975 resultados para Mattos, Glauco, 1951 Crítica e interpretação


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A presente pesquisa apresenta uma leitura e um estudo de O avarento do dramaturgo francs Molire, na montagem teatral O mo de vaca, concebida pelo grupo Palhaos Trovadores, com doze anos de atuao na cidade de Belm do Par. Para isso, parte-se primeiro de um panorama da poca de Molire e da sociedade para a qual escreveu suas comdias, focalizando, em seguida na dissertao, os caminhos pelos quais passou o grupo de palhaos na adaptao e montagem da pea de Molire, cuja proposta de realizao fundamentou-se nos princpios do Processo Colaborativo, um novo modo de criao que se instaurou no Brasil, por volta dos anos 1990. Esse tipo de processo surge da necessidade de um novo contrato entre os criadores na busca da horizontalidade nas relaes criativas (PAVIS, 2007, p.253). Assim, a montagem do grupo seguiu, em ensaios fechados, abertos e veiculados no ciberespao, permitindo o dilogo mais estreito entre atores, diretor e pblico/internautas, tornando a montagem uma criao pblica e coletiva. importante ressaltar que os Palhaos Trovadores procuraram fazer um trabalho de adaptao do texto a partir das suas prprias necessidades, na busca de inovao e manuteno de suas pesquisas com a linguagem do palhao e dos folguedos populares.

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Essa dissertao estuda a poesia do livro O Estranho, 1952, do poeta paraense Max Martins, e seu entrelace com a poesia moderna. Para isso, consideramos que a potica de Max dialoga com os textos de poetas brasileiros de renome nacional e universal. De acordo com Haroldo de Campos, a relao de uma potica com a tradio literria e o projeto que o texto artstico necessita um encontro entre cdigos, em uma rara capacidade de transferir mesmo as efemrides mais ntimas para o horizonte do fazer, em criao, na luta corpo-a-corpo com a palavra. Essa luta com o verbo parte fundamental no jogo potico de Max Martins. Em O Estranho, ao questionar o lugar da poesia no seu prprio tempo, o poeta desmembra o texto e revela o homem e a escrita margem. A poesia do estranho - o termo sugere o gauche drummondiano - constitui um "dialeto" talvez ininteligvel para alguns. Como sugere o poema inicial dessa obra, a linguagem pode at mesmo ser incompreensvel, da o vocbulo "estranho" (do ttulo do livro e do primeiro poema), ou seja, uma linguagem de choque, que se estranha com a realidade, no entanto, o que quer o poeta, a transmutao da realidade cotidiana no potico. Neste trabalho, traamos os aspectos relevantes da lrica moderna a partir de um estudo sobre os conceitos de Moderno, Modernidade e Modernismo, passando rapidamente pelo modernismo no Brasil, para chegar ao modernismo paraense e, especificamente, gerao de Max. Finalmente, propomos uma interpretação dos poemas do livro (analisando-os sobretudo luz da leitura crtico-reflexiva de Benedito Nunes, primeiro crtico dos poemas de Max Martins). Foi feito tambm um histrico editorial dos poemas antes e depois da publicao de O Estranho. Com isso, pretendemos contribuir para os estudos literrios no que tange falar mais demoradamente sobre os aspectos importantes da poesia de Max Martins, especialmente sobre sua iniciao no mundo potico.

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Este trabalho objetiva analisar o lugar de Tutamia: terceiras estrias na obra de Joo Guimares Rosa. Para tanto, far-se- uma abordagem dos conceitos da Esttica da recepo apresentados por Hans Robert Jauss em suas teses de 1967, que sero o embasamento terico para a exposio de algumas recepes críticas da obra ao longo de sua trajetria histrica. Os autores utilizados para efetuarem esse dilogo com o texto rosiano foram: Benedito Nunes, Vera Novis, Paulo Rnai. O estudo mais centrado dessa narrativa levar em considerao a anlise das principais inovaes introduzidas por Guimares Rosa em Tutamia, a saber, a extenso e a origem dos contos, o ttulo e o subttulo da obra, a ordem alfabtica do ndice e o ndice de releitura, a presena das epgrafes e a presena de quatro prefcios. Busca-se tambm fazer uma indita comparao hermenutica e estilstica entre a publicao no peridico Pulso e a edio em livro de 1967. Assim, fez-se um recorte dentre os variados temas da obra, elegendo-se para a anlise, alguns dos contos que abordam a temtica amorosa, sendo eles: A vela ao Diabo; Joo Porm, o criador de perus e Palhao da boca verde.

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Esta dissertao tratar da interseo dos elementos: Mito, Imaginrio e Sociedade presentes na obra Trs casas e um rio, do autor marajoara Dalcdio Jurandir. Para tanto, ter como base algumas teorias de diferentes reas do conhecimento, como a Filosofia, Antropologia e a Literatura, que a partir de suas diferenas e concordncias, sero aplicadas anlise do objeto deste estudo, o qual possui um significativo corpus de pesquisa para ser observado na construo da narrativa. Uma vez que mito e imaginrio so dependentes entre si e ambos subordinam-se sociedade, que ser estudada a partir das personagens do romance. Porm, inicialmente, buscou-se entender as temticas num sentido mais geral, como em obras de Vernant, Durand, Bachelard, dentre outros, sendo, portanto, aplicadas anlise de algumas narrativas mticas presentes no romance do autor marajoara.

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Este trabalho uma anlise antropolgica a partir da relao autor/obra da literatura dita ficcional, levando em considerao o percurso do autor e da obra no campo social, o que poderia ser confundido com um estudo de crítica literria, de tez mais sociolgica. Esta ltima, pode levar-nos a, por exemplo, um estudo de gneros literrios, anlise do uso da linguagem literria, e suas utilizaes dentro de um determinado momento scio-histrico. No entanto, todos esses matizes no chegam a romper com a viso da literatura que parte da individualidade criadora, levando-nos a uma apreenso ingnua do texto literrio. Na tentativa de irmos alm destas questes, utilizamos o texto literrio como mais um instrumento do qual o homem faz uso para tentar entender a sua poca. Situando o texto literrio a partir das caractersticas que ratificam sua escrita, em seu tempo-espao. Assim, analisamos o percurso do autor, Benedicto Monteiro, um dos representantes da intelectualidade na Amaznia, a partir de seus textos literrios "Verdevagomundo", "O minossauro", "A terceira margem" e "Aquele Um", denominados Tetralogia Amaznica. Fazendo contrapontos com seu texto autobiogrfico Transtempo, e suas falas atravs de entrevistas entre o autor/agente-objeto de pesquisa/autor, a procura de mediaes, tambm construdas em outros espaos sociais, que podem tomar o autor e seus textos literrios, uma maneira a mais de lermos a dcada de 70 do sculo xx, momento de intensa incurso do governo militar na Amaznia, que, no texto desse escritor, pontuado na Amaznia Paraense, Baixo-Amazonas.

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Este artigo tem por objetivo reconhecer a obra do poeta paraense Bruno de Menezes como antecipadora dos conceitos de negritude e crioulizao, impressos em Aim Cesaire e Edouard Glissant, conceitos que qualificam a modernidade do literato. Para tanto, sero analisados trs poemas de Menezes, publicados no livro Batuque (1931), considerando-se o estilo e as condies sociais e histricas de produo. Conclusivamente, destaca-se que o no reconhecimento da poesia de Menezes, no cnone local e nacional, foi muito mais decorrente de fatores sociais do que em razo da qualidade de sua obra.

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Esta pesquisa insere-se no eixo temtico literatura e cultura e investiga a protagonista da trilogia da escritora Lindanor Celina composta pelas obras: Menina Que Vem de Itaiara, Estradas do Tempo-foi e Eram Seis Assinalados. O trabalho rastreia a trajetria da protagonista Irene desde a infncia at a maioridade, tentando capturar todos os condicionantes que influenciaram na formao de sua personalidade e de seu comportamento. O trabalho divide-se em quatro captulos, sendo que o primeiro aborda os pressupostos tericos que lhe do suporte. So eles principalmente: autobiografia; dialogismo, polifonia e intertextualidade; teoria de gnero e teorias psicolgicas do campo da psicanlise. O segundo captulo apresenta a vida e a obra da escritora, discute a abordagem biogrfica nas obras estudadas, bem como mostra a crítica sobre a trilogia. O terceiro captulo analisa a intertextualidade entre os romances em estudo e tambm de dois destes com o romance Chove nos Campos de Cachoeira de Dalcdio Jurandir. O quarto captulo dedica-se anlise das obras e s concluses a que o estudo chegou.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Ps-graduao em Letras - FCLAS

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Ps-graduao em Letras - FCLAS

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)