999 resultados para Ecologia de vectores
Resumo:
Desenvolveram-se estudos sobre flebotomíneos em área de leishmaniose tegumentar, fazenda Boa Sorte, Município de Corguinho, Mato Grosso do Sul, Brasil, com vistas a incriminar vetor dessa parasitose. No início dos estudos, encontravam-se bem preservados vários tipos da cobertura vegetal primitiva, com predomínio de cerrado e cerradão, denominado localmente de "croa". Decorridos quatro meses, parte significativa da "croa" e do cerrado foi queimada para transformação em áreas de pastagens. Durante julho/1991 a junho/93, realizaram-se coletas semanais das 18:00 às 6:00 horas, com armadilha CDC (Center on Disease Control), em floresta-galeria, floresta de encostas, cerrado, "croa", peridomicílio (chiqueiro e poleiro) e no interior de uma tulha; coletas mensais com armadilha de Shannon das 18:00 às 24:00 horas em floresta-galeria e "croa". De junho/91 a setembro de 1992, capturas mensais com isca humana, por 24 horas, em floresta-galeria. Investigou-se infecção natural por flagelados em flebotomíneos coletados com armadilha de Shannon e isca humana. As coletas com CDC resultaram 24 espécies de Lutzomyia e duas de Brumptomyia. A "croa" foi o ambiente que mais contribuiu com espécimens e que apresentou a maior diversidade, juntamente com a floresta de encostas. Nas coletas com CDC, L. whitmani revelou-se a mais abundante, índice de abundância padronizado = 0,991; porém, esteve muito pouco representada no interior do anexo domiciliar; apresentou prevalência de 96,0% nas armadilhas de Shannon e isca humana, respectivamente com 3.265 e 516 espécimens. Sua maior freqüência deu-se em épocas frias e secas. Dotada de atividade quase que exclusivamente noturna, exibiu pico de ocorrência das 18:00 às 19:00 horas. A taxa de infecção natural por flagelados, em 680 fêmeas de flebotomíneos dissecadas, foi de 0,15% e, entre 613 fêmeas de L. whitmani, de 0,16%. Com base em seu comportamento, L. whitmani foi incriminada como provável vetora da leishmaniose tegumentar na área. A segunda espécie mais abundante, L. lenti, não demonstrou antropofilia. Apresenta-se também a fauna flebotomínica por ambientes.
Resumo:
Anopheles aquasalis é um mosquito ora encarado como antropofílico, ora como zoofílico ou eclético. Realizou-se estudo em Guapimirim, Estado do Rio de Janeiro, de maio a novembro de 1992, com o intuito de se verificar a fonte alimentar preferida desse anofelino através de teste imunológico de precipitina. De 1.366 fêmeas capturadas em abrigos naturais, 725 estavam ingurgitadas. O conteúdo digestivo de apenas 473 delas reagiu no teste de precipitina, sendo que em 75,3% dos casos foi identificada apenas uma fonte alimentar. Mais da metade dessas fêmeas havia se alimentado em boi (52,2%), enquanto poucas tinham sugado homem (1,1%). Por outro lado, 24,7% dos espécimes haviam se alimentado em mais de uma fonte sangüínea, principalmente boi e cavalo. Conclui-se que An. aquasalis é zoófilo nessa região do País, utilizando grande variedade de hospedeiros, porém preferindo se alimentar em animais de grande porte, especialmente o boi e cavalo.
Resumo:
As energias renováveis são no mundo de hoje incontornáveis, não só pela necessidade permanente de diminuir as emissões de CO2, pois devido ao aumento do preço dos combustíveis fosseis torna-se cada vez mais rentável recorrer a energias alternativas. Este facto conduz a uma procura incessante de processos alternativos de produção de energia renovável e limpa do ponto de vista ambiental, com o objectivo de tornar estes processos competitivos e economicamente viáveis. Na década de setenta, Sidney Loeb propôs um processo de produção de energia com recurso a membranas designado por osmose directa sob pressão contrária (Pressure Retarded Osmosis - PRO) baseado na diferença de pressão osmótica que pode ocorrer na foz dos rios e de forma geral nas zonas de encontro entre a água doce e água salgada. Este processo de produção de energia deu origem a um projecto designado de “Salinity Power”. Este foi o primeiro grande projecto de investigação no mundo, sobre o desenvolvimento da tecnologia para a produção de “energia de salinidade” ou “energia azul”. Para ser economicamente viável, este processo requer o uso de membranas com características específicas. São utilizadas membranas de osmose inversa, para gerar energia a partir da diferença osmótica entre a água doce e a água salgada. Este projecto resultou em significativos progressos no desempenho da membrana, o componente chave para a produção de energia renovável por este método. O trabalho aqui apresentado visa o estudo de obtenção de diaminas, a partir de matérias-primas renováveis, para posterior polimerização em poliamidas. A partir destes novos polímeros, é necessário o desenvolvimento de novas membranas compostas para utilização em sistemas de produção de energia eléctrica baseados em PRO. Um dos factores inovadores, é a obtenção de diaminas, a partir da D-xilose. Sendo a D-xilose uma hidrato de carbono natural, consegue-se então um processo sem recorrer a produtos derivados do petróleo. No presente trabalho foi investigado o potencial de o<-aminoácidos derivados de anéis oxetano para a construção de novos de compostos. Para aminoácidos de hidratos de carbono com anéis de cinco e seis membros, o estado da arte é bastante vasto. No entanto, não existem na literatura referências baseadas em anéis de quatro membros. Os oxetanos exibem grande estabilidade conformacional devido à sua rigidez, o que faz com que anéis oxetano sejam moléculas-base para derivatização, com vectores de orientação bem definidos. Os anéis oxetano estão presentes em alguns produtos naturais que exibem uma actividade biológica importante. Foram sintetizados no trabalho apresentado o<-aminoácidos derivados de oxetano usando hidrato e carbonos como compostos de partida, de forma a obter uma estereoquímica bem definida. A metodologia utilizada envolve a síntese de triflatos de 1,4-lactonas de 5 membros, que estão submetidas a tratamento com carbonato de potássio em metanol, dando origem à contracção do anel e á formação de oxetanos com configurações D-lyxo, e D-xylo, dependendo da configuração da lactona inicial. Numa das vias de síntese levadas a cabo para a obtenção de o<-aminoácidos derivados de oxetano, procedeu-se à oxidação da D-xilose com bromo seguida do tratamento com benzaldeído de forma a obter a já conhecida 3,5-O-benzilideno-D-xilono-1,4-lactona. A derivatização de o<-aminoácidos derivados de oxetano foi feita com base na introdução de novas membranas de elevado interesse energético e ecológico. Este trabalho experimental ficou marcado por a não obtenção da diamina desejada, para posterior polimerização. No entanto, conseguiu-se trabalhar alguns aspectos da síntese, o que foi bastante positivo para o sucesso desta contribuição. Outro aspecto importante, foi o curo espaço de tempo para realização deste trabalho. Sendo um trabalho de investigação, este requer tempo para analisar todas as condições assim como optimizar os resultados obtidos. Futuramente, serão realizados estudos de optimizações do procedimento, para obtenção da diamina pretendida. Foram realizados dois procedimentos diferentes para a obtenção do oxetano. A síntese inicial foi inconclusiva para este trabalho, devido aos maus resultados, provenientes de condições que são desconhecidas. Conclui-se que a oxidação com o brometo, não foi conseguida devido às condições do brometo, assim como ao controlo das condições necessárias para a adição deste. Devido a estes motivos, foi realizado um novo processo de síntese para a obtenção do composto desejado. Foi feita nova pesquisa e iniciou-se um novo método. O passo reaccional da oxidação, com bromo, foi novamente determinante. É um passo reaccional de difícil controlo, devido ás características do bromo, e às exigências desta síntese, quando este é necessário para oxidação. Esta nova síntese, apresenta uma grande vantagem relativamente à anterior, uma vez que o material de partida é a xilose, sendo mais económica que o 1,2-Isopropilideno-α-Xilofuranose. Este trabalho está enquadrado num projecto, designado de OPEN, e encontra-se descrito mais pormenorizadamente no Anexo I.
Resumo:
Objetivou-se atualizar os conhecimentos sobre a área colonizada pela Biomphalaria straminea e de alguns dos determinantes envolvidos na dispersão dessa espécie hospedeira intermediária de Schistosoma mansoni. Foram examinados 10.616 exemplares de caramujos procedentes de 76 localidades do Estado de São Paulo (Brasil), e realizado levantamento dos registros de ocorrência da espécie disponíveis na literatura especializada. Ficou demonstrada a expansão dos domínios territoriais de B. straminea na região, ressaltando que na parte superior da bacia hidrográfica do rio Paraná, a disseminação dos caramujos mostra estreita relação com o aproveitamento de longos trechos de rios para a navegação fluvial. Dados os riscos epidemiológicos associados à propagação desses transmissores da esquistossomose, ressalta-se a necessidade da manutenção do controle e vigilância da endemia na região.
Resumo:
Se realizó el seguimiento longitudinal de cuatro cohortes de 100 huevos cada una. Los insectos fueron criados a 28°C ± 3°C y 63 % ± 10% de humedad relativa, y alimentados cada siete días sobre gallina (Gallus domesticus), durante 40 min. Las cohortes fueron controladas una vez por semana. Se observó un valor constante de supervivencia en las cuatro cohortes, sin picos importantes. La expectativa de vida de los machos, en promedio, fue de 37,4 semanas y la de las hembras 36,8. El tiempo generacional demandó 61,7 semanas. La tasa reproductiva neta indica que esta población se incrementará 143,3 veces con cada generación. La tasa intrínseca de crecimiento natural fue de 0,082 por semana. El máximo valor reproductivo se verificó, en promedio, a la tercer semana del ingreso al estado adulto. La distribución estable de edades de T. sordida sería de 32% huevos, 26% ninfas de primer estadio, 19% ninfas de segundo estadio, 13% ninfas de tercer estadio, 6% ninfas de cuarto estadio, 3% ninfas de quinto estadio y 1% de adultos. Es la primera cita para Argentina sobre la tabla de vida de T. sordida. El análisis de estos parámetros permite considerar que esta especie se comporta como "K estratega", en condiciones experimentales.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A avaliação do papel epidemiológico de Aedes albopictus no Estado de São Paulo está sendo investigado com base em suas características biológica e ecológica. Nessa linha objetivou-se determinar a atividade hematófaga dessa espécie, tendo como parâmetros a posição estacionária e em movimento do homem utilizado como isca. MATERIAL E MÉTODO: A pesquisa foi desenvolvida numa chácara localizada na zona periurbana da cidade de Tremembé, Vale do Paraíba, Estado de São Paulo, Brasil. Aedes albopictus foi capturado sob duas modalidades técnicas de isca humana: uma correspondeu a período de 24 horas ininterruptas, com os coletores em ponto único, e outra, de duas horas, com os coletores visitando, por 5 min, 48 pontos, distando 10 m entre si, nos períodos da manhã e tarde. Ambas foram executadas mensalmente durante 12 meses (1989/90). RESULTADOS: As 24 capturas realizadas renderam 637 fêmeas de Ae.albopictus, sendo 54 (8,4%) e 583 (91,6%), respectivamente, para posição estacionário e móvel, do coletor. Fez-se análise sobre a influência da mobilidade do hospedeiro como estímulo atrativo para esta espécie. A atividade horária detectada foi diurna, com picos às 6:00h, entre 13 e 14h, e o maior das 16 às 17 horas. A abundância de adulto correspondeu às estações verão/outono, mas na modalidade de coleta móvel a presença das fêmeas foi prolongada por todo o ano. A chuva e temperatura foram fatores de análise pelas suas correlações com a abundância e redução dos adultos de Ae.albopictus. CONCLUSÃO: Demonstrou-se ser complexa a influência de fatores endógenos e exógenos na prática da hematofagia de Aedes albopictus. Contudo pareceu claro que o comportamento desta prática, nas modalidades estudadas, demonstrou vôo direcional ao hospedeiro num raio supostamente pequeno, e vôo apetente, menos significativo, demonstrado pela posição estacionária do coletor. Atividade de hematofagia foi essencialmente diurna podendo ocorrer durante todo o ano.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Nas Américas, Lutzomyia longipalpis tem sido incriminada como vetora da leishmaniose visceral em, praticamente, todas as áreas de ocorrência dessa parasitose. A notificação de casos humanos a partir de 1980 e a presença de cães com aspecto sugestivo de leishmaniose visceral no Município de Corumbá, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, levaram a investigações entomológicas na área, com o objetivo de identificar a população de flebotomíneo vetora. MATERIAL E MÉTODO: A pesquisa foi realizada no peri e intradomicílio de três residências urbanas e em ecótopo natural, representado por uma gruta, situado fora do perímetro urbano. As capturas, semanais em sua maioria, foram realizadas com armadilhas automáticas luminosas, no período de 1984 a 1986. Os dados metereológicos desse período foram obtidos junto à Estação Metereológica da cidade e os de 1925 a 1982, de bibliografia. RESULTADOS: A fauna flebotomínea urbana, composta de oito espécies, mostrou-se semelhante à da gruta, porém nesta, a abundância das espécies foi maior. Na área urbana, Lu. cruzi predominou tanto no intra como no peridomicílio: no bairro central, representou 90,3% dos espécimens e nos dois bairros periféricos, os seus percentuais foram menores. Lu. forattinii, também, teve freqüência expressiva em um dos bairros periféricos (39,0 %). Na gruta, Lu. corumbaensis foi a espécie predominante. Comenta-se o impacto das condições climáticas e do inseticida aplicado na área urbana na freqüência das espécies, e da utilização da gruta como criadouro pelos flebotomíneos, com base na evolução da razão entre os sexos ao longo do período. Foram adicionadas informações sobre antropofilia e de coleta com isca canina de Lu. forattinii. CONCLUSÃO: O predomínio de Lu. cruzi na área urbana; a expressiva freqüência de Lu. forattinii na periferia da cidade, bem como a sua antropofilia e o estreito grau de parentesco destas espécies com Lu. longipalpis, a principal vetora da leishmaniose visceral em outras áreas da América, são aspectos que sugerem a participação de ambas na transmissão da doença, em Corumbá.
Resumo:
Relatam-se os resultados de coletas de flebotomíneos em área com elevado grau de antropia, no Município de São Jorge do Ivaí, Estado do Paraná, Brasil. A espécie predominante foi Lutzomyia (Nyssomyia) intermedia (Lutz & Neiva, 1912). Verificou-se que o número de flebotomíneos diminuiu sensivelmente em duas residências com o deslocamento de uma pocilga, à distância de 100 metros das residências, e a desobstrução do porão de uma das residências.
Resumo:
Foram coletadas larvas de Aedes albopictus em uma planta da família Bromeliaceae, na periferia da cidade de São Paulo, SP, Brasil. Esse encontro abre perspectivas de estudo para avaliação do potencial desse vegetal como criadouro desse mosquito no País.
Resumo:
INTRODUÇÃO: O encontro de Aedes albopictus na cidade de Cananéia, região Sudeste do Estado de São Paulo, Brasil, ensejou a ocasião de realizar observações que visassem avaliar a produtividade de criadouro grande e permanente. Como objetivo, após selecionar o habitat a ser estudado, tentou-se avaliar-lhe a contribuição para a densidade local do mosquito. MATERIAL E MÉTODO: Em área predeterminada procedeu-se a levantamento de criadouros potenciais. Constatada a presença da espécie, foi selecionado um dos recipientes que preenchia os requisitos desejados. O acompanhamento foi feito de maneira ininterrupta, no período de novembro de 1996 a maio de 1997. As observações obdeceram a ritmo quinzenal retirando, cada vez, amostra da água correspondente a 0,14, ou seja, um sétimo do volume total de 70 litros. Procurou-se coletar, identificar e numerar, por sexo, as pupas existentes. Concomitantemente, procedeu-se à captura de formas adultas. Foi utilizada a isca humana das 15:00 às 18:00h, instalada a cerca de 6 metros do mencionado criadouro. Finda essa coleta, foi feita aspiração com 30 min. de duração em locais de abrigo representados pela abundante vegetação circunjacente. RESULTADOS: Nas coletas de formas imaturas do criadouro, o Ae. albopictus compareceu com 44,9%. Ao longo de 15 amostras regularmente realizadas obteve-se a média de 31,13 pupas pertencentes a essa espécie. O índice de emergência(E) foi de 2,1. A multiplicação desse valor por sete forneceu a média diária de 14,7 fêmeas. Nas coletas de adultos desse sexo, a média de Williams para a isca humana foi de 30,7, enquanto a densidade média horária da aspiração dos locais de abrigo foi de 9,2. O cálculo do acúmulo diário concluiu pela presença de 22,8 fêmeas, por dia, capazes de freqüentar a isca humana, nessa situação e condições. DISCUSSÃO: A contagem de pupas possibilitou estimar a produtividade de criadouro de Ae. albopictus, tipo grande (dez litros ou mais) e de caráter permanente. A água acumulada no recipiente estudado apresentou-se rica em matéria orgânica, predominantemente de natureza vegetal. Neste particular, não há como compará-lo a reservatórios destinados ao armazenamento de água para uso doméstico. A falta de manutenção desses reservatórios poderá contribuir para levar a situação, se não idêntica, pelo menos próxima da evidenciada no trabalho. Embora se trate de espécie até agora não incriminada como vetora, é de se admitir que as observações encontradas possam ser utilizadas no programa de erradicação de Ae. aegypti que está em curso no Brasil.
Resumo:
Relata-se o encontro de formas imaturas de Aedes albopictus em bromélias. Discute-se em que circunstâncias estas plantas poderiam ser epidemiologicamente consideradas como recipientes naturais ou artificiais. Destaca-se o poder de difusão deste vetor que deverá merecer atenção para que sejam elaborados modelos teóricos que se baseiem em maior número de informações.
Resumo:
Relata-se o encontro de formas imaturas de Anopheles bellator e de An. argyritarsis em recipientes artificiais. Considera-se, como fator importante, o grande número de recipientes descartáveis produzidos atualmente e que podem aumentar o número de criadouros viáveis para mosquitos culicídeos.
Resumo:
INTRODUCCIÓN: La Fasciolosis constituye en diversas regiones una fuente importante de pérdidas económicas y cuando se descuidan las medidas de control de sus hospedadores (moluscos), junto a condiciones ecológicas favorables, pueden ocurrir casos aislados de Fasciolosis humana. Dentro de los métodos alternativos para su control está el uso de extractos vegetales y se pretendió evaluar el probable empleo del jugo extraído del fruto y semillas del Paraiso (Melia azedarach L.) en el control de Lymnaea cubensis, principal vector de la Fasciolosis en Cuba. MATERIAL Y MÉTODO: Diferentes concentraciones del jugo extraído del fruto y semillas del Paraiso (Melia azedarach L.) fueron testados para determinar las dosis letales media (DL50) y máxima (DL90) usando un programa computarizado Probit-Log. Siete series experimentales fueron probadas usando 72 moluscos en cada una. Para determinar la influencia sobre la frecuencia cardíaca fueron testados tres grupos de 10 moluscos, dos fueron tratados con las DL50=0,88627 y DL90=1,7641, respectivamente, mientras que el tercero fue considerado como testigo. RESULTADOS Y CONCLUSIONES: Se observó una marcada influencia de ambas dosis sobre la frecuencia cardíaca del molusco estudiado. Estos resultados son alentadores, pues demuestran el potencial empleo de esta planta en el control de moluscos indeseables.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A ocorrência de leishmaniose tegumentar americana na região do Vale do Paraíba e litoral Norte do Estado de São Paulo foi estudada por meio de sensoriamento remoto orbital e de mapas da região. MÉTODO: As áreas consideradas de risco foram localizadas numa composição de imagens das bandas TM-3,4 e 5 do satélite Landsat, a vegetação arbustiva foi identificada e se procuraram correlações entre aquelas áreas e as características ambientais relevantes e suas mudanças. RESULTADOS: Foi caracterizada uma área de risco que pode se provar um macro habitat para vetores, reservatórios e agentes etiológicos. A busca de mudanças na paisagem e a avaliação dos dados meteorológicos não forneceram nenhum incremento dos possíveis fatores de risco. CONCLUSÕES: Existe plena correlação entre as áreas consideradas de risco e a presença de córregos e vegetação arbustiva.
Resumo:
Apresenta-se sucinta revisão do relacionamento entre as chamadas infecções emergentes e o conceito de vetores emergentes. Estes são entendidos não apenas no que concerne aos que são descritos como tais, de forma nova, mas também aqueles com acentuadas mudanças de comportamento. Os fatores específicos que propiciam esse fenômeno identificam-se à poderosa influência humana sobre o ambiente. Assim, aquele construído pelo homem e conhecido como antrópico representa a função de pressão seletiva que induz as populações vetoras a se adaptarem às novas circunstâncias. Nelas inclui-se fatores ecológicos ambientais, ou demográficos, que incrementam o contato com os novos comportamentos vetoriais. Relata-se o encontro de criadouros anômalos de mosquitos Culicidae nas Américas. A interpretação desses encontros é feita visando à vigilância epidemiológica. O significado dessa emergência ou reemergência pode se traduzir no aparecimento de problemas epidemiológicos. Sugere-se que, em sendo assim, a vigilância epidemiológica deva ser feita em grau global.