998 resultados para Detecção Precoce de Câncer


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O câncer de mama junto com o câncer de colo de útero são as neoplasias mais frequentes na mulher brasileira, sendo as que mais levam à morte ou mutilações na mulher nesse grupo populacional. Por isso, é muito importante a prevenção, pois produzem uma melhora na qualidade de vida das mulheres, reduzem danos e evitam gastos maiores com a atenção secundária e terciária. Foi realizada uma intervenção na Unidade da Saúde da Família Nossa Senhora de Fátima município de José de Freitas no Piauí, tendo com o objetivo de melhorar a prevenção do câncer de colo de útero nas mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e do câncer de mama nas mulheres de 50 a 69 anos. Na área adstrita da Unidade Saúde da Família, havia 534 mulheres na faixa etária para prevenção do câncer de colo de útero, e 165 mulheres para prevenção do câncer de mama. A intervenção foi realizada no período de três meses, de setembro a dezembro 2015. A população alvo foram usuárias moradoras da área adstrita à Unidade da Saúde da Família e que faziam o acompanhamento em nossa unidade de saúde, foi utilizada para registros a fichas espelho e a planilha de coleta de dados. Todas as ações previstas foram desenvolvidas segundo a planilha OMIA, nos quatro eixos programáticos: Organização e Gestão do Serviço; Monitoramento e Avaliação; Engajamento Público; Qualificação da Prática Clínica. A meta planejada para cobertura era 60%, mesmo ficando abaixo, aumentou progressivamente de 14,8% para 42,2% na prevenção do câncer de colo de útero e de 30,9% para 63,0%, na prevenção do câncer de mama, nos três meses de intervenção. Vários indicadores de qualidade foram melhorados, como a proporção de mulheres com amostras satisfatórias de exame citopatológico, identificação de mulheres com exames alterados e sem acompanhamento na Unidade Saúde Família, realização de busca ativa de mulheres que faltaram nas consultas, mulheres com registro adequado, pesquisa de sinais de alerta para risco de câncer, e mulheres que receberam ações de promoção de saúde, todos estes finalizando com resultado de 100%. Ainda persistem algumas limitações como a baixa adesão das usuárias ao programa, falta de recursos materiais que prejudicam o trabalho da equipe, provocando descrédito por parte das usuárias. Podemos dizer que temos uma necessidade de melhora no planejamento de ações de prevenção e promoção de saúde por parte da gestão municipal e da equipe, para que somada a aquisição de conhecimento das usuárias, possa aumentar a adesão das mesmas ao programa de prevenção do câncer de colo de útero e mama, visando garantir uma melhor assistência e qualidade de vida às mulheres. O serviço de saúde prestado se tornou mais organizado e mais completo, com melhora dos registros e controle das ações executadas. A equipe se tornou mais capacitada, mais unida e trabalhando de forma multiprofissional. As ações se adequaram à rotina do trabalho da Unidade de Saúde, e serão incorporadas no serviço de saúde oferecido pela equipe.

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Em muitas comunidades do Brasil encontram-se múltiplos problemas socioeconômicos, educativos, culturais e sobre todos na área da saúde, o qual explica a existência de múltiplas doenças. Na área de abrangência da UBS Pitangui II existia muita desinformação, muitos atrasos nos exames preventivos cito-patológicos e mamografias, além de falta de assistência para a grande maioria de mulheres da área, levando a uma condição preocupante e do alto grau de morbimortalidade das doenças cancerígenas de maior ocorrência em mulheres. Na área existe um total de 630 mulheres compreendidas nos grupos de idades de 25-64 anos e 201 mulheres no grupo de 50-69 anos, que estão em risco para o desenvolvimento dessas doenças. Realizamos uma intervenção que objetivou a detenção do câncer de colo de útero e do câncer de mama na UBS Pitangui II, Extremoz/RN (2015). Para isso, trabalhou-se em conjunto com uma equipe multiprofissional para uma melhor atenção e desenvolvimento de ações desenvolvidas em quatro eixos pedagógicos: organização e gestão dos serviços, monitoramento e avaliação, engajamento público e qualificação da prática clínica. A intervenção foi realizada em um período de 3 meses e 179 usuárias realizaram exames de preventivo e mamografia. Alcançamos um maior aumento de realizações de preventivos e mamografias no último mês. Propiciou-se a ampliação da cobertura da atenção à saúde das mulheres na prevenção dos cânceres de colo de útero e de mama para 22,1% (n=139) e 19,9% (n=40), respectivamente. Mais do que aumentar a cobertura, alcançamos a melhoria dos registros de todas as mulheres e a qualificação da prática clínica na equipe de saúde da UBS Pitangui II, com destaque para pesquisa de sinais de alerta, assim como orientações sobre DSTs e fatores de risco de ambos grupos. Garantimos uma implementação de ações que melhoraram significativamente o serviço, favorecendo a comunidade. Agora a equipe trabalha com melhor orientação profissional e mais união. Todas essas ações serão incorporadas à rotina do serviço após este período do intervenção. Conclui-se que a intervenção gerou um maior compromisso da equipe e excelência de qualidade aos serviços prestados à comunidade. Através da distribuição de atividades da equipe, viabilizou-se atenção a um maior número de pessoas. A população torna-se a maior beneficiada. Palavras-chave: atenção primária à saúde; saúde da família; câncer de colo de útero e de mama; saúde da mulher.

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HECHAVARRIA RUIZ, Juana Silvia. Melhoria da prevenção e detecção do Câncer de colo uterino e do Câncer de mama, na UBS Centro, São Sebastião do Cai/RS. 2015.66f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. Tendo em conta os dados oferecidos pelo Ministério da Saúde o câncer de mama é o mais incidente na população feminina mundial e brasileira e o câncer do colo do útero é o terceiro mais incidente na população feminina brasileira. No Brasil esta ação programática assume importância ao se considerar o papel fundamental da mulher no núcleo familiar e sua crescente presença na força de trabalho. A desatenção aos aspectos integrais da saúde da mulher explica também a importância secundária que se dá profilaxia e terapêutica da morbidade clinica, assim como aos fatores ligados ao aparelho reprodutivo. Trata-se de um projeto de intervenção, realizado na ESF Centro, com o objetivo geral de Melhorar a prevenção e detecção do Câncer de colo uterino e do Câncer de mama, na UBS Centro, São Sebastião do Cai/RS. A UBS localizada na área urbana é adaptada dentro do prédio do Centro de Saúde Municipal. A equipe esta composta por quatro agentes de saúde, uma enfermeira, uma técnica da enfermagem, uma secretaria e uma médica especialista em medicina da família atendendo as pessoas que moram no Centro, Vila Rica, Quilombo, Vila progresso e Loteamento Angico. Sendo uma população total de 3983 pessoas. O número absoluto de usuárias envolvidas na intervenção entre 25 e 64 anos de idade é 344 mulheres e entre 50 e 69 anos de idade são175mulheres. Alcançando se com a implantação do projeto o 100% de cobertura nestas faixas etárias. Os resultados mostram que na UBS a equipe segue as normas e rotinas preconizadas, demonstrando o "Envolvimento multiprofissional". Com intervenção alcançou-se o aumento na cobertura da atenção a mulheres de 25 a 69 anos na prevenção de câncer de colo uterino e da mama, melhora na qualidade dos registros e as consultas de avaliação clínica, ampliando exames clínicos apropriados aos usuários atingidos, onde existia maior dificuldade nas mulheres de 50-69 anos conseguiu se realizar as mamografias atrasadas com ajuda da administração. Sendo importante esta intervenção para melhorar a saúde da comunidade em geral e incrementar a percepção de risco ante DST. Conseguimos que a equipe sinta-se comprometida com o projeto, o apoio do secretario, e a aceitação da comunidade de nosso trabalho. Palavras- chave: Atenção Primária à Saúde; Saúde da Família; Saúde da Mulher; Neoplasias do colo do útero; Neoplasias da Mama.

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O câncer de colo de útero é uma doença de evolução lenta que acomete, sobretudo, mulheres acima dos 25 anos. Embora sua incidência esteja diminuindo, o câncer de colo de útero ainda está entre as enfermidades que mais atingem as mulheres e levam a óbito no Brasil. Felizmente, as estatísticas estão mostrando que 44% dos casos diagnosticados no País são de lesão in situ precursora do câncer, que ainda está restrita ao colo e não desenvolveu características de malignidade. Nessa fase, a doença pode ser curada na quase totalidade dos casos. O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Em ambas as situações as ações de prevenção e promoção de saúde na APS se faz necessária para a melhoria de saúde das mulheres. Na UBS Dr. Raimundo Rene Carlos Castro, Mossoró/ RN, a equipe em que atuo escolheu, após a análise situacional realizada através do curso de especialização em saúde da família da UFPEL – UNASUS, realizar a intervenção com esses temas, pois é um dos principais problemas de saúde de nossa unidade e muita demanda das usuárias. O objetivo geral foi melhorar o programa de prevenção do câncer de colo do útero e de mama na UBS Dr. Raimundo Rene Carlos Castro, Mossoró/ RN. Foi desenvolvido no período de 3 meses na área da equipe da ESF 1 da UBS Dr. Raimundo Rene Carlos Castro. Participaram da intervenção 182 mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e 90 mulheres de 50 a 69 anos. As ações da intervenção foram baseadas no Caderno de Atenção Básica nº 13 do Ministério da Saúde. Portanto, para alcançar os objetivos propostos foram estabelecidas metas e ações nos quatro eixos de ações (Monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público, qualificação da prática clínica). A intervenção foi ótima para a comunidade, pois, nossas usuárias aprenderam a importância do cuidado, enriqueceram seus conhecimentos sobre a existência do Programa de Prevenção do câncer de colo de útero e Controle do câncer de mama, assim como características, complicações e prevenção dos canceres de colo de útero e mama. Receberam atenção integral, realizaram os exames complementares, cresceram os vínculos entre os membros da equipe e a comunidade. A ESF teve uma organização mais detalhada dos diferentes arquivos de atendimento das usuárias, assim como maior qualidade do acolhimento e a organização da agenda para a atenção.

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No Brasil, o câncer do colo uterino é um dos mais importantes problemas de saúde pública. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esta neoplasia é a segunda mais comum no mundo e sua estimativa para o ano de 2014, no Brasil, são esperados 15.590 casos novos de câncer do colo do útero, com um risco estimado de 15,33 casos a cada 100 mil mulheres. Em nosso país, o exame citopatológico do colo do útero é a estratégia de rastreamento recomendado pelo Ministério da Saúde para mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos. As evidências mostram que a abordagem mais completa contra esta neoplasia é o rastreamento de suas lesões precursoras, através do exame citopatológico de colo uterino, possibilitando com mais rapidez o tratamento e acompanhamento da mulher. Contudo, o que se observa é que nem sempre é possível atingir 100% do esperado, pois não depende só dos serviços de saúde ou dos profissionais a realização deste acompanhamento, sendo fundamental a adesão da mulher ao tratamento. O exame Papanicolaou tem papel importante nesta detecção e por isso discorremos sobre o assunto durante este trabalho. O Agente Comunitário de Saúde exerce papel importante na conscientização, na busca ativa e no incentivo dessas mulheres com vida sexual ativa, para o esclarecimento da doença e seus agravos assim evitar o desenvolvimento da doença ou ainda o diagnostico precoce para o tratamento e a cura

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A neoplasia da cavidade oral é uma das espécies de neoplasias mais frequentes da área cabeça e pescoço, sendo também um tipo de câncer que quando detectado precocemente possui um índice de sobrevida grande. Através de uma revisão de literatura este trabalho busca realizar um estudo sobre prevenção e diagnóstico precoce em grupos de risco para o câncer bucal, na rede pública de saúde, dando importância para a medidas educativas simples, tais como: realizar constantemente o auto exame da boca tanto para a população em geral quanto para o grupo de risco; exclusão dos fatores de risco compreendidos em sua etiopatogenia, como fumo, o álcool, a higiene oral precária, raízes residuais, irritação local, exposição solar e agentes infeccioso e má alimentação. Esta doença quando diagnosticada precocemente possui bom prognostico e tratamento menos agressivo, porém na maioria dos casos os indivíduos procuram tratamento quando a doença já está em um estagio avançado, onde demanda tratamento mais agressivo como cirurgias em grandes áreas associada com radioterapia e quimioterapia. Por essa razão é importante que se implemente projetos voltados para esta área, para que assim a população conscientize da importância de realizarem o auto exame e os profissionais também nas consultas avaliarem os pacientes para que o câncer seja diagnosticado precocemente aumentando as chances de cura e de sobrevida

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O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência da realização dos exames de rastreamento para o câncer de próstata em homens com 50 anos ou mais de idade, segundo variáveis socioeconômicas, demográficas, de comportamentos relacionados à saúde e presença de morbidade. O estudo foi do tipo transversal, de base populacional, e as análises estatísticas consideraram o delineamento da amostra. Os fatores associados à não realização dos exames de rastreamento do câncer de próstata, foram: ter de idade menor que 70 anos, ter escolaridade de até 8 anos, renda familiar per capita menor que 0,5 salário mínimo, não ter diabetes, ter limitação visual e não ter ido ao dentista no último ano. O SUS foi responsável pela realização de 41% dos exames de rastreamento do câncer de próstata referidos. Este estudo apontou que apesar da controvérsia sobre e efetividade do toque retal e da dosagem do Antígeno Específico Prostático (PSA) para a detecção do câncer de próstata, parcela significativa da população masculina vem realizando estes exames para os quais existem significativas desigualdades socioeconômicas quanto ao acesso.

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OBJETIVO: Analisar a história de rastreamento citológico anterior em mulheres que apresentaram alterações citológicas e confirmação histológica para câncer cervical. MÉTODOS: Estudo transversal com 5.485 mulheres (15-65 anos) que se submeteram a rastreamento para o câncer cervical entre fevereiro de 2002 a março de 2003, em São Paulo e Campinas, SP. Aplicou-se questionário comportamental e foi feita a coleta da citologia oncológica convencional ou em base líquida. Para as participantes com alterações citológicas indicou-se colposcopia e, nos casos anormais, procedeu-se à biópsia cervical. Para investigar a associação entre as variáveis qualitativas e o resultado da citologia, utilizou-se o teste de qui-quadrado de Pearson com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Dentre os resultados citológicos, 354 (6,4%) foram anormais, detectando-se 41 lesões intra-epitelial escamosa de alto grau e três carcinomas; em 92,6% revelaram-se normais. De 289 colposcopias realizadas, 145 (50,2%) apresentaram alterações. Dentre as biópsias cervicais foram encontrados 14 casos de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 e quatro carcinomas. Referiram ter realizado exame citológico prévio: 100% das mulheres com citologia compatível com carcinoma, 97,6% das que apresentaram lesões intra-epiteliais de alto grau, 100% daquelas com confirmação histológica de carcinoma cervical, e 92,9% das mulheres com neoplasia intra-epitelial cervical grau 3. A realização de citologia anterior em período inferior a três anos foi referida, respectivamente, por 86,5% e 92,8% dessas participantes com alterações citológicas e histológicas. CONCLUSÕES: Entre as mulheres que apresentaram confirmação histológica de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 ou carcinoma e aquelas que não apresentaram alterações histológicas não houve diferença estatisticamente significante do número de exames citológicos realizados, bem como o tempo do último exame citológico anterior.

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O câncer pediátrico possui alta incidência, principalmente a leucemia linfoide aguda e o linfoma não Hodgkin. A quimioterapia, devido a seus efeitos colaterais, diminui a ingestão de alimentos, por causar alteração do paladar, ressecamento da boca, náuseas e ou vômitos. A sensação do gosto é responsável pela detecção e resposta ao estímulo doce, salgado, azedo, amargo e umami, este último proveniente do glutamato monossódico, o qual está relacionado ao aumento da palatabilidade de preparações, fato que pode colaborar para a melhoria da aceitação alimentar em pacientes pediátricos com câncer. O objetivo deste estudo foi identificar os limiares de detecção do gosto umami em crianças portadoras de câncer que seguem os protocolos quimioterápicos: GBTLI LLA 97, 99 e 2009 e LNH 2000. Foi aplicado o teste de sensibilidade de Threshold em duplicata para determinação do limiar do gosto umami, utilizando seis concentrações crescentes de água deionizada e glutamato monossódico. Os dados foram analisados com auxílio do programa Epinfo 6.0. Foram avaliados 69 pacientes, 63,8por cento do sexo masculino; 69,6 por cento portadores de leucemia linfoide aguda e o restante de linfoma não Hodgkin. Em relação à idade, cerca de 69por cento estavam na faixa etária de 6 a 10 anos. A maioria da população (mais de 70 por cento) detectou o gosto umami a partir da segunda concentração oferecida no teste, nas duas aplicações, sendo sensíveis a este gosto. As crianças com câncer em tratamento quimioterápico mostraram-se sensíveis ao gosto umami. A utilização de forma moderada desse componente nas preparações e orientação alimentar adequada pode colaborar para a melhora do estado nutricional das crianças em tratamento quimioterápico

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O câncer de mama é a principal neoplasia maligna que acomete o sexo feminino no Brasil. O câncer de mama é hoje uma doença de extrema importância para a saúde pública nacional, motivando ampla discussão em torno das medidas que promova o seu diagnóstico precoce, a redução em sua morbidade e mortalidade. A presente pesquisa possui três objetivos, cujos resultados encontram-se organizados em artigos. O primeiro objetivo buscou analisar a completude dos dados do Sistema de Informação de Mortalidade sobre os óbitos por câncer de mama em mulheres no Espírito Santo, Sudeste e Brasil (1998 a 2007). Realizou-se um estudo descritivo analítico baseado em dados secundários, onde foi analisado o número absoluto e percentual de não preenchimento das variáveis nas declarações de óbitos. Adotou-se escore para avaliar os graus de não completude. Os resultados para as variáveis sexo e idade foram excelentes tanto para o Espírito Santo, Sudeste e Brasil. O preenchimento das variáveis raça/cor, grau de escolaridade e estado civil apresentam problemas no Espírito Santo. Enquanto no Sudeste e Brasil as variáveis raça/cor e escolaridade têm tendência decrescente para a não completude, no Espírito Santo a tendência se mantém estável. Para a variável estado civil, a não completude tem tendência crescente no Estado do Espírito Santo. O segundo objetivo foi analisar a evolução das taxas de mortalidade por câncer de mama, em mulheres no Espírito Santo no período de 1980 a 2007. Estudo de série temporal, cujos dados sobre óbitos foram obtidos do Sistema de Informação de Mortalidade e as estimativas populacionais segundo idade e anos-calendário, do Instituto Brasileiro Geografia e Estatística. Os coeficientes específicos 9 de mortalidade, segundo faixa etária, foram calculados anualmente. A análise de tendência foi realizada por meio da padronização das taxas de mortalidade pelo método direto, em que a população do senso IBGE-2000, foi considerada padrão. No período de estudo, ocorreram 2.736 óbitos por câncer de mama. O coeficiente de mortalidade neste período variou de 3,41 a 10,99 por 100.000 mulheres. Os resultados indicam que há tendência de mortalidade por câncer de mama ao longo da série (p=0,001 com crescimento de 75,42%). Todas as faixas etárias a partir de 30 anos apresentaram tendência de crescimento da mortalidade estatisticamente significante (p=0,001). Os percentuais de crescimento foram aumentando, segundo as idades mais avançadas, sendo 48,4% na faixa de 40 a 49 anos, chegando a 92,3%, na faixa de 80 anos e mais. O terceiro objetivo foi realizar a análise espacial dos óbitos em mulheres por câncer de mama no estado do Espírito Santo, nos anos de 2003 a 2007, com análise das correlações espaciais dessa mortalidade e componentes do município. O cenário foi o Estado do Espírito Santo, composto por 78 municípios. Para análise dos dados, utilizou-se a abordagem bayesiana (métodos EBest Global e EBest Local) para correção de taxas epidemiológicas. Calculou-se o índice I de Moran, para dependência espacial em nível global e a estatística Moran Local. As maiores taxas estão concentradas em 19 municípios pertencentes às Microrregiões: Metropolitana (Fundão, Vitória, Vila Velha, Viana, Cariacica e Guarapari), Metrópole Expandida Sul (Anchieta, Alfredo Chaves), Pólo Cachoeiro (Vargem Alta, Rio Novo do Sul, Mimoso do Sul, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Jerônimo Monteiro, Bom Jesus do Norte, Apiacá e Muqui) e Caparaó (Alegre e São José do Calçado). Os resultados da Estimação Bayesiana (Índice de Moran) dos óbitos por câncer de mama em mulheres ocorridos no estado do Espírito Santo, segundo os dados brutos e 10 ajustados indicam a existência de correlação espacial significativa para o mapa Local (I = 0,573; p = 0,001) e Global (I = 0,118; p = 0,039). Os dados brutos não apresentam correlação espacial (I = 0,075; p = 0,142).

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Objetivou-se mostrar a importância do câncer enquanto causa de morte e morbidade para a população feminina brasileira. Foram analisados os dados das estatísticas de mortalidade do Ministério da Saúde e os disponíveis nos registros de câncer de base populacional existentes nos municípios em Belém, Fortaleza, Recife, Goiânia, São Paulo e Porto Alegre (Brasil). Em 1986 o câncer foi responsável por 15,5% dos óbitos em mulheres acima de quinze anos no Brasil. Os cânceres de mama e útero representaram quase um terço desses óbitos. A comparação internacional mostrou que os coeficientes de incidência de câncer de colo de útero em Recife e Belém foram os mais altos do mundo e os de mama em Fortaleza e São Paulo são próximos dos encontrados nas regiões de mais altas cifras como nos Estados Unidos e alguns países da Europa. São discutidos os principais fatores de risco para os cânceres mais prevalentes entre as mulheres brasileiras, guardando as diferenças culturais, sociais e geográficas, bem como os programas de controle existentes. Conclui-se que os programas, de "screening" e de diagnóstico precoce para o câncer de colo uterino tiveram coberturas muito baixas. Considerou-se que o estabelecimento de uma política assistêncial e de controle que inclua a prevenção e o diagnóstico precoce para os cânceres de colo uterino e de mama nos programas de assistência à mulher deveria ser uma das prioridades de saúde pública, no Brasil.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalência de condutas na prevenção secundária do câncer de mama e fatores associados. MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal de base populacional na cidade de Pelotas, RS, em 2002, com amostra de 879 mulheres de 40 a 69 anos. Foram coletadas informações sobre variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais, biológicas e referentes ao manejo médico. A análise estatística das variáveis foi realizada utilizando o método de regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência do "hábito de realizar o auto-exame" encontrada foi de 83,5% (IC 95%: 80,9-85,9), sendo que, dessas mulheres, 80,4% (IC 95%: 77,3-83,2) o realizavam ao menos uma vez ao mês. A prevalência de "exame clínico de mamas" foi de 83,3% (IC 95%: 80,6-85,7). "Mamografia alguma vez na vida" mostrou prevalência de 70% (IC 95%: 66,8-73,0), sendo que 83,7% (IC 95%: 80,5-86,6) realizaram a última mamografia há dois anos ou menos. Das entrevistadas, 62% (IC 95%: 58,7-65,2) consultaram ginecologista ao menos uma vez no último ano. Os fatores associados a maiores prevalências das condutas na prevenção secundária do câncer de mama foram: pertencer às classes sociais mais altas; ter a maior combinação de fatores de risco para neoplasia mamária; ter história familiar de câncer de mama; fazer uso de terapia de reposição hormonal e ter sido submetida à biópsia por patologia mamária. CONCLUSÕES: As medidas preventivas para o câncer de mama vêm sendo bastante utilizadas quantitativamente; entretanto, os dados apontam para limitações em relação à sua adequação. O nível socioeconômico parece ser o principal determinante do acesso à consulta ginecológica e, conseqüentemente, às demais condutas na prevenção secundária do câncer de mama.

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OBJETIVO: Analisar a história de rastreamento citológico anterior em mulheres que apresentaram alterações citológicas e confirmação histológica para câncer cervical. MÉTODOS: Estudo transversal com 5.485 mulheres (15-65 anos) que se submeteram a rastreamento para o câncer cervical entre fevereiro de 2002 a março de 2003, em São Paulo e Campinas, SP. Aplicou-se questionário comportamental e foi feita a coleta da citologia oncológica convencional ou em base líquida. Para as participantes com alterações citológicas indicou-se colposcopia e, nos casos anormais, procedeu-se à biópsia cervical. Para investigar a associação entre as variáveis qualitativas e o resultado da citologia, utilizou-se o teste de qui-quadrado de Pearson com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Dentre os resultados citológicos, 354 (6,4%) foram anormais, detectando-se 41 lesões intra-epitelial escamosa de alto grau e três carcinomas; em 92,6% revelaram-se normais. De 289 colposcopias realizadas, 145 (50,2%) apresentaram alterações. Dentre as biópsias cervicais foram encontrados 14 casos de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 e quatro carcinomas. Referiram ter realizado exame citológico prévio: 100% das mulheres com citologia compatível com carcinoma, 97,6% das que apresentaram lesões intra-epiteliais de alto grau, 100% daquelas com confirmação histológica de carcinoma cervical, e 92,9% das mulheres com neoplasia intra-epitelial cervical grau 3. A realização de citologia anterior em período inferior a três anos foi referida, respectivamente, por 86,5% e 92,8% dessas participantes com alterações citológicas e histológicas. CONCLUSÕES: Entre as mulheres que apresentaram confirmação histológica de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 ou carcinoma e aquelas que não apresentaram alterações histológicas não houve diferença estatisticamente significante do número de exames citológicos realizados, bem como o tempo do último exame citológico anterior.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Informática

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OBJETIVO: Analisar a idade como fator prognóstico no câncer de mama em estádio clínico inicial. MÉTODOS: Estudo retrospectivo que analisou as características clínicas e a sobrevida livre de doença de 280 pacientes entre 25 e 81 anos com câncer de mama estágio clínico I e II com acompanhamento em hospital de Porto Alegre (RS), de 1995 a 2000. Dados clínicos, patológicos, tratamento e desfechos foram extraídos dos prontuários das pacientes. As pacientes foram divididas em dois grupos conforme a idade ao diagnóstico (<40 anos e >40 anos). Os dois grupos foram comparados quanto ao estágio clínico, histologia, expressão de receptores hormonais, terapia e radioterapia utilizando o teste qui-quadrado e/ou exato de Fisher e para análise de sobrevida, o teste de long-rank e método de Kaplan-Meier. RESULTADOS: Do total de 280 mulheres estudadas, 54 (19,3%) tinham até 40 anos de idade. Ambos os grupos de pacientes eram similares em estágio clínico, histologia e expressão de receptores hormonais. A proporção de pacientes com sobrevida livre de doença em seguimento de 56 meses foi significativamente maior nas pacientes acima de 40 anos (84% versus 70%). Proporcionalmente, as pacientes mais jovens receberam mais terapia adjuvante (88,8% versus 77,8%). Houve diferença significativa na probabilidade das mulheres acima de 40 anos de permanecerem livre de doença (84%), sendo mais evidente quando comparadas às pacientes com < 40 anos em estágio clínico I. CONCLUSÕES: Os achados confirmam que mulheres de até 40 anos com câncer de mama inicial apresentam um pior prognóstico. Entretanto, tal prognóstico parece não estar relacionado a maior número de casos com receptores hormonais negativos. Pacientes jovens que permaneceram livre de doença receberam mais terapia adjuvante, sugerindo efeito positivo da quimioterapia e hormonioterapia.