965 resultados para Russia and transition
Resumo:
O depósito cupro-aurífero Visconde está localizado na Província Mineral de Carajás, a cerca de 15 km a leste do depósito congênere de classe mundial Sossego. Encontra-se em uma zona de cisalhamento de direção WNW-ESE, que marca o contato das rochas metavulcanossedimentares da Bacia Carajás com o embasamento. Nessa zona ocorrem outros depósitos hidrotermais cupro-auríferos com características similares (Alvo 118, Cristalino, Jatobá, Bacaba, Bacuri, Castanha), que têm sido enquadrados na classe IOCG (Iron Oxide Copper-Gold), embora muitas dúvidas ainda existam quanto a sua gênese, principalmente no que diz respeito à idade da mineralização e fontes dos fluidos, ligantes e metais. O depósito Visconde está hospedado em rochas arqueanas variavelmente cisalhadas e alteradas hidrotermalmente, as principais sendo metavulcânicas félsicas (2968 ± 15 Ma), o Granito Serra Dourada (2860 ± 22 Ma) e gabros/dioritos. Elas registram diversos tipos de alteração hidrotermal com forte controle estrutural, destacando-se as alterações sódica (albita + escapolita) e sódico-cálcica (albita + actinolita ± turmalina ± quartzo ± magnetita ± escapolita), mais precoces, que promoveram a substituição ubíqua de minerais primários das rochas e a disseminação de calcopirita, pirita, molibdenita e pentlandita. Dados isotópicos de oxigênio e hidrogênio de minerais representativos desses tipos de alteração mostram que os fluidos hidrotermais foram quentes (410 – 355°C) e ricos em 18O (δ18OH2O= +4,2 a 9,4‰). Sobreveio a alteração potássica, caracterizada pela intensa biotitização das rochas, a qual ocorreu concomitantemente ao desenvolvimento de foliação milonítica, notavelmente desenhada pela orientação de palhetas de biotita, que precipitaram de fluidos com assinatura isotópica de oxigênio similar à dos estágios anteriores (δ18OH2O entre +4,8 e +7,2‰, a 355°C). Microclina e alanita são outras fases características desse estágio, além da calcopirita precipitada nos planos da foliação. A temperaturas mais baixas (230 ± 11°C), fluidos empobrecidos em 18O (δ18OH2O = -1,3 a +3,7‰) geraram associações de minerais cálcico-magnesianos (albita + epidoto + clorita ± calcita ± actinolita) que são contemporâneas à mineralização. Valores de δ18DH2O e δOH2O indicam que os fluidos hidrotermais foram inicialmente formados por águas metamórficas e formacionais, a que se misturou alguma água de fonte magmática. Nos estágios tardios, houve considerável influxo de águas superficiais. Diluição e queda da temperatura provocaram a precipitação de abundantes sulfetos (calcopirita ± bornita ± calcocita ± digenita), os quais se concentraram principalmente em brechas tectônicas - os principais corpos de minério - que chegam a conter até cerca de 60% de sulfetos. Veios constituídos por minerais sódico-cálcicos também apresentam comumente sulfetos. A associação de minerais de minério e ganga indica uma assinatura de Cu-Au- Fe-Ni-ETRL-B-P para a mineralização. Os valores de δ34S (-1,2 a +3,4‰) de sulfetos sugerem enxofre de origem magmática (proveniente da exsolução de magmas ou da dissolução de sulfetos das rochas ígneas pré-existentes) e precipitação em condições levemente oxidantes. Datação do minério por lixiviação e dissolução total de Pb em calcopirita forneceu idades de 2736 ± 100 Ma e 2729 ± 150 Ma, que indicam ser a mineralização neoarqueana e, a despeito dos altos erros, permite descartar um evento mineralizador paleoproterozoico. A idade de 2746 ± 7 Ma (MSDW=4,9; evaporação de Pb em zircão), obtida em um corpo granítico não mineralizado (correlacionado à Suíte Planalto) que ocorre na área do depósito, foi interpretada como a idade mínima da mineralização. Assim, a formação do depósito Visconde teria relação com o evento transpressivo ocorrido entre 2,76 e 2,74 Ga, reponsável pela inversão da Bacia Carajás e pela geração de magmatismo granítico nos domínios Carajás e de Transição. Esse evento teria desencadeado reações de devolatilização em rochas do Supergrupo Itacaiúnas, ou mesmo, provocado a expulsão de fluidos conatos salinos aprisionados em seus intertícios. Esses fluidos teriam migrado pelas zonas de cisalhamento e reagido com as rochas (da bacia e do embasamento) pelas quais se movimentaram durante a fase dúctil. As concentrações subeconômicas do depósito Visconde devem ser resultado da ausência de grandes estruturas que teriam favorecido maior influxo de fluidos superficiais, tal como ocorreu na formação dos depósitos Sossego e Alvo 118.
Resumo:
Pós-graduação em Engenharia Mecânica - FEG
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Este artigo propõe-se a refletir como as trajetórias pessoal e profissional de Helena Antipoff (1892-1974), aliadas às suas convicções de que a intervenção e transformação do real decorrem do conhecimento acumulado, da experiência e do desejo de ampliar o bem comum são elementos que vão construindo acervos pessoais, a partir dessa triangulação. Esta construção se funda mais nas práticas e ações do que na intenção de elaborar um acervo, mas termina por compor a construção de uma memória, articulada à formação do “Centro de Documentação e Pesquisa Helena Antipoff” – Ibirité-MG. Nascida na Rússia e tendo vivido no Brasil no período de 1929-1974, a educadora destacou-se por ações socialmente relevantes fundadas na organização do estudo e da pesquisa nos campos da psicologia, da educação e da educação rural, sendo estas duas últimas objetos de nossa pesquisa documental e análises.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Variação espaço-temporal de atributos ecológicos da ictiofauna de um grande reservatório Neotropical
Resumo:
Pós-graduação em Aquicultura - FCAV
Resumo:
Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Landscape fires show large variability in the amount of biomass or fuel consumed per unit area burned. Fuel consumption (FC) depends on the biomass available to burn and the fraction of the biomass that is actually combusted, and can be combined with estimates of area burned to assess emissions. While burned area can be detected from space and estimates are becoming more reliable due to improved algorithms and sensors, FC is usually modeled or taken selectively from the literature. We compiled the peerreviewed literature on FC for various biomes and fuel categories to understand FC and its variability better, and to provide a database that can be used to constrain biogeochemical models with fire modules. We compiled in total 77 studies covering 11 biomes including savanna (15 studies, average FC of 4.6 t DM (dry matter) ha 1 with a standard deviation of 2.2), tropical forest (n = 19, FC = 126 +/- 77), temperate forest (n = 12, FC = 58 +/- 72), boreal forest (n = 16, FC = 35 +/- 24), pasture (n = 4, FC = 28 +/- 9.3), shifting cultivation (n = 2, FC = 23, with a range of 4.0-43), crop residue (n = 4, FC = 6.5 +/- 9.0), chaparral (n = 3, FC = 27 +/- 19), tropical peatland (n = 4, FC = 314 +/- 196), boreal peatland (n = 2, FC = 42 [42-43]), and tundra (n = 1, FC = 40). Within biomes the regional variability in the number of measurements was sometimes large, with e. g. only three measurement locations in boreal Russia and 35 sites in North America. Substantial regional differences in FC were found within the defined biomes: for example, FC of temperate pine forests in the USA was 37% lower than Australian forests dominated by eucalypt trees. Besides showing the differences between biomes, FC estimates were also grouped into different fuel classes. Our results highlight the large variability in FC, not only between biomes but also within biomes and fuel classes. This implies that substantial uncertainties are associated with using biome-averaged values to represent FC for whole biomes. Comparing the compiled FC values with co-located Global Fire Emissions Database version 3 (GFED3) FC indicates that modeling studies that aim to represent variability in FC also within biomes, still require improvements as they have difficulty in representing the dynamics governing FC.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada) - IBRC
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The Waxman-Markey Bill is a comprehensive national climate and energy legislation designed to reduce global warming pollution and transition to a clean energy economy. In order to accomplish the first goal, the bill introduces a cap-and-trade program.
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada) - IBRC