964 resultados para Fishes
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
The influence of a substratum-disturbing forager, the spotted goatfish Pseudupeneus maculatus on the assemblage of its escorting, opportunistic-feeding fishes was examined at Fernando de Noronha Archipelago (tropical west Atlantic). Followers attracted to spotted goatfish foraging singly differed from followers of spotted goatfish foraging in groups in several characteristics. The larger the nuclear fish group, the greater the species richness and number of individuals of followers. Moreover, groups of foraging spotted goatfish attracted herbivores, not recorded for spotted goatfish foraging singly. The size of follower individuals increased with the size and the number of foraging spotted goatfish. The zoobenthivorous habits of the spotted goatfish and its ability to disturb a variety of soft substrata render it an important nuclear fish for several follower species of the reef fish assemblage at Fernando de Noronha. (c) 2006 the Authors Journal compilation (c) 2006 the Fisheries Society of the British Isles.
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Morphological differences among 6 species of marine fishes belonging to 2 subfamilies of the family Serranidae (Serraninae: Dules auriga, Diplectrum formosum, and D, radiale; Epinephelinae: Epinephelus marginatus, Mycteroperca acutirostris, and M. bonaci) were studied by the geometric morphometric method of thin-plate splines and multivariate analysis of partial-warp scores. The decomposition of shape variation into uniform and nonaffine components of shape change indicate that major differences among species are related to both components of shape variation. Significant differences were found among species with respect to the uniform components, but there is no clear separation of taxonomic groups related to these components, and species are instead separated on the basis of body height and caudal peduncle length. Non-uniform changes in body shape, in turn, clearly differentiate the species of Serraninae and Epinephelinae. These shape changes are probably related to differences in habitat and feeding habits among the species.
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Reef fishes may associate with marine turtles and graze on their shells, or clean their head, neck and flippers. on a reef flat at Fernando de Noronha Archipelago, SW Atlantic, we recorded green turtles (Chelonia mydas) grazed, cleaned and followed by reef fishes. The green turtle seeks specific sites on the reef and pose there for the grazers and/or cleaners. Fishes recorded associated to green turtles included omnivorous and herbivorous reef species such as the dam-selfish Abudefduf saxatilis and the surgeonfishes Acanthurus chirurgus and A. coeruleus. The turtle is followed by the wrasse Thalassoma noronhanum only while engaged in foraging bouts on benthic algae. Following behaviour is a previously unrecorded feeding association between turtles and fishes.
The cetacean offal connection: Feces and vomits of spinner dolphins as a food source for reef fishes
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At Fernando de Noronha Archipelago, southwest Atlantic, reef fishes associated with spinner dolphins (Stenella longirostris) were recorded when the cetaceans congregated in a shallow inlet. In the reef waters the dolphins engaged in several behaviors such as resting, aerial displays and other social interactions, as well as eliminative behaviors such as defecating and vomiting. Twelve fish species in seven families were recorded feeding on dolphin offal. The black durgon (Melichthys niger) was the most ubiquitous waste-eater, and its group size was positively and significantly correlated with dolphin group size. The durgons recognized the postures a dolphin adopts prior to defecating or vomiting, and began to converge to an individual shortly before it actually voided. Offal was quickly fed upon, and the fishes concentrated in the area occupied by the dolphins until the latter left the shallows. Since all the recorded offal-feeding species feed on plankton or drifting algae, feeding on cetacean droppings may be regarded as a switch from foraging on drifting organisms to foraging on drifting offal, a predictable food source in the inlet. Further instances of this cetacean-fish association are predicted to occur at sites where these mammals congregate over reefs with clear water and plankton-eating fishes.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Foi investigada a correlação entre nível hidrológico, pluviosidade e temperatura e reprodução de peixes num trecho lótico do rio Grande, abaixo da barragem de Volta Grande. Para a captura, realizada com redes de espera, foram feitas seis amostragens bimestrais de abril de 1998 a fevereiro de 1999. As gônadas foram classificadas de acordo com o estádio de maturação e aquelas maduras ou esgotadas foram correlacionadas com as variáveis ambientais. A maioria das espécies apresentou reprodução sazonal, entre outubro e fevereiro. A freqüência relativa bimestral de gônadas maduras ou esgotadas de todos os exemplares agrupados foi correlacionada significativamente com pluviosidade (Spearman r = 0,94, p = 0,005) e temperatura do ar (r = 0,84, p = 0,036), mostrando a importância destes fatores no controle do ciclo reprodutivo dos peixes. Devido à barragem, o nível hidrológico pouco variou e não foi encontrada correlação significativa entre reprodução e nível hidrológico (r = -0,43, p = 0,396).
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A interação nuclear-seguidor tem sido raramente registrada entre peixes de riachos Neotropicais. Este tipo de associação foi observada em um riacho de cabeceira, no sistema do Alto rio Paraná envolvendo o cascudinho, Aspidoras fuscoguttatus, como espécie nuclear, e Knodus moenkhausii, Poecilia reticulata e Astyanax altiparanae como seus seguidores. Indivíduos de Aspidoras fuscoguttatus revolveram o substrato durante alimentação, promovendo a suspensão de sedimento. Os seguidores, por sua vez, movimentaram-se pela nuvem de partículas em suspensão, capturando itens alimentares. As particulas alimentares em suspensão parecem não ser utilizadas pelo cascudinho, mas tornam-se disponíveis para K. moenkhausii, P. reticulata e A. altiparanae. O comportamento de seguidor representa uma tática alimentar alternativa para estas espécies, reforçando a idéia geral de plasticidade comportamental entre as espécies seguidoras.
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Sexual selection is a crucial element to understand behavioral evolution. Teleost fish have been considered as good models for research on sexual selection in the last decades due to their variety of sexual behavior. Female fish can choose males based on body and behavioral traits, such as body size, body color, ornaments, territorial quality, nest size and courtship behavior. Choices are based upon several types of sensorial inputs, such as visual, chemical, sonorous and electrical signals. Intrasexual selection also acts on females because they can mate with a dominant individual in male-male competitions. For both approaches, there is an expectation regarding the benefits of sexual selection by means of female choice. However, in several cases females do not choose the dominant male. In this mini-review, we present and discuss both intersexual and intrasexual mechanisms of sexual selection in fish and point out that females do not always choose a male for mating.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
As drenagens costeiras do leste do Brasil correspondem a áreas de grande significado biogeográfico, apresentando um alto grau de endemismo em sua fauna de peixes. Padrões filogenéticos sugerem uma relação próxima entre os rios que correm para o Atlântico a os adjacentes das terras altas do escudo cristalino. Entretanto, pouco tem sido dito sobre a dinâmica dos processos geológicos relacionados aos eventos cladogenéticos entre estas áreas. Padrões de distribuição e filogenéticos sugerem uma íntima associação com a história geológica da margem continental passiva da América do Sul, desde o Cretáceo aos dias atuais. Soerguimentos macrodômicos, rifteamento, movimentos verticais entre blocos falhados e o recuo erosivo da margem leste sul-americana são considerados como as principais forças geológicas atuando sobre a distribuição da ictiofauna de água doce nestas áreas. A atividade tectônica associada à ruptura do Gondwana e separação da América do Sul e África criou seis megadomos que são responsáveis por configurar a maior parte do atual curso das principais bacias hidrográficas do escudo cristalino. Com exceção das bacias localizadas às margens de tais megadomos, estes rios desenvolveram longos e sinuosos circuitos sobre o antigo escudo cristalino brasileiro antes de desaguarem no então recentemente aberto Oceano Atlântico. Eventos cladogenéticos iniciais entre drenagens de terras altas do escudo cristalino e tributários do Atlântico podem estar associados com processos vicariantes desta fase inicial, e alguns táxons antigos, basais, grupos-irmão de táxons muito inclusivos e de ampla distribuição são encontrados nestas bacias hidrográficas. Mais tarde, a denudação erosiva generalizada resultou em um ajuste isostático da margem leste da plataforma. Tal ajuste, concomitantemente a reativações de antigas zonas de falha, resultou em movimentos verticais entre blocos falhados, dando origem, no sudeste do Brasil, a bacias tafrogênicas. Tais bacias, como a de Taubaté, São Paulo, Curitiba e Volta Redonda, entre outras, capturaram drenagens e fauna de terras altas adjacentes. Os peixes fósseis da Formação Tremembé (Eoceno-Oligoceno da Bacia de Taubaté) exemplificam este processo. Outros sistemas tafrogênicos de idade Terciária foram também identificados em outros segmentos da margem continental Atlântica, como na Província Borborema, no NE do Brasil, com marcada influência sobre o padrão de drenagem. Ao mesmo tempo, o recuo erosivo da margem leste da plataforma capturou sucessivamente rios de planalto, os quais se tornaram tributários atlânticos, evoluindo associados aos principais sistemas de falha. A natureza continuada destes processos explica os padrões filogenéticos e de distribuição miscigenados entre os tributários atlânticos e as terras altas do escudo cristalino adjacente, especialmente na margem sudeste do continente, representados por sucessivos, cada vez menos inclusivos, grupos irmãos, associados a eventos cladogenéticos desde o final do Cretáceo ao presente.