1000 resultados para Psiquiatria forense


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Comportamentos repetitivos, estereotipias e interesses restritos são alguns dos principais sintomas que compõem o transtorno de Asperger. Todavia, até que ponto é possível diferenciá-los de sintomas obsessivo-compulsivos que preencham critérios para transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)? Muitas vezes, não é possível. Este trabalho relata o caso de um paciente com síndrome de Asperger e TOC. Abordamos até que ponto é realmente importante a distinção de um TOC como comorbidade distinta do Asperger, bem como nossa conduta terapêutica, na qual um inibidor seletivo da recaptura de serotonina (ISRS) em doses altas (fluoxetina) foi fundamental para melhor adaptação do paciente a suas funções socioocupacionais, melhorando significativamente sua qualidade de vida.

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O objetivo deste artigo é realizar uma atualização sobre a ação de antidepressivos, com destaque aos inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) na função tireoidiana de pacientes com depressão. Sete ensaios clínicos investigaram o efeito dos ISRS sobre a função tireoidiana. Apesar das diferenças metodológicas, o principal achado foi a tendência à diminuição dos níveis plasmáticos de tiroxina, não necessariamente relacionada com a resposta clínica, e sem efeito sobre a tireotropina na maioria das pesquisas. Os estudos sugerem que os ISRS promovem efeitos na função tireoidiana em alguns pacientes com depressão, especificamente diminuição nos níveis plasmáticos de tiroxina. Porém, observou-se que a relação entre o uso de antidepressivos ISRS e a função tireoidiana não está suficientemente esclarecida. Mesmo nos casos de alteração nos níveis plasmáticos dos hormônios tireoidianos em resposta a ação dos ISRS, esta pode ser uma ação não específica sobre a função tireoidiana.

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Embora a forma adulta do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) seja oficialmente reconhecida e respaldada cientificamente, esse diagnóstico ainda é motivo de embates entre especialistas. A maior parte do conhecimento existente ainda se deve à extrapolação dos achados de estudos com populações de crianças e adolescentes, havendo necessidade de novos estudos para validar os critérios com populações adultas. O critério de idade de início dos sintomas, o ponto de corte de seis sintomas e a necessidade de atestar comprometimento funcional em ao menos dois ambientes distintos são algumas das principais dificuldades encontradas na prática clínica para o estabelecimento do diagnóstico em adultos que freqüentemente apresentam dificuldades para resgatar informações remontando à infância. Muitos sintomas descritos são também alvos de críticas, uma vez que são claramente inapropriados para adultos. A utilização de instrumentos adaptados para adultos (como o ASRS-18), a coleta de informações com outros informantes (cônjuge e pais, por exemplo), a flexibilização da idade de início dos sintomas e uma investigação abrangente dos ambientes comprometidos pelos sintomas podem minimizar essas dificuldades.

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O transtorno do déficit de atenção e/ou hiperatividade (TDAH) é uma doença de alta prevalência em crianças em idade escolar. Erroneamente entendido anteriormente como um diagnóstico de baixa morbidade, o TDAH é reconhecido atualmente como uma condição importante, não só pelo forte impacto funcional e social como também pela alta prevalência de comorbidades psiquiátricas. Déficits cognitivos globais e transtornos invasivos do desenvolvimento assim como transtornos do aprendizado são condições complexas que, quando estão associadas aos sintomas de TDAH, têm seus quadros agravados, requerendo maior atenção e estratégias de tratamento mais individualizadas. O objetivo deste artigo é uma discussão sobre esses diagnósticos diferenciais que representam um desafio na prática clínica.

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O transtorno de humor bipolar (THB) e o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são enfermidades graves, de evolução crônica e que geram forte impacto social, familiar e educacional. Por compartilharem sintomas comuns e freqüentemente se apresentarem em comorbidade, o seu diagnóstico diferencial torna-se difícil, porém imprescindível, visto que medicamentos utilizados no tratamento do TDAH podem agravar a bipolaridade em crianças não tratadas. São encontradas taxas que variam de 49% a 87% de diagnóstico de TDAH em crianças e adolescentes com THB. Crianças com ambos os transtornos têm um curso geralmente mais grave. São indivíduos com taxas maiores de sintomas psicóticos, depressão, problemas escolares, hospitalização, ansiedade e comportamentos disruptivos. A criança com transtorno de humor bipolar TDAH deve iniciar o tratamento com estabilizadores de humor, visto que o impacto dos sintomas maníacos é maior do que o dos sintomas de TDAH. Se os sintomas de desatenção, impulsividade e hiperatividade persistem após a estabilização do humor, pode-se preconizar o tratamento para o TDAH com o uso de psicoestimulantes.

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Embora no passado se acreditasse que o TDAH persistia somente até a adolescência, atualmente já há um corpo sólido de conhecimento científico evidenciando que o TDAH freqüentemente persiste em adultos que foram diagnosticados como tendo TDAH na infância. São poucos os relatos na literatura sobre o padrão dessa evolução dos sintomas e, principalmente, sobre os fatores que predizem esse desfecho. O objetivo deste artigo é revisar a literatura científica sobre o TDAH, com foco específico em dados sobre remissão dos sintomas na adolescência e preditores de persistência do transtorno até a vida adulta. São apresentados dados de prevalência na adolescência e idade adulta, fatores relacionados à variabilidade de resultados entre os estudos, potenciais fatores de risco de persistência e o único estudo delineado especificamente com o objetivo de avaliar um conjunto abrangente de preditores do transtorno da infância à idade adulta.

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Este artigo aborda a presença e a apresentação clínica da disfunção executiva em pacientes com TDAH. Na medida em que sintomas de disfunção executiva determinam as alterações de funcionamento desses pacientes nas atividades do dia-a-dia, torna-se relevante o estudo das relações entre alterações em testes neuropsicológicos formais de funções executivas e a ocorrência desses sintomas. A constatação relativamente recente do papel da disfunção executiva no TDAH tem impulsionado a pesquisa neuropsicológica, mas os dados até agora disponíveis são ainda pouco consistentes. Uma visão atualizada dessas questões sugere que a semiologia neuropsicológica disponível ainda não alcança plenamente a constelação de sintomas práticos do TDAH no dia-a-dia, mostrando a necessidade de avanços na pesquisa dessas relações.

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Os autores examinam a influência dos transtornos de oposição e desafio (TOD), de conduta (TC) e de personalidade anti-social (TPAS) ao longo da vida do indivíduo com TDAH. Os principais achados mostram que o TDAH é modulado por essas comorbidades e que seu prognóstico é modificado dependendo da presença ou não desses transtornos. O transtorno de oposição e desafio intensificaria as características de impulsividade e isolacionismo do TDAH, porém não acarretaria em um aumento na incidência de TPAS na vida adulta. Já o TC associado ao TDAH implica um aumento significativo na impulsividade e agressividade, estando associado significativamente a TPAS e um pior prognóstico. A diferenciação entre os diferentes transtornos e seu correto diagnóstico é essencial para o tratamento adequado do TDAH. Futuros estudos precisam determinar se o tratamento do TDAH produziria uma mudança significativa no prognóstico desse grupo de pacientes.

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Existe forte associação entre o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) e o transtorno por uso de substâncias psicoativas (TUSP) em estudos clínicos e comunitários. Estimam-se que aproximadamente 30% dos sujeitos com TUSP apresentem comorbidade com o TDAH, taxa significativamente maior do que a vista na população geral. Vários estudos vêm analisando o possível efeito do TDAH no risco de desenvolvimento de TUSP. O presente artigo revisa a literatura disponível às seguintes questões: a) natureza da associação entre o TDAH e o TUSP; b) efeitos do TDAH no TUSP; c) tratamento do TDAH na concomitância do diagnóstico de TUSP. Por fim, é oferecida uma integração das diferentes informações, sob um enfoque predominantemente clínico.

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Este artigo tem como objetivo fazer uma atualização acerca dos conceitos de resiliência, fatores de risco e fatores de proteção, correlacionando-os com o impacto do transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH). Resiliência descreve a capacidade do indivíduo de, uma vez exposto a estresse, resistir e vencê-lo. A família está envolvida no conceito de resiliência, tanto pela sua capacidade de interferir na resiliência dos seus indivíduos componentes quanto na habilidade de responder como uma unidade funcional resiliente, diante do estresse. O relacionamento com figuras afetivamente importantes na infância, o número pequeno de estressores, e o entendimento subjetivo em relação ao estressor são fatores que influenciam a capacidade de ser resiliente. A ausência de comorbidades, de problemas de conduta ou de relacionamento com colegas, bem como de sintomas somáticos ou problemas de coordenação, está associada com menor impacto negativo do TDAH.

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Portadores adultos de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) apresentam comprometimento funcional em diferentes áreas da vida diária que deve ser investigado durante a avaliação clínica. Apesar disso, até recentemente não existiam instrumentos para avaliar o impacto do TDAH na qualidade de vida de adultos portadores. O Adult ADHD Quality of Life Questionnaire (AAQoL) é um instrumento desenhado a partir da sistematização de um conjunto de informações na literatura especializada sobre impacto da doença e desfechos clínicos, bem como opinião de especialistas, de modo a avaliar quantitativamente a qualidade de vida de portadores adultos. O instrumento é subdividido em quatro diferentes subescalas, denominadas produtividade, saúde psicológica, perspectivas de vida e relacionamentos. É discutida a utilidade de um questionário especificamente desenvolvido para avaliar qualidade de vida no TDAH adulto e é apresentado o projeto de validação semântica, validade de constructo e confiabilidade do instrumento em andamento.

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O tratamento farmacológico do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em adultos inclui o uso de psicoestimulantes, antidepressivos e atomoxetina, sendo o primeiro considerado a indicação de primeira escolha. A eficácia do metilfenidato foi demonstrada em adultos quando se empregavam doses maiores, proporcionalmente similares àquelas usadas em estudos em crianças. O perfil de eventos adversos do metilfenidato, incluindo aqueles relativos ao sistema cardiovascular, parece bastante seguro.