1000 resultados para Escolas públicas Organização e administração


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OBJETIVO: Estudar a freqncia de vrios comportamentos de sade entre estudantes secundrios de escolas estaduais e particulares da cidade de So Paulo, SP. MTODOS: Estudo de corte transversal, com o sorteio de dez escolas estaduais e a seleo de sete particulares. Em cada escola, quatro salas de aula foram sorteadas, entre a stima srie do ensino fundamental e a terceira srie do ensino mdio. Para a coleta de dados, utilizou-se a verso do questionrio de autopreenchimento utilizado pelo "Centers for Disease Control" para monitorar comportamentos de risco entre jovens. RESULTADOS: Uma proporo significativa de estudantes engajam-se em comportamentos de risco sade, principalmente na faixa de 15 a 18 anos de idade. Nas escolas públicas, os comportamentos mais freqentes foram: andar de motocicleta sem capacete (70,4% dos estudantes que andaram de motocicleta); no utilizao de preservativos na ltima relao sexual (34% dos sexualmente ativos); andar armado (4,8% dos respondentes no ltimo ano) e tentar suicdio (8,6% nos ltimos 12 meses). Nas escolas privadas, o uso de substncias psicoativas foi o comportamento de risco mais proeminente: 25% relatou pelo menos um episdio de uso de lcool; 20,2% usou algum inalante no ltimo ano; e 22,2% consumiu maconha no mesmo perodo. As estudantes do sexo feminino relataram menos comportamentos de risco, exceo de tentativas de suicdio e de controle de peso por mtodos no saudveis. CONCLUSES: As informaes obtidas podem contribuir para a estruturao de aes programticas que considerem a distribuio de comportamentos de sade na clientela-alvo.

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Apresenta-se um conceito e uma tipologia de trabalho em equipe, bem como os critrios de reconhecimento dos tipos de equipe. O conceito e a tipologia foram elaborados com base na literatura sobre o tema e em uma pesquisa emprica sobre trabalho multiprofissional em sade, fundamentada teoricamente nos estudos do processo de trabalho em sade e na teoria do agir comunicativo. Segundo essa formulao terica, o trabalho em equipe consiste numa modalidade de trabalho coletivo que se configura na relao recproca entre as intervenes tcnicas e a interao dos agentes. A tipologia proposta refere-se a duas modalidades de equipe: equipe integrao e equipe agrupamento, e os critrios de reconhecimento dos tipos de equipe dizem respeito a comunicao entre os agentes do trabalho; diferenas tcnicas e desigual valorao social dos trabalhos especializados; formulao de um projeto assistencial comum; especificidade de cada rea profissional; e flexibilidade da diviso do trabalho e autonomia tcnica.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia do uso de drogas entre adolescentes de escolas com segundo grau. MTODOS: Com base em um delineamento transversal, foi realizado estudo em 1998 , em Pelotas, RS. Um questionrio annimo, auto-aplicado em sala de aula, foi respondido por uma amostra proporcional de estudantes com idade entre 10 e 19 anos, matriculados no primeiro grau (a partir da 5 srie) e no segundo grau, em todas as escolas públicas e particulares na zona urbana do municpio que tinham segundo grau. Realizou-se at trs revisitas para aplicao aos alunos ausentes. RESULTADOS: Foram entrevistados 2.410 estudantes e o ndice de perdas foi de 8%. As substncias mais consumidas, alguma vez na vida, foram lcool (86,8%), tabaco (41,0%), maconha (13,9%), solventes (11,6%), ansiolticos (8,0%), anfetamnicos (4,3%) e cocana (3,2%). Os meninos usaram mais do que as meninas maconha, solventes e cocana, enquanto elas usaram mais ansiolticos e anfetamnicos. Uso no ms, uso freqente, uso pesado e intoxicaes por lcool foram mais prevalentes entre os meninos. Aps controle para fatores de confuso, permaneceu positiva a associao entre uso de drogas (exceto lcool e tabaco) e turno escolar noturno, maior nmero de faltas escola no ms anterior e maior nmero de reprovaes escolares. CONCLUSES: A prevalncia de experimentao de drogas em adolescentes escolares alta, sendo importante detectar precocemente grupos de risco e desenvolver polticas de preveno do abuso e dependncia dessas substncias.

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OBJETIVO: Determinar a relao entre o nvel socioeconmico e a prevalncia de crie dentria, gengivite e fluorose em escolares brasileiros. MTODOS: Foram examinados mil escolares de 12 anos de idade provenientes das redes particular e pblica de ensino. Os ndices utilizados foram: ndice de Dentes ou Superfcies Cariadas, Perdidas e Obturadas (CPOD ou CPOS), ndice de Sangramento Gengival (ISG) e ndice de Thylstrup e Feyerskov (ITF). O nvel socioeconmico foi determinado pela renda per capita e pelo nvel educacional dos pais. RESULTADOS: O nvel educacional dos pais apresentou forte correlao de Pearson com a renda per capita. Correlaes extremamente fracas, quase nulas, foram observadas entre o nvel educacional dos pais e os eventos examinados. Foram observadas diferenas nos eventos examinados (p<0,05) separando-se a amostra em escolares das redes particular e pblica. O CPOD na rede particular foi de 1,542,02 e na pblica foi de 2,482,51; o ISG foi de 14,7%12,7% na rede particular e de 21,7%17,9% na pblica; e a prevalncia de fluorose foi de 60,8% e 49,9%, respectivamente. Os indivduos com maior nmero de superfcies com experincia de crie e os de maior nmero de superfcies sangrantes situaram-se nas escolas públicas. CONCLUSES: No se observou correlao das variveis do nvel socioeconmico com os eventos estudados. Outras variveis socioeconmicas podem estar contribuindo para as diferenas observadas nos escolares das redes particular e pblica.

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OBJETIVOS: Descrever o perfil de adolescentes quanto ao apoio social e familiar, ao uso de drogas e os conhecimentos, as prticas e atitudes relacionadas Aids e sua preveno. MTODOS: Foram estudados 275 jovens internos, do sexo masculino, de um centro de internao da Fundao Estadual do Bem Estar do Menor (Febem), em So Paulo, SP. A pesquisa foi feita em duas fases: a primeira por meio de entrevistas semi-estruturadas com 20 internos; a segunda, com questionrios para auto-respostas aplicados aos 275 internos, com perguntas fechadas referentes a caractersticas sociodemogrficas, criminalidade, prticas sexuais, uso de drogas, conhecimento, atitudes e prticas relativas Aids. RESULTADOS: Do total estudado, 90% dos jovens internos residiam com suas famlias antes da internao; todos haviam estudado em escolas públicas, ainda que 61% j houvessem abandonado os estudos; 12% j haviam usado drogas; e 5,5% eram usurios de drogas intravenosas. A maioria (98%) era sexualmente ativa; 35% haviam tido mais de 15 parceiras(os) sexuais ao longo da vida; 8% haviam tido experincias homossexuais (dentro ou fora da Febem); 12% j haviam trocado sexo por benefcios materiais; e 22% j eram pais. Muitos dos adolescentes afirmaram que adquirir o HIV " parte da vida" e que suas vidas apresentam riscos piores, como sobreviver na criminalidade. Acreditam que o preservativo frgil (83%) e atrapalha a relao sexual (58%); 72% j haviam utilizado preservativo, mas apenas 9% o utilizavam sempre. CONCLUSES: Os adolescentes apresentaram um elevado risco de aquisio do HIV. Assim, torna-se necessrio integrar a preveno da Aids em sua problemtica de vida e em temas como racismo, esperana pelo futuro, criminalidade, uso de drogas, direitos fundamentais, includos nestes os referentes ao sexo e reproduo, mostrando existir alternativas a adquirir o HIV ou morrer na criminalidade.

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Com o objetivo de quantificar o consumo das diferentes drogas psicoativas entre os estudantes da cidade de Assis, SP, e investigar as variveis relacionadas com seu uso, foi aplicado um questionrio que identificava dados sociodemogrficos e padro de uso no-mdico de psicotrpicos em 20% dos estudantes das escolas públicas e privadas da cidade. Os maiores ndices de consumo para o uso na vida foram os do lcool com 68,9% e o tabaco com 22,7%. As drogas mais utilizadas foram: solventes (10,0%); maconha (6,6%); ansiolticos (3,8%); anfetamnicos (2,6%); cocana (1,6%) e anticolinrgicos (1,0%).

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia do uso pesado de drogas por estudantes de primeiro e segundo graus em uma amostra de escolas públicas e particulares, e identificar fatores demogrficos, psicolgicos e socioculturais associados. MTODOS: Trata-se de um estudo transversal com uma tcnica de amostragem do tipo intencional comparando-se escolas públicas de reas perifricas e centrais e escolas particulares. Foi utilizado um questionrio annimo de autopreenchimento. A amostra foi constituda por 2.287 estudantes de primeiro e segundo graus da cidade de Campinas, SP, no ano de 1998. Considerou-se uso pesado, o uso de drogas em 20 dias ou mais nos 30 dias que antecederam a pesquisa. Para anlise estatstica, utilizou-se a anlise de regresso logstica politmica - modelo logito, visando identificar fatores que influenciem este modo de usar drogas. RESULTADOS: O uso pesado de drogas lcitas e ilcitas foi de: lcool (11,9%), tabaco (11,7%), maconha (4,4%), solventes (1,8%), cocana (1,4%), medicamentos (1,1%), ecstasy (0,7%). O uso pesado foi maior entre os estudantes da escola pblica central, do perodo noturno, que trabalhavam, pertencentes aos nveis socioeconmicos A e B, e cuja educao religiosa na infncia foi pouco intensa. CONCLUSES: Maior disponibilidade de dinheiro e padres especficos de socializao foram identificados como fatores associados ao uso pesado de drogas em estudantes.

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OBJETIVO: Investigar fatores associados ao uso de drogas entre adolescentes de escolas com ensino mdio. MTODOS: Realizou-se um estudo transversal, em 1998, em Pelotas, RS. Um questionrio annimo, auto-aplicado em sala de aula, foi respondido por uma amostra proporcional de estudantes com idade entre 10 e 19 anos, matriculados no ensino fundamental (a partir da quinta srie) e no ensino mdio, em todas as escolas públicas e particulares na zona urbana do municpio que tinham ensino mdio. Realizaram-se at trs revisitas para aplicao aos alunos ausentes. Os resultados foram expressos como razo de prevalncias (RP). RESULTADOS: Foram entrevistados 2.410 estudantes e o ndice de perdas foi de 8%. A prevalncia do uso de drogas (exceto lcool e tabaco) no ltimo ano foi 17,1%. Aps controle para fatores de confuso, permaneceu a associao entre uso de drogas e separao dos pais (RP=1,46; IC 95%: 1,18-1,80), relacionamento ruim ou pssimo com o pai (RP=1,67; IC 95%: 1,17-2,38), relacionamento ruim ou pssimo com a me (RP=2,71; IC 95%: 1,64-4,48), ter pai liberal (RP=1,36; IC 95%: 1,08-1,72), presena em casa de familiar usurio de drogas (RP=1,61; IC 95%: 1,17-2,18), ter sofrido maus tratos (RP=1,62; IC 95%: 1,27-2,07), ter sido assaltado ou roubado no ano anterior (RP=1,38; IC 95%: 1,09-1,76) e ausncia de prtica religiosa (RP=1,31; IC 95%: 1,07-1,59). CONCLUSES: O estudo indica que diversas caractersticas familiares esto associadas ao uso de drogas pelos adolescentes, fornecendo informaes teis para a compreenso integral desse problema em nosso Pas.

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OBJETIVO: Verificar a prevalncia e fatores de risco para problemas de sade mental em escolares e sua possvel relao com crenas e atitudes educativas de pais/cuidadores. MTODOS: Estudo de corte transversal; com amostra probabilstica e estratificada (n=454) de escolares das primeiras trs sries do ensino fundamental de escolas públicas e particulares de Taubat, Estado de So Paulo. Foram aplicados instrumentos padronizados a pais/cuidadores por entrevistadores treinados: questionrios de rastreamento de problemas de sade mental em crianas e pais/cuidadores; questionrio de crenas e atitudes educativas; questionrio de classificao econmica. As seguintes anlises estatsticas foram utilizadas: testes de qui-quadrado e modelos de regresso logstica. RESULTADOS: A prevalncia dos casos clnicos/limtrofes entre os escolares foi de 35,2%. Pais/cuidadores que acreditavam na punio fsica como mtodo educativo agrediam fisicamente seus filhos com maior freqncia (64,8%). Modelos de regresso logstica revelaram que a atitude de bater com o cinto esteve associada a problemas de conduta e a problemas de sade mental em geral nos escolares, na presena de outros fatores de risco: sexo da criana (masculino), pais/cuidadores com problemas de sade mental e condies socioeconmicas desfavorveis. CONCLUSES: A alta prevalncia de problemas de sade mental em escolares e sua associao com mtodos educativos e problemas de sade mental dos pais/cuidadores indicam a necessidade de intervenes psicoeducacionais para reduzir o abuso fsico e os problemas de sade mental na infncia.

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OBJETIVO: Conhecer a prevalncia de tracoma em pr-escolares e escolares das escolas públicas para redirecionar as atividades de seu controle. MTODOS: Realizou-se inqurito epidemiolgico no Municpio de So Paulo, em 1999. A seleo das crianas com idade entre quatro e 14 anos foi feita por meio de amostragem por conglomerados, sendo o turno de estudo a unidade amostral. Foi realizado exame ocular externo para detectar a presena de sinais clnicos de tracoma. RESULTADOS: Das 27.091 crianas examinadas foram diagnosticados 597 casos de tracoma (2,2%; IC 95%: 1,86-2,55). A prevalncia variou de 0,4% a 4,2% entre as 10 regies do Municpio de So Paulo. A taxa de deteco entre os comunicantes foi de 8,7%. Tracoma folicular foi encontrado em 99,0% dos casos e tracoma intenso em 1,0% dos casos. Verificou-se que 22,5% dos casos eram assintomticos. CONCLUSES: Embora a prevalncia tenha sido baixa, a presena de formas graves aponta para a possibilidade da existncia de casos cicatriciais no futuro, se no houver tratamento e controle adequado. A grande diferena entre as taxas encontradas para cada uma das regies da cidade, indica a necessidade de intensificao das aes de vigilncia epidemiolgica do tracoma.

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OBJETIVO: Comparar o conhecimento sobre mtodos anticoncepcionais e identificar os fatores associados ao conhecimento adequado dos adolescentes de escolas públicas e privadas. MTODOS: Realizou-se estudo transversal, do qual participaram 1.594 adolescentes entre 12 e 19 anos, de 13 escolas públicas e cinco privadas do Municpio de So Paulo entre junho e dezembro de 2003. As escolas foram selecionadas aleatoriamente e os alunos responderam um questionrio sobre caractersticas sociodemogrficas, reprodutivas e mtodos anticoncepcionais. As razes de prevalncia foram calculadas com intervalo de confiana de 95% para cada questo sobre conhecimento de mtodos e o tipo de escola. Atribuiu-se meio ponto para cada questo correta sobre conhecimento de anticoncepcionais, o ponto de corte foi 50% de acerto. Os testes estatsticos utilizados foram o qui-quadrado, o Wilcoxon-Gehan e a regresso mltipla de Poisson. RESULTADOS: Dentre os adolescentes, 61% eram do sexo feminino nos dois grupos de escolas. Predominou nvel socioeconmico baixo nas escolas públicas e alto nas privadas (p<0,001). Cerca de 18,6% dos adolescentes nas escolas privadas e 28,6% nas públicas tinham atividade sexual (p<0,002). Quanto ao conhecimento, 25,7% dos adolescentes das escolas públicas e 40,8% das privadas apresentaram escore superior ou igual a cinco. Os fatores associados ao maior conhecimento foram ser do sexo feminino, estudar em escola privada, estar no ensino mdio, ter nvel socioeconmico alto, ter relao sexual e ter maior idade. CONCLUSES: O nvel de conhecimento adequado sobre mtodos anticoncepcionais foi baixo para os adolescentes de ambos os tipos de escolas. Os resultados revelam que, assim como os mais desfavorecidos, os adolescentes de maior nvel socioeconmico necessitam de informaes adequadas sobre planejamento familiar, visando a melhorar esse conhecimento para mudana seu comportamento.

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A revacinao com BCG foi introduzida no Brasil em meados dos anos 90 e desde ento no foram conduzidos estudos que avaliassem a cobertura vacinal alcanada por meio de investigao da cicatriz do BCG. Nesse sentido, foram estudados 2.785 adolescentes de 13-14 anos matriculados em escolas públicas da cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, entre setembro de 2001 e maio de 2002. A prevalncia da revacinao foi de 64,3% (IC 95%: 62,5-66,0). Os esforos empreendidos para obter tais nveis de cobertura conflitam com a falta de evidncias sobre sua efetividade e recomendam a reavaliao da continuidade da revacinao nos servios de sade brasileiros.

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O objetivo do estudo foi realizar um balano do estado da arte da rea temtica Poltica, Planejamento e Gesto em Sade entre 1974 e 2005. Foram recuperadas informaes apresentadas em trabalhos anteriores, atualizando-as para os ltimos cinco anos, considerando a produo registrada na base de dados bibliogrficos LILACS. Descreveu-se a emergncia de estudos e investigaes em subtemas nessa rea temtica, procurando relacion-los aos desdobramentos das conjunturas polticas, particularmente o processo de Reforma Sanitria, a construo do Sistema nico de Sade e a reorientao das prticas de sade. Discutiu-se a especificidade da produo no campo e conclui-se reiterando a necessidade de um trabalho histrico e epistemolgico sobre a rea no Brasil. Os desafios da prtica impem aos sujeitos, individuais e coletivos, no s percia tnico-cientfica, mas sobretudo militncia sociopoltica.

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OBJETIVO: Descrever o uso de tabaco e identificar os seus determinantes em estudantes adolescentes. MTODOS: Estudo transversal, tendo sido avaliadas 1.052 meninas e 984 meninos de 13 anos de idade matriculados em escolas públicas e privadas da cidade do Porto, Portugal. A proporo individual de participao foi de 77,5%. O adolescente e o seu responsvel preencheram um questionrio sobre informaes sociodemogrficas e de comportamento em suas casas. Na escola, o adolescente completou outro questionrio, com informaes sobre o tabagismo. As variveis contnuas foram comparadas pelo teste Kruskal-Wallis e as propores pelo teste de qui-quadrado. As estimativas de risco e respectivos intervalos de confiana de 95% foram calculados por regresso logstica no condicional. RESULTADOS: Dos adolescentes avaliados, 19,9% (22,4% das meninas e 17,1% dos meninos) experimentaram fumar mas no eram fumantes; 1,8% (2,0% das meninas e 1,5% dos meninos) fumavam ocasionalmente e 1,3% (2,0% das meninas e 0,4% dos meninos) fumavam pelo menos um cigarro por dia. A razo mais referida como a mais importante para experimentar fumar foi a curiosidade (46,3% das meninas e 45,6% dos meninos). Aps ajuste para os hbitos tabgicos dos progenitores, dos irmos e dos amigos, a associao mais forte foi com o tabagismo dos amigos, nas meninas (OR=4,03; IC 95%: 2,69-6,04) e nos meninos (OR=5,39; IC 95%: 3,34-8,70). CONCLUSES: Uma elevada proporo tinha experimentado fumar e ter amigos fumantes foi o mais forte determinante para experimentar fumar.

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OBJETIVO: Investigar a associao entre aspectos psicossociais do trabalho e prevalncia de distrbios psquicos em professores da educao infantil e do ensino fundamental. MTODOS: Estudo de corte transversal realizado com 1.024 professores das escolas públicas municipais e das 10 maiores escolas particulares de Vitria da Conquista, Estado da Bahia, em 2001. A varivel de exposio principal foi constituda pelo modelo de demanda-controle, que classifica os indivduos de acordo com as exigncias do trabalho. A varivel de resposta representou distrbios psquicos medidos pelo Questionrio de auto-resposta. A medida de freqncia foi a prevalncia, e a medida de associao foi a razo de prevalncias. A principal tcnica estatstica utilizada foi a anlise de regresso logstica. RESULTADOS: A prevalncia de distrbios psquicos foi de 44%. Evidenciou-se associao entre sua presena e as condies de demanda e controle no trabalho, aps o controle do confundimento introduzido pelas variveis sexo, zona de trabalho e suporte social. Os professores com trabalho de alta exigncia apresentaram prevalncia 1,5 vez maior que os com trabalho de baixa exigncia. CONCLUSES: A prevalncia de distrbios psquicos foi elevada entre professores. H evidncias de que a prevalncia estava associada com as exigncias do trabalho.