1000 resultados para PENSAMIENTO CRÍTICO
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Sobre ai.* República Portuguesa as interpretações sobre quase tudo o que nela decorreu são conflituantes, mas sabemos o que foi e quando teve lugar: foi um regime que nascendo de forma violenta, por meio de um golpe de estado ou de uma revolução, conforme as opiniões, pôs fim a uma monarquia que remonta a meados do século XII. Sabemos também que durou um pouco menos de dezasseis anos, de 5 de Outubro de 1910 a 28 de Maio de 1926, quando uma parte do exército português, perante a complacência da maioria da população, lhe pôs um termo. Sabemos que, exceptuando a Suíça, foi a segunda república a ser criada de forma duradoura na Europa e a primeira a nascer no século XX. Sabemos que viveu num contexto intemacional muito duro, e que foi de uma instabilidade política assinalável: "...Quarenta e tal govemos, seis presidentes, eleições parlamentares em média de dois em dois anos, vinte e cinco revoltas e motins, ..." (Martins, 1998: 70). Quase tudo o resto, das suas origens à sua obra e às razões porque foi terminada, é discutível, e sê-lo-á dentro dos limites deste texto. A historiografia relativa à 1.* República Portuguesa costuma dividir-se em dois grandes campos que, com algumas variantes, esgotam o assunto.
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Versión electrónica da obra disponible en e-Archivo http://hdl.handle.net/10016/13565
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RESUMO: O objectivo desta Tese de Doutoramento foi estudar o valor da Proteína CReactiva(PCR) como marcador de infecção e sepsis. Por definição, um marcador da infecção não está presente se o doente não está infectado, deve aparecer concomitantemente ou idealmente preceder a instalação da infecção, deve desaparecer com a instituição de terapêutica antimicrobiana adequada e permanecer elevado se a infecção for refractária ao tratamento. Do ponto de vista biológico, a PCR é o protótipo das proteínas de fase aguda, com uma marcada elevação da sua concentração sérica em resposta a diversos estímulos inflamatórios em particular infecções bacterianas. A sua concentração sérica depende apenas da intensidade do estímulo e da velocidade de síntese hepática, não sendo influenciada por nenhum factor ou tratamento a não ser que este tenha influência directa sobre o estímulo desencadeante, o que a torna um marcador de infecção com grande potencial. Nesta Tese comparou-se a PCR com marcadores clássicos de infecção, temperatura e contagem leucocitária, em diversas situações clínicas analisando doentes com infecções documentadas e doentes controlos, sem infecção. Globalmente os resultados dos trabalhos desta Tese mostram que a PCR é um bom marcador de infecção de acordo com a definição previamente apresentada. Em conjunto com a restante avaliação clínica e laboratorial, a monitorização diária da PCR nos doentes sem infecção mostrou ser útil como sentinela da infecção, isto é, apresenta valores baixos nos doentes sem infecção e sobe precocemente nos doentes que desenvolvem uma infecção. Nos doentes com infecção documentada revelou um ser bom marcador de resposta à terapêutica e evolução clínica, diminuindo naqueles que melhoravam e persistindo elevada nos que tinham mau prognóstico, bem assim como identificar diferentes perfis evolutivos. Em suma, a monitorização diária da PCR mostrou utilidade ao longo de todo o internamento na Unidade de Cuidados Intensivos, quer na presença quer na ausência de infecção. Deste todo, a monitorização diária da PCR pode a possibilitar uma utilização mais racional e judiciosa da terapêutica antimicrobiana, contribuindo dessa forma para uma diminuição da toxicidade e da pressão antibiótica, menor risco de emergência de resistências e finalmente diminuição dos custos. Uma vez que, os doentes internados nas Unidades de Cuidados Intensivos apresentam as mesmas doenças que os restantes doentes admitidos no hospital apenas se distinguindo pela sua maior gravidade, poder-se-á extrapolar que a PCR também é potencialmente um bom marcador de infecção nestes doentes. ----------------ABSTRACT: The aim of this PhD Thesis was to assess the value of C-Reactive Protein (CRP) as a marker of infection and sepsis. A marker of infection should be absent in a non-infected patient, should increase alongside or ideally precede the development of an infection, and finally should assess the therapeutic response, that is to say decrease or even disappear with adequate antimicrobial therapy or on the opposite remain elevated if the infection is refractory to the prescribed treatment. The biology of CRP makes it the prototype of acute phase proteins, with marked and sharp elevations of its serum concentration in response to several inflammatory stimulus in particular bacterial infections. Besides, CRP level depends only of the intensity of the stimulus and the rate of hepatic synthesis. Its concentration is not modified by any therapy or intervention. Only those interventions affecting the inflammatory process responsible for the acute phase reaction can change the CRP level. These properties make CRP a potentially good marker of infection. In this Thesis the value of CRP was studied in comparison to traditional markers of infection, like temperature and white cell count, in different clinical situations analysing patients with documented infections and a control group without infection. The aggregated results of the analysis presented in this Thesis illustrate that CRP could be used as a marker of infection. In conjunction with other clinical and laboratory manifestations of sepsis, daily CRP measurement in patients without infection was useful in prediction of infection as its concentration remains low in patients without infection whereas if an infection appears its levels raise markedly. In addition, in patients with documented infections CRP was useful as a marker of therapeutic response and follow-up, with marked decreases in patients with good outcome and remaining elevated in those with poor prognosis, as well as the recognition of different patterns of evolution. In summary, daily CRP measurement was helpful in critical ill patients along the entire Intensive Care Unit stay, both in the presence and in the absence of infection. As a result, daily CRP measurement can assure a better and more rational use of antibiotics and consequently contribute to a decrease in the antibiotic toxicity and demand, reducing the risks of emergence of resistant strains aas well as costs. Provided that patients admitted to an Intensive Care Unit presented the same clinical diagnosis as those admitted to the wards but with higher severity, one can speculate that CRP is also a potentially good marker of infection in these of patients.
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Tese de Doutoramento em Ciências Jurídicas - Área de Ciências Jurídicas Públicas
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Relatório de estágio de mestrado em Ensino de Filosofia no Ensino Secundário
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OBJETIVO: Análise do volume diastólico final ventricular esquerdo crítico, definido como o menor volume aceitável para a manutenção do débito cardíaco, na seleção de pacientes com estenose aórtica pós-valvotomia, candidatos à correção univentricular. MÉTODOS: Estudo retrospectivo em 21 pacientes com estenose aórtica, durante o primeiro ano de vida, e 232 compilados da literatura. Arbitraram-se como normais os valores do volume diastólico final (VDF) de 20 a 60 ml/m2. Foi comparado o VDF dos grupos que foram ao óbito com aqueles que sobreviveram. Procurou-se, também, estabelecer uma correlação da idade e volume ventricular, na época da valvotomia, entre os grupos. Por fim, determinou-se o VDF esquerdo crítico, obtido através de uma relação teórica entre o VDF esquerdo e freqüência cardíaca para diferentes frações de ejeção e determinados índices cardíacos (IC): 2.000 e 2.500 ml/min/m2. RESULTADOS: Para valores do VDF <20ml/m2 e >60 ml/m2, houve significância estatística entre os mortos e os sobreviventes (p<0,0001). Entretanto, na faixa entre 20 e 60 ml/m2, esta significância foi menor (p=0,0309). Também ocorreu uma maior incidência de óbito naqueles, com apresentação na primeira semana de vida. Para um IC de 2.500 ml/min/m2 e uma freqüência cardíaca de 140 bpm, o VDF crítico será de 26 ml/m2 se a fração de ejeção (FE) do ventrículo esquerdo for de 0,70 e de 44,5 ml/m2, se a FE for de 0,40. CONCLUSÃO: A análise do volume ventricular esquerdo crítico pode adicionar mais um parâmetro na indicação da correção univentricular em pacientes com estenose aórtica pós-valvotomia, durante o primeiro ano de vida.
Memoria, responsabilidad, resistencia. Apuntes sobre ética y política en la ficción de José Saramago
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Las tres nociones teóricas que constituyen el dispositivo conceptual de la propuesta aquí presentada, que lleva por título: Memoria, responsabilidad, resistencia (apuntes sobre ética y política en la ficción de José Saramago) y que tienen como eje articulador la marginalidad (desde que opera –benjaminianamente – sobre las relaciones de desigualdad y exclusión), orientan el trabajo heurístico con los textos escogidos como corpus y circunscriben sus alcances y limitaciones. Lo que se pretende en esta nueva etapa –entendida como continuidad de un proceso – es construir una teoría de análisis del discurso saramaguiano desde su intelección ético-política , tomando como referenciales las nociones bajtinianas de «discurso, epistemología, antagonismo, ideología, sujeto y poder». Y para ello, el «recorte» procedimental de las categorías enunciadas sirve como línea transversal de lectura que despliega las significaciones narrativas y las transforma en enunciados de valor y toma de posición. «Memoria» entendida en singular recoge las tesis benjaminianas sobre el «concepto de historia» que operan sobre ese radical campo de estudio que es el «pasado» y recuperan las voces acalladas de los «oprimidos» de la historia, postulando una lectura «a contrapelo » de la historia nacional y global. Situándose, en el caso de las referencialidades saramaguianas, en el contexto que articula la dictadura antes y después de su presencia en el escenario del siglo XX, el trabajo analítico focalizará en los modos de perduración de la memoria y la capacidad pregnante de irrumpir en el presente instaurando nuevos modos discursivos de resistencia. La noción de «responsabilidad» tiene una herencia múltiple en el equipo de investigación pero –sobre todo– conjuga con las tesis de Tzvetan Todorov sobre la ética de las víctimas, adentrándose en el estudio de la «alteridad» como presupuesto indiscutible y con el concepto de eticidad, vinculado a la teoría del reconocimiento desarrollada por Axel Honneth. Por último, la «resistencia» abre hacia una lectura política de la ficción de José Saramago que el procedimiento heurístico y hermenéutico de la investigación, a partir de los enunciados de Foucault y de Said –entre otros– pretende radicalizar. La conjunción tripartita de las nociones destacadas y su dinamicidad dialéctica aseguran la constitución de un referencial teórico que pretende instalar en el aparato crítico sobre la ficción del autor portugués, un dispositivo conceptual a partir del cual dialogar con el pensamiento y la filosofía contemporánea
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La problemática de la conciencia tecnocientífica contemporánea constituye uno de los puntos neurálgicos en la discusión filosófica contemporánea y especialmente en el discurso ético. Como es sabido desde la Edad Moderna, época de la consolidación de las Ciencias de la Naturaleza, los criterios usuales en estas disciplinas se convirtieron en el paradigma del conocimiento en general, pero además los mismos criterios se extrapolaron al ámbito de las relaciones humanas y a la relación hombre-naturaleza. Esta proyección tiene serias consecuencias negativas tanto para la sociedad como para el futuro del planeta; por un lado la máxima expresión del dominio de la racionalidad tecnocientífica esta dada en la concepción del mundo que rige a occidente: en este marco el hombre es considerado como engranaje y destinatario de un sistema de producción de consumo que sintomáticamente genera un profundo malestar, por otro lado la crisis ecológica actual se presenta de la misma manera como consecuencia de esta desmesurada fe en la técnica que aparece como la experiencia humana preponderante. (...) En el presente proyecto de investigación intentaremos abordar el fenómeno de la tecnociencia desde un punto de vista crítico. Efectivamente, a través del análisis de las obras de pensadores claves en la crítica de la cultura, intentaremos probar la necesidad de intentar una reinterpretación de la ciencia y de la técnica que no reduzca al hombre a una dimensión (Marcuse), sino que deje abierta la posibilidad para una interpretación multidimensional sobre todo en un marco más ampliamente humano y social. Se prevén varias etapas: la primera, que se refiere a este pedido de subsidio, tiene que ver con la recopilación del material bibliográfico pertinente y la lectura y elaboración de la obra de Marcuse. Con posterioridad se programa una confrontación crítica del pensamiento de Marcuse con el de otros pensadores más o menos radicales en la crítica de la cultura como Nietzsche, Freud, Jonas, Vattimo, etc. En una tercera etapa se procederá al procesamiento del material trabajado a través de una clasificación temática y sistemática de las diversas perspectivas de análisis.
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El problema que abordaremos es la transformación y la toma de decisiones en los procesos de formación y capacitación de las instituciones de seguridad, específicamente, los motivos y fundamentos de los cambios en los planes de estudios, en relación a los contenidos curriculares de los institutos de formación de los profesionales en seguridad. Esto sobre la hipótesis de que las organizaciones educativas policiales y penitenciarias han llevado a cabo transformaciones en su organización y gestión curricular para adecuarse a las nuevas demandas sociales y políticas. El objetivo del presente proyecto es analizar críticamente los contenidos curriculares de los institutos de formación y capacitación de la Policía y Servicio Penitenciario de la Provincia de Córdoba. Abordaremos el análisis de los planes de dichas instituciones en los últimos 10 años, sus modificaciones y criterios utilizados para responder a los nuevos escenarios sociales. Se hará una exploración de la información y la documentación existente en los ámbitos oficiales. Asimismo, la investigación contará con la realización de entrevistas y encuestas a directivos, docentes, alumnos y demás actores claves, con la finalidad de recabar la opinión de los mismos respecto de las transformaciones en la educación policial y penitenciaria. A partir del proyecto de investigación se pretende construir conocimiento acerca de las políticas educativas en el área de seguridad especialmente sobre la formación y capacitación de recursos profesionales específicos, dentro del ámbito local. De tal modo, se pretende aportar elementos teóricos de análisis al modo en que se han instituido la oferta educativa y las transformaciones en los planes de estudios en las instituciones de formación profesional de la seguridad y cómo éstos han sido implementados a la luz de los nuevos escenarios políticos y sociales. Esto nos permitirá aportar al incipiente campo de los estudios sobre la seguridad, específicamente sobre la formación de los profesionales en seguridad, poniendo a diposición de los responsables gubernamentales e institucionales un estudio que explora y sistematiza las transformaciones y fundamentos de la politica de educación en el campo de la seguridad provincial. Este desarrollo investigativo nos permitirá inagurar la actividad de producción de conocimiento dentro del ámbito académico de la Licenciatura en Seguridad de la Universidad Nacional de Villa María a través del presente proyecto que describirá el proceso de formación y capacitación policial y penitenciaria y los cambios que con el transcurso del tiempo se han verificado.
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La indudable influencia que ejercen las Tecnologías en la sociedad en general y en el ámbito infantil en particular, se manifiesta de diferentes formas y adquiere tantos sentidos como interpretaciones podamos darle. Con este estudio nos proponemos dar cuenta de este fenómeno social y comprender su alcance en un ámbito específico, a la vez que intentamos llevar adelante una serie de acciones que propendan a la constitución de un sujeto crítico en relación con los medios de comunicación masivos. Para ello, nos ubicamos en la perspectiva semiótica de Análisis de Discursos multimediales para reconstruir representaciones sociales que surgen de los medios con los que conviven los niños en su etapa inicial. Este procedimiento nos permitirá indagar acerca de cuáles son las estrategias de seducción que se imponen desde la producción discursiva multimedial, capaces de generar representaciones sociales.En esta línea, la Semiótica es la disciplina que nos ofrece las mayores posibilidades de contribuir a la generación de conocimiento. Creemos que el análisis de los procesos de significación provenientes de diferentes semiosis es fundamental para entender procesos cognitivos. Intentamos abordar la pluralidad de lenguajes con los que permanentemente interactúa el niño en este siglo, portadora de sentidos y movilizadora en la construcción de determinadas representaciones sociales, especialmente aquellas que se vinculan con la bioética. A los fines de comprender la circulación de sentidos, abordaremos también las condiciones de recepción de los multimedios analizados a partir de entrevistas semiestructuradas a niños que cursan el nivel inicial en instituciones públicas y privadas de la ciudad de Río Cuarto, considerando que en los discursos se hacen explícitos los campos representacionales por lo que resulta importante el análisis de las huellas discursivas que den cuenta de las condiciones de producción y de recepción.
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En el marco de la recuperación de la memoria en relación con los hechos de la última dictadura militar es importante determinar los motivos ideológico-teológicos y prácticos que dificultaron una oposición significativa por parte de la jerarquía de la iglesia a la violación de los derechos humanos, e individualizar los argumentos que impulsaron un discurso y una praxis de reconciliación que privilegió el olvido de las víctimas y apoyó acríticamente los «proyectos de olvido», como la ley de punto final, entre otros. Para analizar dichos discursos y praxis se recurre principalmente a Johann Metz, quien, vinculado a la Escuela de Frankfurt, propone una razón anamnética del sufrimiento ajeno. La originalidad del proyecto es doble, por su contenido y por su enfoque: la confrontación del «servicio de reconciliación» eclesial con la «memoria de las víctimas». Hipótesis de trabajo: el discurso y la praxis eclesial en relación al «servicio de reconciliación» realizado por el Episcopado argentino a partir de 1981, pone de manifiesto: primero, que siguieron vinculados a la idea de "nación católica" (Zanatta 1996, Dri 1997, Esquivel 2004), lo que dificultó, junto a otros factores, la visibilización de las víctimas; segundo, a su vez, analizados a la luz de los aportes filosófico-teológicos mencionados, muestran una notable carencia en la valoración de la memoria de las víctimas, esperable en una reconciliación. Objetivo general: realizar un análisis crítico de los discursos y prácticas institucionales oficiales de la Iglesia católica en Argentina en relación con la memoria de las víctimas de la última dictadura militar. Objetivos específicos: confrontar las experiencias eclesiales argentinas recientes, y sus conceptualizaciones y tipos de argumentación, con una tradición de pensamiento que en relación al acontecimiento del Holocausto sitúa en el centro de la reflexión temas como el de la memoria, el sufrimiento de las víctimas, y un modo peculiar de tratamiento de los hechos históricos; además, individualizar y analizar los argumentos que dificultaron la búsqueda de la justicia y la memoria de las víctimas. Metodología y etapas. 1° Etapa: analizar y sistematizar algunos aspectos de las teorías del conocimiento histórico y de la razón comunicativa en determinadas obras de Benjamin, Bloch y Habermas; posteriormente, precisar la apropiación conceptual de las categorías histórico-filosóficas de dichas corrientes llevada a cabo por Metz para elaborar su «memoria de las víctimas». 2° Etapa: revisar el discurso y la praxis eclesial a partir de 1981 a la luz del marco teórico ya estudiado. Será necesario, por una parte, detenerse en las declaraciones eclesiales oficiales referidas al retorno de la democracia, a las leyes de punto final y obediencia debida, como así también, en el reconocimiento y pedido de perdón por las culpas del pasado.
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El libro de texto escolar se conforma en uno de los recursos fundamentales para la enseñanza y en nuestro país, en muchos casos, en el único recurso disponible. Por tanto, en este trabajo nos preocupa la desde donde se enseña la ciencia y los procedimientos de desarrollo del conocimiento científico. Estudiar la concepción de ciencia que presentan los textos escolares y los docentes del área de Ciencias Sociales de los últimos años de escuela secundaria es una alternativa válida para comprender la forma en que se enseña ciencia en la institución educativa. Nuestra hipótesis sustantiva es que la concepción de ciencia y del proceso de investigación científica en el área de las Ciencias Sociales, tomando como unidades de análisis los libros de textos y las concepciones de los docentes no coincide con los procedimientos actuales y reales de producción de nuevos conocimientos científicos. Se supone que en los textos escolares subyace una concepción de ciencia alejada de los desarrollos actuales y como consecuencia los docentes –que solamente se valen de textos escolares- enseñan esa misma concepción. Los objetivos que nos proponemos son: a) identificar la concepción más habitual de ciencia que subyace en los libros de textos escolares del cuarto y quinto año de escuela media de una región educativa determinada; b) identificar la concepción de ciencia más frecuente que utilizan los docentes de esa misma región; c) describir y explicar las características generales que asumen ambas concepciones y d) confrontar esas concepciones con desarrollos epistemológicos actuales.Nos interesa un enfoque integrador que genere un espacio de reflexión acerca de la ciencia en sentido amplio, trascendiendo la visión de ciencia natural tradicional. La pertinencia de nuestra investigación fue claramente expresada por Teun Van Dijk,: “Para mí no hay duda que los libros de texto merecen mucho más estudio teórico y empírico sobre todos sus aspectos: sus géneros de discurso, sus estructuras textuales y multimodales, sus estrategias didácticas, su papel en la adquisición y la reproducción de conocimientos e ideologías, sus funciones sociales y culturales, su desarrollo y cambios históricos, su variación en diferentes países, entre muchos otros temas” (Entrevista, WebMEChile, 2010). En este marco buscamos que esta investigación pueda ser un aporte para el desarrollo interno de un campo de investigación y su transferencia a editores y autores, docentes y alumnos. Esta investigación se enmarca en una investigación de tipo exploratoria orientada a conocer hechos nuevos, a generar nuevas preguntas y nuevas hipótesis. Se trabajará con una grilla de revisión de textos escolares que será elaborada en el marco de la investigación y con un cuestionario sobre concepciones de ciencia docentes elaborado sobre la base del Inventario de creencias pedagógicas y científicas de los profesores (Porlán 1997, 2002; 2004).