547 resultados para protest


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Há no Evangelho de Mateus material suficiente para se chegar ao discipulado de iguais porque seu conteúdo reflete uma prática igualitária de Jesus em relação às mulheres. Nesta tese tal prática pode ser verificada através da investigação de duas perícopes nas quais Jesus advoga a causa das mulheres discutindo o direito masculino do divórcio e o adultério: 19,1-12 e 5,27-32. No debate sobre a justa causa para se despedir a mulher, Jesus declara que a volta à criação original não mais concede tal prerrogativa aos homens. Essa discussão ocorre em terreno legal e isso se evidencia pelo termo aitia, cujo significado demonstra que na demanda do divórcio a lei concede ao homem o benefício de encontrar um motivo para acusação. Jesus, por sua vez, declara que pela sua lei todo motivo e acusação contra a mulher se transforma em motivo e acusação contra o próprio homem diante de Deus. O silêncio dos fariseus comprova que os argumentos de Jesus são irrefutáveis, mas o protesto dos seus discípulos revela que não lhes agrada a igualdade social entre os sexos. A resposta final e definitiva de Jesus encontra-se em Mt 19,10 onde pelo uso da metáfora eunuco ele encerra o debate dizendo que somente podem aceitar a sua causa os que abraçarem a causa do Reino dos Céus. Os temas divórcio e adultério permitem estender a discussão para o matrimônio que é a relação social e legal que fundamenta tais práticas, e buscar na Antigüidade as leis e costumes que regiam a vida sexual das mulheres naquele tempo, considerando os ambientes mais relevantes em relação ao mundo bíblico: o mundo greco-romano e o oriente próximo no período entre os séculos IV a.C. e IV d.C. para que, através da pesquisa sobre matrimônio, divórcio, adultério, dote, repúdio e outras sanções relativas à vida sexual das mulheres, se possa chegar aos mecanismos culturais da educação capazes de levar as mulheres à cumplicidade ou à resistência aos seus papéis sociais. Essa pesquisa se encerra com uma apreciação da história da renúncia sexual nos contextos judaico e cristão para projetar o ambiente e o horizonte sócio-religioso que foram palcos da recepção e transmissão de Mt 5,27-32 e Mt 19,1-12, de modo a demonstrar que os argumentos misóginos que se tornaram inerentes à interpretação desses textos são o resultado de uma mentalidade sexista que não corresponde à crítica literária do evangelho.(AU)

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O sofrimento que aparece no livro de Jó pode ser considerado de diversas formas. Esta dissertação analisa a questão da terra como um eixo em torno do qual Jó e seus interlocutores debatem. Não se trata de um simples debate entre sábios, mas de uma situação de violência social, vitimando principalmente os pobres. Estes, não tendo como pagar os tributos exigidos pelo sistema imperial, vêem suas terras e casas invadidas, as marcas divisórias de suas propriedades mudadas, seus animais roubados e suas vidas reduzidas à escravidão. A terra está sendo violada, a injustiça é visível e o tribunal encontra-se fechado para ouvir o clamor dos injustiçados. Contemplando toda essa realidade, Jó lança seu grito de protesto. Três amigos chegam para o consolar, mas não entram a fundo na questão levantada. Elifaz e seus companheiros têm uma posição diferente da de Jó. A dissertação está organizada em três capítulos. O primeiro apresenta uma visão geral do livro de Jó, com observações necessárias em função do estudo a ser feito, com enfoque no diálogo de Elifaz, na questão da terra na Bíblia e no período persa. O segundo capítulo é dedicado à análise exegética do capítulo 15. A divisão em três partes respeita o argumento de Elifaz: a condenação às palavras de Jó, um ensinamento em relação à terra e a condenação do ímpio. O último capítulo amplia a visão da questão da terra para todo o livro de Jó e procura identificar cada um dos personagens: os estrangeiros, os ímpios, os interlocutores de Jó, os pobres e o próprio Jó. O importante é saber qual o lugar que cada um ocupa na sociedade e o que eles representam na questão da terra. (AU)

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A presente dissertação faz um resumo histórico-teológico das relações de Israel com nações estrangeiras. Estuda a origem deste povo, em seus aspectos antropológico-culturais na época do tribalismo e compara com a situação no período Babilônico e Persa. Compreendendo as diferentes posturas da nação em relação à presença de estrangeiros no meio do povo de Deus, investiga a origem do nacionalismo exclusivista a partir do livro do Dt, confrontando com as narrativas de Ed 9 e 10 e Ne 13 na questão dos casamentos mistos. Por fim traz propostas de inclusão da literatura pós-exílica na qual crianças e mulheres estrangeiras fazem ouvir sua voz de protesto.(AU)

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O livro de Jó, cujo tema principal é a dor humana, mostra que as provações que Jó foi obrigado a suportar são absurdas e cruéis. Diante da realidade de sua existência, Jó percebe o universo como uma ausência do Deus em quem crê. A vida humana aparece caótica e as desigualdades sociais não encontram solução, a não ser na morte. Na obra, a explicação a cerca do sofrimento do inocente continuou arbitrária e permaneceu irrespondida. Contudo, a aflição gerada pela miséria total, pelo abandono e pela solidão fez Jó compreender a aflição das pessoas com as quais ele se identificou: o pobre, a viúva, o órfão, o faminto, todos aqueles que de alguma forma sofriam injustamente. Foi a partir dessa identificação que Jó lançou seu grito de protesto e denunciou os crimes cometidos pelos poderosos aos trabalhadores do campo e da cidade na sociedade de sua época, como mostra o capítulo 24,7-12. Jó não desprezou o próximo, nem se omitiu diante da violência contra seres humanos, mas engajou-se no combate do mal. Mal que pode ser entendido como tudo aquilo que contraria o dom mais preciso de Deus, o dom da vida.(AU)

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Esta pesquisa procura examinar, à luz da metodologia exegética, a perícope de Miqueias 2,1-5, a fim de reconstruir o cenário no qual emergiu a dura crítica social do profeta. O texto apresenta, em sua análise literária, características de um dito profético coeso, em estilo poético. Sua estrutura encontra-se dividida em duas unidades (denúncia e castigo), sendo que cada uma das unidades possui outras duas subunidades (genérica e específica). O gênero literário harmoniza-se com um dito profético de julgamento geralmente conhecido como oráculo ai . A análise da dimensão histórica situa o acontecimento fundante em 701 a.C., na Sefelá judaíta. Numa análise investigativa do conteúdo da denúncia norteado pelo modelo teórico do modo de produção tributário, observa-se um conflito entre dois grupos. Nesse conflito, Miqueias faz uma acusação a um grupo de poder em Judá que planeja e executa ações criminosas contra a herança camponesa. O castigo descreve a conspiração e o plano divino contra esse grupo de poder. Javé havia planejado um mal idêntico ao que eles haviam cometido, desonra e privação de suas possessões. Os valores culturais de honra e vergonha subjazem a esse oráculo. Por descumprirem seus deveres junto a Javé e ao povo, os criminosos perderiam todos os seus direitos e, sobretudo, a honra perante a própria comunidade. Com base no modelo teórico do modo de produção tributário, constata-se que, na situação social em Judá no oitavo século, prevalecia um conflito entre campo e cidade. As comunidades aldeãs pagavam tributo à cidade em forma de produtos e serviços. A excessiva arrecadação de tributo e as falhas no sistema de ajuda mútua forçaram os indivíduos e famílias a contrair dívidas, a hipotecar suas terras herdadas dos pais e eventualmente perdê-las. O profeta Miqueias é o porta-voz do protesto da classe campesina que resolve reagir aos desmandos praticados pela elite citadina. Para ele, Javé escuta a queixa dos que estão sendo oprimidos e intervém na história tomando o partido do oprimido.(AU)

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Investiga as interferências da violência doméstica na fase diagnóstica, que antecede a Psicoterapia Breve, sua importância no quadro clínico apresentado pelo paciente, se a violência foi verbalizada pelo paciente e a forma como ela foi captada pelo terapeuta e levada em consideração na fase diagnóstica da Psicoterapia Breve Infantil. Foram investigados sinais e sintomas de 29 pacientes de Psicoterapia Breve Infantil. A avaliação das entrevistas iniciais que compõem a fase diagnóstica da Psicoterapia Breve, foi realizada por dois juizes independentes, com índice de concordância igual a 0,87. Foram detectados sinais e sintomas de violência doméstica em 24 dos 29 casos analisados, o que corresponde a 83% do total de pacientes. A violência doméstica foi considerada significativa para uma situação-problema a ser trabalhada em análise em 54% dos casos, o que mostra que é uma situação de limiar, em que 50% das percepções são verdadeiras e a outra metade são falsas. Dos 13 casos em que a violência doméstica foi significativa pelos juízes, apenas 54% estavam incluídas na compreensão psicodinâmica da queixa, pelo terapeuta. A inclusão da violência doméstica no foco da Psicoterapia Breve foi observada somente em 2 casos, o que corresponde a 07% da amostra geral, muito perto da incidência de mecanismos psicóticos que prejudicam a socialização (08%). Os resultados obtidos foram discutidos segundo a literatura psicanalítica, que considera a violência como a parte agressiva do self que ainda não está integrada ao self, permanecendo dissociada do conluio da família e às vezes do próprio psicoterapeuta. Tais resistências em lidar com a violência não permitem que a agressividade seja usada de forma construtiva pelo self, promovendo a socialização da criança pelo fortalecimento dos sentimentos de amizade e favorecendo o desenvolvimento de vínculos emocionais saudáveis na dupla criança e psioterapeuta.(AU)

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One of the features of current society is that of protest against environmental issues and this paper considers protest against road building and the ecoprotest movement. In doing so it considers both the local inhabitants and new age travellers who are involved in such protest to show that not only does ecoprotest, as a form of protest, raise the profile of environmental issues within public discourse but also opens up space for such discourse. Of greater significance is the effect which the ecoprotest, movement has upon a local sense of identity and community. Indeed the travellers themselves, through their action and engagement, demonstrate that the key determinant of community identity is grounded in self-belief and shared aspirations rather than in an externally imposed definition or in any economic imperatives. This paper shows that the migration of this sense of self-belief into mainstream society serves to demonstrate that community spirit and identity are extant in modern society but need a catalyst for their re-emergence. In doing so the role of ecoprotest points towards a possible mechanism for the re-emergence of an active and participatory sense of community identity within society as a whole.

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Recent debates about national identity, belonging and community cohesion can appear to suggest that ethnicity is a static entity and that ethnic difference is a source of conflict in itself. "Ethnicities and Values in a Changing World" presents an alternative account of ethnicity and calls into question models of community cohesion that present ethnicity as the source of antagonisms and differences that must be overcome. It suggests instead that ethnicity is itself multiple and changing and is unlikely to be a basis for articulating shared values. This volume brings together an international team of leading scholars in the field of ethnic studies in order to examine innovative articulations of ethnicity and challenge the contention that ethnicity is static or that it necessarily represents traditional values and cultures. Asserting that ethnicity is deployed in part as an expression of values and a model of ethical practice, this book examines displays of ethnicity as assertions of identity and statements about way of life, sense of entitlement and manner of connection to others. "Ethnicities and Values in a Changing World" draws together debates about the articulation of ethnic identity, the nature of our relation to each other and discussions of everyday ethics, thus engaging with discussions of racism, multiculturalism and community cohesion. As such, it will appeal not only to sociologists, but to anyone working in the fields of cultural studies, race and ethnicity, globalization, migration and anthropology. Table of Contents: Introduction: ethnicities, values and old-fashioned racism, Gargi Bhattacharyya; Teaching race and racism in the 21st century: thematic considerations, Howard Winant; Diaspora conversations: ethics, ethicality, work and life; Migrant women's networking: new articulations of transnational ethnicity, Ronit Lentin; 'The people do what the political class isn't able to do': antigypsyism, ethnicity denial and the politics of racism without racism, Robbie McVeigh; Violent urban protest - identities, ethics and Islamism, Max Farrar; Beliefs, boundaries and belonging: African Pentecostals in Ireland, Abel Ugba; On being a 'good' refugee, John Gabriel and Jenny Harding; Narrating lived experience in a binational community in Costa Rica, Carlos Sandoval Garcia; Conclusion: ethnicity and ethicality in an unequal world, Gargi Bhattacharyya; Index.

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Few names resonate more loudly from the French Fourth Republic than that of Pierre Poujade, and few terms exude such a sulfurous odour as le poujadisme. Between 1953 and 1958, the Poujadists secured their place in modern French history, winning 52 seats in the National Assembly and inscribing a lasting entry in the lexicon of political protest. Taking as its starting point the fiftieth anniversary of Poujade’s movement held in its birthplace of Saint-Céré in July 2003, this article reassesses Poujadism fifty years on from its heyday. It considers Poujadism as the first important anti-globalisation movement in post-war France, a locus for the conflict between ‘stalemate’ traditionalism and socio-economic modernisation. It examines the trajectory of the Poujadists from anti-tax movement to political party, arguing the difficulty of defining Poujadism in classic political terms. In particular, the article takes issue with the perception of Poujadism as an extreme-right ideology and interprets it instead as a form of populist protest lacking a solid doctrinal core and opportunistic in its exploitation of political issues and allies. As such, it is argued, Poujadism represents a complex synthesis of both right-wing and left-wing values and discourses, as impervious to definition today as it was fifty years ago. The article considers the brief alliance of convenience between Poujade and Le Pen, and locates in Le Pen’s early Poujadist experience some of the methods and even some of the arguments used by the FN today. It concludes by discussing Poujade’s political activities after 1958, tracing his long-term conversion from violent opposition to the State under the Fourth Republic to co-operation under the Fifth. The author draws here on correspondence with Pierre Poujade up until his death in August 2003.

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French industrial relations were shaken in the spring of 2009 by a series of labour struggles which featured the forcible detention of company managers and threats to commit major acts of sabotage. In this article I focus on the first of these two types of action, placing industrial sequestration in the context of the pattern of collective negotiation processes in France, and comparing it with previous cycles of the same phenomenon, particularly in the post-1968 period. I argue that the current cycle of sequestrations needs to be understood as a response to the deterritorialisation processes of neo-liberal globalisation, and is the product of asymmetries of power between the fixity of labour and the fluidity of global capital. I conclude by arguing that sequestration is a public melodrama of protest which might point to the development of a resistant politics of corporeality in France, in common with struggles in other social and economic sectors.

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The focus of this paper is young people’s participation in the Occupy protest movement that emerged in the early autumn of 2011. Its concern is with the emotional dimensions of this and in particular the significance of emotions to the reasoning of young people who came to commit significant time and energy to the movement. Its starting point is the critique of emotions as narrowly subjective, whereby the passions that events like Occupy arouse are treated as beyond the scope of human reason. The rightful rejection of this reductionist argument has given rise to an interest in under- standings of the emotional content of social and political protest as normatively con- stituted, but this paper seeks a different perspective by arguing that the emotions of Occupy activists can be regarded as a reasonable force. It does so by discussing find- ings from long-term qualitative research with a Local Occupy movement somewhere in England and Wales. Using the arguments of social realists, the paper explores this data to examine why things matter sufficiently for young people to care about them and how the emotional force that this involves constitutes an indispensable source of reason in young activists’ decisions to become involved in Local Occupy.

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The emergence of the counter-globalisation movement in France has been accompanied by an apparent diversification of social protest repertoires. Protest events carried out by groups associated with a wide array of issues have been remarkable for their use of spectacular and novel actions, while civil disobedience campaigns have been prominent features of environmental and civil rights protests in particular. Drawing on a number of examples of contemporary environmental and global justice campaigns, opposing advertising, four-wheeled drive vehicles, nuclear energy and, especially, open field trials of genetically modified crops, this article discusses the rise of such new forms of protest, placing them in the wider context of transformations in protest repertoires in France. It identifies key examples of innovation, before discussing the twin processes of diffusion and domestication that shape them. It is argued that, although transnational agents and processes are key determinants of repertoire innovation, it is vital to identify the national, movement and sectoral contexts and discourses which enable the naturalisation and legitimisation of new action forms.

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In recent years, we have witnessed the mushrooming of pro- democracy and protest movements not only in the Arab world, but also within Europe and the Americas. Such movements have ranged from popular upheavals, like in Tunisia and Egypt, to the organization of large- scale demonstrations against unpopular policies, as in Spain, Greece and Poland. What connects these different events are not only their democratic aspirations, but also their innovative forms of communication and organization through online means, which are sometimes considered to be outside of the State’s control. At the same time, however, it has become more and more apparent that countries are attempting to increase their understanding of, and control over, their citizens’ actions in the digital sphere. This involves striving to develop surveillance instruments, control mechanisms and processes engineered to dominate the digital public sphere, which necessitates the assistance and support of private actors such as Internet intermediaries. Examples include the growing use of Internet surveillance technology with which online data traffic is analysed, and the extensive monitoring of social networks. Despite increased media attention, academic debate on the ambivalence of these technologies, mechanisms and techniques remains relatively limited, as is discussion of the involvement of corporate actors. The purpose of this edited volume is to reflect on how Internet-related technologies, mechanisms and techniques may be used as a means to enable expression, but also to restrict speech, manipulate public debate and govern global populaces.

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The article addresses the bias in interest representation within the EU by examining the lobbying strategies of national interest organisations within the EU’s multilevel political system. Both our theoretical framework, which includes the determinants of a national interest organisation's decision to act at the EU level, and the data analysis from the INTEREURO Multi-Level Governance Module (MLG) (www.intereuro.eu) reveal three main findings. Firstly, the greatest differentiation among interest organisations (IOs) appears to be between those IOs from the older member states (Germany, the UK and the Netherlands), which exhibit above-average levels of activity, and those from the newer EU member states (Sweden, Slovenia), which exhibit below-average levels of activity. Secondly, the variations in IO activity levels are much greater from country to country than from one policy field to another. Thirdly, although the IOs from all five countries in our study are more likely to employ media and publishing strategies (information politics) than to mobilise their members and supporters (protest politics), we can still observe national patterns in their selection of strategies and in the intensity of their instrumentalisation.

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This book is an urgent and compelling account of the Occupy movements: from the M15 movement in Spain, to the wave of Occupations flooding across cities in American, Europe and Australia, to the harsh reality of evictions as corporations and governments attempted to reassert exclusive control over public space. Across a vast range of international examples over twenty authors analyse, explain and helps us understand the movement. These movements were a novel and noisy intervention into the recent capitalist crisis in developed economies, developing an exceptionally broad identity through a call to arms addressed to 'the 99%', and emphasizing the importance of public space in the creation and maintenance of opposition. The novelties of these movements, along with their radical positioning and the urgency of their claims all demand analysis. This book investigates the crucial questions of how and why this form of action spread so rapidly and so widely, how the inclusive discourse of 'the 99%' matched up to the reality of the practice. It is vital to understand not just the choice of tactics and the vitality of protest camps in public spaces, but also how the myriad of challenges and problems were negotiated. This book was published as a special issue of Social Movement Studies.