953 resultados para Geografia eclesiástica
Resumo:
Nas últimas duas décadas a temática ambiental adquiriu corpo no Brasil e, ainda que em descompasso com relação aos Estados Unidos da América e Europa, trouxe a necessidade de análises intersetoriais e interdisciplinares dos problemas derivados da ação antrópica. Uma das facetas desta ascensão temática à agenda política do país foi a elaboração da Política Nacional de Defesa Civil (Resolução CONDEC n.º 2, de 12 de dezembro de 1994) e do Sistema Nacional de Defesa Civil, o SINDEC (através do Decreto Federal nº. 5.376 de 17 de fevereiro de 2005). Ao lado de determinados alarmismos, e em um cenário dominado por incertezas (ou certezas probabilísticas), as ações da Defesa Civil deveriam se pautar por um pragmatismo responsável. O vasto campo de sua atuação previu, através da Classificação e da Codificação de Desastres (CODAR), os desastres naturais ligados a sismologia e os desastres mistos ligados a sismicidade induzida. Tais eventos, e suas referências, sempre constituíram uma espécie de literatura cinzenta em se tratando de um país “isento de terremotos”. Para confrontar a percepção de risco dos estudantes de Geografia com as evidências dos principais centros de pesquisas sísmicas, aplicamos um questionário por correio eletrônico aos discentes das principais faculdades de Geografia do país.
Resumo:
Considerando a importância da formação continuada como um espaço imprescindível para o aprimoramento do exercício da docência e desenvolvimento das potencialidades profissionais, o presente texto se propõe fazer um recorte sobre o tema apresentando uma atividade realizada no ano de 2009, que faz parte de um programa de formação continuada realizado com professores de Geografia da rede municipal de Concórdia – SC. Partindo de estudos teóricos e metodológicos realizado desde 2007, os professores organizaram uma proposta de trabalho para as aulas de Geografia para ser desenvolvido durante o ano letivo. Com o objetivo de socializar esses projetos, apresentamos as atividades realizadas pelas professoras Silvane Cantelli – “Espaço urbano e espaço rural”, realizado com uma turma de 6ª série; e Marisa Richard - “Água: a importância de não poluir os recursos hídricos”, desenvolvido com alunos de 7ª e 8ª séries.
Resumo:
A educação geográfica exige posturas que avancem da simples transmissão de conhecimentos na escola e para tanto na formação dos docentes também. A formação do professor de Geografia é nesta investigação, analisada a partir das propostas teóricas da: Transposição didática, Orientação disciplinar e Cultura Escolar. Do ponto de vista teórico é importante verificar como a ciência constrói a sua especificidade, considerando uma geografia comprometida com a sociedade. E, a partir daí, como esta ciência se transforma em conteúdo curricular através da disciplina escolar especifica. Na investigação empírica verificam-se como os docentes destes cursos de formação constroem os seus saberes e encaminham o ensino para a formação dos professores. A referência para a reflexão está dada pelos conceitos de cidade, de cultura urbana e de lugar, e é realizada através da metodologia do grupo focal. Espera-se que os resultados expressem o perfil do professor de Geografia dos cursos de formação docente e da mesma forma daqueles que estão se formando no curso de Licenciatura.
Resumo:
A contextualização histórica e social da sociedade contemporânea, com o advento da globalização; dos avanços científicos e tecnológicos; e das profundas transformações dos meios de informação e de comunicação tem afetado diretamente nosso cotidiano provocando desafios. Isso exige um sistema educacional reconstruído e reformulado e uma educação que fomente e tenha como prioridade a formação de cidadãos críticos e ativos. Assim, o presente trabalho busca compreender o processo ensino aprendizagem e os recursos e procedimentos metodológicos utilizados em Geografia na Escola Municipal Professora Maria de Lourdes Pinheiro, na cidade de Montes Claros-MG. A pesquisa está inserida no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, fomentado pela UNIMONTES-Universidade Estadual de Montes Claros e financiado pela CAPES-Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. O caminho metodológico utilizado foi a revisão bibliográfica, seguida da metodologia da técnica do Grupo Focal com a aplicação de questionário semi estruturado aos discentes da disciplina abordada, se estendendo às unidades administrativas desta instituição de ensino. Os resultados da pesquisa possibilitarão firmar novas metodologias, qualificação e incentivo à prática docente.
Resumo:
A proposta tem como principal objetivo buscar o processo histórico brasileiro que definiu a articulação entre bacharelado e licenciatura de Geografia no plano da formação do professor, valorizando uma estrutura que desconsidera a especificidade da sua função (professor). Esses Cursos procuram reproduzir, com deficiência, a grade curricular específica do seu análogo voltado ao desenvolvimento técnico-científico sem considerar o plano educativo da profissão. Assim, freqüentemente, se observa Cursos de Geografia voltados à formação do magistério em nível de 3º grau que prestigiam uma discussão acadêmica mais especializada, empobrecida pelo tempo reduzido e acrescida por disciplinas pedagógicas desvinculadas do conjunto, num painel desconexo que não consegue fornecer bases mínimas para a profissionalização do professor. Levando em conta esse contexto de formação, é importante considerar os ambientes institucionais que historicamente nortearam esse processo, valorizando o papel das Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras na definição de uma proposta contraditória, visto que nos seus fundamentos buscavam assegurar uma visão integrada de conhecimento e praticavam, concretamente, uma formação disciplinar que distinguia o conteúdo específico do plano pedagógico. Nesse contexto, a análise da documentação institucional da proposta educacional brasileira permite constatar a ocorrência um ramo mercantil vinculado á educação em nível de Ensino Superior que trouxe para si a tarefa de qualificar pessoal para as consideradas “profissões menores”, principalmente as licenciaturas. Essas instituições, organizadas segundo critérios nitidamente empresariais, pouco se comprometeram com a habilitação profissional, contribuindo decisivamente, no caso da formação de professores, para o rebaixamento da qualidade da educação básica. A legislação que deu suporte a essa realidade educacional marca um panorama histórico que define os meandros da política econômica do país e fornece subsídios para a compreensão de projetos neoliberais.
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Objetivo: apresentar a metodologia do Estudo do Meio como recurso didático no ensino de Geografia na construção de uma aprendizagem significativa para alunos envolvidos no processo como. Método: trata-se de pesquisa qualitativa, realizada com base em análise de documentos produzidos nas diferentes etapas de um estudo do meio, realizado com alunos do 3º ano do Ensino Médio de uma escola particular de São Paulo/SP – Brasil. Aportes: o processo de ensino/aprendizagem envolvendo a disciplina de Geografia deve propiciar o contato do aluno com o meio, especialmente em um contexto diferenciado. O emprego dessa metodologia possibilita a vivência de novas experiências, que podem propiciar a construção de complexos conceitos. Oferecem-se oportunidades para que os alunos se envolvam em aprendizagens que partam do experiencialmente vivido e do conhecimento pessoalmente estruturado que lhes permitam desenvolver capacidades instrumentais mais consistentes para compreender, explicar e atuar sobre o Meio, de modo consciente e criativo em busca de suas próprias respostas a fim de construírem suas conclusões. Propomos neste trabalho, analisar os fundamentos teórico-metodológicos que dão sustentação ao uso dessa ferramenta em sala de aula.
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O estudo da geomorfologia é um dos principais elementos na compreensão das inter-relações entre os aspectos físico-naturais e as atividades antrópicas. Para compreender as interfaces do meio físico, são utilizados diversos métodos, entre eles a cartografia geomorfológica, ferramenta importante em um bom planejamento que visa um uso racional do espaço. Desta forma o presente estudo objetiva propor a classificação geomorfológica do município de Quaraí-RS-Brasil, através da análise dos diferentes padrões de organização da paisagem e suas potencialidades. A linha teórica adotada propõe a taxonomia de representação dos processos de relevo, partindo de um táxon maior representado pelas morfoestruturas; e por outros táxons menores representados pelas morfoesculturas e os fatos geomórficos. Como produto final tem-se a elaboração do mapa geomorfológico do município. Os níveis taxonômicos foram representados utilizando os softwares Spring e Corel Draw 12 para o mapeamento dos fenômenos geomorfológicos responsáveis pela organização da paisagem do local em estudo. Por fim, entende-se que o mapa geomorfológico, desde que bem utilizado, pode ser aplicado em diferentes setores das atividades humanas auxiliando na ocupação e aproveitamento do espaço.
Resumo:
A pesquisa procura identificar relações entre planejamento socioambiental, educação e a contribuição da Geografia neste contexto. A área de estudo abrange porções de sete municípios ao norte da Região Metropolitana de Curitiba/Paraná/Brasil, caracterizados pela existência de terrenos cársticos de grande potencial hidrogeológicos e fragilidade geotécnica. Foram realizados, levantamentos de campo para mapear características da área de estudos e conhecer por meio da aplicação de questionários e entrevistas para compreender as representações sociais de educadores e gestores públicos que atuam nestes municípios. A Teoria das Representações Sociais tem sido extremamente útil em estudos geográficos, por revelar as relações entre os conhecimentos práticos e o desempenho de papéis e funções da escola em relação às políticas e planejamentos ambientais e educacionais. Os resultados apontam que há pouca participação nos processos decisórios, que se apóiam na dimensão socioespacial e na estratégia participativa e democrática, capazes de desenvolver junto à comunidade uma ação educativa transformadora, que mobilize grupos a repensar o mundo que lêem a partir do local. Compreendemos que a formação educacional socioespacial voltada para o desenvolvimento auto-sustentador é o pressuposto para viabilizar a utilização mais eficaz dos sistemas socioambientais e educacionais, capazes de diminuir as disparidades sociais e o desenvolvimento geográfico desigual da região.
Resumo:
A Geografia como ciência consolidou-se durante o século XIX, no Brasil somente a partir da década de 1970, período em que iniciou-se um movimento de renovação da Geografia dividindo-a em dois segmentos: Geografia Pragmática e Geografia Crítica. Dentro da perspectiva da Geografia Crítica está sendo desenvolvido um trabalho interdisciplinar procurando retratar diversas categorias espaciais. Neste sentido, os conteúdos abordados em sala de aula buscam interligar teoria à realidade vivenciada pelos estudantes. Este artigo tem como principal objetivo analisar o processo de ensino aprendizagem da Geografia, buscando enfatizar procedimentos, práticas e dinâmicas utilizados pelos docentes no âmbito escolar, com o intuito de incentivar a capacidade do aluno de expor suas idéias e pensamentos na aquisição e construção do conhecimento. Logo, a educação é vista como o principal meio para a receptividade desse aprendizado, sendo considerada a responsável pela direção e transformação da sociedade. Para tanto, foi realizada a revisão bibliográfica de autores que discutem essa temática. De fato, o estudo em pauta possibilita melhores reflexões do processo de ensino aprendizagem, o que corrobora na busca de novos caminhos e instrumentalização para modificar a realidade vivenciada.
Resumo:
O texto expõe algumas mudanças no processo de educação, procura definir o uso que faz de conceitos como Estudo do Meio, Visita Técnica e Trabalho de Campo, para discutir este último. Relativo ao Trabalho de Campo propõe estratégias, cita exemplos de temas, examina os objetivos, as fases, as condições para a realização e como deve ser planejado e executado. Finaliza com proposições a respeito da utilização dos resultados e a avaliação. Ou seja, é uma discussão e uma proposta a respeito da importância do Trabalho de Campo para o ensino de Geografia.
Resumo:
O presente trabalho tem por escopo realizar um estudo interdisciplinar entre dois ramos da ciência: Geografia e Direito. Enquanto a Geografia tem como uma de suas vertentes estudar o comportamento da sociedade e a conjuntura em que ela está inserida, realizando levantamentos quantitativos e qualitativos, além de efetivar uma análise crítica sobre essa realidade, o Direito busca adequar esses dados observados na realidade fenomenológica, para instituir normas que venham a atingir a harmonia das relações humanas e a pacificação social. Para tanto, a presente pesquisa buscará, através de levantamentos teóricos/bibliográfico e reflexões críticas dos autores, discutir a importância da formação da cidadania discente combinando conhecimentos básicos do Direito ao ambiente escolar do professor de Geografia, utilizando-se de experiências pessoais observadas nos cotidianos profissionais dos autores. Não há como se compreender a cidadania em sua essência, sem nos remetermos a conhecimentos mínimos dos direitos do cidadão, assim como não se deve dissociar os conhecimentos adquiridos com a Geografia, da formação do pensamento crítico de crianças e adolescentes.
Resumo:
Neste trabalho pretendemos analisar a evolução do ensino superior brasileiro e sua relação com o estabelecimento dos modelos de formação do professor de Geografia, buscando demonstrar que o estabelecimento desses modelos não resulta apenas de políticas educacionais no campo curricular, mas de uma combinação dessas políticas e das características assumidas pelo ensino superior brasileiro em seu processo de expansão e consolidação. Tomamos como marco histórico os anos 1930 quando a formação de professores foi elevada a nível superior com a criação das faculdades de filosofia. É nos anos 1950 que a formação do professor de Geografia separa-se do curso de História que até então formava conjuntamente esses profissionais. Em 1960 ocorre outra mudança com a criação das licenciaturas curtas em Estudos Sociais capitaneada pela forte expansão e mercantilização da educação superior brasileira. Nos anos de 1990 um novo modelo de formação do professor de Geografia se estabelece em consonância com a reforma do ensino superior no país.
Resumo:
O presente projeto tem como objetivo sensibilizar a comunidade educacional sobre a importância de utilizar o computador adequadamente, aperfeiçoando as habilidades dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, da Escola Municipal Jair de Oliveira. Partindo de um diagnóstico, sobre aulas de Geografia, verificou-se que a aprendizagem dos alunos a partir da utilização do computador e da Internet poderia contribuir para melhorar o desempenho dos mesmos. Foram elaboradas e realizadas entrevistas e/ou questionários, para coleta e tabulação de dados sobre o uso dos recursos tecnológicos. Nessa perspectiva, ressalta-se a importância da apropriação das novas tecnologias e da necessidade da qualificação para o uso dos mesmos. A educação do futuro será uma combinação entre telecomunicações e computadores. Todavia, em pleno século XXI, alguns têm pouco acesso a computadores em rede. As escolas que possuem o laboratório, na maioria das vezes não qualificam os professores para utilizá-los, e esses se sentem impotentes por causa de problemas disciplinares. Com esse projeto espera-se que os educandos sintam-se capazes de lidar com os avanços tecnológicos, e que o docente seja mais flexível na escolha das metodologias a serem trabalhadas a fim de conciliar os usos dos recursos tecnológicos com êxito no aprendizado.
Resumo:
As primeiras manifestações de modernidade na floresta datam das políticas de intervenções do governador da província Eduardo Gonçalves Ribeiro (1862-1900) no final do século XIX. É então a partir da década de 1890 que as obras públicas se faziam mais intensas na capital do amazonense, neste momento Eduardo Ribeiro transforma a cidade num verdadeiro “canteiro de obras”. A preocupação com o asseio e a higiene da cidade assume grandes proporções. A onda imigratória atraída pela falácia da ilusão do fausto do período áureo da borracha compromete a harmonia e a beleza da cidade de Manaus, começam a surgir a problemas de abastecimento, higiene e habitação que se ampliam para questões sociais como a prostituição, a vadiagem e etc. A utilização dos mecanismos de exclusão e do exílio para purificar o espaço que está sendo organizado, com a necessidade de excluir e até mesmo eliminar os elementos que tornam prejudiciais à saúde pública. Estas políticas de exclusão e de exílio que se destaca nesta pesquisa são aqueles relacionados à como o Estado tratou os casos de hanseníase em Manaus.
Resumo:
Este artigo discute o papel exercido por professores da educação básica na formação inicial de professores de Geografia durante o estágio curricular supervisionado. As discussões partem das concepções desses professores sobre o papel que desempenham junto a alunos da licenciatura, bem como sobre o papel que atribuem aos professores orientadores de estágio da Universidade.