepatic cirrhosis, nephrotic syndrome, hypothyroidism, AL-amyloidosis and adverse drug reaction which can all cause oedema, we turned our attention to capillary permeability disorders. Results: Closer review of the bone marrow aspirate demonstrated haemophagocytic histiocytosis, while core, renal and duodenal biopsies showed a B-cell IVL. Conclusion: The differential diagnosis of anasarca, a relatively common clinical sign, should include IVL although the diagnosis may still be challenging.

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PURPOSE To identify the factors responsible for the poor validity of the most common aniseikonia tests, which involve size comparisons of red-green stimuli presented haploscopically. METHODS Aniseikonia was induced by afocal size lenses placed before one eye. Observers compared the sizes of semicircles presented haploscopically via color filters. The main factor under study was viewing mode (free viewing versus short presentations under central fixation). To eliminate response bias, a three-response format allowed observers to respond if the left, the right, or neither semicircle appeared larger than the other. To control decisional (criterion) bias, measurements were taken with the lens-magnified stimulus placed on the left and on the right. To control for size-color illusions, measurements were made with color filters in both arrangements before the eyes and under binocular vision (without color filters). RESULTS Free viewing resulted in a systematic underestimation of lens-induced aniseikonia that was absent with short presentations. Significant size-color illusions and decisional biases were found that would be mistaken for aniseikonia unless appropriate action is taken. CONCLUSIONS To improve their validity, aniseikonia tests should use short presentations and include control conditions to prevent contamination from decisional/response biases. If anaglyphs are used, presence of size-color illusions must be checked for. TRANSLATIONAL RELEVANCE We identified optimal conditions for administration of aniseikonia tests and appropriate action for differential diagnosis of aniseikonia in the presence of response biases or size-color illusions. Our study has clinical implications for aniseikonia management.

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O vírus da gripe é uma das maiores causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, afetando um elevado número de indivíduos em cada ano. Em Portugal a vigilância epidemiológica da gripe é assegurada pelo Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG), através da integração da informação das componentes clínica e virológica, gerando informação detalhada relativamente à atividade gripal. A componente clínica é suportada pela Rede Médicos-Sentinela e tem um papel especialmente relevante por possibilitar o cálculo de taxas de incidência permitindo descrever a intensidade e evolução da epidemia de gripe. A componente virológica tem por base o diagnóstico laboratorial do vírus da gripe e tem como objetivos a deteção e caraterização dos vírus da gripe em circulação. Para o estudo mais completo da etiologia da síndrome gripal foi efectuado o diagnóstico diferencial de outros vírus respiratórios: vírus sincicial respiratório tipo A (RSV A) e B (RSV B), o rhinovírus humano (hRV), o vírus parainfluenza humano tipo 1 (PIV1), 2 (PIV2) e 3 (PIV3), o coronavírus humano (hCoV), o adenovírus (AdV) e o metapneumovirus humano (hMPV). Desde 2009 a vigilância da gripe conta também com a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe que atualmente é constituída por 15 hospitais onde se realiza o diagnóstico laboratorial da gripe. A informação obtida nesta Rede Laboratorial adiciona ao PNVG dados relativos a casos de doença respiratória mais severa com necessidade de internamento. Em 2011/2012, foi lançado um estudo piloto para vigiar os casos graves de gripe admitidos em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) que deu origem à atual Rede de vigilância da gripe em UCI constituída em 2015/2016 por 31 UCI (324 camas). Esta componente tem como objetivo a monitorização de novos casos de gripe confirmados laboratorialmente e admitidos em UCI, permitindo a avaliação da gravidade da doença associada à infeção pelo vírus da gripe. O Sistema da Vigilância Diária da Mortalidade constitui uma componente do PNVG que permite monitorizar a mortalidade semanal por “todas as causas” durante a época de gripe. É um sistema de vigilância epidemiológica que pretende detetar e estimar de forma rápida os impactos de eventos ambientais ou epidémicos relacionados com excessos de mortalidade. A notificação de casos de Síndrome Gripal (SG) e a colheita de amostras biológicas foi realizada em diferentes redes participantes do PNVG: Rede de Médicos-Sentinela, Rede de Serviços de Urgência/Obstetrícia, médicos do Projeto EuroEVA, Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe e Rede vigilância da gripe em UCI. Na época de vigilância da gripe de 2015/2016 foram notificados 1.273 casos de SG, 87% dos quais acompanhados de um exsudado da nasofaringe para diagnóstico laboratorial. No inverno de 2015/2016 observou-se uma atividade gripal de baixa intensidade. O período epidémico ocorreu entre a semana 53/2015 e a semana 8/2016 e o valor mais elevado da taxa de incidência semanal de SG (72,0/100000) foi observado na semana 53/2015. De acordo com os casos notificados à Rede Médicos-Sentinela, o grupo etário dos 15 aos 64 anos foi o que apresentou uma incidência cumulativa mais elevada. O vírus da gripe foi detetado em 41,0% dos exsudados da nasofaringe recebidos tendo sido detetados outros vírus respiratórios em 24% destes. O vírus da gripe A(H1)pdm09 foi o predominantemente detetado em 90,4% dos casos de gripe. Foram também detetados outros vírus da gripe, o vírus B - linhagem Victoria (8%), o vírus A(H3) (1,3%) e o vírus B- linhagem Yamagata (0,5%). A análise antigénica dos vírus da gripe A(H1)pdm09 mostrou a sua semelhança com a estirpe vacinal 2015/2016 (A/California/7/2009), a maioria dos vírus pertencem ao novo grupo genético 6B.1, que foi o predominantemente detetado em circulação na Europa. Os vírus do tipo B apesar de detetados em número bastante mais reduzido comparativamente com o subtipo A(H1)pdm09, foram na sua maioria da linhagem Victoria que antigenicamente se distinguem da estirpe vacinal de 2015/2016 (B/Phuket/3073/2013). Esta situação foi igualmente verificada nos restantes países da Europa, Estados Unidos da América e Canadá. Os vírus do subtipo A(H3) assemelham-se antigenicamente à estirpe selecionada para a vacina de 2016/2017 (A/Hong Kong/4801/2014). Geneticamente a maioria dos vírus caraterizados pertencem ao grupo 3C.2a, e são semelhantes à estirpe vacinal para a época de 2016/2017. A avaliação da resistência aos antivirais inibidores da neuraminidase, não revelou a circulação de estirpes com diminuição da suscetibilidade aos inibidores da neuraminidase (oseltamivir e zanamivir). A situação verificada em Portugal é semelhante à observada a nível europeu. A percentagem mais elevada de casos de gripe foi verificada nos indivíduos com idade inferior a 45 anos. A febre, as cefaleias, o mal-estar geral, as mialgias, a tosse e os calafrios mostraram apresentar uma forte associação à confirmação laboratorial de um caso de gripe. Foi nos doentes com imunodeficiência congénita ou adquirida que a proporção de casos de gripe foi mais elevada, seguidos dos doentes com diabetes e obesidade. A percentagem total de casos de gripe em mulheres grávidas foi semelhante à observada nas mulheres em idade fértil não grávidas. No entanto, o vírus da gripe do tipo A(H1)pdm09 foi detetado em maior proporção nas mulheres grávidas quando comparado as mulheres não grávidas. A vacina como a principal forma de prevenção da gripe é especialmente recomendada em indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos, grávidas e profissionais de saúde. A vacinação antigripal foi referida em 13% dos casos notificados. A deteção do vírus da gripe ocorreu em 25% dos casos vacinados e sujeitos a diagnóstico laboratorial estando essencialmente associados ao vírus da gripe A(H1)pdm09, o predominante na época de 2015/2016. Esta situação foi mais frequentemente verificada em indivíduos com idade compreendida entre os 15 e 45 anos. A confirmação de gripe em indivíduos vacinados poderá estar relacionada com uma moderada efetividade da vacina antigripal na população em geral. A informação relativa à terapêutica antiviral foi indicada em 67% casos de SG notificados, proporção superior ao verificado em anos anteriores. Os antivirais foram prescritos a um número reduzido de doentes (9,0%) dos quais 45.0% referiam pelo menos a presença de uma doença crónica ou gravidez. O antiviral mais prescrito foi o oseltamivir. A pesquisa de outros vírus respiratórios nos casos de SG negativos para o vírus da gripe, veio revelar a circulação e o envolvimento de outros agentes virais respiratórios em casos de SG. Os vírus respiratórios foram detetados durante todo o período de vigilância da gripe, entre a semana 40/2015 e a semana 20/2016. O hRV, o hCoV e o RSV foram os agentes mais frequentemente detetados, para além do vírus da gripe, estando o RSV essencialmente associado a crianças com idade inferior a 4 anos de idade e o hRV e o hCoV aos adultos e população mais idosa (≥ 65 anos). A Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, efetuou o diagnóstico da gripe em 7443 casos de infeção respiratória sendo o vírus da gripe detetado em 1458 destes casos. Em 71% dos casos de gripe foi detetado o vírus da gripe A(H1)pdm09. Os vírus da gripe do tipo A(H3) foram detetados esporadicamente e em número muito reduzido (2%), e em 11% o vírus da gripe A (não subtipado). O vírus da gripe do tipo B foi detetado em 16% dos casos. A frequência de cada tipo e subtipo do vírus da gripe identificados na Rede Hospitalar assemelha-se ao observado nos cuidados de saúde primários (Rede Médicos-Sentinela e Serviços de Urgência). Foi nos indivíduos adultos, entre os 45-64 anos, que o vírus A(H1)pdm09 representou uma maior proporção dos casos de gripe incluindo igualmente a maior proporção de doentes que necessitaram de internamento hospitalar em unidades de cuidados intensivos. O vírus da gripe do tipo B esteve associado a casos de gripe confirmados nas crianças entre os 5 e 14 anos. Outros vírus respiratórios foram igualmente detetados sendo o RSV e os picornavírus (hRV, hEV e picornavírus) os mais frequentes e em co circulação com o vírus da gripe. Durante a época de vigilância da gripe, 2015/2016, não se observaram excessos de mortalidade semanais. Nas UCI verificou-se uma franca dominância do vírus da gripe A(H1)pdm09 (90%) e a circulação simultânea do vírus da gripe B (3%). A taxa de admissão em UCI oscilou entre 5,8% e 4,7% entre as semanas 53 e 12 tendo o valor máximo sido registado na semana 8 de 2016 (8,1%). Cerca de metade dos doentes tinha entre 45 e 64 anos. Os mais idosos (65+ anos) foram apenas 20% dos casos, o que não será de estranhar, considerando que o vírus da gripe A(H1)pdm09 circulou como vírus dominante. Aproximadamente 70% dos doentes tinham doença crónica subjacente, tendo a obesidade sido a mais frequente (37%). Comparativamente com a pandemia, em que circulou também o A(H1)pdm09, a obesidade, em 2015/2016, foi cerca de 4 vezes mais frequente (9,8%). Apenas 8% dos doentes tinha feito a vacina contra a gripe sazonal, apesar de mais de 70% ter doença crónica subjacente e de haver recomendações da DGS nesse sentido. A taxa de letalidade foi estimada em 29,3%, mais elevada do que na época anterior (23,7%). Cerca de 80% dos óbitos ocorreram em indivíduos com doença crónica subjacente que poderá ter agravado o quadro e contribuído para o óbito. Salienta-se a ausência de dados históricos publicados sobre letalidade em UCI, para comparação. Note-se que esta estimativa se refere a óbitos ocorridos apenas durante a hospitalização na UCI e que poderão ter ocorrido mais óbitos após a alta da UCI para outros serviços/enfermarias. Este sistema de vigilância da gripe sazonal em UCI poderá ser aperfeiçoado nas próximas épocas reduzindo a subnotificação e melhorando o preenchimento dos campos necessários ao estudo da doença. A época de vigilância da gripe 2015/2016 foi em muitas caraterísticas comparável ao descrito na maioria dos países europeus. A situação em Portugal destacou-se pela baixa intensidade da atividade gripal, pelo predomínio do vírus da gripe do subtipo A(H1)pdm09 acompanhada pela deteção de vírus do tipo B (linhagem Victoria) essencialmente no final da época gripal. A mortalidade por todas as causas durante a epidemia da gripe manteve-se dentro do esperado, não tendo sido observados excessos de mortalidade. Os vírus da gripe do subtipo predominante na época 2015/2016, A(H1)pdm09, revelaram-se antigénicamente semelhantes à estirpe vacinal. Os vírus da gripe do tipo B detetados distinguem-se da estirpe vacinal de 2015/2016. Este facto conduziu à atualização da composição da vacina antigripal para a época 2016/2017. A monitorização contínua da epidemia da gripe a nível nacional e mundial permite a cada inverno avaliar o impacto da gripe na saúde da população, monitorizar a evolução dos vírus da gripe e atuar de forma a prevenir e implementar medidas eficazes de tratamento da doença, especialmente quando esta se apresenta acompanhada de complicações graves.

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O diagnóstico da doença inflamatória pélvica é clínico, baseando-se numa combinação de sintomas e sinais, que incluem dor pélvica e febre. A referenciação ao médico radiologista ocorre na fase aguda da doença, quando é necessário excluir diagnósticos diferenciais (ginecológicos, gastrointestinais ou urinários) ou em doentes que tiveram um episódio agudo prévio, por vezes assintomático, que recorrem ao médico assistente por complicações, como dor pélvica crónica, gravidez ectópica e infertilidade. Neste contexto, é fundamental que o médico radiologista reconheça as manifestações radiológicas dos diferentes estádios da doença inflamatória pélvica, com especial ênfase para o abcesso tuboovárico, cujas características radiológicas colocam diagnóstico diferencial com carcinoma do ovário.

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We present a case of a gravida 1 para 1 woman, who presented with an 11- month history of amenorrhea after cesarean delivery. The patient was taking birth control pills at the time of presentation. She was observed with a slight elevation of serum β-hCG level, an enlarged heterogeneous uterus and hematometra. A biopsy was performed, and the patient was diagnosed with placental site trophoblastic tumor; the patient then underwent surgery. Placental site trophoblastic tumor is the rarest form of gestational trophoblastic disease, derived from intermediate trophoblast cells. It does not have a pathognomonic appearance; therefore, correlation with medical history, as well as results of laboratory tests and pathological analysis is mandatory. It is a relatively chemoresistant tumor, posing considerable therapeutic challenges; patients with localized disease are managed with surgery and those with metastatic disease require additional chemotherapy. Herein, we review the main features of this entity and top differential diagnosis, as the rarity of this tumor is associated with imaging and pathological pitfalls, reinforcing the need for further experience in this field.

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Objectives To review the epidemiological and clinical features of primary fallopian tube carcinoma (PFTC), and to illustrate the spectrum of MRI findings, with pathological confirmation. Methods This article reviews the relevant literature on the epidemiological, clinical, and imaging features of primary fallopian tube carcinoma, with pathological confirmation, using illustrations from the authors’ teaching files. Results Primary fallopian tube carcinoma came under focus over the last few years due to its possible role on the pathogenesis of high-grade serous epithelial ovarian and peritoneal cancers. Typical symptoms, together with the presence of some of the most characteristic MRI signs, such as a Bsausage-shaped^ pelvic mass, hydrosalpinx, and hydrometra, may signal the presence of primary fallopian cancer, and allow the radiologist to report it as a differential diagnosis. Conclusions Primary fallopian tube carcinoma has a constellation of clinical symptoms and magnetic resonance imaging features, which may be diagnostic. Although these findings are not present together in the majority of cases, radiologists who are aware of them may include the diagnosis of primary fallopian tube cancer in their report more frequently and with more confidence. Teaching Points • PFTC may be more frequent than previously thought • PFTC has specific clinical and MRI characteristics • Knowledge of typical PFTC signs enables its inclusion in the differential diagnosis • PFTC is currently staged under the 2013 FIGO system • PFTC is staged collectively with ovarian and peritoneal neoplasms

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Ovarian sex cord-stromal tumors are infrequent and represent approximately 7% of all primary ovarian tumors. This histopathologic ovarian tumor group differs considerably from the more prevalent epithelial ovarian tumors. Although sex cord-stromal tumors present in a broad age group, the majority tend to present as a low-grade disease that usually follows a nonaggressive clinical course in younger patients. Furthermore, because the constituent cells of these tumors are engaged in ovarian steroid hormone production (e.g., androgens, estrogens, and corticoids), sex cord-stromal tumors are commonly associated with various hormone-mediated syndromes and exhibit a wide spectrum of clinical features ranging from hyperandrogenic virilizing states to hyperestrogenic manifestations. The World Health Organization sex cord-stromal tumor classification has recently been revised, and currently these tumors have been regrouped into the following clinicopathologic entities: pure stromal tumors, pure sex cord tumors, and mixed sex cord-stromal tumors. Moreover, some entities considered in the former classification (e.g., stromal luteoma, stromal tumor with minor sex cord elements, and gynandroblastoma) are no longer considered separate tumors in the current classification. Herein, we discuss and revise the ultrasonography, computed tomography, and magnetic resonance imaging characteristics of the different histopathologic types and clinicopathologic features of sex cord-stromal tumors to allow radiologists to narrow the differential diagnosis when facing ovarian tumors.

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A ecografia é o exame de primeira linha na identificação e caraterização de tumores anexiais. Foram descritos diversos métodos de diagnóstico diferencial incluindo a avaliação subjetiva do observador, índices descritivos simples e índices matematicamente desenvolvidos como modelos de regressão logística, continuando a avaliação subjectiva por examinador diferenciado a ser o melhor método de discriminação entre tumores malignos e benignos. No entanto, devido à subjectividade inerente a esta avaliação tornouse necessário estabelecer uma nomenclatura padronizada e uma classificação que facilitasse a comunicação de resultados e respectivas recomendações de vigilância. O objetivo deste artigo é resumir e comparar diferentes métodos de avaliação e classificação de tumores anexiais, nomeadamente os modelos do grupo International Ovary Tumor Analysis (IOTA) e a classificação Gynecologic Imaging Report and Data System (GI-RADS), em termos de desempenho diagnóstico e utilidade na prática clínica.

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Here we describe the case of a 19-year-old woman with a poorly differentiated ovarian Sertoli-Leydig cell tumor and an elevated serum alphafetoprotein level. The patient presented with diffuse abdominal pain and bloating. Physical examination, ultrasound, and magnetic resonance imaging revealed a right ovarian tumor that was histopathologically diagnosed as a poorly differentiated Sertoli-Leydig cell tumor with heterologous elements. Her alpha-fetoprotein serum level was undetectable after tumor resection. Sertoli-Leydig cell tumors are rare sex cord-stromal tumors that account for 0.5% of all ovarian neoplasms. Sertoli-Leydig cell tumors tend to be unilateral and occur in women under 30 years of age. Although they are the most common virilizing tumor of the ovary, about 60% are endocrineinactive tumors. Elevated serum levels of alpha-fetoprotein are rarely associated with Sertoli-Leydig cell tumors, with only approximately 30 such cases previously reported in the literature. The differential diagnosis should include common alpha-fetoprotein-producing ovarian entities such as germ cell tumors, as well as other non-germ cell tumors that have been rarely reported to produce this tumor marker.

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Os tecomas são tumores raros do ovário, do grupo dos tumores dos cordões sexuais, de natureza sólida e frequentemente unilaterais. Têm maior incidência no período pósmenopausa e normalmente são silenciosos. Quando sintomáticos traduzem-se por dor pélvica e metrorragia (condicionada pela habitual natureza produtora de estrogénios do tumor). Podem ser concomitantes a síndrome de Meigs e/ou de Golin-Goltz e associaremse a transformação benigna ou maligna do endométrio. Embora a ecografia possa ser inespecífica neste contexto, uma avaliação multiparamétrica abrangente em ressonância magnética, incluindo por estudo dinâmico e com ponderação em difusão, permite frequentemente orientar de modo favorável a marcha diagnóstica. Apresentamos um caso raro de tecoma do ovário, com espessamento associado do endométrio, avaliado por ecografia ginecológica por vias supra-púbica e transvaginal bem como tomografia computorizada e ressonância magnética, confirmado cirurgicamente. Tratou-se de uma examinada caucasiana de 61 anos de idade, apresentando-se com metrorragia pósmenopáusica, sem outros sintomas nem contexto familiar relevante. Procedeu-se, a este propósito, a uma revisão da literatura focada no diagnóstico multimodal diferencial, apresentação clínica, tratamento e prognóstico destes tumores.

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Primary lymphomas of the female genital tract are extremely rare, and a definitive diagnosis requires correlation of the clinical, radiological, and pathological findings. Unlike nonlymphomatous malignant tumors, the treatment of lymphoma is typically nonsurgical, thus raising the possibility of lymphoma in the differential diagnosis of a pelvic mass, a radiologist can significantly change the approach to the disease. Although some imaging findings may appear nonspecific, others may suggest the possibility of lymphoma, such as the presence of one or more solid, well-defined, homogeneous masses without necrosis despite a large size or the presence of diffuse infiltration leading to organomegaly with architectural preservation. Additionally, pelvic lymphadenopathy may be evident. In this pictorial essay, we discuss the radiological appearances of gynecological primary lymphomas, grouped by organ, in ultrasonography, computed tomography, and magnetic resonance imaging.

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We present a case of a postmenopausal woman diagnosed with an ovarian mass containing thyroid follicles and foci of papillary thyroid carcinoma during pathological examination. This patient referred having had a metachronous thyroid malignancy 10 years before. The differential diagnosis between a thyroid malignancy arising from a struma ovarii and a metastatic ovarian tumor originating from thyroid-cancer is challenging. Struma ovarii should be considered when thyroid components are the predominant element or when thyroid malignant tissue is identified within an ovarian lesion. Thyroid carcinoma arising from a struma ovarii is reported to occur in a minority of cases. Of these, papillary carcinoma is the most frequent subtype encountered. Regarding primary thyroid carcinomas, papillary carcinomas have a lower metastatic potential when compared to follicular carcinomas, and most of the metastases occur in the cervical lymph nodes. Ovarian metastases are exceedingly rare and generally associated with widespread disease. However, they must be considered in the presence of previous history of malignant thyroid carcinoma. The authors review the main clinical, imaging and therapeutic aspects of both these entities and present the most likely diagnosis.

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As neoplasias malignas do pâncreas englobam vários tipos histologicos com características ima giológicas e comportamentos que permitem distingui-los entre si numa boa percentagem de situações. Contudo, nem sempre a sua diferenciação se toma possível sem o recurso às técnicas anátomo-patoló gicas, constituindo um grande desafio à imagiologia o diagnóstico diferencial com lesões benignas, com referencia particular às massas inflamatórias. O adenocarcinoma constitui cerca de 95% das neo plasias pancreáticas e é uma das grandes causas de morte por cancro nos países desenvolvidos. As técnicas de imagem aplicadas no diagnóstico e no estadiamento dos principais tumores do pâncreas são muito diversificadas, englobando meios inócuos, como a ecografia, métodos invasivos utilizando técnicas angiográficas ou recurso aos meios endoscópicos para acesso endocavitário. A utilidade de cada uma destas variedades técnicas depende essencialmente do tipo de tumor a estudar, tomando-se fundamental o correcto e o completo conhecimento das possibilidades e limitações de cada uma, com vista à aplicação racional dos meios na imagiologia do pâncreas.

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Background: Inflammatory fibroid polyps are very unusual gastrointestinal tumours. Furthermore, their occurrence in the rectum is a rarity indeed. Objective: To document this very rare pathologic entity in a patient from our region of Africa and highlight some pertinent clinical and pathologic aspects of the disease. Case report: We present a 59 year old Nigerian who had neither significant previous medical history nor current complaint and had a routine colonoscopy done. The finding in the rectum was of a small polypoidal mass which was excised whole and whose histopathologic findings were consistent with a diagnosis of inflammatory fibroid polyp. Conclusion: A unique case of rectal inflammatory fibroid polyp in a Nigerian is hereby presented. This, to the best of our knowledge, is the first such documented case from our region of the world. Hence, the entity should be considered in the differential diagnosis of colonic polyps from the continent.