553 resultados para Índios Xikrin


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Background. The intrafamilial dynamics of endemic infection with human herpesvirus type 8 (HHV-8) in Amerindian populations is unknown. Methods. Serum samples were obtained from 517 Amerindians and tested for HHV-8 anti-latent nuclear antigen (anti-LANA) and antilytic antibodies by immunofluorescence assays. Logistic regression and mixed logistic models were used to estimate the odds of being HHV-8 seropositive among intrafamilial pairs. Results. HHV-8 seroprevalence by either assay was 75.4% (95% confidence interval [CI]: 71.5%-79.1%), and it was age-dependent (P-trend<.001). Familial dependence in HHV-8 seroprevalence by either assay was found between mother-offspring (odds ratio [OR], 5.44; 95% CI: 1.62-18.28) and siblings aged >= 10 years (OR 4.42, 95% CI: 1.70-11.45) or siblings in close age range (<5 years difference) (OR 3.37, 95% CI: 1.21-9.40), or in families with large (>4) number of siblings (OR, 3.20, 95% CI: 1.33-7.67). In separate analyses by serological assay, there was strong dependence in mother-offspring (OR 8.94, 95% CI: 2.94-27.23) and sibling pairs aged >= 10 years (OR, 11.91, 95% CI: 2.23-63.64) measured by LANA but not lytic antibodies. Conclusions. This pattern of familial dependence suggests that, in this endemic population, HHV-8 transmission mainly occurs from mother to offspring and between close siblings during early childhood, probably via saliva. The mother to offspring dependence was derived chiefly from anti-LANA antibodies.

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Indigenous Reserves have played an indispensable role in maintaining forest areas in the Neotropics. In the Amazon there is a clear correlation between these reserves and the presence of forest cover; however, the simple presence of uninterrupted vegetation is no guarantee for the conservation of biodiversity, especially where hunting is practiced. This study describes hunting practices among the Awá-Guajá people from 1993 through 1994, also identifying sociocultural, technological, and demographic changes that have influenced their resource acquisition strategies over the last two decades. The data was obtained through ethnographic fieldwork, recording 78 days of foraging returns, with follow-up visits through 2010. This work provides useful information for an effective diachronic analysis of hunting in this community, by revealing foraging patterns of the early to mid-1990s, and describing community transformations over the last two decades in this locale.

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Elemento fundamental no pensamento greco pré-filosófico, physis reflete unidade, presença e relaçâo. Convertida em "naturans" pelos romanos foi, na modernidade, depura em "natureza" e com esse sentido passou a representar um domínio em face do qual a história e a cultura mantém uma relaçâo crescente de assimetria e exterioridade figuradas pela máxima cartesiana de que "o homen deve ser Mestre e Senhor da natureza". Fora do arco hegemônico do pensamento ocidental há, entretanto, percepçôes alternativas da natureza análogas á physis. Assumindo que para o que nomeamos natureza existe um plano originário - captado seja pelo pensamento selvagem, de Levi Strauss (1962), ou pela ontología anímica, de Tim Ingold (2000-2006) - o texto busca confluências entre a physis pré-filosófica e o xamanismo dos índios Galibi-Marworno da regiâo do baixo Rio Oiapoque e Rio Uaça (fronteira Brasil-Guiana francesa).

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En este artículo reconstruiremos la rebelión de los mocovíes de San Javier en 1904, caracterizada por en su época como un "malón de índios", es decir, como una irrupción de un grupo de "salvajes" con planes de destrucción. Consideramos, en cambio, que este conflicto no debe pensarse como un episodio aislado, sino como parte de un contexto más amplio conformado por la problemática aborigen en el período de consolidación del Estado nacional. Entendemos la noción de "rebelión" como un proceso complejo en el que se ponen juego aspectos políticos, económicos, sociales y religiosos vinculándose tanto a una protesta contra las imposiciones del Estado como a un movimiento de tipo milenarista. Analizaremos dicha rebelión, a partir de la prensa de la época, en la cual identificamos interpretaciones sobre la misma, así como diversas concepciones sobre la cuestión indígena que se planteaban entre distintos sectores de la sociedad mayor.

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As verdadeiras razões das guerras no mundo primitivo constituem uma questão que merece maior atenção dos estudiosos. Um motivo óbvio dessas guerras no mundo primitivo era a disputa pela exploração do meio ambiente, mas isso geralmente não ocorria entre os indígenas brasileiros, devido à vasta extensão territorial do país. Mesmo no caso dos guerreiros Munduruku, a “razão beligerante” da tribo permanece pouco explorada. O que mais se encontra são descrições dos ataques aos inimigos, do valor social atribuído aos guerreiros, do objetivo imediato da guerra - a caça às cabeças – e das festas em que essas peças eram enfeitadas tornando-se os mais valiosos troféus. Sua importância se devia ao fato de que, de acordo com as crenças indiígenas, elas propiciavam sucesso às atividades de caça, coleta e agricultura, tornando-se então necessárias ao bem estar da tribo. Nossa proposta é considerar a guerra como o elemento central da vida Munduruku, ou seja, a razão mesma de sua existência. Nessa atividade se ancoravam os valores culturais por excelência do grupo, bem como os elementos básicos da sua organização social. Independentemente de vinganças, de disputas ou de qualquer outro motivo “justo”, a guerra tinha que acontecer para os Munduruku: a vida da tribo dependia da morte dos inimigos e de suas valorizadas cabeças. Nossa hipótese é que uma explicação de base genética pode explicar mais coerentemente essa radical “necessidade” da guerra perpetrada pelos Munduruku.

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This paper analyzes the processes of extinction of indigenous collective lands and villages in Rio de Janeiro and Espírito Santo, from mid-eighteenth century to the nineteenth century, giving emphasis on the role of IndigenousÆs policy aiming to delay the process. Based on the correspondence among authorities, laws, statistical reports, and petitions from the Indians themselves, we approach the agrarian conflicts among indigenous, non-Indian residents and municipal councils, focusing on the issue of controversies and discussions regarding ethnicity that played a central role in these disputes.

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This paper analyzes the processes of extinction of indigenous collective lands and villages in Rio de Janeiro and Espírito Santo, from mid-eighteenth century to the nineteenth century, giving emphasis on the role of IndigenousÆs policy aiming to delay the process. Based on the correspondence among authorities, laws, statistical reports, and petitions from the Indians themselves, we approach the agrarian conflicts among indigenous, non-Indian residents and municipal councils, focusing on the issue of controversies and discussions regarding ethnicity that played a central role in these disputes.

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This paper analyzes the processes of extinction of indigenous collective lands and villages in Rio de Janeiro and Espírito Santo, from mid-eighteenth century to the nineteenth century, giving emphasis on the role of IndigenousÆs policy aiming to delay the process. Based on the correspondence among authorities, laws, statistical reports, and petitions from the Indians themselves, we approach the agrarian conflicts among indigenous, non-Indian residents and municipal councils, focusing on the issue of controversies and discussions regarding ethnicity that played a central role in these disputes.

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Tabla de contenidos: Nota introductoria / Emir Reitano, Paulo Possamai. Del Tajo al Amazonas y al Plata. Las repercusiones atlánticas de las 12 guerras entre las coronas española y portuguesa en la Edad Moderna / Juan Marchena Fernández. El presidio de Buenos Aires entre los Habsburgo y los Borbones: el ejército regular en la frontera sur del imperio español / Carlos María Birocco. Los soldados indígenas del Rey Católico: los misioneros en las guerras por la Colonia del Sacramento / Paulo César Possamai. Ataque de la flota combinada anglo portuguesa a la Colonia del Sacramento.El hundimiento del navío Lord Clive (1763) / Marcelo Díaz Buschiazzo. Travessías difíceis: Portugal, Colónia do Sacramento e o projeto Montevidéu (1715-1755) / Victor Hugo Abril. Beresford e D. Joao VI ? Uma inesperada confluencia / Fernando Dores Costa. La guerra: una situación límite. Una aproximación al tema: Batalla de India Muerta, noviembre 1816 / Juan Carlos Luzuriaga. Fortalezas imperiais: Arquitetura e cotidiano (Fronteira Oeste da América Portuguesa, século XVIII) / Otávio Ribeiro Chaves. Resistência e cotidiano da tropa militar do presídio de Miranda: Aspectos da defesa da fronteira sul da capitania de Mato Grosso (1797-1822) / Bruno Mendez Tulux. Os índios Payaguá: guerra e comércio na fronteira oeste da América portuguesa / Maria De Jesus Nauk. De Yatay a Cerro- Corá. Consenso e Dissenso na resistência militar paraguaia / Mario Maestri. Extraños en los confines del imperio: los portugueses ante la corona española en el Río de la Plata / Emir Reitano. Incidências da guerra en uma fronteira imperial: Rio Grande de Sao Pedro (1750-1825) / Helen Osorio. Armas y control. El ?negro delito de la deserción? en la Banda Oriental (1811-1816) / Daniel Fessler. Cruzar fronteiras, conectar mundos. As missoes austrais na pampa bonaerense (Século XVIII) / María Cristina Martins. Las guerras coloniales en la historiografía uruguaya de orientación nacionalista / Tomás Sansón. Las estatuas al Almirante Brown y la ?construcción de la Nación Argentina? / Diego Téllez Alarcia.

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Trata-se de um estudo de caso em que analisamos a comunicação alternativa desenvolvida pela AJI (Ação dos Jovens Indígenas), em Dourados/MS, nas aldeias do Jaguapiru e Bororó. Os jovens, que produzem audiovisuais, fotografias, blog, fotolog e um jornal impresso, encontraram na comunicação uma alternativa ante à marginalidade com que os índios são tratados na cidade, e buscarem seus direitos à voz e ao espaço social, em suas próprias tribos, já que os jovens indígenas solteiros ocupam um não-lugar na Reserva, pois não pertencem à organização tradicional indígena, tampouco estão inseridos entre os brancos. A partir das características e limitações da comunicação alternativa no Jornal AJIndo, por meio de pesquisa bibliográfica, entrevistas semi-estruturadas e análise de conteúdo, buscamos verificar o impacto da utilização desta comunicação nas aldeias para os jovens que a produzem, levando em conta interferências nas formas tradicionais de hierarquia e comunicação entre os indígenas e a função social da comunicação alternativa para eles. Embora não seja o objetivo principal do AJIndo, destaca-se o desenvolvimento da auto-estima como resultado desse processo. Soma-se a esta função, a mobilização por transformação social e a formação crítico-educativa. Após o esforço de organização, os jovens começaram a se sentir pertencentes aos indígenas e a serem ouvidos pelos brancos, mesmo que acreditem ser por interesses políticos da comunidade como um todo.

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Trata-se de um estudo de caso em que analisamos a comunicação alternativa desenvolvida pela AJI (Ação dos Jovens Indígenas), em Dourados/MS, nas aldeias do Jaguapiru e Bororó. Os jovens, que produzem audiovisuais, fotografias, blog, fotolog e um jornal impresso, encontraram na comunicação uma alternativa ante à marginalidade com que os índios são tratados na cidade, e buscarem seus direitos à voz e ao espaço social, em suas próprias tribos, já que os jovens indígenas solteiros ocupam um não-lugar na Reserva, pois não pertencem à organização tradicional indígena, tampouco estão inseridos entre os brancos. A partir das características e limitações da comunicação alternativa no Jornal AJIndo, por meio de pesquisa bibliográfica, entrevistas semi-estruturadas e análise de conteúdo, buscamos verificar o impacto da utilização desta comunicação nas aldeias para os jovens que a produzem, levando em conta interferências nas formas tradicionais de hierarquia e comunicação entre os indígenas e a função social da comunicação alternativa para eles. Embora não seja o objetivo principal do AJIndo, destaca-se o desenvolvimento da auto-estima como resultado desse processo. Soma-se a esta função, a mobilização por transformação social e a formação crítico-educativa. Após o esforço de organização, os jovens começaram a se sentir pertencentes aos indígenas e a serem ouvidos pelos brancos, mesmo que acreditem ser por interesses políticos da comunidade como um todo.

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Na história da religião, nem sempre a dança foi considerada elemento de expressão do sagrado. O objetivo dessa pesquisa é compreender a importância da dança nos rituais sagrados de uma cultura indígena. O povo Bororo, sociedade indígena encontrada em Mato Grosso, foi selecionado especificamente para compor o estudo de caso. Assim, são abordados dados gerais sobre a vida, os costumes e a religiosidade dessa etnia. O estudo mostra breve panorama da religião e do ritual sagrado Bororo e, principalmente, descreve esses rituais e suas respectivas danças. Foi realizada ainda uma investigação sobre a centralidade do corpo nessa cultura por meio do estudo da indumentária, ornamentos, pinturas e marcas de caráter provisório ou permanente.

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Na história da religião, nem sempre a dança foi considerada elemento de expressão do sagrado. O objetivo dessa pesquisa é compreender a importância da dança nos rituais sagrados de uma cultura indígena. O povo Bororo, sociedade indígena encontrada em Mato Grosso, foi selecionado especificamente para compor o estudo de caso. Assim, são abordados dados gerais sobre a vida, os costumes e a religiosidade dessa etnia. O estudo mostra breve panorama da religião e do ritual sagrado Bororo e, principalmente, descreve esses rituais e suas respectivas danças. Foi realizada ainda uma investigação sobre a centralidade do corpo nessa cultura por meio do estudo da indumentária, ornamentos, pinturas e marcas de caráter provisório ou permanente.

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Estudo sobre o Hip Hop como processo comunicacional e sociabilidade entre jovens indígenas de Dourados, Mato Grosso do Sul, para verificar quais os principais objetivos da prática do movimento Hip Hop, compreender se serve como comunicação, contribui para o fortalecimento da língua guarani ou gera novas tensões sociais na reserva. Para tanto, foi analisado aspectos históricos do movimento, passando pelos Estudos Culturais, e como Movimento Social, dando início à discussão de uma voz alternativa por meio do Hip Hop. Do ponto de vista metodológico, trata-se de um de estudo de caso, com representantes dos grupos de jovens Brô Mc's e Jovens Conscientes, das reservas Jaguapirú e Bororó, das etnias Guarani-Kaiowá de Dourados (MS). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas junto a jovens que participaram das oficinas de hip hop, das lideranças indígenas e professores. A investigação é complementada pela pesquisa bibliográfica, documental e análises das letras de rap em confrontação com as visões da imprensa, a partir da análise dos jornais Diário MS e O Progresso. Os resultados apontam que os jovens se apropriam de uma cultura global para transformar o ambiente local com objetivo de preservar a língua guarani, uma alternativa para o conhecimento, logo para não seguirem caminhos como o das drogas. Negociando falas sobre sua realidade, dentro e fora da reserva, já que nos meios de comunicação locais há pouco espaço para a voz dos indígenas e dentro da reserva ainda há contestação do movimento em um contexto político, na tentativa de atingir uma cultura “pura”, devido à preocupação dos mais velhos com a perda de território.

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O Programa de Desenvolvimento Sustentável Socioambiental e Cultural da Terra Indígena Apucaraninha foi criado como condicionalidade para que a comunidade pudesse receber parte dos recursos oriundos da compensação pela construção e operação da Usina Hidrelétrica de Apucaraninha, instalada dentro das terras indígenas. Teoricamente criado para ser um programa em que os índios participassem de forma ativa e igualitária na sua construção e implementação, já nasce contraditório frente à hegemonia da ideologia da sociedade envolvente imersa na ideologia do management. É assim que tenho como objetivo compreender como o management, enquanto ideologia que se materializa em discurso, atua sobre o Programa de Sustentabilidade Socioambiental e Cultural na Terra Indígena Apucaraninha, Paraná. Para isso, faço uma pesquisa qualitativa em que os discursos, coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e grupo focal, aplicados aos indígenas e aos não-indígenas participantes do programa, foram interpretados sob a perspectiva dos elementos da Análise do Discurso na Linha Francesa. Como apoio, ainda analisei documentos do programa e os emitidos pelo Ministério Público Federal. Os principais resultados mostram que, como eu já desconfiava, o programa exclui a participação dos indígenas de fato, uma vez que eles são considerados pelos \"brancos\", de maneira estereotipada, como irracionais, indolentes e atrasados e, assim, incapazes de escolher o \"melhor caminho\" para a sustentabilidade do programa que, neste momento, passa se orientar por uma visão economicista e materialista, contrário a lógica dos índios Kaingang. Ao discurso do management, sustentado pelo discurso capitalista, que promete a felicidade, se junta o discurso do colonizador, que trabalha desclassificando o modo de vida dos indígenas, os colocando em uma situação de vulnerabilidade que pode, assim, promover o seu extermínio, mesmo que não seja físico