999 resultados para Literatura comparada Alemã e brasileira


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O presente trabalho tem como objeto de investigao a escrita de Haroldo Maranho, buscando compreender os aspectos que influenciaram na formao deste autor, bem como a particularidade de sua escrita, repleta de traos eruditos e, paralelamente, apresentando expresses obscenas e de valor popular. Para tanto, pautou-se a presente anlise na obra O Tetraneto Del-Rei, que apresenta com riqueza de detalhes, aspectos relacionados ao perodo de nossa colonizao, porm sob um prisma diferenciado e reinterpretativo, a partir dos diversos signos e elementos manifestados na obra de Haroldo. Converge, portanto, ao carter reinterpretativo, a figura do Torto, colonizador portugus que protagoniza momentos de fraqueza, angstia, desejos e medos, sentimentos esses que no constam em obras que disseminaram em prosa e verso o imaginrio de um heri. Como subsdio conceitual e literrio, apresentamos autores precursores a Haroldo Maranho, buscando identificar as relaes deste com o estilo daqueles. Por fim, a investigao buscou demonstrar a presena de trs elementos intertextuais na obra O Tetraneto Del-Rei, a saber: releituras da colonizao, o significado do chapu e as interpretaes do obsceno.

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Os trabalhos sobre os intelectuais brasileiros com atividades na Amaznia tm nmero reduzido e geralmente contm lacunas, principalmente quando so analisados fora do contexto social, o que contribui para o desconhecimento das ideias desses pensadores. Assim, esta dissertao opta por metodologia de anlise do pensamento de Benedito Nunes, com base em seus textos referentes regio amaznica, relacionando-os aos respectivos contextos de criao. Benedito nasceu e sempre morou em Belm. Tem produo intelectual expressiva. Notabilizou-se, no Brasil e no exterior, atuando nas reas de filosofia e de crtica literria. Desenvolveu trabalhos seminais sobre Heidegger, Nietzsche, Guimares Rosa e Clarice Lispector. Mas o pensador paraense tambm elaborou ensaios, concedeu entrevistas, escreveu prefcios, participou de debates e apresentou palestras com reflexes sobre histria, sociedade e culturas da Amaznia, do Par e de Belm. Nessa linha, portanto, reflete a respeito da sua prpria regio, aspecto que permite identific-lo com o campo de estudos do pensamento social brasileiro. Este documento analisa onze textos do autor em pauta, devidamente contextualizados, com o objetivo de apresentar uma possibilidade nova de leitura da obra do professor Benedito: como intrprete da Amaznia que usa, para entender a regio, o patrimnio do pensamento universal que apreendeu com sua esmerada formao. Assim, a dissertao inaugura a incluso, como objeto de pesquisa das cincias sociais, dessa parte menos revelada do acervo interdisciplinar de Benedito, constitudo durante trajetria intelectual singular.

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Ps-graduao em Letras - FCLAS

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Ps-graduao em Letras - FCLAS

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Ps-graduao em Letras - FCLAS

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Temos como principal objetivo nesse estudo analisar, enquanto narrativas de resistncia, os romances Tristessa do escritor norte americano Jack Kerouac e Nove Noites do brasileiro Bernardo Carvalho. Partimos da hiptese que ambos constituem narrativas de resistncia inerente escrita (BOSI, 2012), quando a resistncia no tema da obra, mas manifesta-se na construo das personagens e no desenrolar da trama. Neste caso, o elemento utilizado como meio de manifestar a resistncia a melancolia. Pretendeu-se verificar por meio de um estudo de caso, como ambos os romances trabalham representaes do sujeito em sua relao com a morte com base em processos melanclicos e como a melancolia se encontra ligada a uma atitude de resistncia predominante na escrita. Assim, examina-se a melancolia enquanto patologia (FREUD, 2005) e elemento esttico, assim como o processo da narrativa de resistncia ao mesclar tica e esttica. Para tanto foram considerados os contextos sociais nos quais as narrativas foram escritas, e como estes indicam que cada romance faz uma crtica social a uma fora opressora contempornea a sua publicao. Durante nosso estudo, por meio de anlise comparativa, constatamos que temas com a perda, a morte, a runa, o afastamento melanclico, a marginalizao social e a transitoriedade do real so comuns aos dois romances.

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Manuais de literatura ensinam que o Romantismo, centrado no eu romntico em seus conflitos e anseios libertrios, rompe com os cdigos clssicos da potica do Arcadismo. Em Iracema: a lenda do Cear, Alencar narra a unio da ndia Iracema com Martim, o colonizador portugus que a fascina, e dessa unio nasce Moacir, fruto da primeira miscigenao de povos em terras brasileiras. A matria-prima que Alencar ficcionalizou tem, por um lado, o componente histrico, pois personagens como o guerreiro Martim e o ndio Camaro esto registradas nos anais da histria; por outro lado, a construo da herona assenta-se em figuras femininas da mitologia grega. Essa dvida com a tradio clssica, intermediada pelo poeta latino Ovdio, o prprio Jos de Alencar a reconhece em carta-posfcio, onde confessa ter composto uma heroida que tem por assunto as tradies dos indgenas brasileiros e seus costumes. (ALENCAR, 1978, p.88).

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O trabalho busca analisar a apropriao que dois romances histricos brasileiros contemporneos fazem dos mitos literrios hispnicos do pcaro e de Dom Juan: O Chalaa (1994), de Jos Roberto Torero e O feitio da ilha do Pavo (1997), de Joo Ubaldo Ribeiro. Segundo o autor, ambos privilegiam uma releitura crtica da histria oficial, especialmente por meio de recursos como a carnavalizao, a ironia, a intertextualidade e a metafico. Na abordagem do romance de Torero, o autor discute as relaes que o livro estabelece com a picaresca espanhola clssica, a partir de um jogo de mscaras e nveis narrativos, uma maneira engenhosa de fazer reemergir um personagem (o Chalaa) que teve grande importncia poltica no Primeiro Reinado, mas foi soterrado pela histria oficial como um mero alcoviteiro a servio de Dom Pedro I. No romance de Joo Ubaldo Ribeiro, posto em debate o processo pelo qual o texto, ao dialogar com as narrativas do realismo mgico, reitera o mito de Dom Juan em uma imaginria ilha do Pavo, localizada no Recncavo Baiano e eivada de conflitos entre o grupo principal de personagens (e seus ideais de liberdade e igualdade) e as instituies oficiais no perodo colonial, como a Igreja e o Estado, que tentam impor as mais diversas formas de dominao. Para o autor, esses dois romances, alm de se aproximarem pela via da apropriao mtica e da intertextualidade, ainda utilizam anti-heris como referncias de um espao social excntrico, contrrio s normas institudas, o que tambm iria ao encontro de aspectos mais tipicamente desconstrucionistas do romance histrico contemporneo