1000 resultados para Milho - Mudas
Resumo:
Bactérias fixadoras de nitrogênio podem contribuir para o crescimento vegetal pela produção de auxinas. Os objetivos deste trabalho foram quantificar a produção de hormônios de crescimento por estirpes de bactérias fixadoras de nitrogênio e avaliar o efeito da inoculação destas estirpes em plântulas de milho e trigo. Todas as estirpes avaliadas começaram a produzir indóis no final da fase logarítmica. Houve efeito da adição de diferentes concentrações de triptofano ao meio de cultivo no aumento da produção de indóis até o nível de 200 µM. Nas estirpes de Azospirillum, as formas de N: NH4Cl, (NH4)2SO4, NH4H2PO4 e NH4NO3 estimularam a produção de indóis em níveis baixos. A adição de KNO3, NaNO3 e KNO2 inibiu a produção de indóis em todas as bactérias testadas e no crescimento de células de Azospirillum. Os efeitos da inoculação foram também comparados com concentrações crescentes do ácido 3-indolacético, KNO3 e triptofano. Em condições axênicas, a elevada produção de indóis reduz o comprimento das raízes e colmos na presença de triptofano, especialmente quando submetidas à inoculação de Azospirillum.
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Resultados experimentais seguros exigem um plano experimental apropriado, obtido através da utilização de adequado tamanho e forma de parcelas, número de repetições e de amostras. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes bases genéticas de milho, híbrido simples (DAS 9560), duplo (AG 6018), triplo (AG 303) e variedade cultivada (Pampa), sobre a estimativa do tamanho de parcela experimental e do número de repetições. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições e amostragem nas parcelas. As parcelas experimentais foram constituídas por oito fileiras com 12 metros de comprimento, formando 96 unidades básicas. O tamanho de parcela e o número de repetições foram estimados por meio dos métodos de Lessman & Atkins e de Hatheway. O tamanho ótimo de parcela variou entre 4,5 m² (híbrido simples) e 7,2 m² (híbrido duplo). A heterogeneidade do solo e a variabilidade genética influenciam no tamanho ótimo de parcela e número de repetições necessárias.
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A identificação de cultivares com maior estabilidade torna o processo de recomendação de cultivares mais seguro. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e estabilidade de oito populações de milho-pipoca quanto a produtividade e capacidade de expansão em dois locais no norte do Estado do Paraná. As populações e a testemunha (ZÉLIA) foram avaliadas em Londrina e Faxinal em dois anos agrícolas, utilizando delineamento experimental de blocos ao acaso com três repetições. Na análise de variância, consideraram-se os parâmetros de produtividade e capacidade de expansão e a adaptabilidade e estabilidade foram estimadas com base no modelo proposto por Eberhart e Russell. O híbrido ZÉLIA e as populações UEL PAPA, UE PASHA, UEL PO, UEL PAMPGA, UEL PAPCB e UEL PAPYY apresentaram os melhores resultados de produtividade, 3.203,50, 3.733,41, 3.512,08, 3.176,25, 2.847,49, 2.764,75 e 2.421,66 kg ha-1 e capacidade de expansão 27,68, 25,05, 27,41, 27,17, 27,64, 28,60 e 27,36, respectivamente, apresentando comportamento previsível para o cultivo com baixos riscos na região.
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Na aquisição e manutenção da tolerância à dessecação de sementes, há vários mecanismos envolvidos, entre eles a indução das proteínas resistentes ao calor. O objetivo deste trabalho foi avaliar mudanças no padrão eletroforético das proteínas resistentes ao calor de sementes de milho submetidas a alta temperatura de secagem, associando-as à sua tolerância. Foram utilizadas sementes de linhagens, híbridos simples e híbridos recíprocos colhidas com teor de água de aproximadamente 35% e secadas a 45°C. Sementes das linhagens secadas à sombra foram utilizadas como controle e sua qualidade fisiológica foi avaliada por meio do teste de germinação. As proteínas resistentes ao calor foram extraídas de eixos embrionários das sementes em tampão Tris HCl 0,05 M. Não foi possível determinar uma banda específica da fração das proteínas resistentes ao calor que possa servir como marcador da tolerância à alta temperatura de secagem. Houve estabilidade nos padrões de bandas das proteínas provenientes de sementes submetidas à secagem artificial e natural, mesmo quando foram observadas variações nos valores de germinação. Os padrões eletroforéticos das proteínas resistentes ao calor foram semelhantes entre as sementes híbridas e os respectivos recíprocos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) e da adubação fosfatada em mudas de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes). O experimento, em casa de vegetação, utilizou delineamento inteiramente casualizado em fatorial com dois tratamentos de solo nativo oriundo de pomar com mangabeiras, desinfestado com brometo de metila e não-desinfestado, seis doses de P (3*, 3, 48, 93, 138 e 183 mg dm-3) e três tratamentos de inoculação, Gigaspora albida Schenck & Smith, Glomus etunicatum Becker & Gerdemann e controle sem inoculação, com quatro repetições. O tratamento 3* não recebeu solução nutritiva e os demais receberam solução nutritiva de Hoagland sem fósforo por ocasião da inoculação. Após 150 dias, observou-se aumento na altura, biomassa e área foliar nos tratamentos com G. albida, em solo desinfestado. Respostas à inoculação ocorreram nas mudas cultivadas com a menor dose de P, nos dois tratamentos de solo. A mangabeira mostrou-se dependente da micorrização apenas na menor dose de P em solo desinfestado. Nos demais níveis de P, a dependência variou em função do FMA e da condição do solo. A associação com G. albida proporcionou melhor desenvolvimento das mudas de mangabeira.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade agronômica de um biossólido industrial para a cultura do milho. O experimento foi realizado no campo, em um Cambissolo distrófico, nos anos agrícolas 1999/2000 e 2000/2001. A aplicação de 0, 6, 12, 18 e 24 Mg ha-1 de biossólido base seca, suplementado com K2O nos dois anos e 30% do P2O5 recomendado no segundo ano, foi comparada à adubação mineral completa. O biossólido melhorou a fertilidade do solo, o estado nutricional e a produtividade do milho, que apresentou resposta quadrática às doses aplicadas, atingindo a máxima de 9.992 kg ha-1 de grãos com 22,5 Mg ha-1 de biossólido, superando em 21% a adubação mineral e em 74% o controle. Mesmo na maior dose aplicada, os teores de nutrientes, Na e metais pesados no biossólido não causaram fitotoxicidade. A equivalência em produtividade à adubação mineral (7.895 kg ha-1) foi obtida com 10 Mg ha-1 de biossólido. Com base na equivalência ao NPK, o valor do biossólido foi estimado em R$ 43,70 Mg-1 base seca e R$ 8,74 Mg-1 base úmida. Considerando-se o custo de transporte, a aplicação deste biossólido é economicamente viável numa distância de até 66 km da fonte geradora.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes sistemas de manejo na absorção de nitrogênio pelo milho em um Latossolo Vermelho no Cerrado. O nitrogênio total (Ntotal), derivado do fertilizante mineral (Ndfm) e do solo (Ndsolo), foi determinado, além da eficiência de recuperação do nitrogênio fertilizante (ERNF) pelo milho. Os tratamentos foram compostos de oito sistemas de manejo do solo, constituídos de diferentes implementos e épocas de incorporação de restos culturais. O plano de amostragem foi realizado por amostragem aleatória simples. O solo foi a principal fonte de N para as plantas. Sob os sistemas plantio direto ou cultivo mínimo, com escarificação, a cultura do milho apresentou maiores teores de N nos grãos (Ntotal, Ndfm e Ndsolo), assim como maiores ERNF do que no sistema com duplo revolvimento anual com arado de aivecas. O modo de ação dos arados de discos e de aivecas, bem como a época de incorporação dos restos culturais, pré-plantio e pós-colheita, não causaram diferenças nas quantidades de N (Ntotal e Ndfm) nos grãos de milho, embora tenham apresentado diferenças nas dinâmicas de absorção destes conforme a época de aplicação.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da temperatura sobre a biologia dos biótipos "milho" e "arroz" de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) e estimar o número de gerações por ano em laboratório e campo. Foram coletadas lagartas de quatro populações de S. frugiperda no Estado do Rio Grande do Sul, identificadas eletroforeticamente como os biótipos "milho" e "arroz", em áreas isoladas, distanciadas entre si em mais de 300 km, produtoras de milho e arroz irrigado e em áreas adjacentes, que produzem milho e arroz irrigado lado a lado. A temperatura mais adequada para o desenvolvimento dos dois biótipos foi 25ºC. Em laboratório, podem ser obtidas 11,0 e 11,3 gerações ano-1 do biótipo "milho" proveniente de áreas isoladas e adjacentes, respectivamente. Foram estimadas 12,1 gerações ano-1 do biótipo "arroz" quando proveniente de áreas isoladas e 12,2 gerações ano-1 quando proveniente de áreas adjacentes. Em campo, estimou-se a ocorrência de 8,3 e 6,1 gerações ano-1 do biótipo "milho", respectivamente, em áreas isoladas e áreas adjacentes e 8,4 e 7,0 gerações ano-1 do biótipo "arroz", respectivamente, em áreas isoladas e áreas adjacentes. Em áreas adjacentes, o biótipo "arroz" apresenta uma geração a mais ao longo de um ano em relação ao biótipo "milho".
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O objetivo deste trabalho foi selecionar doses de P e fungos micorrízicos arbusculares (FMA) eficientes na promoção do crescimento de mudas de maracujazeiro-doce. O experimento foi realizado em casa de vegetação, com delineamento inteiramente casualizado, em fatorial 2x4x4: duas condições de solo (desinfestado ou não), quatro tratamentos de inoculação (sem inoculação e com inoculação de Gigaspora albida, Scutellospora heterogama e de FMA nativos da rizosfera de maracujazeiro-doce) e quatro doses de P disponível (Mehlich-1) (8 - solo natural -, 12, 16 e 20 mg dm-3), com quatro repetições. Os FMA nativos proporcionaram benefícios no crescimento das mudas a partir de 30 dias após a inoculação, enquanto os demais FMA incrementaram o desenvolvimento do hospedeiro após 45 dias. Modelos quadráticos indicaram valores máximos de altura de mudas em solo desinfestado, com dose de P entre 15,40 e 16,07 mg dm-3 e em solo não desinfestado, com dose de P entre 14,85 e 15,60 mg dm-3 nos tratamentos com S. heterogama e G. albida, respectivamente. Maiores densidades de esporos e colonização micorrízica foram observadas nos tratamentos com esses fungos, em comparação com os FMA nativos. Mudas de maracujazeiro-doce podem ser beneficiadas pela micorrização com FMA, reduzindo o tempo de sua produção.
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A alta variabilidade interanual da produtividade de milho, no Rio Grande do Sul, é determinada, principalmente, pela variabilidade da precipitação pluvial, e esta, em grande parte está associada ao fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS). A disponibilidade, hoje, de previsões sazonais do ENOS faz vislumbrar a possibilidade de uso dessas informações para minimizar prejuízos e maximizar a produtividade. Há necessidade, porém, de se avaliar a vulnerabilidade da produtividade do milho a esse fenômeno. O objetivo deste trabalho foi quantificar a associação entre a produtividade de milho e a variabilidade da precipitação pluvial, causada pelo ENOS. Para a análise, foram tomadas séries históricas de produtividade, de precipitação pluvial mensal, de ocorrência das fases do ENOS (El Niño e La Niña), de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) no Pacífico equatorial, e do Índice de Oscilação Sul (IOS). Há forte tendência do El Niño em favorecer a cultura do milho, o que dá oportunidade à alta produtividade, ao passo que em anos de ocorrência de La Niña há alta freqüência de baixa produtividade. A precipitação pluvial mais associada à produtividade do milho é a integrada de outubro a março. Essas informações são úteis para decisões quanto a alternativas de manejo da cultura, frente a uma previsão de El Niño ou La Niña.
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Foram avaliadas quarenta e seis cultivares de milho em dois anos, em 11 locais do Nordeste brasileiro, no biênio 2001-2002, em blocos ao acaso, com três repetições, com o objetivo de avaliar a adaptabilidade e a estabilidade desses materiais, para fins de recomendação na região. As cultivares mostraram comportamento diferenciado entre si, na média dos ambientes. A magnitude da variância da interação cultivares x locais foi mais expressiva que a magnitude da variância da interação cultivares x anos, o que sugere que as avaliações devam ser realizadas em um maior número de locais. As cultivares avaliadas diferiram quanto à adaptabilidade e à estabilidade; são de grande importância para o Nordeste brasileiro os híbridos e variedades de melhor adaptação (b0> média geral) e com estimativas de b1 semelhantes à unidade (adaptabilidade geral).
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Os solos de cerrado apresentam alta acidez e alumínio tóxico, por isso é necessário aplicar calcário para obter boas produtividades das culturas de grãos. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da calagem e de formas de aplicação do calcário na correção da acidez de um Latossolo Vermelho, e na produtividade da soja e do milho, cultivados em rotação, nos sistemas de plantio convencional (aração e gradagem) e de plantio direto (sem preparo). Plantas de cobertura foram cultivadas de forma intercalada: mucuna após soja e milheto após milho. No plantio convencional, utilizou-se um tratamento sem plantas de cobertura, com calcário incorporado. O veranico prejudicou a soja no primeiro cultivo, porém a produtividade aumentou com a calagem no terceiro cultivo. Nos segundo e quarto cultivos, a produtividade do milho aumentou com a calagem, sendo superior no plantio convencional apenas no segundo cultivo. No plantio direto, os tratamentos sem incorporação do calcário mostraram produtividades de milho inferiores em relação aos tratamentos com incorporação do calcário. A resposta do milho ao parcelamento do calcário foi proporcional às quantidades parceladas e incorporadas. A ausência da mucuna no plantio convencional resultou em redução de produtividade do milho. O calcário aplicado na superfície alterou as condições químicas do solo, principalmente na profundidade de 0-5 cm.
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A cultura do milho é sensível ao déficit hídrico, e esta é uma causa freqüente de redução na produção de grãos. O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de ajuste osmótico em milho, cultivado em dois sistemas de manejo do solo, com diferentes disponibilidades hídricas. Os tratamentos consistiram do cultivo do milho em semeadura direta (SD) e convencional (SC), com irrigação de forma a manter a umidade do solo próxima à capacidade de campo, e sem irrigação. O ajuste osmótico foi obtido pela diferença do potencial osmótico hidratado entre as plantas irrigadas e sem irrigação. Os maiores valores de potencial mínimo de água na folha ocorreram em plantas cultivadas sob SD, em razão do maior potencial matricial da água no solo nesse sistema. O potencial de pressão e o osmótico hidratado diminuíram em conseqüência do déficit hídrico, o que determinou a ocorrência de ajuste osmótico em ambos os sistemas, que foi mais intenso em manejo convencional. Portanto, o potencial mínimo de água na folha demonstra ser um indicador adequado da condição hídrica das plantas de milho. A cultura apresenta tolerância ao déficit hídrico por meio do mecanismo de ajuste osmótico.
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O objetivo deste trabalho foi verificar a interferência dos métodos de correção da produtividade de grãos de milho, em função da população de plantas, nos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade de cultivares, estimados pelo método de Lin & Binns, modificado por Carneiro. O ajuste, ou não, da produtividade de grãos, nos 31 ensaios de competição de cultivares de milho utilizados, foi realizado com os métodos: sem correção, regra de três, método de Zuber, covariância da população média, covariância da população ideal, método de Cruz, método de Vencovsky & Cruz e método de correção estratificada. O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para verificar a magnitude da influência de cada método, em relação aos dados sem correção. Os métodos de correção proporcionam diferentes níveis de concordância nos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade de cultivares, em relação aos dados sem correção. Os métodos de correção por análise da covariância para a população média, correção por análise de covariância para a população ideal, método proposto por Vencovsky & Cruz e correção estratificada, são os que acarretam maiores concordâncias nos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade de cultivares, em relação aos dados sem correção.
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Cultivares de milho (Zea mays) são normalmente substituídas alguns anos após a indicação para cultivo. Os objetivos deste trabalho foram desenvolver e avaliar um teste de hipótese para determinar se as substituições anuais de cultivares, nos ensaios de competição de cultivares indicadas de milho, resultam em ganho genético para produtividade de grãos. Os ensaios de competição de cultivares de milho superprecoce, precoce e normal foram conduzidos nos anos agrícolas de 1998/1999, 1999/2000, 2000/2001 e 2001/2002. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições. Cada parcela foi formada por duas fileiras de 5 m de comprimento, com espaçamento de 0,8 m. O ganho genético, quanto à produtividade de grãos, foi estimado pelo método proposto por Vencovsky et al., e a significância verificada pelo teste de hipótese proposto neste trabalho. As substituições anuais de cultivares de milho são dinâmicas e nem sempre resultam em ganho genético para produtividade de grãos.