1000 resultados para Uvas - Análise química
Resumo:
Foram avaliados os efeitos de três processos de vinificação sobre a composição química e a qualidade do vinho Cabernet Franc, nas safras de 1987 a 1990. As vinificações foram realizadas em escala industrial, pelos processos clássico, de termovinificação e de maceração carbônica. Avaliaram- se teor alcoólico, acidez total, açúcares redutores, cinzas, extrato seco, compostos fenólicos e voláteis e elementos minerais. Procedeu-se, também, à análise sensorial dos vinhos. Os resultados foram submetidos à análise de componentes principais (ACP) e à análise de variância, sendo que os três primeiros eixos explicaram 68,2% da variação total. Através da ACP, foi possível separar os vinhos de maceração carbônica dos outros dois processos de vinificação. As variáveis que apresentaram maior efeito na variação foram os álcoois superiores, os cátions e os compostos fenólicos. A avaliação sensorial mostrou que a maceração carbônica originou vinhos leves e com menor intensidade de cor, e a termovinificação e a vinificação clássica originaram vinhos com mais corpo, melhor qualidade e equilíbrio gustativo e maior tipicidade varietal.
Resumo:
O objetivo da pesquisa foi avaliar a composição química da carne de cabrito-mamão (idade média de 72 dias), da raça Moxotó (MOX), grupos genéticos ¾ Pardo Alpina x ¼ Moxotó (3/4 PAMOX) e ½ Pardo Alpina x ½ Moxotó (1/2 PAMOX). A análise apresentou valores médios entre 77,80% a 80,25% de umidade; 15,90% a 19,08% de proteína; 1,12% a 1,21% de gordura, e 1,29% a 2,03% de cinzas. Quanto à composição mineral, os valores médios variaram de 5,62 mg/100 g a 8,21 mg/100 g de cálcio; 156,97 mg/100 g a 196,25 mg/100 g de fósforo; 0,26 mg/100 g a 0,48 mg/100 g de ferro; 16,25 mg/100 g a 23,72 mg/100 g de magnésio; 59,20 mg/100 g a 78,79 mg/100 g de sódio, e de 259,69 mg/100 g a 292,24 mg/100 g de potássio. Foram encontradas diferenças significativas a 5% de probabilidade entre os grupos genéticos no que diz respeito à composição de umidade, proteína e cinzas e mineral quanto a elementos estudados. Não houve diferenças entre os valores de gordura dos grupos genéticos.
Resumo:
Solos dos tabuleiros costeiros do Estado do Espírito Santo foram estudados, com o objetivo de investigar e inter-relacionar suas características mineralógicas, químicas e micromorfológicas e fornecer subsídios para a reconstrução do ambiente pedogenético. Onze perfis de solos foram descritos, coletados e caracterizados analiticamente. Em amostras de perfis selecionados, determinou-se o Fe extraído pelo ditionito-citrato-bicarbonato de sódio. Determinou-se também o Fe menos cristalino pelo oxalato ácido de amônio e o Si amorfo pelo NaOH 0,5 mol L-1. Nas amostras de mosqueados e nódulos determinou-se a proporção de hematita e goethita e a substituição em Al na goethita. Análises mineralógicas foram realizadas por métodos óticos, difratometria de raios X e análise térmica diferencial. De amostras indeformadas dos horizontes subsuperficiais foram confeccionadas lâminas delgadas para análise micromorfológica. Constatou-se que o ambiente pedogenético atual está propiciando a estabilização da caulinita e formação de goethita, removendo a hematita e possivelmente sendo responsável pelo amarelecimento (xantização) dos horizontes superficiais. O processo de segregação de ferro é evidenciado pelo seu acúmulo nos nódulos e mosqueados em relação à matriz do solo, provavelmente por difusão, sendo a fonte a matriz. Os nódulos e mosqueados vermelhos estão em processo de destruição e não de formação. As gotículas de ferro, que com freqüência ocorrem no interior dos nódulos e concreções, constituem uma etapa do processo de formação ou destruição dessas estruturas.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar aspectos relacionados ao desenvolvimento vegetativo e produtivo das plantas, às características físicas e à composição química dos frutos de seis variedades de uvas sem sementes nas condições do Submédio São Francisco. Os dados foram registrados durante os anos de 1997 e 1998. As variedades utilizadas foram enxertadas sobre o porta-enxerto IAC 572 (`Jales'). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas nos ciclos de produção. Houve diferenças significativas na resposta da maioria das variedades entre as épocas de poda. O peso médio dos cachos variou entre 164,8 g na variedade Marroo Seedless, e 203,5 g na `Beauty Seedless'. O diâmetro médio das bagas foi superior a 15,7 mm em todas as variedades. Foram obtidos teores de sólidos solúveis compreendidos entre 14,05ºBrix na variedade Canner e 19,6ºBrix na `Vênus', enquanto a acidez total titulável foi inferior a 0,91 g de ácido tartárico/100 mL de suco, resultando em adequadas relações SST/ATT, que variaram entre 19,05 na variedade Beauty Seedless a 28,57 na `Vênus'. As variedades Vênus e Marroo Seedless foram as mais produtivas, com produtividades anuais de 24 t/ha e 20 t/ha, respectivamente.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo caracterizar frutos de genótipos de cajazeira (Spondias mombin L.) visando identificar materiais de interesse industrial e para trabalhos de melhoramento. Frutos de 30 genótipos foram caracterizados avaliando-se: pH, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), vitamina C, relação sólidos solúveis total/acidez total titulável, açúcares totais, rendimento industrial, massa total do fruto, massa da semente, massa da casca, massa da polpa e porcentual de rendimento de polpa. Os resultados (médias de três amostras) foram avaliados por estatística descritiva utilizando-se medida de tendência central (média) e de variabilidade de dados (desvio-padrão e coeficiente de variação). Foram realizadas análises estatísticas multivariadas, utilizando-se as técnicas de análise de agrupamento e análise de componentes principais. Os frutos que apresentaram melhores características para o processamento foram os provenientes dos genótipos AJ04UB, VS07UB, TF25TN, TF26TN, TF29TN, TF30TN e TF31TN. A análise de agrupamento mostrou a formação de quatro grupos de genótipos, o que demonstra a variabilidade genética existente na espécie.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito residual de queimadas periódicas nos atributos químicos, teor e composição da matéria orgânica de um Latossolo Vermelho e na composição química da vegetação predominante. Os ambientes estudados foram: campo nativo pastejado, sem queima e sem roçada (PN); campo nativo queimado e pastejado (PQ); e mata nativa adjacente à pastagem (MN). As amostras de solo foram coletadas nas camadas 0-5, 0-20, 20-40 e 40-60 cm, para determinação dos atributos de fertilidade, teores de carbono e nitrogênio, e realização das análises de espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). A parte aérea da vegetação desses ambientes foi analisada por análise elementar e FTIR. A queima da pastagem reduziu os teores de N, Mg e K e aumentou a saturação por Al no solo, em comparação ao PN. No solo sob mata, os teores dos nutrientes foram menores, e os de C e N e a saturação por Al mais elevados do que em PN. A aromaticidade da matéria orgânica do solo não diferiu entre os três ambientes estudados e aumentou em profundidade. Na vegetação da pastagem queimada, observou-se menor teor de N e maior proporção de grupos silicatados, em comparação ao PN. A vegetação de mata apresentou maior quantidade de grupamentos nitrogenados e aromáticos do que a de PN e PQ.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da cobertura de plástico sobre as características físico-químicas do mosto e do vinho da cultivar Moscato Giallo. Na safra 2006, um experimento em delineamento completamente casualizado foi realizado em vinhedo com cobertura de plástico impermeável, e sem cobertura como controle. De cada vinhedo, três microvinificações (20 L) foram elaboradas. Foram realizadas avaliações físico-químicas quanto ao: mosto - ºBrix, açúcares redutores, densidade, acidez total, ácido tartárico, ácido málico e pH; e vinho - densidade, graduação alcoólica, acidez total, acidez volátil, pH, extrato seco, açúcares redutores, cinzas, I 420, compostos voláteis e minerais. O mosto das videiras cobertas apresentou maior rendimento, porém, menor concentração de açúcares pelo fato de a maturação das uvas ter-se atrasado. Como conseqüência, os vinhos do cultivo protegido tiveram menor graduação alcoólica, embora tenham sido beneficiados pela sanidade das uvas, com a redução de acetato de etila e acidez volátil. O microclima da cobertura também restringiu a concentração de alguns minerais no vinho, principalmente P e K. A cobertura beneficiou a qualidade enológica, porém requer atraso na data de colheita, para as uvas atingirem adequada maturação fisiológica e tecnológica.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a divergência fenotípica em uvas da Coleção da Embrapa Semi-Árido, com base em oito variáveis morfoagronômicas avaliadas nos anos 2005 e 2006. Nas uvas com sementes, a análise por componentes principais identificou oito grupos contrastantes. As variáveis mais relevantes, quanto à divergência genética, foram peso e comprimento de bagas. Em uvas sem sementes, formou-se apenas um grupo, e as variáveis mais relevantes foram peso de bagas e produção. A distância euclidiana média padronizada no grupo com sementes mostrou que 41% dos acessos apresentaram estimativas acima da média geral. No grupo sem sementes, o percentual foi de 47%. Foi observada concordância de resultados com os componentes principais. Pelo UPGMA, formaram-se três grandes grupos das uvas com sementes: o primeiro, com 14 acessos; o segundo, com seis acessos e similaridade de 56%; e o terceiro, com 19 acessos e similaridade de 73%. Das uvas sem sementes, formaram-se três grupos: um, com 11 acessos e similaridade de 59%; outro, com sete acessos e similaridade de 58%; e o terceiro com apenas um acesso. Sugere-se que os acessos com maior divergência quanto aos caracteres estudados sejam utilizados para a obtenção de híbridos de videira.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de nove porta-enxertos na produção e composição química das bagas de uvas de mesa e de processamento durante o período de 2006 a 2008 em Caldas, MG. As cultivares Niágara Rosada e Folha de Figo foram enxertadas sobre 'IAC 572', 'IAC 313', 'IAC 766', '420 A', '1103 Paulsen', 'Traviú', '196-17', 'Gravesac' e 'RR 101-14' e submetidas ao delineamento em blocos ao acaso com dez tratamentos (nove porta-enxertos e o pé-franco) e quatro repetições. Ambas cultivares apresentaram maior produção sobre 'IAC 572', porém com prejuízo para a qualidade das bagas que apresentaram menor relação sólidos solúveis/acidez, menor teor de antocianinas e de compostos fenólicos e maior acidez. A absorção de potássio foi mais dependente do porta-enxerto em 'Niágara Rosada'; a maior absorção foi com os porta-enxertos 'IAC 766' e 'Traviú'. Videiras enxertadas sobre '196-17' apresentaram o menor teor de potássio nas bagas. 'Niágara Rosada' apresentou produção de 9 kg por planta e elevada relação sólidos solúveis/acidez sobre 'RR 101-14', '420 A' e 'Gravesac'. Entretanto, 'Gravesac' proporcionou maior concentração de antocianinas. 'Folha de Figo' enxertada em '196-17' apresentou elevado teor de sólidos solúveis, antocianinas e fenólicos nas cascas e menor teor de acidez e fenólicos nas sementes, além de produção de 5 kg por planta, estatisticamente semelhante aos porta-enxertos mais produtivos.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos porta-enxertos 'IAC 766 Campinas' e '106-8 Mgt Ripária do Traviú' sobre as características físico-químicas do mosto e do vinho das uvas 'IAC 116-31 Rainha', 'IAC 21-14 Madalena' e 'BRS Lorena'. O mosto das uvas foi avaliado quanto ao pH, sólidos solúveis (SS), acidez total (AT) e relação SS/AT. No vinho, realizaram-se as seguintes análises físico-químicas: densidade, teor alcoólico; acidez total, volátil e fixa; pH; extrato seco; açúcares redutores; extrato seco reduzido; álcool em peso/extrato seco reduzido; dióxido de enxofre livre e total; índice de polifenóis totais (I 280), polifenóis totais, flavonoides; e atividade antioxidante. As características do mosto da 'IAC 21-14 Madalena' não foram influenciadas pelos porta-enxertos, no entanto, o porta-enxerto 'IAC 766 Campinas' promoveu maior SS/AT no mosto da 'IAC 116-31 Rainha' e menor SS/AT no da 'BRS Lorena. Os porta-enxertos 'IAC 766 Campinas' e '106-8 Mgt Ripária do Traviú' influenciaram o pH e o teor alcoólico do vinho da 'IAC 116-31 Rainha', o extrato seco do vinho da 'IAC 21-14 Madalena' e a acidez fixa do vinho da 'BRS Lorena'. Não houve influência dos porta-enxertos sobre os compostos fenólicos e a atividade antioxidante dos vinhos.
Resumo:
Estudaram-se o efeito de diferentes tipos de embalagens e a ação do dióxido de enxofre (SO2) na conservação pós-colheita de uvas finas de mesa var. "Crimson Seedless" e "Itália". Os frutos, colhidos em propriedade agrícola situada no município de Boa Vista-RR (Lat. 2º 50' 06" N e Long. 60º 40' 28" W), apresentavam, no momento da colheita, sólidos solúveis (SS) médios de 16,50 e 14,80°Brix, para as variedades "Crimson Seedless" e "Itália", respectivamente. Antes da confecção dos tratamentos, os cachos foram higienizados em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 100 mg.L-1, previamente acidificada, por dez minutos. Utilizaram-se, para a atmosfera modificada passiva, sacolas de polietileno de baixa densidade (PEBD), sem perfuração, com 0,010; 0,015 e 0,020mm de espessura,e acondicionadas em embalagens secundárias de papelão (4kg) e de madeira (7,5kg). Para a geração do SO2, foram utilizados papéis Kraft de liberação rápida, com 3 e 8g de metabissulfito de sódio (Na2S2O5). Após a confecção dos tratamentos, os frutos foram armazenados em câmara frigorífica a 4 ± 1°C e 95 ± 3% de umidade relativa (U.R.). As avaliações foram realizadas no momento da colheita e, 7; 21; 35; 42 e 56 dias de armazenamento refrigerado, quanto à porcentagem de perda de massa fresca, taxa de desgrana e de bagas deterioradas, qualidade do engaço e teor de SS dos frutos. Após oito semanas, foi realizado teste de preferência para as duas variedades. Verificou-se, em ambas as variedades, que as uvas submetidas à ação do gerador de SO2 , contendo 3g de metabissulfito de sódio e acondicionamento em embalagens de PEBD de 0,020mm de espessura, independentemente do tipo de embalagem secundária, apresentaram a menor perda de massa fresca, menor taxa de desgrana e de bagas deterioradas, e melhor qualidade do engaço. Os resultados da análise sensorial concordaram com os resultados das análises físico-químicas. Não foram detectadas diferenças nos teores de SS entre os tratamentos, em ambas as variedades. (Apoio: Roraima Agrofrutas).
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O objetivo deste trabalho foi identificar a variabilidade química de frutos de jenipapeiro com potencial econômico para o Recôncavo Baiano. Foram identificadas 100 árvores de jenipapeiro distribuídas em seis municípios do Recôncavo Baiano, onde se coletaram 10 frutos por planta para realização das análises químicas. As variáveis estudadas foram: pH, teor de sólidos solúveis (SS), ácido ascórbico (AA), acidez titulável (AT), relação entre sólidos solúveis e acidez titulável (SS/AT), açúcares redutores (AR), não-redutores (ANR) e totais (AST). Para a interpretação dos resultados, utilizaram-se análise descritiva e coeficiente de Correlação de Pearson. As análises dos frutos nas safras de 2004/2005 apresentaram valores médios iguais a 3,44 e 3,39 para o pH; 1,40% e 1,42% de AT; 17,18 ºBrix e 16,8 ºBrix para SS; 2,76 mg.100g-1 e 2,65 mg.100g-1 de ácido ascórbico; 9,26% e 8,95% de AR; 3,39% e 3,31% de ANR; 12,61% e 12,28% de AST; 12,37 e 12,00 para SS/AT. Os resultados permitiram concluir que existe variabilidade para os caracteres analisados, possibilitando a exploração econômica dos frutos para o consumo in natura e industrialização; que o SS contribui para a maioria dos caracteres, com exceção da vitamina C, e os genótipos JP12, JP39, JP41, JP59, JP73, JP79, JP80, JP83, JP89, JP90 e JP99 podem ser recomendados para utilização nas condições agroecológicas do Recôncavo Baiano.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do uso dos reguladores vegetais, ácido giberélico e tidiazuron, no tamanho de bagas da cultivar BRS Clara em Região Tropical. Os experimentos foram conduzidos em 2006 e 2007, na Estação Experimental de Viticultura Tropical, em Jales-SP, região noroeste do Estado de São Paulo, em plantas da cv. BRS Clara. Foram testadas diferentes concentrações de GA3 aplicadas isoladamente, combinadas com Crop Set ou tidiazuron, em aplicações únicas ou sequênciais (2 e 4 vezes). As avaliações foram feitas por ocasião da maturação das uvas, considerando-se a massa fresca dos cachos, dos engaços e das bagas, determinadas por meio de balança analítica; o comprimento e o diâmetro médio das bagas, utilizando-se de paquímetro; e o teor de sólidos solúveis (SS), por meio de refratômetro manual. Os experimentos foram conduzidos em delineamento experimental de blocos casualizados, representados por uma planta, com 15 repetições, no ano de 2006, e 10 repetições, no ano de 2007. Os dados foram submetidos à análise de variância e, para a comparação das médias dos tratamentos, foi utilizado o teste Skott Nott, ao nível de 5% de probabilidade. Observou-se que o uso dos reguladores promoveu o crescimento das bagas na cultivar BRS Clara em todos os tratamentos, diferindo da testemunha.
Resumo:
Características físico-químicas (cor, pH, acidez total titulável, sólidos solúveis totais, conteúdo de lipídios e umidade) e níveis de compostos bioativos (ácido ascórbico, fenólicos totais) foram determinados em quinze amostras de polpas de frutos procedentes da região Amazônica (abiu, acerola, açaí, araçá-boi, bacaba, bacuri, buriti, cajá, cajarana, caju, cupuaçu, graviola, murici, noni e tamarindo). A atividade de radicais livres foi avaliada pelo método de ABTS. Algumas polpas apresentaram alta potencialidade antioxidante, associada com a atividade antirradicais livres obtida e os conteúdos dos componentes bioativos como compostos fenólicos e ácido ascórbico, destacando-se acerola e acaí. O conteúdo total de compostos fenólicos foi correlacionado à capacidade antioxidante das polpas.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar a dissimilaridade genética de acessos de manga 'Ubá' na região leste de Minas Gerais, por meio da caracterização biométrica e físico-química dos frutos, visando a identificar materiais de interesse industrial para futuros trabalhos de melhoramento. Frutos de 67 acessos de mangueira Ubá provenientes do leste de Minas Gerais foram caracterizados, avaliando-se: massa da fruta, massa do endocarpo, relação polpa/endocarpo, diâmetro longitudinal, diâmetro transversal, sólidos solúveis totais, acidez total titulável, relação sólidos solúveis total/acidez total titulável e pH. Os resultados foram avaliados por estatística descritiva, utilizando-se de medida de tendência central (média) e de variabilidade de dados (desvio-padrão). Foram realizadas análises estatísticas, utilizando-se das técnicas de agrupamento e medidas de dissimilaridade. Os frutos que apresentaram melhores características para o processamento foram os provenientes dos acessos 10; 22; 23; 24; 35; 38; 40; 42; 52; 55 e 63. A análise de agrupamento mostrou a formação de dois grupos de acessos com base nas características biométricas e físico-químicas dos frutos, o que demonstra variabilidade genética em mangueiras Ubá, no leste de Minas Gerais.