1000 resultados para Persistência hiperplásica do vítreo primitivo
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as alterações endometriais por meio da ultra-sonografia transvaginal e correlacioná-las com os achados da histeroscopia e histologia, em pacientes submetidas a tratamento com tamoxifeno. MATERIAIS E MÉTODOS: No período de janeiro de 2003 a dezembro de 2005, foram incluídas pacientes com câncer de mama usuárias de tamoxifeno que apresentaram espessamento endometrial acima de 5 mm. Os achados foram correlacionados com os dados de histeroscopia e anatomopatologia. RESULTADOS: Foram selecionadas 25 pacientes com idade média de 62,6 anos. O tempo médio do diagnóstico do câncer foi de 4,3 anos e do uso de tamoxifeno, três anos. Vinte pacientes eram assintomáticas (80%) e as demais apresentaram sangramento (20%). À ultra-sonografia, 16% apresentaram espessamento endometrial entre 5 mm e 8 mm, 40% entre 9 mm e 15 mm, e 44% acima de 15 mm. Ao estudo com a histeroscopia, 40% apresentaram atrofia, 16% atrofia cística, 28% pólipos, e 16% lesão hiperplásica. O estudo anatomopatológico apresentou-se normal em 35,2% dos casos e mostrou atrofia em 5,8%, pólipo em 29,4% e hiperplasia em 11,7%. Foi observado um caso de adenocarcinoma (5,8%). CONCLUSÃO: A ultra-sonografia associada à histeroscopia apresentam-se como importantes aliados na avaliação de pacientes usuárias de tamoxifeno. A detecção de espessamento endometrial à ultra-sonografia apresenta baixa especificidade, enquanto a histeroscopia é mais acurada na detecção de pólipos, hiperplasia e alterações neoplásicas.
Resumo:
OBJETIVO: Demonstrar o conhecimento mamográfico dos médicos interpretadores que trabalham na rede de saúde pública do Estado do Rio de Janeiro e avaliar o conhecimento adquirido após um curso elaborado com o objetivo de capacitar profissionais médicos no diagnóstico precoce do câncer de mama. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram convidados 53 médicos que laudam exames mamográficos para o treinamento. Esses médicos eram submetidos a um pré-teste, no qual se avaliava o grau de conhecimento inicial. Depois, foram lecionadas aulas previamente elaboradas por mamografistas experientes, e para conclusão do curso esses médicos eram submetidos a um pós-teste para avaliação do conhecimento adquirido. RESULTADOS: O curso de capacitação de profissionais médicos, com ênfase em aulas teóricas, não mostrou aumento significativo na qualidade da interpretação mamográfica, destacando-se a persistência do erro na descrição morfológica das lesões fundamentais da mama, erro da classificação pelo sistema de padronização das lesões mamárias (BI-RADS®), falta de coerência entre a classificação BI-RADS adotada e a recomendação de conduta, tanto no pré-teste como no pós-teste. CONCLUSÃO: Concluiu-se que os médicos interpretadores mostram conhecimento insuficiente em relação ao diagnóstico precoce por imagem do câncer de mama e que o curso teórico não mostrou aumento significativo na qualidade da interpretação mamográfica.
Resumo:
O patossistema tropical difere do patossistema temperado tanto em estrutura quanto em comportamento. Nesta revisão, ambos os patossistemas são caracterizados e, com base nessa caracterização, o risco de origem e de seleção de resistência a fungicidas é discutido para ambas as situações. As características diferenciais relevantes para análise foram: sobrevivência I (entre estações de cultivo); sobrevivência II (entre ciclos do patógeno); taxa aparente de infecção; via anti-horária de infecção; ingresso e/ou manutenção de mutantes resistentes; via horária de infecção; persistência de mutantes resistentes; adaptabilidade dos mutantes resistentes. Conclui-se que o patossistema tropical não apresenta risco maior para a seleção de mutantes resistentes, mas pode, em alguns casos, apresentar risco maior de origem de mutantes resistentes.
Resumo:
A ação da chuva sobre a tenacidade e eficiência de diferentes fungicidas cúpricos isolados ou associados ao óleo vegetal no controle da ferrugem (Hemileia vastatrix) do cafeeiro (Coffea arabica)foi avaliada no presente trabalho. Óxido cuproso, hidróxido de cobre e oxicloreto de cobre, na proporção de 0,3% do ingrediente ativo, foram pulverizados em mudas de café 24 h antes da inoculação dos urediniosporos. Após 60 min da pulverização, metade das mudas recebeu chuva induzida de 20 mm durante 6 min, repetidas quatro vezes com intervalos de uma semana. A outra metade não recebeu água por aspersão. O fungicida óxido cuproso sem adição do óleo foi mais eficiente do que com adição do óleo. Com o fungicida hidróxido de cobre ocorreu o inverso, enquanto que com o oxicloreto de cobre não se observou a ação do óleo. A presença ou não da chuva, não interferiu significativamente na incidência e severidade da ferrugem, sugerindo que os fungicidas testados apresentam certa resistência à ação da chuva, com boas características de aderência e/ou persistência na superfície foliar do cafeeiro. A mistura do oxicloreto de cobre ao óleo vegetal com ou sem chuva reduziu a germinação média de esporos para 13,51%, sendo significativamente diferente da testemunha com germinação média de 41,29%, o que indica a sua ação erradicante. Destacou-se ainda o óxido cuproso sem óleo na ausência de chuva por erradicar o fungo, mas que na presença de chuva não diferiu da testemunha.
Resumo:
Estudo sobre o desenvolvimento de linhagens avançadas de algodoeiro (Gossypium hisrutum) com resistência múltipla a cinco doenças - murcha de Fusarium e de Verticillium, mancha-angular, ramulose e nematóides - revelou um processo acumulativo gerador de resultados expressivos, do ponto de vista agronômico, depois de decorridos 15 anos de trabalho. Baseado num esquema interativo compreendendo a eleição de linhagens apresentando resistência a uma ou mais dessas doenças e resseleção posterior dentro delas, o processo mostrou-se eficiente para aproveitar a variabilidade genética natural existente em genótipos estabilizados para outras características agronômicas e industriais. Tendência para estabelecimento de correlações positivas foi verificada apenas entre a resistência das plantas a nematóides e à mancha-angular. Por outro lado, a persistência de correlações negativas - principalmente entre a resistência a nematóides e à ramulose e entre esta e mancha-angular - mesmo nos materiais mais resistentes, indicou a possibilidade de perdas de resistência a algumas doenças se pressões excessivas de seleção forem realizadas para outras.
Resumo:
O controle das doenças foliares do trigo (Triticum aestivum) através do tratamento de sementes foi avaliado em Passo Fundo, RS em 1999. A cultivar usada no experimento foi OR 1, conhecida por sua suscetibilidade ao oídio e à ferrugem da folha. Todos os fungicidas diferiram (p > 0,05) da testemunha, não tratada em rendimento de grãos (REND) e peso do hectolitro (PH). Os maiores rendimentos foram obtidos nos tratamentos fluquinconazole + procloraz nas doses de 250,0 g + 51,0 g e 125,0 g + 25,0 g (2.943 kg/ha e 2.864 kg/ha), 132 e 125 %, respectivamente, superiores ao rendimento da testemunha (1.270 kg/ha). Os fungicidas triazóis indicados pela pesquisa (triticonazole, difenoconazole e triadimenol) produziram 1.908 kg/ha, 1.821 kg/ha e 1.815 kg/ha, respectivamente e não diferiram entre si. Não foram observados efeitos fitotóxicos dos tratamentos de sementes com os diferentes fungicidas e doses em teste. O controle do oídio (Blumeria graminis f. sp. tritici) e da ferrugem da folha (Puccinia triticina) foi efetivo até aos 98 DAE (dias após a emergência), a partir do qual atingiu-se o limiar indicado para pulverização na parte aérea recomendado. Aos 108 DAE os fungicidas começaram a perder a persistência e aos 118 DAE, as severidades médias de oídio e ferrugem, dos diferentes tratamentos, foram de 6,52% e 33,90% e o da testemunha de 16,5% e 78,0%, respectivamente. O tratamento de sementes com fungicidas como demonstrado nesse trabalho, quando associado com rotação cultural e cultivares mais resistentes, poderá ter importante papel no controle das doenças foliares do trigo reduzindo o custo e a poluição ambiental.
Resumo:
Várias espécies de Cylindrocladium podem causar doenças em mudas de eucalipto, na propagação clonal. Apesar de, em algumas situações, fungicidas serem imprescindíveis no controle desses patógenos, faltam estudos para avaliar a efetividade desses produtos. Por isso, objetivou-se selecionar fungicidas sistêmicos para controlar C. candelabrum, determinar o efeito protetor, curativo e anti-esporulante dos fungicidas, sua translocação e persistência em plantas de eucalipto. Nos experimentos in vitro foram testados: azoxystrobin (AZO), triadimenol (TRI), boscalid (BOS), pyraclostrobin (PYR), carbendazim (CAR), tetraconazole (TET), tebuconazole (TEB), epoxiconazole+pyraclostrobin (EPO-PYR) e epoxiconazole (EPO) nas concentrações 0,1, 1, 5, 10, 50, 100 e 1000 µg de i.a/mL. Nos experimentos in vivo, utilizou-se um clone suscetível a C. candelabrum (Eucalyptus grandis x E. urophylla). Excetuando-se o estudo da atividade translaminar, aplicaram-se os fungicidas, em ambas as faces do limbo foliar. Após 24 h, as plantas foram inoculadas com suspensão de 10(5) conídios/mL de C. candelabrum. Testou-se o efeito protetor dos fungicidas, em diferentes concentrações: AZO (0,2; 0,25; 0,4; 0,65 e 0,8 g/L), EPO (0,75; 1,125; 1,5; 1,875 e 2,25 mL/L), EPO-PYR (1,25; 1,875; 2,5; 3,125 e 3,75 mL/L), PYR (0,75; 1,125; 1,5; 1,875 e 2,25 mL/L) e TEB (0,75; 1,125; 1,5; 1,875 e 2,25 mL/L), selecionados nos testes in vitro. Para avaliar o efeito curativo, anti-esporulante, a persistência e a atividade translaminar, utilizaram-se os fungicidas: AZO (0,4 g/L), EPO (1,5 mL/L), EPO-PYR (2,5 mL/L) e TEB (1,5 mL/L). Obteve-se efeito protetor, curativo e anti-esporulante com EPO, EPO-PYR e TEB, os quais tiveram atividade translaminar e persistência nos tecidos foliares.
Resumo:
Eletrodos de carbono vítreo foram modificados com filmes de poli ácido glutâmico (PAG) pela eletropolimerização do ácido glutâmico em tampão fosfato pH 7,0, utilizando-se varreduras sucessivas de potencial entre 0,8 a +2,0 V. Os eletrodos modificados foram aplicados na determinação de hidrazina, a qual é pré-concentrada na superfície através da interação entre grupos carboxílicos livres no filme e grupo amino da hidrazina. Embora a hidrazina não seja oxidada em intervalo útil de potencial sobre eletrodo convencional, no eletrodo modificado caracteriza-se pelo pico de oxidação em potencial de +0,57 V usado para fins analíticos. Gráfico de calibração linear foi obtido no intervalo de concentração entre 4 x 10-5 a 1 x 10-3 mol L-1, usando voltametria de pulso diferencial. O limite de detecção foi de 1,2 x 10-6 mol L-1. O método foi aplicado para a determinação de hidrazina em amostras coletadas de água de caldeira com recuperação de 94%.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Para possibilitar que o estudante visualize a doença de forma plena e integrada à história de vida da pessoa, foram incluídas no roteiro de anamnese questões relativas à subjetividade do paciente. OBJETIVO: Investigar as percepções dos estudantes da primeira à terceira série do curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde acerca de questões relativas às perspectivas do paciente. METODOLOGIA: Estudo descritivo, de cunho quantitativo e qualitativo, exploratório e transversal. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado aplicado a uma amostra constituída por 60 estudantes, complementado por uma entrevista semiestruturada, realizada com uma amostra constituída por dez estudantes. RESULTADOS: Sessenta e nove por cento dos estudantes se sentem frequentemente à vontade para perguntar sobre as perspectivas do paciente e 47,3% raramente se sentem preparados para acolher o paciente diante dos sentimentos mobilizados pelo item. CONCLUSÃO: A inclusão no roteiro de anamnese de questões relativas às perspectivas do paciente foi positiva, ainda que insuficiente para aprofundar os vínculos empáticos, o que indica a necessidade de maior atenção ao desenvolvimento e consolidação de habilidades afetivas e empáticas no estudante. Observou-se também a persistência das dificuldades inerentes à inclusão da subjetividade do paciente durante a anamnese, o que pode agravar o risco de erosão da empatia ao longo do curso.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo verificar o desempenho, em sacolas, de clones de eucalipto, produzidos em diferentes recipientes e substratos, com ênfase na persistência das deformações radiculares originadas no viveiro e na produção de raízes. As mudas foram produzidas em tubetes (50 cm³) e em blocos prensados (40 x 60 x 7 cm - 16.800 cm³), sendo utilizados como substratos: casca de arroz carbonizada com casca de eucalipto, bagaço de cana com torta de filtro; e turfa. As mudas, com 90 dias, foram transplantadas para sacos plásticos (20 L), com solo da área de plantio. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 7, constituído por dois clones (híbridos naturais de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden e E. saligna Smith) e sete tratamentos, com variação de recipientes e substrato, com quatro repetições, constituídas por quatro plantas. Dois meses após o transplantio, as plantas foram avaliadas quanto ao crescimento em diâmetro ao nível do solo, altura da parte aérea, número de raízes emitidas, comprimento, área superficial e deformação do sistema radicular. As plantas originadas de mudas produzidas em blocos prensados apresentaram melhor desempenho nas avaliações realizadas em relação às dos tubetes. As deformações radiculares causadas por recipientes de paredes rígidas tendem a persistir após a fase de viveiro.
Resumo:
O insucesso da maioria das iniciativas de restauração de florestas naturalmente biodiversas como a Mata Atlântica desencadeou um movimento intenso de discussão sobre a ciência e prática da restauração ecológica no Estado de São Paulo. Isso convergiu na construção participativa de uma resolução estadual de caráter técnico e orientador para restauração, a qual tem sido revisada e atualizada periodicamente em workshops que reúnem mais de 200 profissionais em cada evento. Essa resolução objetivou potencializar o estabelecimento de florestas biologicamente viáveis e com riqueza de espécies vegetais condizente com a dos ecossistemas de referência, a fim de garantir a persistência das florestas restauradas e proteger a biodiversidade nativa. As contribuições dessa resolução para o aperfeiçoamento e estímulo das ações de restauração são hoje evidentes. Entre 2003 e 2008, período de discussão dessa resolução, a produção de mudas de espécies arbustivas e arbóreas nativas no Estado cresceu de 13.000.000 (55 viveiros) para 33.000.000 (114 viveiros) por ano, e o número médio de espécies produzidas nos viveiros também aumentou de 30 para mais de 80, refletindo o crescimento das ações de restauração. Do ponto de vista deste estudo, esse instrumento legal tem servido como mecanismo legítimo de política pública ambiental e de proteção dos interesses coletivos da sociedade. Particularmente, ele guia e orienta a maior parte dos investimentos em restauração ecológica e aumenta as perspectivas de maximização dos benefícios para a sociedade, que podem e devem ser obtidos com a restauração, incluindo a persistência da biodiversidade nas paisagens antrópicas tropicais.
Resumo:
A utilização de espécies exóticas em plantios de recuperação de áreas degradadas tem sido condenada com base no argumento de que tais espécies podem se comportar como invasoras e contaminar os ecossistemas naturais ao redor das áreas onde forem plantadas. Leucaena leucocephala (leucena) é espécie leguminosa exótica que tem sido frequentemente cultivada no Brasil para recuperação florestal, uma vez que apresenta simbiose com bactérias fixadoras de nitrogênio, melhorando a fertilidade dos solos. O potencial de invasão e persistência da leucena foi analisado a partir de um plantio misto, efetuado em 1983 em terreno com afloramento rochoso, parte do mosaico de uma paisagem dominada por matriz agrícola, com alguns fragmentos remanescentes de floresta estacional semidecidual e plantios arbóreos diversos. Em uma área de 200 ha, cada uma das 11 unidades do mosaico foi amostrada por meio de seis parcelas de 16 x 3 m (48 m²), em que foram identificados e medidos (DAP) todos os indivíduos de espécies arbóreas (altura mínima de 50 cm), para verificar se a área ocupada pela espécie está se expandindo. Na área em que foi utilizada leucena no plantio, analisou-se a estrutura da comunidade, com base na distribuição dos indivíduos em classes de tamanho, para verificar se a proporção da espécie exótica tende a aumentar com o tempo, configurando a persistência no ecossistema. Uma vez que nenhum indivíduo de L. leucocephala foi registrado entre os 4.599 amostrados além dos limites da área onde a espécie foi plantada, a conclusão é de que a espécie não está se comportando como invasora de ecossistemas naturais nessa condição ambiental, enquadrando-se melhor como ruderal. A análise da comunidade em regeneração sob as árvores plantadas evidenciou que a proporção da espécie exótica, que é intolerante à sombra, tende a diminuir com o tempo, ainda que lentamente, perdendo espaço para espécies nativas tolerantes, que poderão ocupar o dossel no futuro.
Resumo:
Objetivou-se avaliar um plantio de enriquecimento com 12 espécies arbóreas nativas da região, em uma área reflorestada do Corredor de Biodiversidade Santa Maria, localizado entre os Municípios de Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu, no Paraná. Objetivou-se, também, avaliar a persistência da espécie invasora Megathyrsus maximus (Jacq.) B. K. Simon & S. W. L. Jacobs, conhecido como capim-colonião, e alterações nas características físicas e químicas do solo. As avaliações consistiram no acompanhamento mensal da mortalidade e desenvolvimento das mudas e da massa de matéria seca obtida no manejo do capim-colonião. As alterações promovidas no solo foram verificadas por meio de três coletas de solo ao longo do experimento. A mortalidade alcançou 24,38%, sendo mais acentuada nos dois primeiros meses, janeiro (11,88%) e fevereiro (5,63%). Em relação ao desenvolvimento das mudas, destacaram-se as espécies Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. (lixeira) e Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna (paineira), com acréscimos mensais em diâmetro de 0,80 mm e 0,60 mm e em altura de 5,80 cm e 1,74 cm, respectivamente. O controle do capim-colonião pela metodologia aplicada foi eficiente, não havendo reincidência considerável ao longo dos meses. Por meio das análises de solo, foi possível observar que a recuperação da área, mesmo que por período curto, mostrou-se eficiente na alteração das características físicas e químicas do solo, podendo ainda levar a novas modificações em decorrência do desenvolvimento das mudas.
Resumo:
Os autores avaliam dez casos de empiema pleural tratados inicialmente pela drenagem pleural fechada e que tiveram evolução desfavorável e arrastada. Pacientes que evoluíram com septação do empiema, persistência de fístula broncopleural de alto débito ou de falta de expansão pulmonar após a drenagem pulmonar foram submetidos a estudo pela tomografia computadorizada e encaminhados para a decorticação pleural precoce como alternativa para o tratamento. Todos os pacientes tratados desta forma tiveram uma rápida melhora clínica, evoluindo com boa expansão pulmonar, recebendo alta hospitalar num prazo máximo de dez dias após a cirurgia. Concluem os autores que tal procedimento é seguro devendo ser considerado para o tratamento do empiema pleural de má evolução.
Resumo:
Avaliou-se, retrospectivamente, a evolução pós-operatória das varizes esofagogástricas em 40 pacientes submetidos a um dos seguintes procedimentos cirúrgicos: a (n=27) derivação esplenorrenal distal (ERD) e B (n=13) derivação esplenorrenal proximal (ERP). Todos os pacientes tinham hipertensão porta esquistossomótica com diagnóstico prévio de varizes do esôfago, presentes ou não no estômago, com um ou mais episódios de sangramento. Os pacientes foram submetidos a um dos procedimentos cirúrgicos de acordo com a preferência do cirurgião assistente. Foram realizadas, nesses pacientes, endoscopias no período pré-operatório e aos seis, 12 e 18 meses no pós-operatório. Os dados de cada endoscopia foram coletados e comparados entre os grupos, verificando-se a presença de varizes do esôfago e estômago nos diferentes períodos, comparando esses achados através do teste do qui-quadrado, com significância para p<0,05. Os resultados obtidos não mostraram casos de ressangramento até o 18º mês pós-operatório, nem casos de encefalopatia. Foram diagnosticadas varizes esofágicas, no pré-operatório, em 100% dos pacientes nos dois grupos. No período pós-operatório, houve redução significativa das varizes do esôfago, quando estudados os dois grupos conjuntamente, para 40% no sexto mês (p = 0,0002), 30% no 12º mês (p = 0,003) e 27,5% no 18º mês (p = 0,003). No sexto mês pós-operatório, a incidência de varizes do esôfago foi maior nos pacientes com ERD quando comparados àqueles com ERP (51,9% vs. 15,4%, p = 0,03). Quando estudadas as varizes aos 12 e 18 meses não foi observada diferença significativa entre pacientes submetidos a ERD ou ERP (12º mês, 37% vs. 15,4%; 18º mês, 25,9% vs. 30,8%). Foram vistas varizes gástricas em 37,5% dos pacientes, com redução significativa no sexto mês (2,5%, p = 0,005). Entretanto, quando comparada com a freqüência do sexto mês, houve aumento significativo no 12º mês (5%, p = 0,00001) e 18º mês (7,5%, p = 0,02). Quando comparados os grupos, no período pré-operatório, estas varizes estiveram presentes mais freqüentemente no grupo submetido a ERP (69,2% vs. 26%, p = 0,0005), sem diferença significativa no período pós-operatório (6º mês, 16,6% vs. 0%; 12º mês, 33,3% vs. 0%; 18º mês, 33,3% vs. 11,1%). Este trabalho demonstrou que os dois tipos de cirurgia têm resultado semelhante em relação à resolução das varizes do esôfago e estômago no 18º mês, mas os resultados indicam que a redução na incidência das varizes do esôfago se acompanha de aumento das varizes gástricas, provavelmente devido à abertura de novas vias colaterais de drenagem em casos de persistência de uma pressão porta aumentada ou mau funcionamento da derivação esplenorrenal.