1000 resultados para Cotidianidad escolar
Resumo:
Este artigo aborda os processos escolares contemporâneos para entender as práticas de socialização e de transmissão cultural como processos socialmente produzidos. Para tanto, parte-se de uma revisão de literatura dos estudos sobre as políticas curriculares na América Latina, identificando duas tendências da produção sobre a constituição do conhecimento escolar. Revisaram-se, então, artigos publicados em cinco periódicos brasileiros ao longo da última década, elaborando-se "mapas da literatura". Notou-se a predominância de três perspectivas: políticas de organização do conhecimento escolar; práticas escolares; epistemologias do currículo. Após o exame dos artigos selecionados, constatou-se que apresentam significativa consistência teórica, embora ainda apresentem poucos estudos empíricos.
Resumo:
O texto faz um recorte de estudo comparativo sobre políticas e práticas inclusivas em João Pessoa (Brasil) e em Lisboa (Portugal), e busca subsídios mais amplos para reflexões sobre o tema. Foi desenvolvido em escolas públicas de anos iniciais inclusivas, mediante entrevistas com os seus responsáveis, para conhecer as condições profissionais e as suas dificuldades. Segundo os dados, em João Pessoa as escolas inclusivas carecem de professores de educação especial, e em Lisboa esses atuam em escolas regulares. Nas duas realidades, manifestou-se a necessidade de especialistas como critério para a inclusão. Os dados podem revelar a intenção de demarcar territórios para antigas práticas clínicas ou a necessidade de rever velhos conceitos do sistema educacional que possam contribuir com uma educação para todos.
Resumo:
O artigo analisa padrões de segregação entre e intraescolas, trazendo dados para toda a rede municipal de educação do Rio de Janeiro, de 2004 a 2010. O desenho do estudo possibilita medir o efeito líquido produzido pela distribuição dos alunos entre os turnos da manhã e da tarde na segregação escolar. Para isso foi utilizado um indicador denominado Índice de Segregação, que considera quatro características dos estudantes: condição de pobreza, cor/raça, educação parental e distorção idade-série. Os resultados indicam que os turnos escolares produzem efeito de incremento no nível geral de segregação escolar e que os estudantes são selecionados para diferentes turnos, principalmente em função de seu percurso escolar pregresso, o que reforça a impressão da existência de uma espécie de tracking informal, na rede escolar estudada.
Resumo:
Considerando o vínculo histórico entre psicologia e educação concernente aos processos de ensino e de aprendizagem escolar, apresentam-se dados relacionados a tal relação, nas publicações de Cadernos de Pesquisa - CP -, de 1980 a 2012. Buscou-se evidenciar como o vínculo entre essas áreas estabeleceu-se em torno do ensino de conteúdos e verificar se ele continua efetivo nas publicações de CP. A partir da análise de conteúdo de setenta artigos, encontrou-se que: nas décadas de 1980 e 1990, a teoria de Piaget foi predominante; de 2000 a 2012, diferentes correntes da psicologia dão base às discussões; nota-se decréscimo no número de artigos que articulam psicologia e educação nos processos de ensino de conteúdos. São discutidas questões referentes à atual relação entre as duas áreas.
Resumo:
O texto discute a repercussão das políticas educacionais em vigência no Brasil nas concepções de escola e de conhecimento escolar e sua incidência na constituição de desigualdades educativas na sociedade. É utilizada a metodologia da análise de conteúdo de documentos oficiais e oficiosos do Banco Mundial e do Ministério da Educação, visando a identificar políticas para a escola e orientações curriculares, as quais estariam levando à desfiguração das funções emancipadoras do conhecimento escolar. O texto defende o acesso aos conhecimentos culturais e científicos como meio de promoção e ampliação do desenvolvimento dos processos psíquicos superiores dos alunos, em estreita articulação com suas práticas socioculturais e institucionais, e como condição de superação das desigualdades educativas.
Resumo:
A proposta deste artigo é discutir algumas relações entre a liberdade e o conhecimento escolar na perspectiva da pedagogia histórico-crítica, que se fundamenta nas concepções marxistas de história, sociedade, ser humano e conhecimento. A liberdade inexiste na natureza, tendo surgido pela atividade especificamente humana, ou seja, o trabalho. A história social tem produzido o incremento das possibilidades de ação livre e, concomitantemente, os obstáculos à concretização dessas possibilidades. A educação escolar reflete, em seus conteúdos e suas formas, esse caráter contraditório da luta humana pela liberdade.
Resumo:
Este texto objetiva analisar a articulação entre conhecimento escolar e emancipação no campo do currículo a partir de uma postura epistêmica pós-fundacional. Entendendo que nomear é um ato político, a análise enfrenta o desafio colocado pela virada paradigmática às leituras essencialistas do mundo. Explicita o diálogo estabelecido com os estudos pós-fundacionais, sublinhando seus efeitos na fixação de sentido para o significante emancipação. Em seguida, analisa a produção intelectual acumulada no campo curricular na última década, focalizando os processos de significação hegemonizados para a interface conhecimento escolar e emancipação. Por fim, a análise procura reativar outros sentidos possíveis da articulação em foco, abrindo pistas de investigação para continuarmos pensando politicamente o campo curricular, em meio às disputas na fronteira definidora de conhecimento escolar.
Resumo:
La supervisión escolar en su área administrativa, denominada también gestión, puede ser considerada hoy en día como esencial para el funcionamiento de toda escuela. Aunque su denominación está sacada de la organización empresarial, sin embargo, presenta unas grandes diferencias con ella, dentro del ámbito educativo y en el ejercicio de la función. No es de extrañar, pues, que en castellano aún no se haya encontrado el nombre adecuado y preciso. De hecho, esta función tiene la misión de posibilitar el desarrollo de la actividad docente, sin ser ella, empero, propiamente docente. En cierta manera, podríamos afirmar que recae sobre la responsabilidad del que la ejerce, la gestión de todo lo que no es directamente docente. Esta función debe ser pensada y planificada de tal manera que, con una actuación presente en visión de futuro, los docentes y su director puedan realizar la misión educativa con satisfacción y calidad. Misión que ha de estar inserta, de forma dinámica y contínua en el momento, en la sociedad y en el lugar donde esté edificada la escuela. Este servicio que hace la función supervisora al centro escolar tan solo tendrá razón de ser, actualmente, si contemplamos la estructura de la escuela como un sistema verdadero. En este sistema la organización tiene sentido no solo por la producción y por las personas que la forman, sino además, y muy especialmente, por la visión del centro como unidad o grupo integrado tal como nos dice Ouchi en su teoría Z. Por tanto, la función supervisora ha de realizar, de forma esencial, el facilitar la consecución de la unidad integral de la escuela. Visión esta que deberíamos juntar a la de Dobrov, en cuanto que el Orgware de cualquier entidad ha de estructurarse de forma adaptada y flexible a la diferente complejidad de niveles del Hardware y del Software escolar. En consecuencia, la función de supervisión encuentra su sentido en la necesidad de dar una respuesta ineludible a la complejidad tecnológica y formal en la que se mueve la calidad docente de cada centro escolar. Ahora bien, no todos aceptan la necesidad de esta supervisión. Se confunde, según nuestro parecer, entre la función y el puesto de trabajo. De trecho, esta identidad tanto puede darse como no, por lo que es conveniente distinguirlas. De lo contrario, al tener dicha función su origen y desarrollo en los macro-colegios privados puede ser gratuitamente minusvalorada por los planteamientos de otros tipos y formas de escuelas. Nosotros defendemos esta función como algo plenamente esencial en todo sistema escolar, sea privado o no, sea pequeño o grande. En todos ellos esta función es para nosotros imprescindible. Y si bien en la escuela estatal parte de esta función será desarrollada por la administración central, sin embargo, cada centro o grupo gestionable de centros debería contar con alguien que realizara la función susodicha. Y si esto se realizara así auguramos un porvenir óptimo y adecuado a los nuevos y progresivos cambios del ambiente escolar en bien de los centros.
Resumo:
Pocs conceptes se'ns presenten avui amb connotacions de relativitat tan amplies com el de frontera. És per aixo que m'ha semblat adequat encapgalar aquest article fent referencia a les fronteres de la integració escolar: voldria suggerir al lector la idea de la integració escolar (a partir d'ara IE) com un procés que afecta internament els sistemes educatius on es planteja i que, a més, es troba en expansió i, per tant, intentant superar unes fronteres que el limiten, a vegades d'una manera imprecisa i d'altres d'una manera ben contundent.
Resumo:
Nuestra intención y objetivo ha sido establecer un diálogo con profesores de la enseñanza secundaria Obligatoria (ESO) con la finalidad de comprender, analizar e interpretar sus pensamientos, ideas, acciones y opiniones en relación a los supuestos básicos de las reformas educativas y el fracaso escolar. Hemos realizado dicho diálogo desde una perspectiva tanto sincrónica como diacrónica y, a este efecto, el profesorado participante cumple el requisito de llevar más de 30 años en activo. Esta perspectiva sincrónica/diacrónica nos ha permitido rastrear el pensamiento y la experiencia vivida, de modo transversal, a través de las reformas educativas desde la postura profesional del ¿hoy¿. En este contexto, hemos valorado el conocimiento y experiencia acumulada de aquellos profesionales que iniciaron sus carreras en plena etapa predemocrática y que han vivido todos los cambios como un valor añadido.
Resumo:
El objetivo del artículo se dirige a describir la transformación de las bibliotecas escolares en CREA (Centros de Recursos para la Enseñanza y Aprendizaje), como modo de cumplir una función eficaz en la Educación para la Sociedad del Conocimiento. El estudio se realiza en el caso español, por lo que se aborda el desarrollo legislativo para comprender la situación actual de las bibliotecas escolares en España, como un estado del arte, para presentar luego el modelo teórico, la definición y aspectos organizativos del CREA. El gran reto es la conversión de la biblioteca escolar en una biblioteca digital educativa, por lo que el artículo analiza las disfunciones de la biblioteca escolar en los nuevos entornos tecnológicos, los problemas que se plantean en la transformación, los elementos sobre los que descansará la transformación, para finalmente presentar una propuesta de los instrumentos actualmente existentes y eficaces para la gestión de contenidos digitales educativos y la organización del conocimiento en la biblioteca digital educativa que será el CREA.
Resumo:
Este artigo apresenta a gestão da biblioteca escolar com enfoque na aplicação de ferramentas de gestão para avaliação da qualidade dos serviços oferecidos. Aborda as questões de qualidade e de administração como gestão garantindo aos serviços as características das expectativas e necessidades dos usuários da biblioteca escolar. O bibliotecário, como gestor dos serviços prestados na tomada de decisão, tem competência para utilizar as ferramentas que auxiliam a avaliar seus serviços, como brainstorming, diagrama de causa e efeito, diagrama de Pareto, histograma, matriz de priorização GUT, ciclo PDCA, fluxograma e 5W2H. Apresenta ainda algumas situações de problemas e dificuldades no âmbito da biblioteca escolar exemplificadas na utilização das ferramentas e a aplicação da junção de três ferramentas (fluxograma, PDCA e 5W2H) para avaliação dos serviços.
Resumo:
L’estudi realitzat aborda i caracteritza des de l’enfocament de la resiliència com l’alumnat de procedència estrangera s’enfronta a una etapa d’alt risc d’abandonament escolar com és l’Educació Secundària Obligatòria (ESO) –especialment en el segon cicle– i el moment de transició acadèmica cap a la Postobligatòria (PO). En altres paraules, s’analitzen i valoren els mecanismes resilients desplegats per l’alumnat immigrant que donen llum sobre com aconseguir que processos, a priori, qualificats com a problemàtics o dificultosos per aquests grups degut a la seva situació de major vulnerabilitat esdevinguin una xarxa protectora que afavoreixi trajectòries d’èxit escolar. L’emmarcament conceptual des de la resiliència educativa, en general, ha centrat la seva atenció en la capacitat de l’individu per “compensar” certes limitacions amb altres habilitats. Tanmateix, la definició de resiliència a la qual ens hem aferrat té un caire més ecològic i culturalment sensible. És la definició proposada pel Resilience Research Centre (RRC) i encunyada pel seu co-director Michael Ungar: In the context of exposure to significant adversity, resilience is both the capacity of individuals to navigate their way to the psychological, social, cultural, and physical resources that sustain their well-being, and their capacity individually and collectively to negotiate for these resources to be provided in culturally meaningful ways (Ungar, 2012). Entesa d’aquesta manera, la resiliència és un constructe social que identifica els processos i resultats relacionats amb allò que la gent conceptualitza com a “benestar”. Així, es més probable que la resiliència aparegui quan es proporcionin els serveis, suports i recursos que garanteixen el benestar de tots els nens/es des d’una perspectiva que sigui significativa tant per a l’individu, com per la seva família i comunitat...