784 resultados para FROTIS VAGINAL


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Com o objetivo de se verificar a prevalência das enfermidades causadoras da infertilidade, examinaram-se clinicamente 895 búfalas, procedentes do município de Cutias do Araguari, Estado do Amapá. Realizaram-se exames ginecológicos e testes para detecção de tuberculose e brucelose, e analisaram-se 1000 peças de genitais de búfalas abatidas em matadouro. A prevalência de tuberculose e brucelose a nível de campo foi de 9,33% e 9,11%, respectivamente. Das 895 búfalas examinadas, 299 (33,41%) encontravam-se gestantes, sendo que 188 (62,88%) no corno direito e 111 (37,12%) no corno esquerdo. No grupo de búfalas com alterações, foram constatadas os seguintes distúrbios: a) alterações ovarianas: ovários afuncionais, 75 (8,37%); cisto folicular, 6 (0,67%); b) alterações no oviduto: aderências focais, 24 (2,9%); aderências difusas, 22 (2,46%); hidrossalpinge, 8 (0,9%); c) alterações no útero e cérvice: endometrite crônica suave, 5 (0,56%); endometrite crônica moderada, 7 (0,78%); cérvice irregular, 14 (2,9%); d) alterações da vulva e da vagina: vulva dilacerada, 9 (1,1%) num total de 172 (19,21%) vacas com alguma alteração. Nas análises realizadas em matadouro foram evidenciadas 661 (66,10%) animais gestantes, sendo que destes 86 (8,6%) apresentavam alguma alteração e 339 (33,9%) animais não gestantes, sendo 74 (7,4%) com alguma alteração. Das 661 gestantes, 412 (62,3%) foram do corno direito e 249 (37,7%) do corno esquerdo. As alterações encontradas foram: a) alterações ovarianas: ovários afuncionais, 16 (1,6%); cisto para-ovárico, 5 (0,5%); cisto de inclusão epitelial, 8 (0,8%); cisto folicular, 1 (0,1%); b) alterações da tuba uterina: hidrossalpinge, 18 (1,8%); cisto tubo-ovárico, 5 (0,5%); aderências focais, 70 (7,0%); aderências difusas, 21 (2,1%); c) alterações do útero e cérvice: endometrites, 9 (0,9%); perimetrite, 3 (0,3%); adenomiose, 1 (0,1%); aplasia segmentar do útero, 1 (0,1%); gestação gemelar, 1 (0,1%); cérvice irregular, 1 (0,1%). A maior porcentagem de fetos estavam no terço final da gestação com 236 (35,65%) casos. Pode-se concluir que inúmeros são os problemas que podem afetar a fertilidade das búfalas e que cabe uma identificação destes para resolver problemas de produtividade do rebanho.

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Esta pesquisa tem como objetivos descrever as representações sociais de mulheres amazônidas sobre o exame Papanicolau e analisar as implicações desta para o cuidado de si mesmas. Trata-se de um estudo qualitativo-exploratório com o uso da Teoria das representações sociais. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a dezembro de 2007, com o emprego de duas técnicas: a entrevista semi-estruturada com perguntas abertas e a observação livre. Para a interpretação desses dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo temático. A pesquisa teve como resultado três unidades temáticas, assim denominadas: O exame Papanicolau - um cuidado com a saúde da mulher; Tabus e crenças sobre o exame Papanicolau; e Uma prática de cuidado de si mesma: o exame Papanicolau. No estudo observamos que as mulheres temem muito ter câncer cérvico-uterino e, por esse motivo, representam o exame Papanicolau como uma prática de cuidado de si mesma.

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Este trabalho teve por objetivo estudar o ciclo estral do cateto, aplicando a colpocitologia como método diagnóstico. As amostras da citologia vaginal foram coletadas em dez fêmeas adultas, durante três vezes na semana, por seis meses. Verificou-se que a duração média do ciclo estral para esta espécie foi de 28,45 ± 5,45 dias. Observou-se diferença estatística (p<0,01) em relação à frequência dos diferentes tipos celulares na mesma fase do ciclo estral. No proestro foi verificado o aumento de células intermediárias e superficiais. A fase de estro caracterizou-se pela elevação significativa de células superficiais em relação aos demais tipos celulares e pela ausência de leucócitos. Durante este período, a genitália externa estava hiperêmica, edemaciada e com muco. No metaestro houve um decréscimo de células superficiais, quando comparado com o proestro e com o estro, e uma elevação significativa de células intermediárias, presença de leucócitos, de células de metaestro e de foam. Na fase de diestro, houve um aumento de células intermediárias, e um decréscimo no número de leucócitos. Conclui-se que, por meio da colpocitologia, é possível diferenciar as fases do ciclo estral em catetos.

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O câncer cervical representa o terceiro câncer mais comum no mundo. Tem como agente etiológico o HPV. O HPV é a doença sexualmente transmissível mais prevalente no mundo, sendo que a faixa etária mais acometida é de mulheres jovens. A adolescência é uma época de transformações corporais, sociais e comportamentais, que se reflete no despertar consciente da adolescente pelo sexo, o que pode levar ao contato com as doenças sexualmente transmissíveis e à gravidez prematura. Sendo assim, é uma época na qual a mulher está mais susceptível a infecção, como a do HPV. Dedicou-se a estimar a prevalência de HPV e avaliar os fatores associados a essa infecção em gestantes adolescentes no Sistema Único de Saúde de Belém, Estado do Pará. Foi um estudo transversal prospectivo incluindo 257 grávidas de 12 a 19 anos assistidas nas unidades de saúde municipal (Curió e Tapanã) e estadual (Unidade de Referência Materno-infantil e ambulatório da Mulher do Hospital Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará). As pacientes selecionadas foram submetidas a um questionário clínico epidemiológico e a colheita de material cervico-vaginal para detecção de DNA-HPV por técnica da reação em cadeia de polimerase (PCR). A associação da infecção por HPV e fatores de risco selecionados foram avaliadas por meio do teste do Qui-quadrado (χ2) e/ou exato de Fisher, todos com um nível alfa de significância de 0,05. A prevalência do HPV foi de 38,1% (98/257) acometendo preferencialmente adolescentes no terceiro trimestre gestacional (44,4%, p=0,0312), entre 11 e 14 anos, com menos de 6 anos de estudo e as que não possuíam companheiro. Os fatores de risco associados com a infecção pelo HPV na população, podendo variar também de acordo com o trimestre, foram “2 ou mais parceiros na vida”, “primeira gestação” e “problemas genitais”. Estes achados mostram a susceptibilidade das adolescentes à infecção pelo HPV e, consequentemente, ao desenvolvimento de lesões pré-neoplásicas e malignas. Com isso, há necessidade de políticas públicas educativas na promoção da saúde.

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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ

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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo do presente trabalho foi testar a indução e sincronização do estro em ovelhas utilizando-se diferentes períodos de permanência do progestágeno, dose única de PGF2α ou efeito macho. Para tanto dois experimentos foram realizados: no experimento 1, as ovelhas (n=48) receberam esponjas vaginais impregnadas com MAP (medroxiprogesterona) e foram divididas em 2 grupos: G-9 e G-14, ou seja, MAP por nove ou 14 dias com aplicação de PGF2α na retirada do progestágeno e detecção de estro com reprodutores. Não houve diferenças (p<0,05) na manifestação no estro (69,6 % e 80%), na porcentagem de prenhez (34,8% e 44%) ou de concepção (50% e 55%) nos grupos G-9 e G-14, respectivamente. No experimento 2, as ovelhas (n=151) foram aleatoriamente divididas em 3 grupos: G-6, cada ovelha recebeu MAP por seis dias e aplicação de PGF2α na retirada do progestágeno; G-PGF, cada ovelha recebeu dose única de PGF2α e G-EM para avaliar o efeito macho foram introduzidos machos entre ovelhas previamente separadas dos mesmos. A porcentagem de manifestação de estro foi maior (p<0,05) nos grupos G-6 (58%) e G-PGF (39%) quando comparados ao G-EM (11%). Concluímos ser possível diminuir o tempo de permanência do progestágeno, porém o uso de luteolítico, em período de transição da estacionalidade reprodutiva, sem o progestágeno, resulta em baixa manifestação de estro.

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This experiment evaluated temperament, vaginal temperature, and plasma cortisol in beef cows from wolf-naive and wolf-experienced origins that were subjected to a simulated wolf encounter. Multiparous, pregnant, nonlactating Angus-crossbreed cows from the Eastern Oregon Agricultural Research Center located near Burns, OR (CON; n = 50), and from a commercial operation near Council, ID (WLF; n = 50), were used. To date, grey wolves are not present around Burns, OR, and thus CON were naive to wolves. Conversely, wolves are present around Council, ID, and WLF cows were selected from a herd that had experienced multiple confirmed wolf-predation episodes from 2008 to 2012. Following a 50-d commingling and adaptation period, CON and WLF cows were ranked by temperament, BW, and BCS and allocated to 5 groups (d 0; 10 CON and 10 WLF cows/group). Groups were individually subjected to the experimental procedures on d 2 (n = 3) and d 3 (n = 2). Before the simulated wolf encounter, cow temperament was assessed and blood samples and vaginal temperatures (using intravaginal data loggers) were collected (presimulation assessments). Cows were then sorted by origin, moved to 2 adjacent drylot pens (10 WLF and 10 CON cows/pen), and subjected to a simulated wolf encounter event for 20 min, which consisted of 1) cotton plugs saturated with wolf urine attached to the drylot fence, 2) continuous reproduction of wolf howls, and 3) 3 leashed dogs that were walked along the fence perimeter. Thereafter, WLF and CON cows were commingled and returned to the handling facility for postsimulation assessments, which were conducted immediately after exposure to wolf-urine-saturated cotton plugs, wolf howl reproduction, and 20-s exposure to the 3 dogs while being restrained in a squeeze chute. Chute score, temperament score, and plasma cortisol concentration increased (P <= 0.01) from pre- to postsimulation assessment in WLF but did not change in CON cows (P >= 0.19). Exit velocity decreased (P = 0.01) from pre-to postsimulation assessment in CON but did not change (P = 0.79) in WLF cows. In addition, WLF cows had a greater (P = 0.03) increase in temperature from pre-to postsimulation assessments compared with CON cows. In conclusion, the simulated wolf encounter increased excitability and fear-related physiological stress responses in cows that originated from a wolf-experienced herd but not in cows that originated from a wolf-naive herd.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)