969 resultados para appendix carcinoma
Resumo:
BACKGROUND: Postoperative chemoradiotherapy (CRT) of gastric carcinoma improves survival among high- risk patients. This study was undertaken to analyse long-term survival probability and the impact of certain covariates on the survival outcome in affected individuals. MATERIALS AND METHODS: Between January 2000 and December 2005, 244 patients with gastric cancer underwent adjuvant radiotherapy (RT) in our institution. Data were retrieved retrospectively from patient files and analysed with SPSS version 21.0. RESULTS: A total of 244 cases, with a male to female ratio of 2.2:1, were enrolled in the study. The median age of the patients was 52 years (range, 20-78 years). Surgical margin status was positive or close in 72 (33%) out of 220 patients. Postoperative adjuvant RT dose was 46 Gy. Median follow-up was 99 months (range, 79-132 months) and 23 months (range, 2-155 months) for surviving patients and all patients, respectively. Actuarial overall survival (OS) probability for 1-, 3-, 5- and 10-year was 79%, 37%, 24% and 16%, respectively. Actuarial progression free survival (PFS) probability was 69%, 34%, 23% and 16% in the same consecutive order. AJCC Stage I-II disease, subtotal gastrectomy and adjuvant CRT were significantly associated with improved OS and PFS in multivariate analyses. Surgical margin status or lymph node dissection type were not prognostic for survival. CONCLUSIONS: Postoperative CRT should be considered for all patients with high risk of recurrence after gastrectomy. Beside well-known prognostic factors such as stage, lymph node status and concurrent chemotherapy, the type of gastrectomy was an important prognostic factor in our series. With our findings we add to the discussion on the definition of required surgical margin for subtotal gastrectomy. We consider that our observations in gastric cancer patients in our clinic can be useful in the future randomised trials to point the way to improved outcomes.
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PURPOSE: Small cell carcinomas of the bladder (SCCB) account for fewer than 1% of all urinary bladder tumors. There is no consensus regarding the optimal treatment for SCCB. METHODS AND MATERIALS: Fifteen academic Rare Cancer Network medical centers contributed SCCB cases. The eligibility criteria were as follows: pure or mixed SCC; local, locoregional, and metastatic stages; and age ≥18 years. The overall survival (OS) and disease-free survival (DFS) were calculated from the date of diagnosis according to the Kaplan-Meier method. The log-rank and Wilcoxon tests were used to analyze survival as functions of clinical and therapeutic factors. RESULTS: The study included 107 patients (mean [±standard deviation, SD] age, 69.6 [±10.6] years; mean follow-up time, 4.4 years) with primary bladder SCC, with 66% of these patients having pure SCC. Seventy-two percent and 12% of the patients presented with T2-4N0M0 and T2-4N1-3M0 stages, respectively, and 16% presented with synchronous metastases. The most frequent curative treatments were radical surgery and chemotherapy, sequential chemotherapy and radiation therapy, and radical surgery alone. The median (interquartile range, IQR) OS and DFS times were 12.9 months (IQR, 7-32 months) and 9 months (IQR, 5-23 months), respectively. The metastatic, T2-4N0M0, and T2-4N1-3M0 groups differed significantly (P=.001) in terms of median OS and DFS. In a multivariate analysis, impaired creatinine clearance (OS and DFS), clinical stage (OS and DFS), a Karnofsky performance status <80 (OS), and pure SCC histology (OS) were independent and significant adverse prognostic factors. In the patients with nonmetastatic disease, the type of treatment (ie radical surgery with or without adjuvant chemotherapy vs conservative treatment) did not significantly influence OS or DFS (P=.7). CONCLUSIONS: The prognosis for SCCB remains poor. The finding that radical cystectomy did not influence DFS or OS in the patients with nonmetastatic disease suggests that conservative treatment is appropriate in this situation.
Resumo:
No período de 1992 a 1998, foram avaliados, retrospectivamente, exames de tomografia computadorizada e prontuários de 22 pacientes com carcinoma espinocelular de corda vocal. Avaliou-se a concordância entre observadores para todos os casos e a acurácia e concordância entre os métodos para os casos operados, utilizando-se o índice kappa. A concordância foi excelente para o comprometimento tumoral das cartilagens tireóide, cricóide, extensão extralaríngea e estadiamento linfonodal; ótima para o envolvimento tumoral das cordas vocais, comissura posterior e espaço paraglótico; boa para o envolvimento tumoral da supraglote, subglote e estadiamento tumoral; regular para o envolvimento tumoral da comissura anterior e cartilagem aritenóide. A utilização simultânea da avaliação clínica e tomográfica para o estadiamento T obteve acurácia e concordância com achados patológicos de 89,47% e 84,9%, respectivamente, sendo superior à análise clínica isolada ou tomográfica. A acurácia e concordância patológica da tomografia computadorizada para o estadiamento N foi de 100%, sendo superior à avaliação clínica.
Resumo:
O carcinoma bronquíolo-alveolar é um tipo de carcinoma broncogênico de crescimento insidioso, que surge nas paredes das vias aéreas distais e se dissemina utilizando o septo alveolar como um estroma, preservando a arquitetura pulmonar. Neste trabalho foram analisadas as tomografias computadorizadas de alta resolução de 17 pacientes com carcinoma bronquíolo-alveolar. Ao contrário do relatado na literatura, foram observados predomínio no sexo masculino (71%) e maior freqüência da associação das formas de consolidação e multinodular (53%) em relação à forma nodular solitária (12%), multinodular (12%) e de consolidação (23%). Os aspectos mais encontrados foram: áreas de consolidação (76%), broncograma aéreo (71%), áreas de baixa atenuação provavelmente devidas à presença de muco (60%), espessamento de septos interlobulares, opacidades em vidro fosco e nódulos confluentes (54% cada), e pavimentação em mosaico (36%). Os nódulos cavitados, a atelectasia, o sinal do halo e o aspecto de "árvore em brotamento" foram observados em apenas um caso cada.
Resumo:
O exame clínico não é suficiente para avaliar, com precisão, o envolvimento linfonodal em carcinomas de boca e orofaringe. Avaliamos 21 pacientes portadores de carcinoma espinocelular de boca e orofaringe, estadiados clinicamente como N0. Em todos os pacientes foi feita tomografia computadorizada de face e pescoço, e linfocintilografia. A sensibilidade e a especificidade da tomografia computadorizada foram de 16% e 73% para o lado homolateral, e 0% e 90% para o contralateral, respectivamente. Drenagem linfática foi vista em 76,2% dos casos. A não-migração ocorreu em casos de difícil injeção do radiofármaco, como fossa amigdaliana e região retromolar. A migração bilateral ocorreu apenas em casos de soalho bucal, em que havia envolvimento da linha mediana. A partir desses resultados conclui-se que a tomografia computadorizada foi menos eficiente que o exame clínico. Porém, o tomógrafo utilizado foi o não-helicoidal e, portanto, a eficácia do tomógrafo helicoidal não foi avaliada. A linfocintilografia foi útil na avaliação de pacientes clinicamente N0 e estamos utilizando o método para avaliar linfonodo sentinela nos carcinomas de boca.
Resumo:
Os autores apresentam o caso de paciente do sexo masculino, 62 anos de idade, com emagrecimento há quatro meses e diminuição da força muscular associada a parestesias em membros inferiores há dois dias. Foi submetido a mielotomografia, que demonstrou massa no mediastino posterior com destruição dos corpos vertebrais e invasão do canal medular, além de espessamento irregular das paredes do esôfago. Na evolução, foi submetido a estudo contrastado do esôfago, que demonstrou falha de enchimento irregular. A biópsia confirmou a presença de carcinoma de células escamosas. Este é o primeiro relato na literatura latino-americana (Lilacs) de carcinoma de esôfago com invasão de canal medular e manifestação inicial de síndrome de compressão medular.
Resumo:
Embora relativamente incomum, o carcinoma de células transicionais do trato urinário é o segundo tumor mais freqüente do rim. Neste trabalho foram analisadas, de forma retrospectiva, as tomografias computadorizadas de dez pacientes com carcinoma de células transicionais confirmado por exame histopatológico. A bexiga foi acometida em 60% dos casos, o sistema pielocalicinal em 60% e o ureter em 10% deles. Lesões sincrônicas estiveram presentes em 40% das vezes. Os aspectos encontrados foram lesões vegetantes, espessamento da parede do ureter e lesões infiltrativas do rim. Foram descritos dois casos de tumores calcificados e um carcinoma de células transicionais surgindo no interior de um divertículo de bexiga. A tomografia computadorizada detectou extensão local do tumor em 80% dos pacientes e lesão a distância em 20%. A tomografia computadorizada permitiu caracterizar a extensão da doença, localmente e a distância, possibilitando que um grupo selecionado de pacientes pudesse ser tratado de forma conservadora.
Resumo:
Lesões malignas do esôfago, excluindo-se carcinomas escamocelulares e adenocarcinomas, são bastante incomuns. Os autores relatam um caso de carcinoma de células fusiformes de esôfago. É um tumor maligno raro caracterizado por volumosa massa lobulada no terço médio do esôfago, que causa relativamente pequena obstrução apesar do seu volume. Em seguida é apresentada revisão da literatura sobre o assunto.
Resumo:
Os autores estudaram sete casos de carcinoma de gengiva atendidos no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia e no Serviço de Diagnóstico por Imagem do Complexo Hospitalar Heliópolis, São Paulo, SP, entre 1985 e 1996. Todos os casos eram carcinomas do tipo espinocelular. Os sete pacientes eram do sexo masculino (100%), com idade variando entre 48 e 72 anos (média de 57 anos). Exame de tomografia computadorizada foi realizado em seis (85,6%) dos sete pacientes. Quatro pacientes (57,1%) eram não tratados na ocasião do exame de imagem e três pacientes (42,8%) já tinham tido algum tipo de tratamento (cirurgia ou radioterapia). Além disso, os autores analisaram o local primário e as extensões locais para a mandíbula (5/7 casos; 71,4%), para o soalho da boca (3/7 casos; 42,8%), para o soalho do seio maxilar (1/7 casos; 14,2%) e para o trígono retromolar (1/7 casos; 14,2%). Linfonodos metastáticos foram observados em cinco pacientes (71,4%). Biópsia e exame histopatológico confirmaram todos os casos. Confrontação com achados cirúrgicos foi possível em cinco casos (71,4%).
Resumo:
O carcinoma renal sarcomatóide é uma neoplasia agressiva cujas características clínicas e radiológicas são similares às do carcinoma de células renais convencionais (células claras). O tumor é composto por camadas de células fusiformes malignas com aspectos imuno-histoquímicos e ultra-estruturais de células epiteliais e estromais, também podendo conter áreas mixóides de células gigantes osteoclasto-símile, células pleomórficas rabdomioblasto-símile, bem como outros componentes sarcomatóides raros. Os autores relatam um caso de carcinoma renal sarcomatóide em paciente do sexo masculino, com 54 anos de idade, apresentando a clássica tríade clínica do carcinoma de células renais. Ressaltam, também, as características macroscópicas e microscópicas típicas da lesão, e discutem os achados dos métodos de imagem e seu diagnóstico diferencial com sarcomas renais verdadeiros.
Resumo:
OBJECTIVE: To evaluate the effect of adjuvant chemotherapy (AC) on mortality after radical nephroureterectomy (RNU) for upper tract urothelial carcinoma (UTUC) with positive lymph nodes (LNs) and to identify patient subgroups that are most likely to benefit from AC. PATIENTS AND METHODS: We retrospectively analysed data of 263 patients with LN-positive UTUC, who underwent full surgical resection. In all, 107 patients (41%) received three to six cycles of AC, while 156 (59.3%) were treated with RNU alone. UTUC-related mortality was evaluated using competing-risks regression models. RESULTS: In all patients (Tall N+), administration of AC had no significant impact on UTUC-related mortality on univariable (P = 0.49) and multivariable (P = 0.11) analysis. Further stratified analyses showed that only N+ patients with pT3-4 disease benefited from AC. In this subgroup, AC reduced UTUC-related mortality by 34% (P = 0.019). The absolute difference in mortality was 10% after the first year and increased to 23% after 5 years. On multivariable analysis, administration of AC was associated with significantly reduced UTUC-related mortality (subhazard ratio 0.67, P = 0.022). Limitations of this study are the retrospective non-randomised design, selection bias, absence of a central pathological review and different AC protocols. CONCLUSIONS: AC seems to reduce mortality in patients with pT3-4 LN-positive UTUC after RNU. This subgroup of LN-positive patients could serve as target population for an AC prospective randomised trial.