997 resultados para Plantas medicinais Uso terapêutico - Teses
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo verificar se o horrio de colheita da erva-cidreira brasileira [Lippia alba (Mill.) N. E. Br.], fenotipo carvona-limoneno, tem influncia sobre a produo de massa foliar, rendimento e composio do leo essencial. Foram avaliados cinco horrios de colheita quando a cultura estava com 145 dias desde o transplante: 8:00, 10:00, 12:00, 14:00 e 16:00 h com cinco repeties, distribudos em blocos casualizados. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Lageado da FCA-UNESP/Botucatu no Setor de Horticultura do Departamento de Produo Vegetal. A colheita foi realizada a 15 cm da superfcie do solo e o leo essencial obtido atravs de hidrodestilao, em aparelho tipo Clevenger. Levou-se em considerao os fatores agronmicos e o rendimento obtido por hidrodestilao. O leo essencial foi analisado em cromatgrafo gasoso acoplado a espectrmetro de massas (CG/EM). Os resultados foram submetidos anlise de varincia (Teste F) e as mdias comparadas pelo teste de Tukey. No houve diferena estatstica para produo de massa foliar, teor de leo essencial e produtividade de leo essencial em massa fresca e seca. No entanto, entre os compostos majoritrios do leo essencial das folhas, carvona e limoneno, a melhor produtividade de carvona foi obtida s 10:00 h, em matria fresca (2,050 L ha-1) e em matria seca (2,068 L ha-1), e para o limoneno s 16:00 h, em matria fresca (1,068 L ha-1) e em matria seca (1,060 L ha-1).
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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O objetivo do trabalho foi investigar a influncia de diferentes temperaturas, o comportamento fotoblstico e a absoro de gua de sementes de Leonurus sibiricus L. Essa espcie medicinal originria da ndia, distribuda pela sia, frica e Amrica, utilizada no tratamento de reumatismo, problemas dermatolgicos e respiratrios. Para tanto, as sementes foram submetidas a temperaturas entre 5 a 40C, com intervalos de 5C, e alternadas de 20/30, 20/25 e 25/30C, com 5 repeties de 50 sementes cada, em condies de luz e escuro. No estudo da absoro de gua as sementes foram colocadas para germinar na temperatura de 20C e na presena da luz e pesadas para avaliar o ganho de gua durante todo o processo germinativo, at a protruso da radcula. Pelos resultados verificou-se que os maiores porcentuais de germinao e ndice de velocidade de germinao ocorreram na temperatura constante de 20C, e nas temperaturas alternadas 20/25, 25/30, 25/30C sob luz. Houve germinao na temperatura mnima de 10C e na mxima 40C. No ensaio de absoro de gua verificou-se que as sementes iniciam a protruso da radcula com 65 horas de exposio e seguem padro trifsico na curva de absoro. O modelo estatstico ajustado para a espcie foi y = 1,869 (1 - 0,414 exp ( -0,201t) + exp [-2,397 + 0,037 (t - 65)], com R= 0,9998.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Estudos com plantas e utilizao em terapias combinatrias tm sido estimulados. Verificou-se as possveis interaes entre leos essenciais de plantas [canela (Cinnamomum zeylanicum Blume Lauraceae), capim-cidreira (Cymbopogon citratus (DC.) Stapf, Poaceae), hortel-pimenta (Mentha piperita L. Lamiaceae), gengibre (Zingiber officinale Roscoe Zingiberaceae), cravo-da-ndia (Caryophillus aromaticus L. Myrtaceae) e alecrim (Rosmarinus officinalis L. Lamiaceae)] combinados a oito drogas antimicrobianas frente a doze linhagens de Staphylococcus aureus e doze de Escherichia coli isoladas de humanos. Aps determinao da Concentrao Inibitria Mnima (CIM) para os leos pelo mtodo da diluio foram realizados ensaios para verificao de sinergismo entre os leos essenciais e os antimicrobianos pela metodologia de Kirby & Bauer. S. aureus foi mais suscetvel s interaes leos e drogas, tendo o leo de capim cidreira apresentado sinergismo com as oito drogas testadas, seguido pelo leo de hortel com sete drogas. Nos ensaios com E. coli, houve sinergismo apenas para os leos de alecrim (trs drogas) e capim-cidreira (duas drogas). No ocorreram casos de antagonismo e os resultados de sinergismo foram influenciados pelos microrganismos estudados.
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Probiticos so microrganismos vivos que, se administrados em quantidades adequadas, promovem benefcios sade do homem e dos animais. O crescente interesse nos probiticos fundamenta-se em estudos clnicos nos quais a administrao desses organismos foi avaliada na preveno e no tratamento de desordens intestinais e sistmicas. Os potenciais mecanismos de ao desses microrganismos incluem a excluso competitiva, a produo de metablitos com atividade antimicrobiana e a modulao da resposta imune. em algumas circunstncias clnicas especficas, os benefcios produzidos por esses microrganismos foram amplamente documentados, enquanto que em outras os resultados so contraditrios. No presente artigo de reviso, os probiticos foram abordados considerando-se o potencial bioterapêutico desses microrganismos nas parasitoses intestinais.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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As plantas invasoras so constantes e diminuem a produtividade das culturas por competirem por espao, nutrientes e gua. Dessa forma, os agricultores adotam, em grande escala, produtos qumicos eficientes no controle da lavoura e com alta toxicidade ao meio ambiente. Existem, no entanto, formas alternativas para o controle de invasoras, por meio de aleloqumicos presentes em algumas plantas, dentre elas, as medicinais. Este trabalho tem como objetivo analisar as propriedades alelopticas dos extratos das plantas medicinais Cymbopogon citratus (DC) Stapf. e Sambucus australis Cham. and Schltdl. em inibir a germinao de Bidens pilosa L., sem interferir na germinao de Glycine max L. Merrill. Os extratos foram obtidos triturando-se 200 g de folhas com 1 L de gua destilada. As sementes foram mantidas em B.O.D. temperatura de 25C, com fotoperodo de 12h de luz. Nas condies em que foram realizados os experimentos, constatou-se que o extrato de capim-limo inibiu a germinao de pico-preto sem que este inibisse a germinao da soja, enquanto o extrato de sabugueiro inibiu a germinao de pico-preto e a germinao da soja. Assim, indica-se a utilizao do capim-limo, como um herbicida natural para o pico-preto.
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Lippia alba, espcie brasileira da famlia Verbenaceae, plantada e usada em todo o Brasil por suas atividades farmacolgicas como analgsica, antiespasmdica, calmante, sedativa e citosttica. Popularmente a Lippia denominada de alecrim, cidreira falsa ou falsa melissa. O trabalho visou testar o efeito das aplicaes de GA3, ethephon e CCC sobre o crescimento de Lippia alba (Mill.) N.E.Br. - Verbenaceae, em diferentes pocas do ano. O experimento foi instalado na Fazenda So Manuel, pertencente UNESP em Botucatu, de dezembro/95 a dezembro/96. O mesmo consistiu de sete tratamentos e trs repeties em blocos inteiramente casualizados, com os tratamentos aplicados nas parcelas e as colheitas nas subparcelas. Os tratamentos incluram o controle, cido giberlico (GA3 50 e 100 mg.L-1), cido 2-cloroetil-fosfnico (ethephon- 100 e 200 mg.L-1) e cloreto de 2-cloroetil-trimetil amnio (CCC 1000 e 2000 mg.L-1). Os reguladores vegetais foram aplicados em duas pocas, aos quarenta e cem dias da implantao do experimento no campo e o crescimento das plantas foi avaliado em seis pocas. Aps a primeira aplicao as plantas foram coletadas em intervalos de 14 dias. Os fitorreguladores GA3, e CCC tenderam a elevar os resultados das caractersticas, matria seca de caule, folhas, flores e total, porm sempre permaneceram menores ou iguais ao controle.
Resumo:
Nos ltimos 30 anos no foram levadas em considerao questes metodolgicas importantes relativas ao estudo da fenologia de plantas. O uso de vrios mtodos na amostragem e avaliao dos dados fenolgicos tem levado a uma grande dificuldade na interpretao e comparao de resultados. Esse estudo tem por objetivos realizar uma reviso da literatura em fenologia de florestas tropicais, compilando informaes sobre os mtodos de amostragem e avaliao utilizados, e discutir as propores em que foram utilizados e as aplicaes de cada mtodo. Nos 60 estudos avaliados, os mtodos de amostragem encontrados distribuem-se da seguinte forma: trilhas (20%), transeces (18%), parcelas (15%), coletores (10%), sendo que 37% dos estudos no definiram o mtodo de amostragem utilizado. Para avaliao fenolgica foram levantados dois mtodos: qualitativo, presena e ausncia das fenofases (20%) e quantitativo com quantificao da intensidade das fenofases (62%), e a combinao entre mtodos qualitativos e quantitativos (17%). Ao longo do tempo cresceu a preocupao com a aplicao de mtodos de amostragem e de avaliao quantitativa. Entretanto, a falta de padronizao no uso desses mtodos, mesmo nos dias atuais, ainda se faz presente, resultando na impossibilidade de comparao adequada dos estudos. imprescindvel, portanto, a realizao de estudos comparativos de mtodos fenolgicos com espcies arbreas em florestas tropicais.
