1000 resultados para Hepatite Viral Humana


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A hepatite B é a principal causa de doença hepática na Amazônia, sendo um de seus maiores problemas de saúde pública. A partir dos anos 70, intensificou-se a migração para o sul da Amazônia. No norte do Estado de Mato Grosso, Brasil, foram identificados surtos de hepatite B comunitária e alta prevalência de seus marcadores entre os migrantes após meses da chegada. Análise de subtipos do antígeno de superfície do virus sugere que os migrantes trouxeram o agente infeccioso de suas regiões de origem. Fatores ambientais e comportamentais provavelmente facilitaram a rápida disseminação do vírus da hepatite B nessas comunidades. Dados mais recentes demonstram que a manutenção de vacinação e vigilância nas regiões mais acometidas está diminuindo a incidência da infecção. O aumento do número de casos de hepatite delta entre os portadores do vírus B no norte do Estado de Mato Grosso começa a ser detectado, provavelmente resultante do maior contato com os Estados vizinhos, que têm alta prevalência de hepatite delta.

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A Amazônia é conhecida pela elevada ocorrência de hepatite B e suas seqüelas. Contribui também com mais de 98% dos casos de malária do país. Apesar de controvérsias, é proposto que quando associadas ocorram alterações na história natural das duas patologias. Este estudo estima a prevalência de prováveis coinfecções em população geral de área endêmica de ambas infecções na Amazônia Brasileira. A taxa de portadores do AgHBs encontrada foi de 3,3% (IC 95% 2,1% a 5,1%,), e a do anti-HBc total 49,9% (IC 95% 45,9% a 53,8%). A prevalência de anticorpos contra antígenos do Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum foi de 51,4% (311/605) (IC 95% 47,3% a 55,4%). Em relação à presença simultânea de anticorpos contra antígenos do Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum com marcadores do VHB, 1,8% (11/605), (IC95% 1,0% a 3,3%), apresentavam também o AgHBs, tendo estes em média 26 anos de idade (p<0,001). Este estudo aponta semelhanças na distribuição dessas enfermidades como, a ocorrência preferencialmente entre adulto jovens. Os eventos provavelmente ocorrem em momentos distintos. Mostra também diferenças como, o baixo risco de malária entre menores de quinze anos, onde o VHB circula com moderada intensidade. As taxas de coinfecções são provavelmente menores que as de portadores do AgHBs, apresentando padrão heterogêneo em relação ao espectro clínico da infecção pelo VHB.

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A leptospirose canina é conhecida como enfermidade de Stuttgard desde 1898, sendo os cães, depois dos roedores, considerados como a segunda principal fonte de infecção para o homem. O isolamento de um sorovar patogênico da urina de um cão, laboratorial e clinicamente identificado como tendo leptospirose, e sua utilização para testar amostras de soro de casos de leptospirose humana e canina, evidenciou a sua importância no ecossistema da região sul do Brasil. Os resultados do teste de soroaglutinação microscópica indicaram que 100% das amostras de soro humano de 12 pacientes do banco de soro de 2001 do Centro de Controle de Zoonoses, que haviam reagido com títulos que variaram de 25 a 3.200 para o sorovar canicola, e 72% das amostras de 105 soros caninos do mesmo banco de soro, também reagiram contra o novo isolado. O título médio e mediana dos soros humanos testados com a bateria de antígenos recomendada pela OMS, foi respectivamente 630 e 100, ao passo que os testados com o isolado foi de 1.823 e 400. Nos soros caninos, os títulos foram respectivamente de 347 e 100 para a bateria e de 1.088 e 200 para o isolado.

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No Povoado de Cavunge, semi-árido da Bahia, foi realizado estudo sobre as hepatites com objetivo de avaliar a prevalência de portadores de IgG anti-VHA. Foram avaliados 891 moradores e 85,9% foram soropositivos. A prevalência foi semelhante entre os sexos. Na zona urbana houve aumento da prevalência com a idade.

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O objetivo da pesquisa foi avaliar a pré-triagem sorológica para hepatite B (anti-HBc total) em candidatos à doação de sangue, verificando a associação entre as variáveis sexo, faixa etária, escolaridade e naturalidade. Estudo transversal com dados retrospectivos, tendo como população-alvo candidatos à doação de sangue naturais dos municípios do interior do Acre, que procuraram o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre, no período de janeiro a dezembro de 2002. Dos 673 candidatos incluídos foi constatado reatividade ao anti-HBc total em 54,8%. Sendo observado maior reatividade ao anti-HBc total entre os candidatos do sexo masculino, faixa etária mais avançada e menor grau de escolaridade (p<0,05). A pré-triagem sorológica para hepatite B em candidatos a doação de sangue é uma alternativa viável, visto que, reduz o custo e aumenta a segurança transfusional. A captação de doadores do sexo feminino, jovens e com grau de escolaridade acima do fundamental sinaliza potenciais doadores de sangue para o HEMOACRE.

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A ocorrência de dirofilariose pulmonar humana relaciona-se com a prevalência de infecção por Dirofilaria immitis na população canina. Várias espécies de mosquitos são vetores desse nematóide. Analisaram-se amostras de sangue canino coletados nas vilas Pingo d'Água e União, município de Salvaterra (Ilha do Marajó, PA), em junho, 2004 (n=34) e abril, 2005 (N=90). Os diagnósticos parasitológico e imunológico (ELISA - kit SNAP® 3DX™, Biobrasil) foram comparados (chi2, alfa=0,05) no exame de 34 amostras. A prevalência na população (N=90) foi avaliada pelo ELISA. O ELISA revelou mais positivos (25/34; 73,5%) que a gota espessa (23/34, 67,6%) e o Knott (21/34, 61,8%), mas a diferença não foi significativa (p>0,05). A freqüência de infecção por D. immitis na faixa de 0 a 2 anos foi 58%, enquanto em cães mais velhos foi 100%. A prevalência da dirofilariose canina em Pingo d'Água e Vila União foi alta (53,5%), indicando risco de transmissão do parasito às pessoas nessa área.

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Com o objetivo de descrever os fatores epidemiológicos e clínicos-laboratoriais e avaliar os fatores associados ao desenvolvimento de fibrose moderada e grave, realizou-se a revisão de 426 prontuários médicos de pacientes com infecção crônica pelo vírus da hepatite C, atendidos na Clínica de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 01/01 a 31/12/2000. Dos pacientes incluídos no estudo, 56,3% eram do sexo masculino e 43,7% do sexo feminino. A idade deles variou de 18 a 69 anos. A hemotransfusão foi a forma mais freqüente de transmissão do vírus da hepatite C, encontrada em 128 (30%) dos casos e em 187 (43,9%) pacientes não foi encontrado nenhum fator de risco. A distribuição dos pacientes quanto à alteração arquitetural visto na biópsia hepática foi: grau 0 (14,1%), grau 1 (51,2%), grau 2 (20,6%), grau 3 (8%) e grau 4 (6,1%). Na análise multivariada, encontramos associação positiva entre intensidade da fibrose e idade maior que 40 anos na data da biópsia hepática, níveis séricos de albumina abaixo do limite inferior normal, gama-glutamiltransferase maior ou igual a duas vezes o limite superior da normalidade, plaquetas em número menor que 150.000/mm³ e alta atividade necro-inflamatória. Os dados foram inconclusivos para testar a associação entre gravidade da fibrose e alcoolismo.

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O objetivo deste estudo foi de estimar a efetividade das vacinas anti-VHB em um estudo longitudinal, retrospectivo composto por 1.012 doadores de sangue que completaram o esquema padrão de vacinação (três doses, incluindo doses de reforço nos doadores com títulos de anti-HBs <10UI/L) durante o período entre 1998 e 2002. Os resultados mostram que a taxa de soroconversão foi significativamente menor nos doadores cujo título de anti-HBs foi mensurado após seis meses decorridos do término do esquema de vacinação e nos doadores com mais de 50 anos. A efetividade média correspondeu a 88,7%, variando de 80,6% nos com maior idade (50 anos ou mais) a 91,4% nos doadores mais jovens (18 a 30 anos). O regime de dose de reforço foi efetivo, principalmente por reduzir o percentual de não-respondedores. Conclui-se que a efetividade da vacina foi significativamente maior nos doadores mais jovens e que o tempo decorrido entre a vacinação e a testagem interferiu na taxa de soroconversão.

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É descrito o primeiro caso de detecção do genótipo 4 do vírus da hepatite C (VHC) em Salvador, BA. Foram utilizados os testes de RT-PCR para detecção do VHC-RNA, e o LIPA para genotipagem. O genótipo 4 responde mal ao tratamento, sendo portanto importante a busca ativa dos contactantes.

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Objetivou-se avaliar a freqüência das infecções por sífilis, rubéola, hepatite B, hepatite C, toxoplasmose, doença de Chagas, HTLV I/II, herpes simples, HIV-1 e citomegalovírus em gestantes e relacionar a faixa etária das pacientes com a freqüência das infecções. Estudo transversal de 32.512 gestantes submetidas à triagem pré-natal no período de novembro de 2002 a outubro de 2003. As freqüências encontradas foram de 0,2% para infecção pelo vírus HIV-1, 0,03% para rubéola, 0,8% para sífilis, 0,4% para toxoplasmose, 0,05% para infecção aguda pelo citomegalovírus, 0,02% pelo vírus herpes simples, 0,3% para hepatite B (HBsAg), 0,1% para hepatite C, 0,1% para HTLV I/II e 0,1% para doença de Chagas. Houve associação significativa entre faixa etária e infecções por rubéola, citomegalovírus, doença de Chagas e herpes vírus. As freqüências de rubéola, sífilis, toxoplasmose, doença de Chagas e citomegalovírus nas gestantes encontram-se abaixo dos valores descritos na literatura.

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Os objetivos deste estudo foram estimar a soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite C em um centro de diálise da grande Recife; e associar a soropositividade para o vírus da hepatite C em relação a alguns fatores de risco. Foram analisados 250 pacientes com idade variando de 17 a 92 anos e de ambos os sexos. Dados epidemiológicos desses pacientes foram obtidos para a determinação dos fatores de riscos para esta infecção. A pesquisa de anticorpos anti-HCV foi realizada pelo ELISA de 4ª geração. Foi observado que em relação aos fatores de riscos, como o tempo de hemodiálise, número e período das transfusões de hemocomponentes, foi encontrada uma associação estatisticamente significante (p< 0,05). A prevalência encontrada foi baixa (8,4%) em relação a outros estudos do Brasil. Entretanto, seriam necessários mais estudos em outros centros a fim de estimar a real prevalência para infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes submetidos a hemodiálise em Pernambuco.

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Nos últimos anos, houve um grande progresso no tratamento da hepatite B crônica. Cinco drogas são hoje aprovadas para tratamento dessa virose: intérferon alfa, lamivudina, adefovir, entecavir e telbivudina. Os intérferons (convencionais ou peguilados) foram as primeiras drogas utilizadas no tratamento dessas infecções podendo levar a resposta sustentada (perda do DNA-VHB e do AgHbe) em até um terço dos casos tratados. Um grande número de análogos de nucleosídeos/nucleotídeos estão no momento, disponíveis para tratar a hepatite B; a eficácia da lamivudina, o primeiro análogo de nucleosídeo utilizado, é limitada pela elevada incidência de resistência. O adefovir tem eficácia comparável à lamivudina porém baixa freqüência de resistência. Entecavir e tenofovir também se mostram muito ativos em controlar a replicação do vírus da hepatite B, e estão associados com mínimo desenvolvimento de resistência, mesmo em tratamento prolongados. Outras drogas, tais como telbivudina, emtricitabina e clevudine, se tornarão em futuro próximo, novas armas no controle dessa virose. Co-infectados HIV/VHB representam um grupo de doentes de difícil manuseio e que hoje se beneficiam com combinações de drogas no esquema anti-retroviral potente que devem atuar em ambas as viroses. O desenvolvimento de antivirais mais potentes e novas associações de medicamentos, conjuntamente com a melhor compreensão dos mecanismos de resistência do vírus da hepatite B a terapia são importantes conquistas para melhorar a eficácia do tratamento e diminuir no futuro, a carga global de portadores do vírus da hepatite B.

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O episódio reacional tipo 1 ou reação reversa é ocorrência inflamatória aguda que atinge a pele e nervos periféricos, encontrada em até 30% dos pacientes com hanseníase, sendo causa comum de incapacidade física. Fatores de risco associados incluem uso de poliquimioterapia e infecções virais. Neste estudo, foram avaliados 620 pacientes com hanseníase. Reação reversa foi diagnosticada em 121 (19,5%) casos, sendo mais freqüente nos indivíduos borderlines (48%). Início da poliquimioterapia foi considerado fator de risco para reação reversa, com 52% dos casos apresentando o primeiro episódio neste momento. Neurite foi documentada em 73% dos casos. A presença de vírus B ou C da hepatite foi documentada em 9% de 55 pacientes com reação reversa e em nenhum dos 57 pacientes sem reação (p = 0, 026; teste exato de Fisher), sugerindo possível papel destes agentes como fatores de risco para desenvolvimento de reação reversa na hanseníase.