998 resultados para REDES DE INFORMACION - BRASIL - CONGRESOS, CONFERENCIAS, ETC.


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Com a promulgao da Constituio de 1988 e o advento das polticas de combate pobreza no Brasil, a questo da intersetorialidade passa a estar cada vez mais presente no debate sobre gesto de polticas pblicas. Apesar disso, a intersetorialidade como modelo de gesto dessas polticas ainda no apresenta clareza na sua definio conceitual, assim como na sua aplicao. Em funo de o Bolsa Famlia ser um programa que tem como um dos seus objetivos bsicos promover a intersetorialidade e a sinergia entre as aes pblicas de enfrentamento pobreza, esse trabalho pretende compreender o funcionamento da gesto intersetorial, assim como discutir as dificuldades e problemas advindos da intersetorialidade. Por meio de um estudo de caso e do mapeamento das redes de relaes interpessoais entre os atores de diferentes setores na implementao do Programa, procuramos analisar como funciona a intersetorialidade enquanto modelo de gesto, bem como compreender como so estabelecidas e mantidas as relaes entre os setores. Conclumos neste trabalho que a intersetorialidade como modelo de gesto do Programa Bolsa Famlia ainda trata-se de um processo em construo, tanto na sua definio conceitual, quanto na sua aplicabilidade e, por isso, seu funcionamento ocorre, em boa medida, sem tomar como referncia a formalidade de regulaes pr-definidas, bem como a estrutura hierrquica dos setores.

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Acompanhando a gradual melhoria dos indicadores socioeconmicos no Brasil, um maior contingente de brasileiros vem conquistando nveis mais elevados de qualificao educacional e preparo tcnico. Dados do Sistema Econmico Latino Americano e do Caribe (SELA, 2009; 2010) para o perodo 2000-2008 apontam um aumento de 28% no nmero de brasileiros com 13 anos ou mais de escolaridade formal, enquanto a populao total do pas se expandiu em 10,7%. Isto sugere que, na mdia, os brasileiros esto se tornando mais capacitados para enfrentar os desafios de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e com escala global. Por outro lado, polticas migratrias internacionais de pases desenvolvidos tm, ao mesmo tempo, incentivado a imigrao de profissionais qualificados provenientes de diversas partes do globo. Nesse quadro, um crescente nmero de brasileiros com nvel educacional superior mdia nacional, tem buscado novas oportunidades profissionais ou acadmicas nesses pases. Ainda com base nos dados do SELA (2009 e 2010), no ano 2000, 154,5 mil brasileiros qualificados residiam em algum dos pases da Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE), enquanto em 2008 eles somavam 227,6 mil, traduzindo uma mdia de ingressos de brasileiros com formao qualificada, nos pases da OCDE, da ordem de 9,1 mil por ano. Verificamos tambm que, em mdia, 3,9 mil brasileiros qualificados so autorizados a trabalhar por ano nos Estados Unidos com o visto temporrio H-1B. Em contrapartida, dados do Ministrio do Trabalho e Emprego mostram que, entre 2006 e 2009, uma mdia anual de 4,9 mil norte-americanos (com ou sem qualificao) foram autorizados a trabalhar no Brasil. Levando em conta que, do total, 59% tem formao superior, podemos admitir que, em mdia, cerca de 2,9 mil norte-americanos qualificados so autorizados a trabalhar no pas, anualmente. No Brasil a questo migratria especialmente no que se refere ao segmento de profissionais qualificados tem se traduzido em polticas pblicas de forma apenas discreta. Com efeito, atualmente, a gesto das migraes internacionais encontra-se numa etapa ainda inicial no Brasil e o debate sobre o tema est a merecer maior aprofundamento em nosso pas. O presente trabalho pretende trazer contribuies para este debate, situando o contexto histrico das migraes internacionais, analisando as polticas migratrias dos Estados Unidos especialmente quanto aos mecanismos de atrao de migrantes qualificados e discutindo poltica e gesto das migraes no contexto brasileiro. Pretendeu-se, assim, reunir elementos que possam ser teis para a elaborao e o aperfeioamento de polticas pblicas na rea das migraes internacionais, com nfase nas potencialidades do segmento dos migrantes de alta qualificao segmento este que pode assumir importncia estratgica para o desenvolvimento econmico e social do pas.

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H mais de 30 anos o Brasil tem desenvolvido polticas especficas para o setor de informtica, desde a Poltica Nacional de Informtica da dcada de 70, passando pelo Perodo de Reserva de Mercado dos anos 80 e, nos dias de hoje, em que as Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) so tidas como uma das reas prioritrias na Poltica Industrial. Dentre as metas atuais, destaca-se o foco na ampliao do volume de exportaes de software e servios. Contudo, apesar dessas pretenses, o pas no tem tido destaque internacional expressivo para o setor. Por outro lado, a ndia, tambm considerada como um pas emergente, figurando na lista dos BRIC, foi responsvel pela exportao de cerca de US$47 bilhes em software e servios de Tecnologia da Informao (TI) em 2009, se destacando como um pas protagonista no mercado internacional do setor. A implementao de uma indstria tecnicamente sofisticada como a do software, que exige um ambiente propcio inovao, em um pas em desenvolvimento como a ndia chama a ateno. De certo existiram arranjos jurdico-institucionais que foram utilizados naquele pas. Quais? Em que medida tais arranjos ajudaram no desenvolvimento indiano do setor? E no Brasil? Este trabalho parte da hiptese de que o ambiente jurdico-institucional desses pases definiu fluxos de conhecimento distintos, influenciando o tipo de desenvolvimento do setor de software de cada um. Averiguar como, entre outros fatores scio-econmicos, esses arranjos jurdico-institucionais influenciaram na conformao diversa de fluxos de conhecimento o objetivo especfico desta pesquisa. Entende-se aqui como ambiente jurdico-institucional todas as regulamentaes que estabelecem instituies, diretrizes e condies comuns para determinado tema. Partindo do pressuposto de que o setor de software desenvolve atividades intensivas em conhecimento, para cada pas em questo, sero analisados apenas arranjos jurdico-institucionais que tiveram, ou tm, poder de delimitar o fluxo de conhecimento referente ao setor, sejam eles provenientes de polticas comerciais (de exportao e importao, ou de propriedade intelectual) ou de polticas de investimento para inovao. A questo fundamental ultrapassa o debate se o Estado deve ou no intervir, para focar-se na anlise sobre os diferentes tipos de envolvimento observados e quais os seus efeitos. Para tal, alm de reviso bibliogrfica, foi feita uma pesquisa de campo na ndia (Delhi, Mumbai, Bangalore) e no Brasil (So Paulo, Braslia e Rio de Janeiro), onde foram conduzidas entrevistas com empresas e associaes de software, gestores pblicos e acadmicos que estudam o setor.

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Na ltima dcada tem-se observado grande interesse no estudo do canal chamado Correspondente Bancrio como parte do processo de incluso bancria, ampliao do acesso a crdito e entrega de servios bancrios em comunidades isoladas e/ou carentes do pas. Dentre esses estudos podemos depreender a importncia do canal para a universalizao do acesso a servios bancrios no contexto brasileiro e uma taxonomia dos modelos de operao via gestores de redes, empresas voltadas a operacionalizao da cadeia de valor que se forma para viabilizar o negcio do correspondente bancrio em escala comercial. Considerando os correspondentes bancrios como canal de entrega de diversos servios financeiros ou no, fortemente apoiados no uso de tecnologia da informao, o trabalho teve como principal interesse de pesquisa, expandir o conhecimento a respeito dos arranjos tecnolgicos que suportam a operao do canal e dos tipos de servios ofertados pelas instituies financeiras e gestores de rede, lacuna ainda existente nos estudos sobre o tema. Estes objetivos foram atingidos atravs da apresentao da tipologia dos arranjos tecnolgicos e tipos de servios atualmente disponveis no canal de correspondente bancrio no contexto brasileiro. Adicionalmente novas classes e tipos de servios foram definidas e podem ser adicionados ao canal de correspondente bancrio. O trabalho utilizou os pressupostos do modelo conceitual multinvel estruturacionista que combina moldagem social da tecnologia e contextualismo, incorpora indissociveis nveis de anlise: individual, do grupo e da comunidade local, combinando quatro conceitos fundamentais: a tecnologia-na-prtica, a negociao, os grupos sociais relevantes e frames tecnolgicos.

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O contexto do funcionalismo pblico como fonte empregadora tem chamado crescente ateno, uma vez que as prticas de remunerao acima da mdia de mercado adotadas neste contexto vm atraindo cada vez mais indivduos altamente qualificados (Bender & Fernandes, 2006). Entretanto, trata-se de um setor que adota prticas de remunerao que tambm so caracterizadas pela desigualdade, uma vez que carreiras bem remuneradas co-existem com outras mal remuneradas, por vezes, dentro do mesmo espao organizacional e executando tarefas similares. Estudos demonstram que, a priori, um ambiente de trabalho que favorece uma situao de desigualdade afeta negativamente diversos aspectos comportamentais dos funcionrios que nele exercem atividades (e.g. De Cremer & Van Kleef, 2009; Peters & Van den Bos, 2008; Peters, Van den Bos & Bobocel, 2004). Desta forma, o presente estudo buscou entender como uma situao de desigualdade remuneratria em que alguns membros se encontram em uma situao de overpayment, enquanto que outros na situao de underpayment pode influenciar fatores como a autoestima e o comprometimento afetivo dos funcionrios pblicos com relao aos seus trabalhos. Um rgo pblico do Poder Executivo Federal, foi escolhido como lcus de pesquisa para analisar estes impactos. A metodologia utilizada na pesquisa teve uma natureza quantitativa e qualitativa. Numa primeira etapa, aplicaram-se 105 questionrios a dois grupos distintos de servidores desse rgo pblico (um grupo tido como overpaid e outro tido como underpaid), tendo sido analisadas, por meio de regresses hierrquicas, os impactos da percepo de justia salarial na auto-estima e no comprometimento dos funcionrios. Posteriormente, realizaram-se 20 entrevistas com funcionrios dos dois grupos com o intuito de aprofundar e discutir aspectos mais sensveis relacionados com os resultados. Dessas anlises foi possvel confirmar a influncia direta do senso de justia remuneratria que o indivduo possui na sua auto-estima e no seu comprometimento afetivo. Os resultados da pesquisa demonstram que representantes das carreiras bemremuneradas tendem a comparar-se com outras carreiras melhor remuneradas, evitando a comparao com os colegas do trabalho pertencentes a carreiras menos favorecidas. Entretanto, a influncia que o sentimento de justia tem em ambos os resultados comportamentais analisados potencializada quanto maior for a percepo do indivduo acerca da satisfao dos seus pares com o trabalho e com a sua remunerao. Observou-se ainda o efeito moderador da motivao epistmica nesta relao. Esta pesquisa espera ter contribudo para melhor entender os impactos que polticas salariais podem ter nos funcionrios pblicos.

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A presente tese trata do tema redes de cooperao interorganizacionais no contexto brasileiro. O estudo aborda uma poltica pblica governamental desenvolvida no Sul do Brasil voltada a ampliar a competitividade das pequenas empresas e gerar desenvolvimento econmico e social atravs do incentivo a formao de redes de cooperao entre empresas. O objetivo principal da tese identificar e compreender os principais fatores que afetam a gesto de redes de cooperao. A partir de uma pesquisa quantitativa realizada em uma amostra de 443 empresas participantes de 120 redes, os resultados evidenciaram os principais elementos de gesto. O Programa Redes de Cooperao, desenvolvido pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, trata-se de uma poltica pblica que, desde o ano 2000, objetiva o fortalecimento competitivo de pequenas empresas e o desenvolvimento socioeconmico regional. Esse programa sustenta-se em trs pilares de atuao: a) uma metodologia de formao, consolidao e expanso de redes entre empresas; b) uma estrutura regionalizada de suporte implementao formada por uma rede de universidades regionais e c) uma coordenao central por parte do Governo do Estado, responsvel pelos instrumentos de promoo, orientao e apoio aos empresrios e gestores das redes. Cabe destacar que o caso estudado envolve 120 redes de cooperao, nas quais participam trs mil empresas que, juntas, empregam 35.000 pessoas e faturam mais de US$ 1 bilho. Alm disso, a relao prxima com as universidades vem possibilitando uma interao acadmica em nvel nacional que tem gerado avanos terico-prticos para o fortalecimento da cooperao interorganizacional. Com base nas referncias tericas e em evidncias observadas por estudos exploratrios, realizados ex ante no campo de pesquisa, identificaram-se cinco atributos de gesto de redes mecanismos sociais, aspectos contratuais, motivao e comprometimento, integrao com flexibilidade e organizao estratgica e cinco benefcios ganhos de escala e de poder de mercado, proviso de solues, aprendizagem e inovao, reduo de custos e riscos, e relaes sociais. Para confirmao ou no dos dez fatores identificados ex ante e o seu grau de importncia, realizou-se uma anlise conjunta em uma amostra de 443 proprietrios de empresas de uma populao de 3.087 associados s 120 redes do programa. Os dados empricos foram coletados pelo pesquisador em 2005, sendo agregados e processados atravs do programa estatstico SPSS verso 12.0. Os resultados obtidos pela anlise conjunta confirmaram a importncia dos dez fatores identificados. Nenhum dos fatores destacou-se significativamente em relao aos demais, o que indica que todos eles tm impacto semelhante na gesto das redes. No campo de estudos sobre redes interorganizacionais, as concluses da pesquisa contriburam para uma melhor compreenso dos fatores que influenciam em maior ou menor grau a gesto de redes de cooperao. Demonstraram empiricamente, no caso brasileiro, a coerncia de postulados tericos, desenvolvidos por pesquisas realizadas em outros contextos. No que tange s polticas pblicas, os resultados evidenciaram que a promoo da cooperao em redes possibilita ganhos competitivos para as pequenas empresas. No mbito organizacional, os fatores realados podero orientar os gestores nas suas decises estratgicas no sentido de ampliar os ganhos competitivos da ao em rede.

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Esta tese um estudo sobre os papis das subsidirias localizadas no Brasil na estratgia de desenvolvimento de produto de empresas multinacionais. O principal objetivo da tese identificar papis estratgicos assim como desenvolver e validar um modelo para analis-los. Esse modelo est alicerado em um fundamento terico composto de duas abordagens complementares a organizacional, que trata das relaes hierrquicas e de dependncia entre as unidades de uma empresa, e a econmica, que se refere aos mecanismos que visam atingir uma maior eficincia por meio da reduo de custos. O modelo terico desdobrado em um modelo conceitual de anlise de papis estratgicos que considera os diferentes modos de coordenao das atividades de desenvolvimento de produto pela multinacional, a posio da subsidiria focal em custos de desenvolvimento de produto e os diferentes tipos de interao com parceiros locais. O modo de coordenao de fundamental importncia neste estudo e diz respeito s foras que influenciam a distribuio das atividades inovadoras pelas diferentes unidades da empresa multinacional. O mtodo usado para o levantamento de dados foi o de pesquisa survey pela Internet com uma amostra de 146 unidades de desenvolvimento de produtos. A anlise de dados foi feita combinando duas tcnicas complementares: primeiro, foi usada uma tcnica de modelagem de equaes estruturais (PLS) para validar o modelo e identificar a estrutura de relaes entre os principais construtos; em seguida, foi usada a tcnica de anlise de conglomerados, a qual fornece mais riqueza de detalhes porque possibilita identificar papis estratgicos com baixa representao na amostra. Os resultados da anlise do suporte ao modelo, mas contestam-no parcialmente, o que pode ser explicado pela situao particular de um pas em desenvolvimento. Ademais, foram identificados cinco grupos significativamente distintos de papis estratgicos, os adaptadores locais, os inovadores nascentes, os inovadores locais, os inovadores para mercados emergentes e os inovadores globais. A caracterizao desses papis estratgicos permite tirar concluses sobre o grau de integrao das subsidirias nas redes globais de inovao das multinacionais, assim como no sistema de inovao do pas hospedeiro. A tipologia e o modelo podem servir como base para o desenho de estratgias e polticas de C&T que visem aumentar a integrao global e local das atividades de desenvolvimento de produto realizadas em subsidirias de empresas multinacionais.

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Em momento de crise de hegemonia, o Estado brasileiro fecha uma rede nacional de televiso e cria duas novas. A concesso, em 1981, de canais de televiso correspondentes s duas novas redes, respondeu s necessidades polticas do momento. Um exame das condies do mercado para absorver duas novas redes, da situao das outras redes j existentes e um retrospecto da televiso no Brasil, desde seu estabelecimento no pas, indicam que pode ter havido um grupo econmico, dedicado primordialmente explorao da comunicao social no Brasil, beneficiada por aquela deciso. As relaes entre comunicao e capital, conforme se apresentam no Brasil, tambm so debatidas. A dissertao se desenvolve dentro de um quadro terico amparado no materialismo histrico e faz um levantamento breve das etapas percorridas pela organizao scio-econmico-poltica brasileira desde a fase da industrializao na dcada de 1950 at o ano da concesso das novas redes, em 1981. O trabalho utiliza amplamente depoimentos da poca, em pesquisa de jornais e revistas que cobriram o episdio das concesses das duas redes, e inclui tambm avaliaes feitas a posteriori por alguns atores daquele episdio e profissionais da comunicao social.

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A presente dissertao visa identificar como se d o uso da internet pelos brasileiros considerando as dimenses: governo eletrnico, lazer, informao, comunicao, educao, comrcio eletrnico, e analisando itens so melhores discriminadores da dimenso bem como construir um indicador de precedncia nos tipos de uso. Para tal ser utilizada a fonte de dados secundria fornecida pelo centro de estudos CETIC referente pesquisa TIC Domiclios 2009. E por intermdio da tcnica estatstica Teoria da Resposta ao Item (TRI) cada brasileiro da amostra receber uma pontuao relacionada s suas respostas aos itens da dimenso. Este trabalho apresenta resultados que permitem explicar aspectos relacionados ao uso de internet pelos brasileiros. Para algumas dimenses agrupou-se os itens de modo a apresentar a dimenso discriminada em grupos. Para as dimenses de Comrcio Eletrnico e de Governo Eletrnico concluiu-se que os itens de suas dimenses no discriminam grupos de brasileiros com relao o seu uso, pois pela curva caracterstica do item, cada item discrimina os brasileiros na mesma dimenso da mesma forma. J para Comunicao, Educao, Informao e Lazer so discriminados por grupos de itens mais provveis ao uso pelo brasileiro e usos menos provveis.

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O estudo tem como objetivo identificar na evoluo das polticas pblicas para erradicao do trabalho escravo os diferentes atores e a dinmica das relaes entre eles. A ocorrncia da escravido contempornea pde se dar a partir da contribuio de alguns fatores estruturais e conjunturais, tais como o processo de aprofundamento do capitalismo e de modernizao conservadora no pas e especificamente na agricultura e relaes polticas, sociais e histricas que perpetuam a enorme concentrao fundiria brasileira. Alm disso, algumas relaes pessoais, sociais e polticas de intermediao de interesses entre Estado e sociedade, tais como clientelismo e patronagem e redes de polticas, de modo geral e de forma mais especfica nas polticas agrrias, tambm interferem no desenvolvimento dos processos de polticas pblicas e dentre elas nas polticas de combate ao trabalho escravo. Desse modo, a dissertao tem como problema a investigao da dinmica das relaes entre atores governamentais e nogovernamentais na formulao e implantao das polticas pblicas de erradicao ao trabalho escravo no Brasil. Para tanto, o estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliogrfica, documental e de campo, tendo entrevistado os seguintes atores polticos: MTE, MPT, OIT, CPT, ONG Reprter Brasil, GPTEC e OAB. Os dados foram analisados pelo mtodo de anlise de contedo, sob um vis qualitativo. Os resultados da pesquisa permitiram identificar a formao de mltiplas redes entre os atores governamentais e no-governamentais envolvidos nesta questo, demonstrando certa diviso entre as redes que atuam lutando pelo combate ao trabalho escravo e outras que se posicionam como uma certa resistncia a esse combate, devido a interesses econmicos e polticos, revelando, assim, um jogo de foras que ora apresenta avanos e conquistas, ora mostra retrocessos ou estagnao na luta contra a escravido contempornea brasileira.

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A Lan House, surgida no Brasil como um meio de entretenimento para os jovens, se tornou, em um curto espao de tempo, uma febre nas periferias das grandes cidades brasileiras. Essa disseminao se deu, principalmente, aps o programa Computador para Todos lanado pelo Governo Federal a ttulo de poltica pblica de incluso digital. Assim, as Lan Houses se constituram em uma oportunidade de acesso ao computador e Internet para aqueles que no teriam ingresso rede se no fosse a existncia desse tipo de instituio comercial (CDI, 2010), sendo a segunda principal provedora de acesso pblico s TIC no pas (CETIC, 2010). Diante desse cenrio, este estudo se prope a descrever a trajetria na implantao das Lan Houses no Brasil, sob a tica da Teoria Ator-Rede, identificando os atores relevantes na formao de uma rede sociotcnica, por meio do mtodo de estudo de caso nico realizado no bairro Jardim Catarina, em So Gonalo. O trabalho apresenta, ainda, o modelo heurstico de incluso digital para avaliar se este tipo de estabelecimento apresenta fatores relevantes para fomentar a incluso digital. O resultado desta anlise revela que as Lan Houses no so um agente de incluso digital, apesar de sua relevncia para as regies com menores ndices de renda e, por conseguinte, restritas ao uso de computadores e Internet, como o bairro Jardim Catarina.

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O objetivo do presente trabalho explorar os mecanismos que a Anlise de Redes Sociais pode descrever dentro do contexto da produo criativa. Para tal, so apresentados os conceitos correlatos de buracos estruturais, poder de corretagem e centralidade. A hiptese da pesquisa de que, sob a tica de uma estrutura de relacionamentos, indivduos posicionados ao centro da rede tem maior possibilidade de sintetizar elementos presentes no grupo e a partir disso desenvolver potencial criativo maior. Enquanto estudo de caso, foi construda a rede de compositores da Bossa Nova no perodo de 1958 a 1964 e ento foi testada a relao entre a centralidade dos indivduos desse grupo e a apario de canes de sua autoria em uma listagem de canes representativas do perodo. Foi encontrado forte indcio estatstico de correlao positiva, resultado que sugere que tambm na criao musical o ferramental de redes pode auxiliar a compreender comportamentos humanos.

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Este trabalho tem como objetivo a anlise da poltica cultural de cinema e sua relao com a identidade nacional, que se desenvolveu entre o final dos anos cinquenta e o incio dos anos oitenta. Os principais agentes desse processo so os cineastas vinculados ao Cinema Novo e o Estado autoritrio, implantado a partir de 1964, tendo como pano de fundo o intenso processo de modernizao sofrido pela sociedade brasileira no perodo. Dentre as fontes utilizadas, destaca-se a produo cinematogrfica do perodo, importante para compreender as ideias formuladas sobre a identidade nacional e as contradies inerentes a esse processo. No primeiro captulo, analisamos a gnese do Cinema Novo, reconhecendo-o como movimento poltico e cultural, estabelecendo suas redes de sociabilidade e caracterizando seus aspectos estticos e polticos comuns aos cineastas que dele faziam parte. Esta anlise considerou trs momentos distintos: o primeiro, entre 1955 e 1964, quando ocorreu a gnese do Cinema Novo; o segundo, entre 1964 e 1968, quando o Cinema Novo conheceu seu apogeu e se consolidou como proposta poltica e cultural; e o terceiro, entre 1969 e 1973, quando a proposta esttica se esgotou, dando espao s articulaes polticas e s propostas individuais que caracterizaram esse movimento cultural at o incio dos anos oitenta. No segundo captulo, o objeto principal da anlise a ao do Estado autoritrio, estabelecido a partir de 1964, no campo da cultura. Realizamos um retrospecto das intervenes do Estado brasileiro nesse campo at 1964, discorremos sobre a postura do Estado autoritrio em relao produo cultural e destacamos a Poltica Nacional de Cultura, proposta no final de 1975, a principal referncia para se compreender o processo de construo da identidade nacional em tempos de transio. No terceiro captulo, analisaremos especificamente a poltica cultural cinematogrfica a partir de 1974, seus pontos em comum com a Poltica Nacional de Cultura e suas contradies em relao ao do Estado autoritrio na rea cultural e ao processo de modernizao pelo qual passou a sociedade brasileira. Por meio dessa anlise, procuramos entender a forma como cinemanovistas e representantes dos rgos oficiais da rea cultural perceberam a gestao de uma poltica cultural de cinema que contemplasse as necessidades desses tempos de transio e fornecesse os elementos para a construo da identidade nacional. No quarto captulo, analisamos a trajetria de Joaquim Pedro de Andrade, como intelectual cinemanovista, profundamente influenciado pelos ideais modernistas dos anos vinte e trinta, e crtico do processo de modernizao autoritria posto em prtica a partir de 1964. Consideramos a trajetria e a obra desse cineasta como paradigmticas, tanto no que se refere s complexas relaes polticas e culturais desenvolvidas pelo Cinema Novo, quanto s profundas transformaes vividas pela sociedade brasileira no perodo. Entre 1955 e 1982, desenvolveram-se vrias propostas polticas para a rea cultural, destacando-se duas: aquela formulada e apresentada pelo Cinema Novo e aquela referente interveno do Estado autoritrio nessa rea. A atuao dos intelectuais cinemanovistas e o dilogo estabelecido entre estes e seus interlocutores, representantes do Estado autoritrio no campo da cultura, possibilitaram a construo de uma identidade nacional em tempos de transio, corroborando o processo de redemocratizao e construindo novas formas de se ver, analisar e compreender a sociedade brasileira.

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O objetivo deste estudo de caso foi o de identificar o papel das relaes interpessoais na conduo do ProSAVANA-JBM (JAPO-BRASIL-MOAMBIQUE), Programa de Cooperao Triangular para o Desenvolvimento Agrcola da Savana Tropical de Moambique. Os objetivos intermedirios permitem tambm investigar quais outros fatores podem ter sido determinantes na conduo do ProSAVANA. Este programa alm de representar uma parceria internacional entre organizaes de trs pases Brasil, Japo e Moambique, possui impactos de ordem social, econmica e ambiental. A anlise dos dados demonstra que as relaes interpessoais exerceram a maior centralidade entre os demais fatores determinantes conduo do Programa, e tambm corrobora para o desenho de um modelo de rede de relaes interpessoais relacionada ao ProSAVANA. As limitaes do estudo referem-se dificuldade deste estudo ser replicado ou generalizado cientificamente, considerando que no seria possvel emitir avaliaes sobre determinado comportamento, a partir de um estudo de caso nico. Finalmente, o propsito deste estudo oferecer instrumentos tericos e empricos que permitam aprofundar a reflexo sobre o papel das relaes interpessoais, alm de contribuir para as lacunas existentes no campo da gesto empresarial e pblica.